sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Impeachment é via ilusória para a esquerda


Por Gilberto Maringoni

Começa a se disseminar nos meios políticos – e nas redes sociais – a ideia do impeachment de Jair Bolsonaro. Quero tecer algumas ponderações a respeito:

1. Bolsonaro ultrapassou todos os limites da civilidade e da convivência democrática, depois de suas declarações sobre o assassinato de Fernando Santa Cruz.

Seu governo significa a propagação da barbárie e da brutalidade na vida social;

2. Com tal demonstração de estupidez, Bolsonaro se isola até mesmo de parcelas de sua base política.

João Dória e Miguel Reale Jr., também partidários da extrema direita, investiram duramente contra o presidente;

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Em Angra, Ibama multa em R$ 70 mil barco da família do secretário da pesca

O barco foi autuado no mesmo local onde o presidente Jair Bolsonaro foi multado, em 2012.

A família do secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, foi multada na semana passada em R$ 70 mil, por causa de pesca ilegal em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. As multas aplicadas pelo Ibama flagraram a ação de uma embarcação de pesca industrial que pertence à empresa do pai do secretário, Jorge Seif. 

O barco foi autuado no mesmo local onde o presidente Jair Bolsonaro foi multado, em 2012, por pesca irregular. Informações obtidas pelo Estado revelam que foram emitidas duas multas e uma notificação contra Sara Kischener Seif, madrasta do secretário da Pesca. 

Uma multa de R$ 40 mil foi aplicada após os agentes do Ibama encontrarem 250 quilos de iscas vivas de peixes (sardinhas), espécie que está em época de defeso, ou seja, tem a sua pesca proibida por estar em período de reprodução. 

Outra multa de R$ 30 mil aplicada contra a embarcação "Dona Ilva" refere-se a problemas técnicos identificados no barco e que, segundo a fiscalização, impediam o seu rastreamento constante. 

A terceira autuação notificou Sara Seif para consertar os aparelhos de identificação.


quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Novo presidente da Comissão de Desaparecidos é um picareta

Processo tramita na Justiça. Segundo o MPSC, o advogado teria divulgado antecipadamente o edital para a esposa e cunhada, causando o vazamento para diversas pessoas por meio do WhatsApp. Ele nega irregularidades. Damares Alves defendeu assessor. Marco Vinicius foi nomeado presidente da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos — Foto: PSL/Divulgação

O advogado Marco Vinicius Pereira de Carvalho, nomeado nesta quinta-feira (1°) presidente da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, é acusado na Justiça de ter vazado, para a própria mulher e para a cunhada, um edital de concurso público da Prefeitura de Taió, no Vale do Itajaí.
Carvalho, presidente do PSL no município e assessor da ministra Damares Alves, responde a uma ação civil pública, por improbidade administrativa, proposta em outubro de 2018 pelo Ministério Público de Santa Catarina. Ele é procurador concursado do município e estava licenciado desde 2 de agosto de 2018, segundo a ação, para se candidatar a uma vaga de segundo suplente de senador.

O MPSC o acusa de ter divulgado, sem autorização, o edital de um concurso para preencher 40 vagas na Prefeitura de Taió durante o período em que estava licenciado. Carvalho, de acordo com ação, pediu para que o presidente da comissão lhe enviasse o edital para o e-mail particular. E, então, repassou o edital para a mulher, que, por sua vez, mostrou o documento para a cunhada dele.

Além disso, Carvalho pediu pessoalmente alterações no edital do concurso, de acordo com depoimento do presidente da comissão de concurso, citado na ação do Ministério Público.
Havia a intenção também de favorecer a cunhada dele, ainda de acordo com a ação. Diante da situação, o secretário de administração da prefeitura de Taió procurou o Ministério Público para relatar o episódio. O edital, em razão do vazamento, foi alterado pela prefeitura.

Um processo administrativo foi aberto pela Prefeitura de Taió para investigar o vazamento, mas foi arquivado em dezembro de 2018. Segundo o órgão, a comissão que avaliou considerou que Carvalho não cometeu nenhuma infração.

Pedidos à Justiça

O MPSC pediu à Justiça o afastamento do procurador e o pagamento de indenização por reparação de dano moral coletivo. Ainda não há decisão a respeito. Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o processo está em fase inicial, de contestação.
A ministra Damares falou sobre o ex-assessor no Paraná. “Ele é acusado, mas não está condenado. O Marco está sendo investigado. Conheço o Marco, conheço a reputação dele. Ele está respondendo processo”, afirmou a ministra Damares à RPC Foz do Iguaçu nesta quinta-feira.

Processo de 2015

Carvalho responde a outra ação civil pública, de 2015, sobre uma licitação para compra de brita feita em 2012 em Taió. Conforme o MPSC, Marco Vinicius atuou como parecerista e pregoeiro em uma licitação suspeita de ter sido direcionada para uma empresa, pelas exigências do certame. Entre os pontos, a empresa deveria ficar no máximo a 50 km do município.

O processo ainda tramita na Justiça em Taió, sem decisão.

“Não há a menor dúvida quanto a lisura dos procedimentos, porque como procurador eu sou obrigado a dar parecer nestes processos. Então meu parecer é que se podia limitar a distância de um certo material na região de Santa Catarina porque os caminhões do município iam buscar o material. Então não é lógico que haja esta situação da distância. Na própria defesa que o Ministério Público faz também limita a distância de certos materiais, como combustíveis. Os postos de gasolina precisam estar distantes a uma distância máxima das comarcas porque se não fica antieconômica. Se vale para o Ministério Público a limitação dos materiais, para os estados e municípios também vale”, explica Marco Vinicius Pereira de Carvalho.

Prefeitura de Taió

De acordo com a Prefeitura de Taió, entre 2009 e janeiro de 2016, Carvalho foi servidor comissionado, atuando como chefe de serviço de Administração, diretor de departamento de Agricultura, assessor fazendário e assessor jurídico.

Passou a atuar como efetivo em janeiro de 2016, no cargo de advogado. Em 2018 se licenciou no período eleitoral para concorrer a suplente de senador.

Em 2019, foi para Brasília assessorar a ministra Damares. Em abril de 2019, tirou uma licença para acompanhar a mulher, que ocupa um cargo comissionado no Governo do Estado, com lotação em Brasília.

Alterações na Comissão
O presidente Jair Bolsonaro trocou quatro dos sete integrantes da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. A mudança ocorreu uma semana após o colegiado declarar que a morte, durante a ditadura militar, do pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi provocada pelo Estado. Segundo Bolsonaro, ele foi morto pelo grupo de esquerda do qual fazia parte.

A alteração na comissão foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira (1º), com a assinatura do presidente e da ministra Damares Alves, da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Segundo Bolsonaro, a mudança ocorreu porque mudou o presidente da República.

De acordo com o decreto publicado nesta quinta-feira, estas são as alterações feitas na composição da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos:
   

  • Marco Vinicius Pereira de Carvalho substitui Eugênia Augusta            Gonzaga Fávero, atual presidente do colegiado

    • Weslei Antônio Maretti substitui Rosa Maria Cardoso da Cunha
    • Vital Lima Santos substitui João Batista da Silva Fagundes
    • Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro substitui Paulo Roberto Severo Pimenta
    Beba na Fonte: G1 no Blog da Cidadania

    Imbitubense terá que pagar ainda mais na conta de luz a partir desta quinta

    Choque de energia Barata de Bolsonaro é de arrepiar!!! 

    A partir desta quinta-feira (1), os Imbitubenses terão que pagar ainda mais na conta de luz. Para o mês de agosto, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) determinou que a bandeira tarifária será a vermelha, no patamar 1, onde há uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

    Segundo a agência, a medida foi tomada pela possibilidade de aumento no acionamento das usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão a diminuição do volume de chuvas, com a chegada da estação seca.

    Decisão coloca em xeque a balela do choque de energia barata de Bolsonaro.

    Instituto Vladimir Herzog repudia ingerência na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

    Após o fim do regime militar, nos governos José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o Estado brasileiro criou, a partir de legislação aprovada no Congresso Nacional, três comissões para lidar com a responsabilidade do Estado em relação aos crimes do período: a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, a Comissão de Anistia e a Comissão Nacional da Verdade. Trata-se, portanto, de política de Estado; não de governo.

    O Instituto Vladimir Herzog vem a público repudiar de forma veemente as alterações impostas à Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). Por intermédio de decreto publicado hoje no Diário Oficial da União, o governo exonerou quatro dos sete integrantes do colegiado, substituindo-os por militares e integrantes do Partido Social Liberal (PSL) – o partido de Jair Bolsonaro.

    A tentativa de controlar a Comissão é mais um ataque da inaceitável ofensiva de Bolsonaro contra todas as políticas públicas que, desde a redemocratização, têm garantido à sociedade a realização do direito à memória, à verdade e à justiça em relação aos crimes cometidos durante a ditadura militar.

    O entendimento de que, durante a ditadura, agentes do Estado cometeram crimes contra a humanidade não é passível de revisão ou questionamento. Pelo contrário: é amplamente comprovado por documentos, depoimentos e até confissões daqueles que instauraram o terror na sociedade e estiveram envolvidos em prisões arbitrárias, sequestros, torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados.

    Ao agir assim, Bolsonaro desrespeita, mais uma vez, normas e tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário, e abre caminho para que o Estado brasileiro sofra novas condenações e sanções de tribunais internacionais. No ano passado, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou o Brasil por diversos crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura militar – entre eles, o assassinato do jornalista Vladimir Herzog.

    Em todas essas condenações, foi determinado que o Estado brasileiro se responsabilizasse por tais violações e promovesse uma série de medidas de reparação às vítimas da ditadura – algo que Bolsonaro se recusa a fazer.

    Após o fim do regime militar, nos governos José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o Estado brasileiro criou, a partir de legislação aprovada no Congresso Nacional, três comissões para lidar com a responsabilidade do Estado em relação aos crimes do período: a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, a Comissão de Anistia e a Comissão Nacional da Verdade. Trata-se, portanto, de política de Estado; não de governo.

    No caso dos desaparecimentos forçados, a ditadura sempre omitiu informações sobre as circunstâncias de prisões e mortes daqueles considerados opositores políticos. Durante anos, cidadãos brasileiros tiveram de lidar com a angústia de não saber oficialmente o paradeiro de seus familiares.

    Após anos de luta e pressão dos familiares de mortos e desaparecidos e de vítimas das violências do Estado, em 1995 foi criada a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Desde então, foram reconhecidas 479 vítimas. Só no ano passado, foram mais duas identificações de corpos da Vala de Perus, descoberta em São Paulo em 1991 e ainda em investigação. Por lei, os integrantes do colegiado têm que promover iniciativas capazes de localizar e identificar vítimas da ditadura, e a nomeação deles não pode ser arbitrária; tem que atender a critérios técnicos.

    As conquistas obtidas pelas políticas públicas de direito à memória, à verdade e à justiça, que o Brasil vem adotando desde 1995 são irreversíveis. Ao contrário do que deseja o atual presidente da República, os crimes contra a humanidade, cometidos por agentes do Estado durante a ditadura militar, não serão esquecidos.

    O Brasil não pode mais conviver com tentativas de revisionismo histórico, tampouco com relativizações das gravíssimas violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar, especialmente quando isso parte de quem ocupa a chefia de governo.

    O Instituto Vladimir Herzog apela às instituições democráticas, sobretudo aquelas responsáveis por assegurar a manutenção do Estado de Direito, que impeçam o desmantelamento da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Exige também que o governo interrompa os ataques às políticas públicas de direito à memória, verdade e justiça, absolutamente fundamentais para a consolidação e o fortalecimento da democracia no Brasil.

    Região recebe R$ 2,4 milhões de recursos, mas Imbituba ficou de fora


    Imbituba ficou de fora na liberação de recursos d emenda parlamentar do Deputado federal Daniel Freitas (PSL) embora tenha ele, Moises e Bolsonaro ter recebido excelente votação na cidade.

    Veja matéria completa - Diário do Sul

    Região recebe R$ 2,4 milhões de recursos

    O deputado federal Daniel Freitas (PSL) cumpriu agenda ontem em diversos municípios da Amurel para oficializar a liberação de recursos. Ele estava acompanhado, em todo o roteiro, do deputado estadual Felipe Estevão. Cinco cidades já foram contempladas, com um total de R$ 2,4 milhões.


    Fundação Catarinense de Cultura lança dois editais para projetos de arte e cinema


    O ano em que comemora 40 anos de criação, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) lança seus dois principais editais de fomento à arte. As inscrições estão abertas e devem ser feitas nas respectivas plataformas online criadas especialmente para os prêmios.

    Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2019

    Clique aqui para fazer a inscrição e tirar as dúvidas

    Prêmio Catarinense de Cinema 2019

    A edição terá um valor recorde distribuído a projetos em 26 categorias: R$ 19.260.000,00. Os recursos são do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e do Governo Federal, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) / Agência Nacional do Cinema (Ancine) . Inscrições seguem até as 23h59 do dia 12/09/2019.

    Clique aqui para fazer a inscrição e tirar as dúvidas

    A principal ferramenta de fomento à arte em Santa Catarina chega a sua quinta edição e distribuirá R$ 5.600.000,00. Os recursos são do Governo do Estado de Santa Catarina, com promoção da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O prêmio é composto por três editais nas áreas de Patrimônio Cultural, Artes e Artes Populares. As inscrições serão totalmente digitais e vão até as 23h59 do dia 12/09/2019.

    Beba na Fonte: Fundação Catarinense de Cultura

    CPI DA PONTE: DEPUTADO DENUNCIA SUMIÇO DE DOCUMENTOS

    Deputado estadual, Bruno Souza (sem partido), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Ponte), que investiga as obras e os investimentos feitos nas intermináveis obras na Ponte Hercílio Luz em Florianópolis vai ao Ministério Público.

    Após não ter sido atendido o pedido de alguns documentos feito por Souza, o parlamentar acompanhado de outros membros da CPI a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, foi constatada a ausência de documentos referentes à habilitação técnica do Consórcio Monumento, formado pelas empresas Espaço Aberto e CSA, que venceram o processo licitatório e firmaram contrato com o Estado em 2008.

    A habilitação é o momento em que os concorrentes demonstram possuir capacidade técnica e legal para executar o objeto do contrato, assim como devem cumprir os requisitos exigidos pelo edital e legislação específica. Em uma obra complexa como a da Ponte Hercílio Luz, envolve extensa documentação, algo em torno de 400 páginas que simplesmente sumiram.

    Souza explica ainda que uma das formas de verificar a existência de irregularidades seria justamente a leitura dos originais depositados junto ao antigo Deinfra, atual Secretaria de Infraestrutura do Estado, mas, com o extravio dos documentos, o trabalho da CPI enfrenta novos desafios.

    O secretário da pasta Carlos Hassler determinou a imediata instauração de sindicância investigativa para apurar o incidente. “Além da sindicância, encaminhamos providências para que a própria Comissão Parlamentar de Inquérito submeta o fato à apreciação do Ministério Público, possibilitando que desde já tome providências”, afirma o deputado Bruno Souza, relator da CPI. A questão deve ser tratada na reunião da Comissão, marcada para o próximo dia 8, porém, amanhã o parlamentar tem audiência marcada no Ministério Público quando apresentará os fatos e pedirá a devida apuração.

    Beba na Fonte: Marcelo Lula -   https://scempauta.com.br/cpi-da-ponte-deputado-denuncia-sumico-de-documentos/                                                

    ProUni abre em 5 de agosto inscrições para bolsas de estudo


    A partir do dia 5 de agosto, estarão abertas as inscrições para as bolsas de estudo que não foram preenchidas no processo seletivo regular do Programa Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre. Hoje (26), o Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União o edital para o preenchimento das bolsas remanescentes do ProUni.

    A inscrição deverá ser feita na internet, no site do ProUni. Diferente do processo seletivo regular, que exigia que os participantes tivessem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018, agora o estudante pode ter participado de qualquer uma das edições do Enem a partir de 2010.

    A nota mínima, no entanto, continua sendo exigida. O participante precisa ter tirado nota igual ou superior a 450 nas provas e nota maior que zero na redação. Podem concorrer às vagas também os professores da rede pública de ensino.

    Os candidatos que ainda não estão matriculados na instituição onde desejam estudar devem fazer a inscrição entre 5 e 16 de agosto. Aqueles que já estão matriculados e querem concorrer uma bolsa nessa instituição devem se inscrever no período de 5 de agosto a 30 de setembro.

    Os candidatos que se inscreverem terão dois dias úteis para comparecer à instituição de ensino onde pleiteiam uma bolsa de estudos para comprovar as informações prestadas na hora da inscrição.

    ProUni

    Ao todo, foram ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade, e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.

    As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até um e meio salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até três salários mínimos.

    O processo seletivo regular começou em junho deste ano. Foram realizadas duas chamadas além de lista de espera.

    Beba na Fonte: Agência Brasil                                                    

    Transações com criptomoedas devem ser declaradas ao Fisco


    Começa a valer a partir de hoje (1º) a obrigatoriedade de prestação de informações à Receita Federal sobre operações de compra e venda envolvendo moedas virtuais (criptomoedas ou criptoativos). A mais famosa delas é o Bitcoin. A medida vale para empresas, pessoas físicas e corretoras que usam esse sistema de transações financeiras.

    As regras para essa prestação de contas estão definidas na Instrução Normativa RFB 1.888/2019. As informações sobre cada transação deverão ser registradas mensalmente. Por isso, o primeiro registro será realizado em setembro, com base nos dados de agosto.

    A norma estabelece que as informações sobre as transações deverão ser prestadas com a utilização do sistema Coleta Nacional, disponibilizado por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC).

    Dois atos declaratórios executivos (ADEs) da Coordenação-Geral de Programação e Estudos (Copes) foram publicados em junho. Eles trazem os manuais de orientação do layout e de preenchimento do sistema relativas às operações realizadas com criptoativos.

    Segundo a norma, as informações deverão ser prestadas sempre que o valor mensal das transações, isolado ou conjuntamente, ultrapassar R$ 30 mil, e inclui todo tipo de operação, como compra e venda, permuta, doação, transferência de criptoativo, entre outras.

    Moedas digitais

    Segundo a Receita Federal, o mercado de moedas digitais no Brasil possui mais investidores que a Bolsa de Valores de São Paulo (B3), que têm cerca de 800 mil pessoas cadastradas. Além disso, esse mercado movimentou, apenas em 2018, mais de R$ 8 bilhões no país.

    A coleta de informações sobre esse tipo de operação é uma tendência mundial e, segundo a Receita Federal, se intensificou em vários países após ação de grupos que estariam se utilizando do sistema para a prática de crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e financiamento do tráfico de drogas e armas.

    Pelas regras, as informações deverão ser transmitidas à Receita Federal até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorreu o conjunto de operações realizadas com criptoativos. Ou seja, as informações do mês de agosto serão prestadas até o último dia útil de setembro e assim sucessivamente.

    As penalidades pela não prestação das informações são multas que variam de R$ 100 a R$ 500 ou de 1,5% até 3% do valor da operação não-informada.

    Beba na Fonte: Agência Brasil                                                                
    Foto Michael Wensch/Domínio Público

    Deltan incentivou cerco da Lava Jato a Dias Toffoli, revelam mensagens


    Mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil e analisadas pela Folha de S.Paulo junto com o site revelam: Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, buscou informações sobre as finanças pessoais do presidente do STF, Dias Toffoli, e sua mulher e evidências que os ligassem a empreiteiras envolvidas com a corrupção na Petrobras.

    Segundo a Folha de S.Paulo desta quinta-feira, Deltan teria incentivado colegas em Brasília e Curitiba a investigar o ministro Dias Toffoli sigilosamente em 2016, numa época em que o atual presidente do Supremo Tribunal Federal começava a ser visto pela Operação Lava Jato como um adversário disposto a frear seu avanço.

    As mensagens examinadas pela Folha e pelo Intercept mostram ainda que Deltan desprezou esses limites ao estimular uma ofensiva contra Toffoli e sugerem que ele também recorreu à Receita Federal para levantar informações sobre o escritório de advocacia da mulher do ministro, Roberta Rangel.

    Ministros do STF não podem ser investigados por procuradores da primeira instância, como Deltan Dallagnol e os demais integrantes da força-tarefa.

    A Constituição diz que eles só podem ser investigados com autorização do próprio tribunal, onde quem atua em nome do Ministério Público Federal é o procurador-geral da República.


    Beba na Fonte: Agência Brasil/Foto

    quarta-feira, 31 de julho de 2019

    Plano de Manejo da APA da Baleia Franca (SC) é suspenso pelo TRF4

    Em setembro de 2018, Associação Empresarial de Imbituba (ACIM), a Associação Empresarial de Laguna (ACIL), o Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Laguna (Sindilojas), a Associação Catarinense de Criadores de Camarão, a Associação Comercial e Industrial de Garopaba (ACIG), a Associação Empresarial de Tubarão (ACIT) e a Associação Empresarial de Jaguaruna e Sangão (ACIRJ) ingressaram com ação civil pública, com pedido de tutela de urgência, na Justiça Federal catarinense contra o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo Plano de Manejo. (Foto DC)

    Com o processo, as entidades pretendem que o Judiciário decrete a nulidade do Plano de Manejo da APA da Baleia Franca que foi aprovado através da Portaria MMA/ICMBio nº 1.123/2018, bem como que determine ao Instituto que se abstenha de aplicar as diretrizes do plano.

    O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em decisão liminar proferida no dia 25/7, suspendeu a aplicação do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, em Santa Catarina. A liminar foi concedida pelo desembargador federal Rogerio Favreto ao atender um pedido feito em recurso ajuizado por associações comerciais e empresariais de diversos municípios do litoral catarinense. O magistrado entendeu, em análise preliminar, que o plano “apresenta pontos controversos que tornam desarrazoada sua pronta aplicabilidade”.

    Em setembro de 2018, a Associação Empresarial de Laguna (ACIL), o Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Laguna (Sindilojas), a Associação Catarinense de Criadores de Camarão, a Associação Comercial e Industrial de Garopaba (ACIG), a Associação Empresarial de Imbituba (ACIM), a Associação Empresarial de Tubarão (ACIT) e a Associação Empresarial de Jaguaruna e Sangão (ACIRJ) ingressaram com ação civil pública, com pedido de tutela de urgência, na Justiça Federal catarinense contra o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo Plano de Manejo.

    Com o processo, as entidades pretendem que o Judiciário decrete a nulidade do Plano de Manejo da APA da Baleia Franca que foi aprovado através da Portaria MMA/ICMBio nº 1.123/2018, bem como que determine ao Instituto que se abstenha de aplicar as diretrizes do plano.

    O juízo da 1ª Vara Federal de Laguna (SC) indeferiu o pedido de tutela cautelar de urgência. Dessa forma, os autores da ação recorreram ao TRF4.

    No recurso, eles defenderam que os estudos técnicos que foram utilizados para a elaboração do plano não são efetivamente diagnósticos técnicos, econômicos e socioambientais de toda a região afetada, como determina a lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e seus regulamentos, mas textos esparsos e desatualizados, elaborados pelo próprio ICMBio e sua equipe.

    As associações alegaram que grande parte das áreas zoneadas já são protegidas por lei, o que tornaria desnecessária e ilegal a imposição de novas limitações administrativas em contrário. Acrescentaram que o plano traz prejuízo às políticas públicas de ordenamento e regulamentação de território dos municípios atingidos.

    Para os autores, a urgência requerida se justifica, já que a aplicação imediata do Plano de Manejo vai de encontro ao interesse de grande parte da população dos 10 municípios da região, pois retira demasiadamente o potencial de uso da área, além de restringir atividades específicas. Apontaram o receio de dano irreparável ou de difícil reparação em razão de prejuízos aos direitos das populações que integram as cidades atingidas pelo plano.

    O relator do caso no tribunal, desembargador Rogerio Favreto, em decisão monocrática concedeu a antecipação de tutela para suspender a aplicação do Plano de Manejo da APA da Baleia Franca.

    O magistrado ressaltou que “por ora, estão presentes os requisitos para a concessão do efeito suspensivo ao agravo de instrumento, entendo, portanto, que assiste razão aos agravantes”.

    Na decisão, Favreto apontou que “vislumbra-se na consistência dos argumentos relativos à ausência de motivação idônea para a classificação da área sub judice como zona de uso restrito e, consequentemente, para a proibição geral e irrestrita de qualquer forma de exploração no local, e à inexistência de estudos técnicos que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para o correto zoneamento da unidade de conservação, a fim de compatibilizar a preservação ambiental com o desenvolvimento de atividades econômicas”.

    Para o relator, a questão “trata-se da continuidade das atividades comerciais e pesqueiras nos municípios atingidos pela Portaria nº 1.123/2018, a qual, neste momento preambular, apresenta pontos controversos que tornam desarrazoada sua pronta aplicabilidade”.

    A ação segue tramitando no primeiro grau da Justiça Federal Catarinense e ainda deve ter seu mérito julgado pela 1ª Vara Federal de Laguna.

    Beba na Fonte: TRF4
    Nº 50273470720194040000/TRF

    Governo Moises cria programa ‘Minha Nova Escola’ e esquece a valorização dos/as professores/as

    A arrecadação aumenta e o salário do professor despenca. Sem respeitar a vida e carreira dos profissionais do magistério, o governador Moises humilha a categoria sem reajustes e, cumpre a política de Bolsonaro, praticando o congelamento de investimentos nos salários dos educadores.

    O programa ‘Minha Nova Escola’ que promete investimentos de R$ 1,2 bilhões na educação, lançado no último dia 22 pelo governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, ao lado do secretário de Educação, Natalino Uggioni, teve a presença de mais de mil trabalhadores (as) em um evento cheio de pompas. Porém, o programa ignora os mais de 45 mil trabalhadores em educação do estado (efetivos e ACTS), não mencionando qualquer tipo de recursos para investir na valorização desses profissionais que ainda não tiveram qualquer reajuste este ano.

    O programa contempla uma Educação Inovadora, Infraestrutura Escolar (este ponto com 74% do investimento), Gestão Total, Qualificação Permanente e Além da Escola (transporte), mas deixa de fora os/as trabalhadores/as em educação.

    São históricas as lutas e as denúncias do SINTE/SC com relação a situação e precariedade nas escolas, casos graves e que até já colocaram em risco a integridade física de estudantes e professores. Sabemos da urgente necessidade de reformas em unidades escolares por todo o estado e apoiamos. Entretanto, queremos saber por que a valorização salarial dos trabalhadores em educação não está prevista nesse programa?

    De acordo com entrevista do secretário de Educação concedida à coluna de Estela Benetti, o Estado passará a pagar os inativos com recursos do Tesouro. Essa medida que vai possibilitar a aplicação dos 25% do orçamento para a educação, (conforme determina a constituição), foi uma luta encabeçada pelo SINTE/SC que denuncia há anos a prática de maquiagem das contas para desviar os recursos da educação.

    O cumprimento do que a lei determina no investimento na educação, trará um aporte de recursos para a pasta, além disso, segundo o secretário Natalino Uggioni, por conta do crescimento de R$ 1 bilhão na arrecadação do estado, será possível investir mais em educação. Porém, não há indícios de que os investimentos também serão aplicados no salário dos educadores.

    Nossos estudantes merecem escolas com estrutura, tecnologia, transporte e alimentação decentes, precisam de uma educação transformadora, mas essa construção passa pela valorização de quem está no chão da escola, quem dedica sua vida a ensinar, estes que estão com seus salários defasados, com um grande arrocho em seu vale alimentação e que não receberam reajuste em 2019.

    A arrecadação aumenta e o salário do professor despenca. Sem respeitar a vida e carreira dos profissionais do magistério, o governador Moises humilha a categoria sem reajustes e, cumpre a política de Bolsonaro, praticando o congelamento de investimentos nos salários dos educadores.

    Fonte: SINTE - SC

    Reforma da Previdência: lute por sua aposentadoria!


    A pressão dos trabalhadores nas bases eleitorais dos deputados e senadores é muito importante para impedir o fim da aposentadoria, de benefícios e pensões.
    A pressão também pode ser feita diretamente nas redes sociais dos parlamentares. Acesse www.napressao.org.br.

    Confira esta cartilha desenvolvida pelo movimento sindical, saiba o que está em jogo e como você será prejudicado se esta reforma for finalmente aprovada. Lute por seus direitos, junte-se a nós!

    Fonte: Por Cintia Teixeira - Sindicatos dos Comerciários

    Professor morador de Florianópolis protocola pedido de impeachment de Bolsonaro

    Por meio das redes sociais, Arruda citou trecho da lei que permite "a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República.

    O arquiteto, urbanista, cantor, escritor e professor aposentado da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Ângelo Arruda protocolou pedido de impeachment contra o presidente, Jair Bolsonaro, com fulcro no artigo 14 da Lei federal que dispõe sobre oito crimes de responsabilidade do presidente da República. Nascido em Minas Gerais, ele atualmente reside em Florianópolis, no Campeche, Sul da Ilha.

    Por meio das redes sociais, Arruda citou trecho da lei que permite "a qualquer

    denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados”.

    E acrescentou: "Como cidadão brasileiro venho por meio desta solicitar a abertura de processo de apuração de crime de responsabilidade do Senhor Presidente da República Jair Messias Bolsonaro pois no desempenho do seu cargo, dos oito crimes previstos na supracitada Lei, o mesmo pode ser incriminado pelo descumprimento de pelo menos em cinco desses crimes", escreveu.

    Fonte: NSC Total |Top Mídia News

    terça-feira, 30 de julho de 2019

    Prefeito de Imbituba revoga portaria e servidores exonerados pelo prefeito interino voltam ao trabalho

    Enquanto isso a cidade e o povo  está a mingua, basta ver o desemprego galopante, a falta de projeto de desenvolvimento e o desleixo com a ética ( Veja portaria na íntegra)

    Com a viagem do prefeito Rosenvaldo assumiu o comando do executivo o vice-prefeito Luiz Gonzaga Carvalho (MDB) que em rota de colisão com prefeito tomou duas medidas polêmicas e inéditas no município.

    Primeiro devolveu o alvará a Lumma Construtora cassado pelo prefeito Rosenvaldo depois de uma série de desencontros de sua equipe responsáveis pela análise de viabilidade e emissão de alvarás.

    Segundo exonerou através de portaria 04 servidores comissionados próximos ao prefeito.

    Com o retorno do Prefeito Rosenvaldo Junior (PT) alvará dado Lumma foi mantido e a portaria PMI/SEAD nº 660 de 26 julho 2019 que exonerou os servidores comissionados foi revogada

    Questionado nas redes sociais das decisões tomadas, o vice-prefeito que na interinidade assinou o decreto de exoneração, foi direto, “o município tem uma dificuldade de investimento e assim sendo enxugar a máquina é o que a maioria dos bons gestores estão fazendo e denunciou que os "servidores em questão tomaram posse para cargos excedentes, mesmo sem haver vagas”. Zaga de forma sarcástica lançou a palavra de ordem, “Mas concursados e menos políticos” e completou, “Mas se o prefeito prefere de outra forma nos resta observar”.

    Essa briga de foice no antro da coligação autointitulada mãos limpas não tem qualquer relação com questões de gestão mais eficiente  como deu a entender o vice prefeito, mas uma briga por quem indica mais e quem. Haja visto que o MDB de Zaga tem centenas de cargos na prefeitura e durante esses 3 anos nunca se preocupou em enxugar a máquina. É uma briga fisiológica que os únicos vencedores são eles mesmos.

    Enquanto isso a cidade e o povo  está a mingua, basta ver o desemprego galopante, a falta de projeto de desenvolvimento e o desleixo com a ética.

    Beba da Fonte:

    Imbituba - MPSC acusa o ex-secretário de educação, Filipe Dias Antônio (PT) de improbidade administrativa

    O MPE vê na autorização dada por Filipe postura eleitoreira “a fim de satisfazer seu interesse pessoal e político". Ex – Secretário nega.

    Ação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acusa o Ex – Secretario de Educação de Imbituba, Filipe Dias Antônio (PT) de levar vantagem político eleitoral na liberação de ônibus escolar para levar simpatizante e grevista na mobilização dos caminhoneiros na região de Imbituba. Circula na cidade há muito tempo e não desmentido pelo ex-secretário que o mesmo é candidato a prefeito ou vereador nas próximas eleições.  O relato do motorista Eder Silva ao MPE segue nesta direção ao afirmar em juízo que pediu autorização ao Secretário Municipal de Educação à época para utilizar o veículo oficial, em horário de trabalho e foi atendido.

    O ex-secretário nega e em entrevista ao PORTAL AHORA diz: "Não fui chamado para me manifestar no inquérito nem no processo administrativo do Ministério Público. Fui surpreendido pela notícia via imprensa. Vou apresentar a minha defesa na Justiça e provar a minha inocência. Na época a Controladoria do Município promoveu a abertura de sindicância para investigar os fatos, que concluíram pela minha não participação nos fatos".

    Por sua vez Eder, o motorista, também em entrevista ao PORTAL AHORA afirma que “apenas transportou caminhoneiros e familiares para se alimentarem e fazerem higiene pessoal durante dois dias, negando ter transportado pessoas para manifestação e que não foi líder nas manifestações”. Fato que é desmentido pelo MPE que tem vídeos do motorista chamando a população para se manifestar e a participação de Eder em reunião com o exército que tinha ordens de esvaziar o movimento no pátio do posto de combustível.

    Para piorar a situação do motorista Eder foi à informação repassada por ele mesmo de que não possui prova escrita da autorização de Filipe para uso indevido de um bem público. “Quanto à autorização, foi por meio de uma conversa", disse o Eder.

    A nós cabe acompanhar o caso e torcer para que o MPE chegue à verdade no marco do devido processo legal e se houver culpabilidade que sejam punidos com rigor, pois, bem público não pode ser utilizado para fins particulares.

    BEBA NA FONTE:

    segunda-feira, 29 de julho de 2019

    MPSC ajuíza ação por uso de veículo público na greve dos caminhoneiros em Imbituba

    Segundo a denúncia motorista do município utilizou ônibus escolar para transportar grevistas com autorização do ex - Secretário de Educação.

    MPSC ajuíza ação por uso de veículo público na greve dos caminhoneiros

    Por MPSC

    O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ajuizou ação civil pública com o objetivo responsabilizar o ex-Secretário Municipal de Educação de Imbituba Filipe Dias Antônio e o servidor público municipal Eder Silva da Silveira por atos de improbidade administrativa ocorridos durante a "greve dos caminhoneiros", realizada entre os dias 21 de maio e 1º de junho de 2018.

    A ação ajuizada pela Promotoria de Justiça da Comarca de Imbituba sustenta que o servidor público atuou como líder local na greve dos caminhoneiros e utilizou, com autorização do então Secretário, o ônibus escolar do município para fazer o transporte de manifestantes.

    De acordo com o Promotor de Justiça Victor Abras Siqueira, o servidor era, à época, responsável pela guarda e utilização de um ônibus destinado ao transporte de alunos da rede municipal, plotado com a inscrição "escolar" e vinculado à Secretaria Municipal de Educação de Imbituba.

    Identificado pela Polícia Civil como um dos líderes da manifestação, Eder foi figura constante no protesto, no qual adotava postura de comando e era designado como representante nas conversas com os órgãos públicos.

    Porém, não satisfeito em apenas integrar o movimento grevista, o réu utilizou o veículo do município que estava sob sua responsabilidade para realizar o transporte dos manifestantes na cidade, valendo-se do bem público - e abastecido com verba pública - para prestar suporte operacional ao grupo.

    Conforme apurado, Eder pediu autorização ao Secretário Municipal de Educação à época para utilizar o veículo oficial no transporte de grevistas, tendo este expressamente autorizado que assim se procedesse, a fim de satisfazer seu interesse pessoal e político.

    Destaca o Promotor de Justiça que a vantagem patrimonial, no caso, evidencia-se na modalidade de prestação negativa (economia de recursos). Com efeito, os agentes públicos que se servem indevidamente de bem público, em serviço particular, oneram o erário e se enriquecem ilicitamente, na medida em que economizam seus próprios recursos, deixando de empenhar suas posses para a satisfação de interesses particulares.

    "Se os réus de alguma forma quisessem ajudar os grevistas, que o fizessem através de seus próprios recursos, e não utilizando de veículo público para tal finalidade, que é alheia aos interesses da administração, em especial da Secretaria de Educação", considera o Promotor de Justiça.

    A vantagem ilícita, de acordo com o Ministério Público, também ofende os princípios constitucionais da legalidade e da moralidade, configurando a prática de ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei de Improbidade Administrativa.

    Se condenados conforme requer o Ministério Público, os réus podem perder os valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e a função pública, ter os direitos políticos suspensos por até dez anos, pagar multa de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e ser proibidos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. A ação ainda não foi julgada pelo Juízo da 2ª Vara da Comarca de Imbituba.

    Veja a íntegra da ação: