quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Para Paulo Guedes, a empregada doméstica não pode ir para a Disney Por Jornal GGN


A considerar pelo atual nível do dólar, e pela vontade de Guedes, a viagem para o exterior não deve acontecer tão cedo. Foto: Reprodução/Twitter @jairmearrependi

Por Jornal GGN

Os brasileiros que foram às ruas pedindo a queda do dólar para voltarem a viajar para o exterior não devem estar muito felizes com a atual cotação da moeda. Principalmente após as recentes declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em mais uma demonstração classista, Guedes celebrou o fato de a cotação do dólar estar batendo recordes de alta uma vez que, com o dólar mais baixo, “todo mundo” estava indo para a Disney, nos Estados Unidos, inclusive “a empregada doméstica”.

Em evento realizado em Brasília, Guedes disse aos presentes que o câmbio mudou. “Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada. Pera aí. Vai passear em Foz do Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeiro do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu, vai...

Beba na fonte> Blog do Nassif

‘Bolsa-agrotóxico’: empresas recebem isenções de impostos de R$ 10 bilhões ao ano


Por Agencia Pública

Imagine começar o ano sem ter de pagar IPTU, IPVA ou qualquer outro imposto. Imagine chegar ao supermercado e ter um desconto de 40% no shampoo e 30% no molho de tomate. Imagine conseguir um empréstimo no banco a juros bem abaixo do mercado.

É mais ou menos assim que as empresas que produzem e vendem agrotóxicos operam no Brasil, embaladas por um pacote de benefícios que, somente com isenções e reduções de impostos, soma quase R$ 10 bilhões por ano, segundo estudo inédito da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), feito por pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)....

Beba na fonte> Agência Pública

ESTREIA: Último episódio da série “Lava Jato Lado B” expõe a indústria da compliance

O crescimento do mercado do compliance no Brasil, a perigosa mistura entre público e privado, e os contratos milionários para escritórios globais de advocacia, praticamente impostos pelos EUA às empresas estratégicas nacionais.


Por GGN

Nos últimos 5 anos, a Lava Jato fisgou políticos, executivos e operadores do esquema na Petrobras, e também avançou sobre grandes companhias brasileiras.

A força-tarefa de Curitiba ajudou a disseminar a narrativa de que os crimes de colarinho branco existiram por falta de uma cultura de integridade moral nas cúpulas empresariais, ou porque os mecanismos de controle falharam.

Condenadas, as empresas pagaram multas gigantescas e foram obrigadas a se colocar em conformidade com os parâmetros internacionais de transparência e governança.

Esse direcionamento fomentou o mercado de compliance no Brasil, abrindo vagas para os próprios procuradores, que viram a oportunidade de deixar a carreira no setor público para assessorar empresas investigadas.

Beba na fonte> Blog do Nassif

EXCLUSIVO: Um jovem brasileiro se matou ao vivo no TikTok. A empresa primeiro preservou sua imagem, depois chamou a polícia



Por Paulo Vitor Ribeiro

João* fez sua última transmissão ao vivo em uma tarde do verão passado. Ele tinha 19 anos. No dia anterior, João havia avisado seus fãs que faria uma exibição “especial” para eles. 

Com os olhos colados nas telas de seus celulares, 280 pessoas viram o jovem paranaense se matar em frente ao seu celular, enquanto transmitia tudo pelo TikTok, o terceiro aplicativo mais baixado da história. Eram 15h23 do dia 21 de fevereiro de 2019. 

O vídeo, com 497 comentários e 15 denúncias feitas por espectadores, ficou no ar por mais de uma hora e meia, exibindo o corpo de João – funcionários do TikTok só tomaram ciência da morte às 17h. E trabalharam para não deixar que o caso manchasse a imagem da empresa, revelou ao Intercept uma ex-funcionária da ByteDance, empresa dona do TikTok, que prefere não se identificar.

Beba na fonte> The Intercept.