sábado, 28 de março de 2020

Coronavírus: Criminosamente, vice-prefeito de Imbituba ZAGA da Inkor posta matéria jornalística antiga para justificar o levantamento do isolamento social

Como agente público, Zaga pode responder por crime contra a saúde pública quando encoraja a população quebrar o isolamento social.

Em meio a um esforço da Organização Mundial de Saúde,do Ministério da Saúde e do Governo de Santa Catarina na adoção de medidas restritivas de circulação para coibir o avanço da pandemia de coronavírus no Brasil e no Mundo, o vice-prefeito fake de Imbituba de forma desonesta, mentirosa, asquerosa, maldosa e covarde publica em seu facebook matéria da Revista Exame de fevereiro, do início dos casos de coronavírus no mundo onde compara o coronavírus a outras doenças, para desencorajar isolamento social.

Como agente público, Zaga pode responder por crime contra a saúde pública quando encoraja a população quebrar o isolamento social.

O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (28) o mais recente balanço dos casos da Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2.

Brasil tem 114 mortes e 3.904 casos confirmados.
Santa Catarina de 184 casos e uma morte causada pela Covid-19, segundo o governo até a manhã deste sábado.

As cidades com casos confirmados são:

Antônio Carlos - 1
Balneário Arroio do Silva - 1
Balneário Camboriú - 9
Blumenau - 12
Braço do Norte - 12
Brusque - 2
Camboriú - 7
Canelinha - 1
Chapecó - 5
Criciúma - 13
Florianópolis - 30
Gaspar - 2
Gravatal - 3
Içara - 1
Imbituba - 5
Itajaí - 18
Itapema - 1
Jaguaruna - 2
Jaraguá do Sul - 2
Joinville - 9
Lages - 1
Laguna - 1
Navegantes - 3
Papanduva - 2
Pomerode - 1
Porto Belo - 4
Rancho Queimado - 2
São Francisco do Sul - 1
São José - 9
São Lourenço do Oeste - 1
São Ludgero - 1
São Pedro de Alcântara - 1
Siderópolis - 2
Tijucas -1
Urussanga - 1
Timbé do Sul - 1
Tubarão - 8


Nasce o partido chapa branca - Prefeito Rosenvaldo Junior (ex-PT) e vereador Renato Ladiada (ex-PSD) juntos no PSB

Rosenvaldo troca o azul calcinha pela cor laranja podre

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) renasce em Imbituba como partido CHAPA BRANCA formado cabo a rabo por comissionados de alto escalão da prefeitura, como Prefeito, secretários, diretores e assessores.

0 partido será comandado pelo vereador Renato Ladiada (ex-PSD) conhecido direitista na cidade, com Rosenvaldo na vice, 1ª secretária Graciela Wiemes, Paulo Márcio 2º secretário, Adriana Martins 1ª finanças, Maurina Borges 2ª finanças.

Petistas e aliados de primeira ordem acusam Rosenvaldo e seus comissionados de traidores e estão indignados com a estratégia do “eminência parda” (guru do prefeito) de construir uma nova fachada política, um outro estelionato eleitoral a custa do esfacelamento do Partido dos trabalhadores na cidade.

Por outro lado a ex- vereadora Eliane Custódio até então Presidindo o PSB no município foi destituída sem ser comunicada. Eliane foi às redes sociais denunciar que ...”tomaram o partido na mão grande”.

Essa politicalha toda quem paga é o Imbitubense. 
                                                              
Segundo o portal da transparência do município os novos filiados do PSB são comissionados de bolso cheio da prefeitura e ex filiados do PT, partido que elegeu Rosenvaldo, veja:

 Nome:  RENATO LADIADA                                                        Cargo:  VEREADOR
Entidade:  CÂMARA  Remuneração contratual:  

Nome:   Cargo: 
Entidade:   Remuneração contratual: 
Nome:   Cargo: 
Entidade:   Remuneração contratual: 
·         Nome: MAURINA BORGES SILVANO Cargo: DIRETOR
Entidade: PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBITUBA Remuneração contratual: R$ 1.900,00

PAULO MARCIO DE SOUZA  Cargo: 
Entidade:   Remuneração contratual: 
ROSENVALDO DA SILVA JUNIOR  Cargo: 
Entidade:   Remuneração contratual: 

sexta-feira, 27 de março de 2020

Isolamento radical contra coronavírus pode salvar 1 milhão de vidas no Brasil, aponta estudo

Gaucha ZH

BRUXELAS BÉLGICA (FOLHAPRESS) - Adotar estratégias radicais de isolamento social para conter novo coronavírus pode salvar mais de 1 milhão de vidas no Brasil, aponta estudo feito por uma equipe de 30 cientistas do Imperial College de Londres.

No trabalho divulgado nesta quinta (26), os especialistas em doenças transmissíveis calcularam o número de infectados, pacientes graves e mortos em cinco cenários de disseminação do vírus no Brasil.

Sem medidas de isolamento social que reduzam a transmissão do, o Brasil pode ter até 1,15 milhão de mortes provocadas pela doença, chamada de Covid-19. No cenário de restrições mais drásticas e precoces, as mortes seriam 44 mil.

Estudo semelhante feito pelos pesquisadores para os Estados Unidos e o Reino Unido, na semana passada, mostrou que o sistema público dos países entraria em colapso se não fossem adotadas medidas de restrição de circulação.

Os dados fizeram o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, acelerar a adoção de medidas mais duras para conter a pandemia.

Estimativas como as feitas pelo Imperial College baseiam-se em premissas que podem ser imprecisas quando aplicadas de maneira geral a cada país.

O resultado, porém, é importante para estimar a ordem de grandeza do impacto de diferentes estratégias, e permitir o planejamento e o reforço dos sistemas de atendimento.

O principal objetivo do isolamento social é impedir que o número de doentes leve os hospitais ao colapso, provocando mortes em excesso. O Brasil tem 46 mil leitos de UTIs com respiradores, capacidade que só não será superada na hipótese mais radical de intervenção.

NENHUMA INTERVENÇÃO

Cenário em que a vida segue normalmente. Dessa maneira, o coronavírus contagiará 188 milhões de brasileiros, dos quais 6,2 milhões terão que ser hospitalizados e 1,5 milhão precisará ser internado em UTI.

Neste caso, o número de mortes estimado é de 1.152.283.

DISTANCIAMENTO SOCIAL

No caso de adoção de medidas como proibição de eventos, redução na circulação, restrição a encontros, uma estratégia mais branda e operacionalmente mais viável que as duas seguintes, o número de mortes chega a 627 mil brasileiros, nos cálculos do Imperial College.

São infectados 122 milhões de brasileiros, dos quais 3,5 precisarão de hospitalização e 831 mil terão que ocupar uma UTI.

COM DISTANCIAMENTO SOCIAL E ISOLAMENTO DOS IDOSOS

Protegendo os idosos, parcela da população mais suscetível a complicações e mortes provocadas pelo coronavírus, o número de mortes chega a 530 mil, nos cálculos dos cientistas. Nesse cenário eles só devem sair de casa apenas em situação de absoluta necessidade.

São infectados 121 milhões de brasileiros, 3,2 milhões precisam ser hospitalizados e 702 mil ficam em estado crítico, que requer tratamento em UTI.

COM SUPRESSÃO TARDIA

Além de determinar o distanciamento social de toda a população, são feitos testes massivos, os casos positivos são isolados e os que tiveram contato com eles, monitorados. É o que fez a Coreia do Sul. As medidas são aplicadas quando há 1,6 morte por 100 mil habitantes por semana. Nesta semana, a taxa de mortes por 100 mil por semana brasileira foi 0,04.

Essa abordagem mais rigorosa reduz o número de mortes a 206 mil.

São contaminados 49,6 milhões de brasileiros, dos quais 1,2 milhão precisarão ser internados em hospitais, e 460 mil terão necessidade de cuidados intensivos. No pico da pandemia, a necessidade será de 460 mil leitos de hospital e 97 mil leitos de UTI.

SUPRESSÃO PRECOCE

Estratégia semelhante à do cenário 4, mas com medidas aplicadas quando ocorre 0,2 morte por 100 mil habitantes por semana. Por ser o mais rigoroso, é o que mais reduz a sobrecarga dos hospitais e o número de mortes.

Nessa abordagem mais radical, morreriam 44 mil brasileiros. Seriam infectados pelo coronavírus 11 milhões de pessoas, das quais 250 mil precisariam de hospitalização e 57 mil, de UTI. No pico da pandemia, a necessidade de leitos de hospital seria de 72 mil; de UTIs, 15 mil.

ENTENDA AS PREMISSAS

Os cálculos consideram que, se circular livremente, o coronavírus Sars-Cov-2 pode infectar cerca de 80% da população do país.

Das pessoas infectadas, boa parte não apresentará sintomas ou terá sintomas leves o suficiente para se tratar em casa. Cerca de 20% precisarão de hospitalização, e 5% dos casos se tornarão graves, com complicações que exigirão internação em UTI e uso de aparelhos de respiração.

Metade dos casos críticos leva à morte, de acordo com os pesquisadores, com base na evolução da pandemia nos países em que ela está em estágio mais avançado, como a China e a Itália.

O número de mortes cresce proporcionalmente quando mais gente é contagiada, porém, por dois motivos: os casos graves de coronavírus superam a capacidade de atendimento intensivo, deixando parte dos doentes sem o cuidado necessário, e o caos nos hospitais provoca a morte de outros doentes graves.

Os autores do estudo ressalvam que, para estimar a evolução da doença, levaram em conta padrões de contágio dos países mais ricos.

Como a transmissão depende da densidade populacional e da frequência de encontros, a velocidade de contágio pode variar de acordo com o local.

Em lugares em que muitas pessoas dividem o mesmo espaço, como em favelas, onde as condições de higiene e saneamento são precárias ou onde o sistema de saúde tem menos recursos, a situação pode ser mais grave que a estimada.


Em nota CNBB reforça recomendação ao episcopado brasileiro de manter o distanciamento social, veja na íntegra

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dá o tom.

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu, na tarde desta quinta-feira, 26 de março, a todos os arcebispos e bispos católicos do país, a orientação sobre qual postura tomar quanto aos decretos do Poder Executivo Federal, incluindo o Decreto 10.292 (art. 3º, inciso 39), assinado ontem, que afirma que, dentro dos serviços públicos e atividades essenciais, encontram-se as “atividades religiosas de qualquer natureza”.

Segundo o informe, as atividades religiosas foram, por decreto, inseridas no grupo das atividades essenciais, porém sob a condição – assim diz o próprio Decreto – de se obedecer ao que o Ministério da Saúde determina.

A CNBB, considerando as orientações emanadas pelas autoridades competentes do Ministérios da Saúde, que indicam o distanciamento social, orienta os bispos que as igrejas podem permanecer abertas, porém, do modo como tem sido feito até agora, apenas para orações individuais, transmissões online, etc. Segundo o documento, “não há como entender que os instrumentos legais possam obrigar a reabertura das igrejas, muito menos para a prática de qualquer tipo de aglomeração”.

Conheça abaixo a íntegra da parte do comunicado interno sobre os decretos do Executivo Federal, assinado pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Joel Portella Amado, enviado ao episcopado brasileiro na tarde desta quinta -feira:

DECRETOS DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

Temos diante de nós um composto legislativo: Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; Decreto nº 10.282, de 20 de março de 2020 e o Decreto nº 10.292, de 25 de março de 2020.

Todos, de algum modo, tratam de medidas para o “enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019″ (Lei 13.979, art. 3º).  Essa mesma lei diz que as medidas adotadas “deverão resguardar o exercício e o funcionamento de serviços públicos e atividades essenciais” (§8º), cabendo ao Presidente da República indicar, mediante decreto, quais são os serviços públicos e as atividades essenciais (§9º).

Essenciais são aqueles serviços e atividades que, se não atendidos, colocam em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população (art. 3º, § 1º). Este não é o caso das igrejas.

No entanto, o Decreto 10.292 (art. 3º, inciso 39), assinado ontem, afirma que, dentro dos serviços públicos e atividades essenciais, encontram-se as “atividades religiosas de qualquer natureza, obedecidas as determinações do Ministério da Saúde”. 

Desse modo, as atividades religiosas foram, por decreto, inseridas no grupo das atividades essenciais, porém sob a condição – assim diz o próprio Decreto – de se obedecer ao que o Ministério da Saúde determinar.

Considerando, pois, que as orientações emanadas pelas autoridades competentes do Ministério da Saúde indicam o distanciamento social, as igrejas, se os bispos assim o considerarem, podem permanecer abertas, porém, do modo como tem sido feito: orações individuais, transmissões online etc. Não há como entender que os instrumentos legais acima referidos possam obrigar a reabertura das igrejas, muito menos para a prática de qualquer tipo de aglomeração.

Enfim, caros irmãos, reitero a unidade e a solidariedade de toda a Presidência da CNBB. Sabemos o quanto tem sido árduo equilibrar, por um lado, o atendimento religioso aos enfermos, aos profissionais da saúde e a todas as pessoas em geral e, por outro, seguir as normas sanitárias, cuja base é o distanciamento social. Sabemos também que, junto às preocupações especificamente pastorais, rondam-nos questões ligadas ao sustento de nossas igrejas, tanto no que concerne aos bens temporais quanto à caridade que praticamos. Os pobres esperam de nós tanto a presença espiritual quanto material. Essa presença começa pelo testemunho de quem, preocupado, por certo, com os aspectos materiais, escolhe, porém, a vida e a caridade em primeiro lugar.

Angustia-nos, por isso, a colocação do dilema vida versus economia. Num tempo quaresmal, em que a Campanha da Fraternidade nos interpela a viver a vida como dom e compromisso, recordo o que o Santo Padre nos disse em sua mensagem para a abertura da CF 2020:

“…a Quaresma é um tempo propício para que, atentos à Palavra de Deus que nos chama à conversão, fortaleçamos em nós a compaixão, nos deixemos interpelar pela dor de quem sofre e não encontra quem o ajude. É um tempo em que a compaixão se concretiza na solidariedade, no cuidado. …”

Em nome da Presidência de nossa querida CNBB, manifesto a mais plena unidade e reafirmo a disponibilidade em ajudar no que for possível e necessário.
Que o Deus da Vida nos ajude a contribuir para “formar uma nova mentalidade política e econômica que ajude a superar a dicotomia absoluta entre a economia e o bem comum social” (EG 205).

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

Enquanto autoridades médicas da AMUREL e do mundo são contrárias ao fim do isolamento social, prefeito de Imbituba se alinha ao governador Moises.

"A interrupção abrupta do confinamento atual, sem que os sistemas de saúde estejam preparados para atender a essa epidemia, coloca em risco a vida de milhares de pessoas. Por isso, defendemos a manutenção da quarentena"... 

Entidades e autoridades médicas da Amurel lançam manifesto defendendo o isolamento social como a politica de saúde pública mais adequada no combate à proliferação do coronavírus, a exemplo que acontece em todo mundo.
Enquanto em Imbituba o prefeito do PT/PSB que é presidente da Associação dos Municípios da região da Laguna se alinha ao governo Moises e empresários bolsonaristas que visam somente o lucro e  ganhos na bolsa.

Aqueles que desdenham e boicotam de um jeito ou outro a política de isolamento social, fazendo carreatas, vídeos ou decretando seu fim jogam no genocídio dos menos favorecidos, traem o sistema de saúde pública, sobrecarregando e até inviabilizando-o.

A colocação de lavatórios no centro da cidade de Imbituba mostra que o prefeito trabalha na perspectiva de retomada do trabalho em loja, bares, bancos conforme o decreto do governador sem apresentar contraponto, se mostrando servil e sem identidade politica.

Lamentável Srº Rosenvaldo!!!

Você está levando Imbituba, peço a deus que esteja errado, para proliferação do vírus entre seus munícipes. O exemplo do erro de acabar com a quarentena foi a fala, hoje,  do prefeito de Milão, Itália pedindo desculpa a seu povo por fazer uma campanha na tv pela volta ao trabalho, resultado! 4.000,00 mi mortos em um mês.

Fiquem em casa cidadão e cidadã  acompanhar um bando de loucos é morte é contaminação certa.

Veja na íntegra:

MANIFESTO AOS GESTORES, EMPRESÁRIOS E SOCIEDADE DA AMUREL

Estamos vivenciando a pandemia do novo coronavírus (SARS-Cov 2), causador da COVID-19, sem termos nada semelhante em nossa história pregressa, e cujas evidências e experiências mundiais acrescem diariamente ao conhecimento e ajudam na tomada de decisões difíceis em prol da saúde e vidas humanas. Até o momento, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), houve mais de 461.923 casos de COVID-19 no mundo, com 20.852 óbitos, valores que aumentam a todo instante. A OMS estima que para cada caso confirmado, há mais 10 casos ainda sem notificação. Os casos não notificados podem ser responsáveis por mais de 86% da infecção, conforme análise dos casos da China.

Dentre as medidas mais efetivas mostradas pelos estudos científicos, está o confinamento da população, que sem dúvida gera impactos econômicos, mas que nós, como gestores e profissionais de saúde, defendemos como medida que irá evitar o colapso dos sistemas hospitalares e pouparão muitas vidas.

Vale ressaltar que Tubarão é polo regional de comércio e serviços, e de atendimento em saúde, cidade universitária, com grande fluxo de pessoas de diversos estados brasileiros e de municípios vizinhos, sendo seccionada pela BR-101, rota entre o Aeroporto Humberto Bortoluzzi de Jaguaruna e o Porto de Imbituba. Dada essas características, foi um dos primeiros municípios com registro de transmissão comunitária da COVID-19.

A Associação dos Municípios da Região de Laguna (AMUREL), composta por 18 municípios, tendo Tubarão como sede, tem aproximadamente 370.000 habitantes. Considerando uma estimativa de 80% que entrarão em contato com o vírus (296.000), e que possivelmente 10% sejam sintomáticos (29.600), segundo estudo chinês (Guan et al, 2020 NEJM) 16% apresentarão sintomas graves (4.736), muitos dos quais com necessidade de hospitalização e utilização de medicina intensiva, isso irá gerar sobrecarga nos sistemas de saúde local, sem capacidade suficiente para absorver essa demanda. Hoje, em Tubarão, há 50 leitos de UTI. Devido a história natural da doença, o tempo em UTI é estimado entre 15 e 21 dias, a depender de vários fatores do paciente e sua evolução clínica. Portanto, se o adoecimento da população for simultâneo, obviamente não será possível atender todos os que necessitarem de cuidados médicos, e os profissionais da ponta terão que decidir quem vive e quem morre. Não se pode esquecer que além da pandemia da COVID-19, há outras doenças e agravos que também requerem hospitalização e cuidados intensivos, além da alta transmissibilidade do vírus no ambiente hospitalar.

Para além de poucos hospitais, leitos, vagas em UTI e respiradores, há escassez de equipes de saúde treinadas para lidar com essa morbidade, falta de equipamentos de proteção individual, além da estimativa de que 20% dos casos de coronavírus sintomáticos ocorram entre profissionais de saúde, o que culminará num desfalque ainda maior de recursos humanos especializados.

A Região Sul do Brasil apresenta a maior percentual de idosos em comparação às outras regiões do país, e cerca de 40% da população adulta apresenta alguma doença crônica. Por mais que os dados de outros países revelem que a maior mortalidade ocorra em pessoas acima de 65 anos e/ou com comorbidades associadas, vale ressaltar que a falta de atendimento médico poderá mostrar um cenário diferenciado no Brasil, dada a desigualdade social que enfrentamos. Outro dado relevante, são as condições climáticas favoráveis a sobrevivência do coronavírus e, ainda, não estamos nos meses mais frios do ano, em que a incidência de doenças respiratórias aumenta.

Todo o mundo científico está debatendo sobre a melhor forma de reduzir o impacto econômico e o caos social que o confinamento total, por prazo indeterminado, tem gerado e qual o tempo mínimo que deve ser mantido, a fim de que os sistemas de saúde das cidades estejam preparados para o melhor enfrentamento dessa pandemia, que não tem qualquer similaridade com pandemias anteriores.

A interrupção abrupta do confinamento atual, sem que os sistemas de saúde estejam preparados para atender a essa epidemia, coloca em risco a vida de milhares de pessoas.

Por isso, defendemos a manutenção da quarentena, sendo que devemos analisar esta decisão ao final de cada período. O número de casos notificados está muito abaixo da realidade, pela ausência de testes diagnósticos, o que não revela a magnitude do problema.

COMISSÃO DE MONITORAMENTO

Daisson José Trevisol – Diretor- Presidente da Fundação Municipal de Saúde

Chaiana Esmeraldino Mendes Marcon – Gerente de Saúde

Marcelo César Ribeiro – Gerente de Saúde

Fabiana Schuelter Trevisol – Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde- Unisul/ Hospital Nossa Senhora da Conceição

Nei Euclides Fava – Pro-Vida

Maria Zélia Baldessar – Universidade do Sul de Santa Catarina

Rogério Sobroza de Mello – Médico Infectologista

Fábio Tadeo Teixeira –  Diretor Executivo do Hospital Nossa Senhora da Conceição

Chafic Esper Kallas Filho – Diretor Técnico do Hospital Nossa Senhora da Conceição

Fernando Delgado – Diretor Técnico Hospital Socimed

Andrea Dumont – Hospital Socimed

Kaiser Koch – Unimed