sábado, 29 de junho de 2019

Chegou a hora! Forças derrotadas nas eleições de 2016 se rearticulam no momento de fraqueza do governo Rosenvaldo/Zaga

Créditos Correio do Povo

O presidente da Associação Empresarial de Imbituba, Adilson Silvestre em recente evento patrocinado pela ACIM que debatia Imbituba do Futuro foi duro com a gestão Rosenvaldo/Zaga pelos míseros 11 vagas de empregos criadas no município de janeiro a abril.

Silvestre aproveitou a estagnação econômica de Imbituba provocada por uma gestão municipal fraca, paralisada por brigas internas, falta de planejamento, desarticulada a nível estadual e federal para defender a instalação de empresas aos moldes da Catallini na cidade.

Usou o mesmo "Modus operandi" dos petistas, ou seja, seminário, mesa redonda e debates para vende seu peixe.

A prefeitura através do prefeito Rosenvaldo engoliu em seco e ficou em cima do muro, embora assessores digam que a implantação de indústria que traga problemas ambientais tem que necessariamente passar pelo crivo popular. Mas não foram claros como incluirão o povo na decisão.

Em 2016 Rosenvaldo e aliados fizeram um movimento fora Catallini, mas era período eleitoral valia tudo para se eleger e hoje?

Hoje, fragilizados por uma gestão medíocre não será fácil fugir da agenda empresarial e política das forças derrotadas nas eleições.

Situação grave em Imbituba


Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, a cidade de Imbituba registrou 464 trabalhadores desempregados, enquanto houve contratação de 346, gerando um saldo negativo de -118.

Em comparação a abril os dados coletados mostram que o desemprego avança em queda livre sem que a gestão municipal esboce qualquer reação.

Será que o alardeado ‘fazer a diferença nas vidas das pessoas’ foi somente mote de campanha? 

Dallagnol tentou acelerar ação contra Jaques Wagner antes do segundo turno


Três antes do segundo turno das eleições de 2018, o procurador Deltan Dallagnol tentou forçar a mão para provocar ações de busca e apreensão contra o atual senador Jaques Wagner (PT-BA). Em uma das conversas, Deltan pergunta: “Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca... Temos alguma chance?”

Em sua coluna deste sábado, a jornalista Mônica Bergamo revela que o procurador Deltan Dallagnol  demonstrou, em diálogos com colegas da Lava Jato, em outubro de 2018, que era preciso acelerar ações contra o petista Jaques Wagner —ele tinha acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro. Para Deltan, valeria fazer busca e apreensão sobre o político 'por questão simbólica', segundo informa a  jornalista.

Em uma das conversas, de 24 de outubro do ano passado, Deltan pergunta: “Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca... Temos alguma chance?”. Naquele momento, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro disputavam a presidência da República e Sergio Moro negociava com a equipe de Bolsonaro sua ida para o governo.

Leia, abaixo, um trecho da coluna de Mônica Bergamo, em que Deltan, que diz não ser possível atestar a autenticidade das mensagens, afirma que 'seria bom demais' uma ação contra Wagner:

Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam “pedir reconsideração”. “Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk”, escreve Deltan. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan responde: “Não impactará, mas só podemos fazer BAs [operações de busca e apreensão] nele antes [da posse]”. Uma procuradora pondera que o petista já sofrera uma busca: “Nem sei se vale outra”. Deltan responde: “Acho que se tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica”. E completa: “Mas temos que ter um caso forte”. Athayde informa que seria “mais fácil” Wagner aparecer “forte” em outro caso, e Deltan finaliza: “Isso seria bom demais”.

Com informações Brasil247

‘Moro viola sempre o sistema acusatório’, diz procuradora em novo diálogo vazado pelo The Intercept

O The Intercept Brasil divulga novas conversas entre membros do MPF que comprometem atuação de Moro como juiz (Reprodução)

Helder Lima – Rede Brasil Atual

O jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept, divulgou há pouco em sua conta no Twitter uma prévia de mais uma reportagem da série #VazaJato a partir de vazamento de diálogos sobre a atuação do ex-juiz Sergio Moro na condução da operação Lava Jato. “Até mesmo os promotores de Lava Jato sabiam e reclamavam abertamente sobre as contínuas transgressões éticas de Moro e a conduta politizada e corrupta como juiz”, afirma Greenwald ao apresentar o novo material.


No diálogo divulgado, a procuradora Monique Cheker afirma: “Moro é inquisitivo. Só manda para o MP quando quer corroborar suas ideias. Decide sem pedido do MP (variasssss vezes) e respeitosamente o MPF do PR sempre tolerou isso pelos ótimos resultados alcançados pela lava jato”.

Antes disso, o procurador Angelo Goulart Villela diz que não confia no ex-juiz. “Cara, eu não confio no Moro não. Em breve vamos nos receber cota de delegado mandando acrescentar fatos às denúncia. E se não cumprirmos, o próprio juiz resolve”, afirmou.

Em 1º de novembro, uma hora antes de o ex-juiz anunciar ter aceito o convite de Jair Bolsonaro para se tornar ministro da Justiça. Integrantes da força-tarefa da Lava Jato lamentavam que, ao aceitar o cargo (algo que ele havia prometido jamais fazer), Moro colocou em eterna dúvida a legitimidade e o legado da operação. Os óbvios questionamentos éticos envolvidos na ida do juiz ao ministério poderiam, afinal, dar maior credibilidade às alegações de que a Lava Jato teria motivações políticas. “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”, disse  Monique.

Um dia antes do anúncio de Moro, em 31 de outubro, quando circulavam fortes boatos de que o então juiz participaria do governo Bolsonaro, outra procuradora, Jerusa Viecili, integrante da força-tarefa em Curitiba, escreveu no grupo Filhos do Januario 3: “Acho péssimo. Só dá ênfase às alegações de parcialidade e partidarismo.”

Na sequência desta conversa, a procuradora Laura Tessler – uma das personagens centrais de outra reportagem da #VazaJato – , também da força-tarefa, concordou com a avaliação da colega e ainda usa uma das denominações mais populares para definir o presidente da República: “Tb acho péssimo. MJ (Ministério da Justiça) nem pensar… além de ele não ter poder para fazer mudanças positivas, vai queimar a LJ (Lava Jato). Já tem gente falando que isso mostraria a parcialidade dele ao julgar o PT. E o discurso vai pegar. Péssimo. E Bozo é muito mal visto… se juntar a ele vai queimar o Moro.” Viecili completou: “E queimando o moro queima a LJ”. Outro procurador da operação, Antônio Carlos Welter, enfatizou que a postura de Moro era “incompatível com a de Juiz”.

No dia seguinte, 1º de novembro, quando ficou claro que Moro seria anunciado como ministro da Justiça, outros procuradores do MPF não envolvidos com a Lava Jato aderiram ao coro. Conversando no grupo BD, do qual faziam parte procuradores de vários estados, eles dispararam duras críticas ao ex-juiz. Acompanhe:


sexta-feira, 28 de junho de 2019

O mega esquema “criminoso” do Nióbio


DCM – Publicado no BRASIL DE FATO em fevereiro de 2018

O nióbio é um metal branco, brilhante, de baixa dureza, extraído principalmente do mineral columbita.
Nos Estados Unidos é chamado mais de colúmbio.

É muito resistente à corrosão e a altas temperaturas, e basta adicionar alguns gramas de nióbio a uma tonelada de aço para deixá-lo mais leve e com maior resistência a fraturas e torções.

O nióbio é atualmente empregado em automóveis; turbinas de avião; gasodutos; tomógrafos de ressonância magnética; nas indústrias aeroespacial, bélica e nuclear; além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.

O metal existe em diversos países, mas 98% das reservas conhecidas no mundo estão no Brasil e nosso país é responsável atualmente por mais de 90% do volume comercializado no planeta, seguido por Canadá e Austrália. Apesar do seu uso crescente e das inúmeras possibilidades de aplicação, o nióbio não tem a importância e o valor que possuem, por exemplo, o ouro e o petróleo. Mas é natural que o virtual monopólio brasileiro desperte cobiça e preocupação das maiores potências econômicas.

O site Wikileaks divulgou documento secreto do departamento de estado americano no qual as minas brasileiras de nióbio eram incluídas na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA. Depois disso, uma fatia da CBMM, maior produtora mundial de nióbio, foi vendida para companhias asiáticas, numa transação bilionária. E em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul-coreanas comprou 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por us$ 4 bilhões.

O Brasil detém praticamente todo o nióbio do planeta, mas esse potencial é desaproveitado, o que se esperaria é que o Brasil tivesse uma estratégia muito bem definida por se tratar de uma matéria-prima fundamental para as indústrias de tecnologia de ponta e que pode ser vista como uma fortaleza para a produção de energias limpas e para o próprio desenvolvimento industrial do País. Com a produção restrita a dois grupos econômicos, é “evidente” que o interesse estrangeiro é exportar o nióbio do Brasil “ao menor preço possível”.

O Brasil poderia ganhar até 50 vezes mais o que recebe atualmente com as exportações de ferro-nióbio, caso ditasse o preço do produto no mercado mundial e aumentasse o consumo interno do mineral. Nosso país deveria usar o nióbio como um trunfo para atrair mais investimentos e transferência de tecnologia. “se o Brasil parasse de produzir ou vender nióbio hoje, isso geraria certamente um caos”, pois existe uma enorme pressão de fora para obter um produto do qual eles precisam a um preço acessível. Apesar de deter quase um monopólio do nióbio, o governo brasileiro nunca definiu uma política específica para o metal ou um programa voltado para o desenvolvimento de uma cadeia industrial que vise agregar valor a este insumo.

Pesquisa e edição: João Baptista Pimentel Neto.

Operação Voo de Gaivota combate aposentadoria de falsos pescadores em município de Catarinense

Os prejuízos à União podem alcançar o montante de mais de R$ 4,5 milhões

Florianópolis/SC - A Força-tarefa Previdenciária no Estado de Santa Catarina, composta pela Polícia Federal e Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária, desencadeou nesta sexta-feira (28/6) a Operação Voo da Gaivota, objetivando combater a prática de fraudes contra a Previdência Social, com a obtenção irregular de pagamento de aposentadoria especial para falsos pescadores. 

Policiais federais estão dando cumprimento a um mandado de busca e apreensão em residência de um vereador do município de Balneário Gaivota/SC, no sul do Estado, mesmo local onde também está instalado o Sindicato dos Pescadores Profissionais Artesanais da região. 

Segundo levantamento realizado pela Coordenação de Inteligência Previdenciária, os prejuízos à União, causados e futuros, levando-se em conta a média de vida do cidadão brasileiro, poderia alcançar o montante de mais de R$ 4,5 milhões, somente com o pagamento aos beneficiados identificados até o momento.

Os autores das fraudes responderão pelo crime de estelionato previdenciário contínuo, estando sujeitos a penas que podem alcançar mais de dez anos de prisão.

O nome da operação faz referência à cidade onde reside a maioria dos envolvidos.

Comunicação Social da Polícia Federal em Santa Catarina
Contato: (48) 3281-6694 

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Um soldado da delegação de Jair Bolsonaro, preso no aeroporto de Sevilha com 39 quilos de cocaína em sua mala

A Guarda Civil descobriu que a mala que ele carregava continha 39 quilos de cocaína, divididos em 37 comprimidos. (Foto: O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro). REUTERS

Por El Mundo – Sevilha -  Espanha

Guarda Civil foi detido no aeroporto de Sevilha a um militar brasileiro oficial que fazia parte de uma expedição antecedência antes da viagem programada para o Japão pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro , sendo encontrado transportando 39 quilos de cocaína em uma mala que Ele carregou com ele.

O presidente do Brasil ofereceu sua "colaboração imediata" para esclarecer as circunstâncias da detenção com o depósito de cocaína. "Eu pedi ao ministro da Defesa por sua colaboração imediata com a polícia espanhola para a pronta análise dos dados, cooperando em todas as fases da investigação", disse Bolsonaro em uma mensagem no Twitter.

Conforme relatado pela Guarda Civil, os acontecimentos tiveram lugar ao meio-dia na terça-feira no aeroporto de Sevilha, onde ele tinha parado fora de um avião voando para o Japão , como um avanço da viagem agendada pelo presidente brasileiro ao Japão.

Segundo a Guarda Civil, oficiais desse órgão descobriram que a mala de um dos soldados da expedição continha 39 quilos de cocaína divididos em 37 comprimidos , sendo este preso como autor de um suposto crime contra a saúde pública. O militar, de cerca de 38 anos , está sob custódia esperando para ser levado ao tribunal.

Em sua mensagem, Bolsonaro confirma que foi informado pelo Ministério da Defesa da detenção na cidade espanhola de um soldado pertencente ao "exército de aviação brasileiro que transportava narcóticos" .

"As Forças Armadas (brasileiras) têm um contingente de cerca de 300 mil homens e mulheres treinados nos mais íntegros princípios da ética e da moralidade", acrescentou o presidente.

No caso em que "o envolvimento dos militares neste crime é comprovado, ele será julgado e condenado de acordo com a lei", disse ele.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Imbituba: ACIM promove amanhã evento que pode abrir portas para uma nova Catallini

A diferença de 2016 para hoje é que não estamos na efervescência do período eleitoral e a mobilização da sociedade pode ser colocada em xeque. Ou não?

Mesa Redonda Imbituba do Futuro promovido pela ACIM, dia 25 de junho, terça-feira, às 19h, na Praia, pode ser uma estratégia para pulverizar resistências à instalação de terminal de gás no Porto.

Conforme a ACIM o evento de amanhã no praia discute alternativas “a pouca diversificação de empresas que trava a economia local e a busca de novos investidores.

Está fresco na memória dos imbitubenses que no ano de 2016 entidades empresarias  e prefeitura  também discutiam a implantação de um terminal de armazenamento de granéis líquidos da empresa Cattalini na cidade quando foi prontamente rechaçada pela comunidade.

A diferença de 2016 para hoje é que não estamos na efervescência do período eleitoral e a mobilização da sociedade pode ser colocada em xeque. Ou não?

As entidades ambientais vão se mobilizar?

Estamos preparados para conter a poluição e degradação ambiental?

Imbituba merece uma nova ICC?

A sociedade terá que optar: Grandes empresas e seus crescentes impactos ambientais versus desenvolvimento sustentável.


Jornalista do grupo NSC é condenado por ofensas à comunidade indígena, mas ainda pode recorrer

A juíza Marjôrie Cristina Freiberger, da 6ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis (Ambiental) condenou o jornalista Moacir Pereira ao pagamento de R$ 50 mil de indenização por danos morais à Comunidade Indígena Morro dos Cavalos, de Palhoça (SC).foto divulgação

A sentença, proferida sexta-feira (21/6/2019), atendeu a pedido da Defensoria Pública da União (DPU), que representou a cacique e alegou a publicação, no blog e na coluna do jornalista, vinculados a jornal de grande circulação no Estado, de afirmações preconceituosas e discriminatórias contra a comunidade. O jornalista, que em sua defesa alegou exercer o "papel de informar, comentar e abordar assuntos de interesse da população", pode recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.

A sentença, disponível para consulta, faz referência a diversas publicações, entre 2012 e 2014, sobre a questão das obras de duplicação da BR-101 e da demarcação de terras indígenas, que geraram vários comentários de leitores, eventualmente reproduzidos. Em uma publicação citada pela juíza, de 4/8/2013, consta que:

"A Funai vetou a duplicação da BR-101 no Morro dos Cavalos. A Procuradoria da República, também. O veto exigirá dois túneis e dois viadutos, ao custo de 650 milhões de reais. De janeiro de 2012 a abril de 2013, a Polícia Rodoviária registrou 3 acidentes a cada dois dias, com 19 mortos. Quer dizer: protegem os índios para a matança dos brancos. No related posts. Postado por Moacir Pereira, às 9:14".

De acordo com a sentença, "em resposta a comentário de um leitor, o jornalista justificou suas palavras aduzindo que não teve a intenção de responsabilizar &39;índio&39; algum por esta chacina nas rodovias".

A juíza considerou ainda que "o caráter notoriamente discriminatório também se observa na matéria publicada pelo réu, [de autoria de terceiro], em que este afirma a ocorrência de fraude na demarcação da terra indígena". Para Marjôrie "também não se observou no momento da publicação, ou em outro posterior, tentativa de o réu trazer qualquer versão contrária à ostensivamente defendida (de que os indígenas seriam invasores), e que foi o principal fundamento para as dezenas de ofensas destiladas por terceiros no blog de responsabilidade do réu".

Segundo a juíza, "o réu deu início às suas publicações relacionadas aos índios do Morro dos Cavalos em virtude da polêmica construção de um túnel naquele local como forma de solução para o problema do intenso tráfego na BR 101. Não foram poucas as referências a esse tema ao longo dos aproximados três anos que antecederam à propositura desta demanda. E as reações dos leitores, como regra, foram as mais preconceituosas e discriminatórias possíveis. Quanto a essas manifestações (opiniões dos leitores a respeito das publicações) certamente não se há de imputar ao réu responsabilidade".

Marjôrie considerou, entretanto, que "diferentes são as notas e comentários feitos diretamente pelo réu ou aquelas publicações que, embora de autoria de terceiros, foram por ele reproduzidas. Com efeito, quanto a essas últimas, o fato de não ser de sua autoria não afasta sua responsabilidade pelo conteúdo, pois tinha o dever de analisar as informações e, ao menos, buscar um contraponto àquelas expressadas por terceiros, descritas como verdades incontestáveis de que os índios do Morro dos Cavalos eram, na verdade, &39;paraguaios&39;".

O jornalista argumentou que, em seu blog, "além de veicular informações de relevante interesse político, cultural, comunitário, social e econômico, também abre espaço para terceiros, recepcionando as mais diversas opiniões, inclusive contrárias ao [próprio] pensamento. A defesa disse ainda que "não há qualquer intuito discriminatório ou preconceituoso em suas [do jornalista] publicações".

PROCEDIMENTO COMUM Nº 5022304-62.2015.4.04.7200

FONTE: Justiça Federal em Santa Catarina. Seção de Comunicação Social e floripanews