GGN
sábado, 20 de maio de 2017
Circuito FAM: Imbituba recebe produções de cinema
Com o foco de proporcionar o acesso às produções
premiadas e contribuir para a discussão sobre outras linguagens visuais, a
Biblioteca Pública Municipal Cônego Itamar Luiz da Costa, de Imbituba participa
de mais uma edição do Circuito FAM de Cinema. A mostra gratuita inicia nesse
sábado e se estende até segunda-feira, no Teatro Usina, no centro.
Serão exibidos filmes vencedores no 20º Florianópolis
Audiovisual Mercosul (FAM), o maior e mais antigo festival de cinema de Santa
Catarina. Este já é o sexto ano consecutivo em que Imbituba participa da
exibição. “Seguimos o compromisso de ofertar uma mostra de cinema enriquecedora
que apresenta aspectos amplos da diversidade cultural”, afirma a bibliotecária
Gláucia Maindra.
As exibições incluem filmes de curta e longa metragem,
com classificação adulta e infantojuvenil. Este ano, o Circuito FAM continua a
ser exibido no Teatro Usina, espaço onde o circuito começou na cidade, em
parceria com a Cia. Desmontagem Cênica. A atriz Alessandra Santos, da Cia.
Desmontagem, também comemorou a realização do evento. “Este tipo de parceria é
importante, pois além de oportunizar a comunidade acesso ao cinema, estamos
levando às pessoas a conhecerem um patrimônio histórico da cidade, que é o
Teatro Usina”, completa.
O Circuito FAM de Cinema
A mostra constitui um Circuito de exibição alternativo,
com a proposta de chegar a diversas cidades catarinenses levando os filmes
premiados na edição anterior do FAM para públicos que normalmente não têm
acesso às produções de cinema. Mas, a proposta de itinerância dos filmes do
festival de Cinema do Mercosul pelo estado já tinha tido início antes. Em 2005,
a organização do FAM iniciou ações de exibição até encontrar a melhor forma
para fortalecer localmente o cinema independente e oferecer ao público uma
programação periódica. O objetivo principal do Circuito é descentralizar e
democratizar o acesso às produções de cinema do Mercosul para público diverso,
sempre com entrada gratuita.
Com informações do Jornal Notisul
A safra da tainha esperada pelas comunidades pesqueiras virou caso de polícia
Pescadores do Farol (Laguna) questionam decisão
A alegria e a movimentação das famílias em torno da
tradicional Pesca da Tainha no litoral
de SC em 2017 transformaram-se em apreensão e tristeza.
Parcelas significativas dos pescadores foram impedidos
de adentrar ao mar para capturar a Tainha e a reação foi imediata.
Veja o vídeo (acima) da TV UNISUL que na sexta-feira, 19/5, mostrou profissionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nas praias da região, junto com o Ibama e Polícia Federal para fazer uma fiscalização rigorosa das embarcações e redes de captura.
Vídeo: Delator da Lava Jato, ligado à JBS afirma que pagou a Colombo R$ 10 milhões
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e o
secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, foram citados em depoimento
do diretor de Relações Institucionais e governo na holding J&F, que
controla a JBS, Ricardo Saud. Nesta sexta (19), o Supremo Tribunal Federal
(STF) liberou o conteúdo das delações relacionadas ao grupo, incluindo as dos
empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, no âmbito da Operação Lava
Jato.
Na gravação, feita no dia 5 de maio, o delator afirma
que foram pagos R$ 10 milhões em propina para a campanha de Colombo nas
eleições de 2014 (veja no vídeo acima). O objetivo, segundo Saud, era obter
facilidades na licitação para comprar a Companhia Catarinense de Águas e
Saneamento (Casan).
m nota divulgada na tarde desta sexta, a assessoria do
governador Raimundo Colombo afirmou que ele “contesta com veemência as
declarações feitas pelo delator da JBS sobre doações relativas à campanha
eleitoral de 2014”. O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, também em nota,
declarou nunca ter tratado de assuntos da Casan com executivos da JBS (veja o
posicionamento completo deles mais abaixo nesta.
O que diz a
delação
Na gravação, Saud conta que foi procurado por Antonio
Gavazzoni. “O Raimundo Colombo tava disputando a reeleição ao governo de Santa
Catarina pelo partido do Kassab [PSD]. O Kassab sempre pediu para a gente dar
um apoio ao Raimundo Colombo (…). Mas nós procuramos o Raimundo Colombo direto.
Eu fui procurado pelo secretário de Fazenda, o Gavazzoni, numa data oportuna,
porque lá nós compramos a Seara. A empresa Seara tava para fechar, ia dispensar
não sei quantos mil trabalhadores, ia ser o caos no estado de Santa Catarina.
E, na época, o secretário da Fazenda, o Gavazzoni, nos fez um apelo, se podia
comprar, o que que tinha condição de fazer ou não. O governador Raimundo
Colombo conversou muito com Wesley também, pedindo para que isso acontecesse”,
disse Saud.
Segundo o delator, a partir desse contato, começou uma
“amizade”. “E por sorte, não foi por influência nenhuma deles, o Wesley acabou
comprando a Seara. O grupo acabou comprando a Seara. Além de salvar a empresa,
acabou gerando muito mais empregos do que era. E com isso. criou-se uma
intimidade entre eu e o Gavazzoni. E ele falou: ‘a eleição tá vindo aí, nós
temos eleição agora apertada. Vamos disputar com Paulo Bauer aí, não sabe se é
o Dário Berger… Nós estamos precisando de recurso’. Eu falei: ‘Pô, mas vocês
estão no poder. Vocês com a máquina na mão e ainda querem recurso, dinheiro,
alguma coisa e tal?”, contou o delator.
Ele afirma que, mesmo assim, os empresários convidaram
o governador para um jantar na casa do Joesley Batista, em São Paulo, em junho
ou julho de 2013. “E aí foi o Raimundo Colombo, alguns assessores que eu não
lembro o nome e o Gavazzoni. E lá, nessa época, nós não tínhamos nada que pedir
a ele, mas por outro lado nós estávamos montando uma empresa, uma construtora,
na verdade, mas que trabalharia mais com concessões”, afirmou.
“E nós estávamos muito interessados, nessa empresa, que
nós fizéssemos concessões de água e esgoto nos estados. Então, lá no jantar,
nós falamos: ‘ó, a gente pode dar uma colaboração aí, podemos ajudar, tal (…)
Nós temos interesse em comprar a companhia de água e esgoto. Nós estamos
querendo montar essa empresa exatamente para ver se nós conseguimos com essas
doações uma facilidade na licitação, para ver se nós combinamos’. Acabei de
falar isso, olhei pro Joesley, olhei para o governador, os dois balançaram a
cabeça. (o procurador interrompe e pergunta se Gavazzoni estava presente). O
secretário também, e vários outros assessores.
Segundo Saud, os dois assentiram. ‘Então faz o
seguinte: do meu lado põe o Paulo Ricardo para tratar desse assunto’. E ele
falou: ‘Então do meu lado vai o Gavazzoni para tratar do assunto’. E nós
chegamos ao número para participar dessa licitação e ajudar a fazer o edital de
licitação, a gente chegou no número de R$ 10 milhões”.
Ele contou que o dinheiro foi pago de duas formas. “Nós
pagamos R$ 8 milhões dessa propina dissimulado em forma de pagamento do PSD
nacional, carimbado para candidatura do Raimundo Colombo, e R$ 2 milhões foi
pago em dinheiro vivo, lá em Florianópolis mesmo. Aí não posso afirmar se foi o
Gavazzoni que buscou o dinheiro ou se foi o mensageiro dele, mas o dinheiro foi
entregue no supermercado também, que nos ajudou, coitado, sem saber de nada
pagando em espécie como se fosse para pagar uma nota fiscal nossa que tava
vencendo, no valor de R$ 2 milhões”, disse ele ao procurador.
Na gravação, o procurador questiona quem foi receber o
dinheiro no supermercado. “Eu afirmaria, talvez, que foi o Gavazzoni que pegou
o dinheiro, mas eu não quero afirmar porque eu não quero… Eu acho que foi”,
disse.
O delator afirmou que a negociação referente à Casan
acabou não indo adiante por falta de interesse da parte dos empresários.
“Porque nós não tivemos interesse, nós desmontamos essa empresa, nós não
queremos mais confusão, não queria nada, nada, nós desmontamos a empresa, então
não foi para frente”.
Versão de Colombo
Segundo Colombo, “a empresa, conforme a legislação
eleitoral vigente, fez doações ao diretório nacional do PSD, que repassou para
a campanha do partido em Santa Catarina”.
“A doação feita pela JBS foi dentro da legislação
eleitoral de forma oficial na conta bancária do partido e está registrada na
prestação de contas apresentada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral”,
conclui a nota.
O governador também fez uma declaração. “Em relação às
doações da campanha, elas foram feitas de forma transparente e legal. Foram
depositadas na conta do diretório nacional do PSD, que repassou para o
diretório estadual por conta bancária. Está registrado nas contas da campanha,
foi entregue ao Tribunal Regional Eleitoral, é de conhecimento público, está lá
para quem quiser conhecer. Nada além disto aconteceu. Posso garantir a cada um
de vocês. Essa é a realidade. Era a legislação vigente, era a forma que se
tinha para fazer campanha e nós cumprimos todos os ritos legais”, disse
Colombo.
Versão de Gavazzoni
Gavazzoni afirmou em nota que a declaração do delator é
falsa e surpreendente. O secretário afirmou que a ajuda oferecida no jantar em
São Paulo foi oficial, como está registrado nas declarações eleitorais. Ele
também negou qualquer conversa sobre a Casan e destacou que não houve edital
nem venda de nenhuma ação da companhia.
O que diz o supermercado citado
Em nota, a rede de supermercados Angeloni, onde teria
ocorrido o pagamento de parte da propina, conforme a delação, confirmou que
houve um pagamento, mas informou que não tinha conhecimento do que se tratava.
Leia a íntegra da nota:
“Temos histórico de relacionamento de muitos anos com a
JBS, que deve ser um dos maiores fornecedores da maioria das redes de
supermercados. O pagamento pelos produtos adquiridos deste fornecedor é
tradicionalmente feito através de depósito bancário, mas, num determinado
momento, recebemos a solicitação da JBS para que algumas duplicatas fossem
pagas em carteira. Foi então encaminhado o pedido ao Departamento Financeiro
para que efetivasse os pagamentos da forma solicitada. Não houve qualquer
participação direta por parte do presidente do Grupo, que apenas autorizou os
pagamentos por acumular o cargo de diretor comercial da empresa. Todos os
títulos, inclusive esses em carteira, encontram-se devidamente contabilizados,
quitados e as tratativas entre as partes registradas em correspondências
eletrônicas. Ficamos surpresos com as notícias veiculadas, pois, conforme
afirmado por um dos delatores, jamais tivemos conhecimento do que se tratava.
Estávamos considerando apenas a regularidade do procedimento comercial”.
Com informações do site G1 SC
Capivari de Baixo - Operação Casa da Mãe Joana tem novos integrantes
Foto Imprensa News Sul
Vem se arrastando a solução para a maior crise no Parlamento
de Capivari de Baixo. População está de olho.
Abaixo o DS repercute o assunto, veja:
Capivari de Baixo - Operação Casa da Mãe Joana tem
novos integrantes
Novos integrantes da Comissão Especial Processante são
escolhidos em Capivari
ovos integrantes foram escolhidos, em votação, para a
Comissão Especial Processante que tem como objetivo analisar e apontar
elementos para uma possível cassação dos edis investigados na operação Casa da
Mãe Joana, em Capivari de Baixo. A votação ocorreu na manhã de sexta-feira.
A nova comissão precisou ser escolhida após dois
vereadores renunciarem, Phelipe Schmoeller Felippe e Cristiano Praxedes (que
era o presidente da comissão).
Com a nova formação, Erivelton China, do PP, foi
escolhido como presidente. Já Cristiano Praxedes (PSD), que antes era o
presidente, ficou como membro, e o vereador José Adilson Vieira Freitas, do
PDT, como relator da comissão.
De acordo com o presidente da Câmara de Capivari de
Baixo, Pedro Medeiros Camilo, com os novos membros a comissão dará continuidade
aos trabalhos. “Novos membros vieram para a comissão para dar continuidade ao
trabalho que estava sendo feito.”
Os vereadores investigados
estão afastados de suas funções por medida cautelar, que expira no dia 8 de
junho. O Ministério Público já anunciou que vai pedir a manutenção das
cautelares, mas, conforme Camilo, existe também uma pressão popular para que,
neste momento, os vereadores reeleitos Jean Rodrigues, Ismael Martins, Edison
Cardoso Duarte e Fernando Oliveira da Silva não voltem
Obra de acesso ao Farol inicia dia 23
Créditos: João
Baiuka/DS
Do DS
A ordem de serviço para o asfaltamento do acesso ao
Farol de Santa Marta, em Laguna, será entregue na terça-feira, dia 23, às 11h,
pelo governador Raimundo Colombo.
O investimento é de R$ 3.887.113,08, com prazo de
conclusão de 180 dias. O trecho a ser asfaltado na rodovia SC-100 é de 2,442 km
e será executado pela empreiteira BCL Empreendimentos.
Pelo contrato serão executados trabalhos de
terraplanagem, pavimentação, drenagem, obras de arte correntes, sinalização,
obras complementares, obras de arte especiais, serviços diversos e meio
ambiente.
O Farol de Santa Marta é um dos principais
cartões-postais do Litoral Sul. Foi construído em 1891 por franceses e é considerado
o maior da América Latina, com 25 metros de altura. Além disso, o Cabo de Santa
Marta abriga 11 praias frequentadas assiduamente por surfistas da região e de
outros Estados.
“O acesso ao farol sempre foi um grande problema,
fazendo com que muitos turistas desistissem de visitar o local e os moradores
nativos também fossem prejudicados”, salienta Vampiro. “A pavimentação deste
trecho vai proporcionar mais desenvolvimento, segurança e um maior fluxo
turístico na região.”
Em 2013, uma obra de pavimentação foi iniciada, mas a
empresa responsável abandonou os trabalhos. A empresa licitada não cumpriu o
contrato e ele acabou sendo cancelado. Foi lançada uma nova licitação e os
resultados foram homologados este ano. A intenção da Secretaria da Infraestrutura
é que os trabalhos iniciem imediatamente. Em seis meses a estrada deve ser
inaugurada.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
JBS comprou por R$ 30 mi a presidência da Câmara para Eduardo Cunha
Assista ao
vídeo
Não foi só o silêncio de Eduardo Cunha que a JBS
comprou para atender Michel Temer. A própria eleição na presidência da Câmara
para o deputado cassado custou R$ 30 milhões, segundo a delação de Joesley
Batista.
Segundo o delator da Lava Jato, Cunha “saiu comprando um
monte de deputados Brasil a fora” para eleger-se presidente da Câmara.
Com a discricionariedade do cargo, Cunha orquestrou o
impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff e, consequentemente, a posse de
seu amigo e correligionário Temer.
Nesse mesmo período, pré-golpe, a mesma JBS afirma ter
bancado a queda de Dilma pagando
propina de R$ 300 mil para Michel Temer alimentar seu marketing
político.
É por essas e outras que ainda virão que Temer tem que
sair e novas eleições diretas já devem ser convocadas. O povo tem o direito de
eleger um novo presidente, em nome da paz social, do emprego e do
desenvolvimento.
Do blog do Esmael
JBS: As Provas que Temer recebeu "MENSALÃO"
JBS: Temer recebeu
"mensalinho", mais de R$ 3 milhões e acordou outros R$ 50 mi
Notas fiscais, comprovantes de transferências e
planilhas comprovam que Michel Temer recebeu diretamente de Joesley Batista,
dono da JBS, R$ 3,540 milhões e mais um "mensalinho" de R$ 100 mil
por um ano, no período de 2010, 2012, 2014 e 2015. Em 2017, o presidente da
República acertou receber, por meio de seu assessor, o deputado afastado
Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), cerca de R$ 50 milhões de propina em uma
negociata do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A imprensa diz que o grampo do mandatário "não
leva a conclusão", que foi mera prevaricação e Michel Temer justifica que
"não acreditou nas declarações" feitas naquele encontro por Joesley
Batista, dono da JBS, das quais o presidente aceitou a compra do silêncio do
ex-deputado Eduardo Cunha e apoiou o corrompimento de um procurador e dois juízes.
Além disso, o Planalto resolve mandar a gravação a peritos, "desconfiando
que foi editada".
Mas os autos da delação de Joesley são mais conclusivos
do que o próprio grampo. No anexo 9 do acordo com a Procuradoria-Geral da
República, o empresário mostra planilhas e notas fiscais para comprovar que ele
pagou propina a Michel Temer em 2010, 2012, 2014 e 2015. O próprio título do
anexo se chama "Fatos diretamente corroborados por elementos especiais de
prova - Michel Temer". Acompanhe a seguir o detalhamento de cada um dos
repasses de propinas a Temer:
O primeiro pedido, em 2010, ano em que o empresário
conheceu o então candidato a vice-presidente de Dilma Rousseff, Batista atendeu
"a um primeiro pedido de Temer", concordando em "pagar 3 milhões
de reais em propinas, sendo 1 milhão através de doação oficia, e 2 milhões para
a empresa Pública Comunicações".
Para essa transação, o empresário do frigorífico
apresentou duas notas fiscais numeradas 149 e 155, que foram entregues à PGR.
Naquele mesmo ano, nos meses de agosto e setembro de
2010, Temer pediu e Joesley pagou 240 mil reais à empresa Ilha Produções. Três
notas fiscais de números 63, 64 e 65 foram apresentadas.
Já no outro ano, em 2011, após a saída de Wagner Rossi
do Ministério da Agricultura, que era ponte entre o empresário e o então
vice-presidente, Temer pediu mensalinho de R$ 100 mil e mais R$ 20 mil a Milton
Ortolan, então secretário-executivo da pasta, e Joesley consentiu. Segundo o
delator, o pagamento foi feito "dissimuladamente por cerca de um
ano".
Em 2012, Temer pediu mais R$ 3 milhões para a campanha
de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB. Os pagamentos, segundo
Joesley, foram feitos por meio de caixa dois e todas as notas fiscais e
planilhas foram anexadas aos autos para os procuradores.
O empresário da JBS disse que, após esse episódio ficou
claro que "o então Vice-Presidente [Michel Temer] operava, além de Wagner
Rossi, em aliança com Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e Eduardo Cunha, entre
outros".
Ainda narrou que em pleno processo de impeachment de
Dilma Rousseff, em 2016, Temer o procurou "convidando-o para uma
reunião" em seu escritório jurídico nos Jardins, em São Paulo, e pediu uma
propina de R$ 300 mil para pagar despesas de marketing político pela internet,
pouco antes de assumir a Presidência com a queda de Dilma. O repasse teria
ocorrido por meio do marqueteiro de Temer, Elsinho Mouco.
Já com Temer na Presidência, ainda neste ano de 2017,
em um outro encontro, desta vez com o deputado afastado e assessor de Michel
Temer, Joesley Batista acertou o pagamento de 5% ao governo sobre o lucro da
operação de uma usina termoelétrica em Cuiabá. A negociata renderia a Michel
Temer cerca de R$ 50 milhões.
A propina acertada era como contrapartida para o
presidência autorizar a pressão sobre o
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para "afastar o
monopólio da Petrobras do fornecimento de gás para termoelétrica do Grupo
J&F". Loures teria ligado para o presidente interino do Cade, diante
de Joesley, pedindo a intervenção.
O empresário dono da JBS então "prometeu, caso a
liminar fosse concedida, 'abrir planilha', creditando em favor de Temer 5%
desse lucro" e "Rodrigo [Rocha Loures] aceitou", disse no acordo
de delação.
Abaixo, a íntegra do Anexo 9, "Fatos diretamente
corroborados por elementos especiais de prova - Michel Temer":
Temer cogita novo pronunciamento “após sinuca de bico”. Renúncia à vista?
As gravações de Joesley Batista, dono da JBS, colocaram
Michel Temer (PMDB) numa saída de bico. Por isso, ele cogita um novo
pronunciamento à nação ainda nesta sexta-feira (19)
O ilegítimo errou o timing político ao fazer o
pronunciamento nesta quinta-feira (18) antes de conhecer o teor dos áudios
divulgados.
As gravações de Joesley, que registrou a anuência de
Temer com a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, portanto,
obstruindo a Lava Jato, caíram como uma bomba no Palácio do Planalto.
Ato continuo, o Supremo Tribunal Federal abriu
investigação para apurar o propinoduto de Michel Temer e ação do ilegítimo para
atrapalhar a Justiça.
A expectativa era de que Temer renunciasse ontem, mas
ele deu piti afirmando “não renunciarei, não renunciarei“. Entretanto, nas
últimas horas, a situação política dele degradou-se ainda mais, perdendo
ministros e partidos da base.
Temer agoniza sem apoios, sangra em público.
Vem aí a tão esperada renúncia? A conferir os próximos
capítulos dessa novela macabra.
Do Blog do Esmael
Dia Nacional de Doação de Leite Materno: cada pote sustenta até dez recém-nascido
Doação
de leite maternoElza Fiúza
Por
Agência Brasil
No Dia Nacional de Doação de Leite Materno, lembrado
hoje (19), o Ministério da Saúde reforçou, por meio das redes sociais, que o
ato pode salvar vidas, uma vez que cada 300 mililitros (mL) do alimento
sustentam, em média, dez recém-nascidos.
Na última terça-feira (16), a pasta, em parceria com a
Rede Global de Bancos de Leite Humano, lançou a Campanha Doe Leite Materno. O
objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância da doação, além de
incentivar a prática entre mães que amamentam.
A amamentação, segundo o ministério, é o principal
fator de redução da mortalidade na infância. A campanha prevê o aumento do
número de novas doadoras voluntárias e também do volume de leite coletado e
distribuído a recém-nascidos prematuros e de baixo peso internados em todo o
país.
Bancos de leite
Ainda de acordo com a pasta, o Brasil possui a maior
rede de bancos de leite do mundo – 221 unidades em todos os estados, além de
186 postos de coleta. O alimento passa por controle de qualidade antes de ser
distribuído e é fornecido de acordo com as necessidades de cada criança.
Dados do ministério indicam que, no Brasil, nascem
cerca de 3 milhões de bebês por ano, sendo 332 mil prematuros ou com baixo peso
(menor de 2,5 quilos). O recém-nascido, nesses casos, tem melhor chance de
sobrevivência e recuperação quando a alimentação com leite humano é ofertada.
Baixo número de doações
A própria pasta admite que, apesar da mobilização, o
número de doações no país ainda é baixo em relação à demanda. Atualmente, a
Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue suprir em torno de 60% da
demanda para recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva.
“Isso significa que cerca de 40% dos bebês internados
que precisam não podem contar com o leite humano na sua alimentação. Por isso,
o Ministério da Saúde, em parceria com a rede, realiza todos os anos uma
campanha para estimular quem amamenta a adotar a prática”, informou.
Como doar
Toda mulher que amamenta é considerada uma possível
doadora de leite humano – basta estar saudável e não tomar nenhum medicamento
que interfira no processo. Quem estiver amamentado e quiser doar deve procurar
o banco de leite mais próximo ou ligar para o Disque Saúde 136.
De acordo com o ministério, não existe quantidade
mínima para fazer a doação. Já que um pote de 300 ml de leite humano pode
alimentar até dez recém-nascidos internados, a mulher não precisa se preocupar
em encher o pote para fazer a doação.
Antes da coleta, a orientação é que a doadora faça a
higiene pessoal, cobrindo os cabelos com lenço ou touca, usando pano ou máscara
sobre o nariz e a boca, lavando bem as mãos e os braços (até o cotovelo) com
bastante água e sabão.
A doadora deve lavar as mamas apenas com água e, em
seguida, secar com toalha limpa. O leite deve ser coletado em local limpo e
tranquilo guardado em vidros com tampas de plástico de qualquer tamanho,
devidamente esterilizados. O leite pode permanecer no freezer ou congelador da
geladeira por até dez dias.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Pescador sem licença é flagrado com 1,2 tonelada de tainha em Garopaba
Várias denúncias encaminhadas ao Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) levaram policiais
militares ambientais de Laguna a confiscar um barco no valor estimado de R$ 200
mil, redes de pesca e mais de 1,2 tonelada de tainhas, além de multar e
processar pescadores, na praia Central de
Garopaba e na do Campeche, em Florianópolis, na tarde de terça-feira (16).
Na praia Central de Garopaba, os policiais flagraram um
pescador em um barco motorizado atuando sem licença para pescar tainhas. Com
ele foram encontrados cerca de 1.200 quilos do peixe.
Logo que chegaram à praia para iniciar o monitoramento,
às 16h30min, os policiais avistaram dois pescadores colocando redes fixas
próximo ao costão, prática proibida durante a temporada da tainha. Os dois
homens, que ainda não haviam capturado nenhum pescado, tiveram os materiais
apreendidos e foram notificados.
Por volta das 20h, os policiais abordaram o pescador
com a grande quantidade de tainha. Segundo um dos envolvidos na operação, o
homem disse ser o proprietário da embarcação, que ainda teria a arqueação bruta
superior à permitida na região. As tainhas apreendidas serão doadas para a
secretaria de Assistência Social de Garopaba e serão repassadas para creches e
hospitais.
Fonte: Portal A Hora
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Bolsonaro e o fascínio da mediocridade
Por Matheus Pichonelli, no site The
Intercept-Brasil:
“A imaturidade é de um profissional que deveria estar dedicado ao seu aprimoramento militar, através do adestramento, leitura e estudos, e não aventurar-se em conseguir riquezas.”
A avaliação consta de um documento do Conselho de Justificação do Exército sobre condutas – digamos – heterodoxas do hoje deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em seu tempo de militar. Resultado de um processo sigiloso obtido pelo repórter Rubens Valente, da Folha de S.Paulo, a análise ajuda a entender a mentalidade de um pré-candidato à Presidência que vem enfileirando fãs e admiradores como quem coleciona curtidas nas redes sociais.
Nas reportagens publicadas ao longo da semana, nas quais o parlamentar é citado em uma série de atos de indisciplina, é possível confirmar o que qualquer análise menos apaixonada já indicava: Bolsonaro é um sujeito marcado pelo “tratamento agressivo dispensado a seus camaradas, pela falta de lógica, racionalidade e equilíbrio na apresentação de seus argumentos”. As palavras não são de um esquerdista disposto a impedir a candidatura do mito, mas do coronel Carlos Alfredo Pellegrino, seu superior à época da ação, nos anos 1980.
Bolsonaro não tem merecido outros adjetivos em seu
tempo de deputado, que aprovou apenas em 2015 a primeira
proposta de emenda constitucional após 25 anos como parlamentar. A
sucessão de mandatos é antes marcada por bravatas, ameaças, loas a torturadores,
incitação ao ódio e encrencas no Conselho de Ética, o que pode ser observado na
tentativa da reportagem em ouvir sua versão, base elementar do bom jornalismo e
do direito de resposta: “Vá catar coquinho. Vocês estão recebendo de quem para
fazer matéria? Vocês estão recebendo de quem para me perseguir?”.
Deputado de desempenho medíocre, que a um ano da eleição presidencial não foi capaz de esboçar qualquer ideia minimamente clara sobre economia ou questões estruturais, Bolsonaro tem se beneficiado da rejeição aos chamados partidos tradicionais, atingidos no peito pela Lava Jato, e pelo derretimento de antigos símbolos morais de partidos conservadores, caso do senador tucano Aécio Neves (MG).
Conforme cresce nas pesquisas, é natural que as lupas sobre passado e presente do pré-candidato sejam levantadas, o que não necessariamente indica uma desconstrução do encanto alimentado por ele com uma fatia resiliente do eleitorado. Ao menos a se guiar pelo exemplo de Donald Trump nos EUA.
Na ressaca da eleição do ex-apresentador de TV, entre tantas análises produzidas na época, o escritor americano Dale Beran defendeu que para entender os partidários de Trump seria necessário enxergá-los como “pessoas que nunca apostam no cavalo certo”.
Muito se falou da chamada “classe trabalhadora branca esquecida”, citada por Beran no artigo, mas o interesse dele está nas gerações mais jovens, conectadas e que nunca tiveram os mesmos empregos dos pais, apenas a mitologia dos empregos. Para eles “a América, e talvez a própria existência, é uma cascata de promessas e anúncios vazios”.
Assim, prossegue o autor, esses partidários de Trump têm uma ideologia diferente de um tipo de eleitorado considerado mais óbvio. “Não um pensamento de ‘quando meu cavalo vai ganhar’, mas um trollador e autodepreciativo ‘sei que meu cavalo nunca vai ganhar’”.
Para Beran, o comportamento incompetente, errático e ridículo de Trump é o pilar em que se apoiam seus partidários mais jovens, e a internet acaba funcionando como um catalisador desses afetos.
Guardadas as devidas proporções, o Brasil se tornou também, de uns anos para cá, um depositário de promessas não cumpridas, ou parcialmente cumpridas, desde que sua decolagem foi anunciada pela Economist.
Deputado de desempenho medíocre, que a um ano da eleição presidencial não foi capaz de esboçar qualquer ideia minimamente clara sobre economia ou questões estruturais, Bolsonaro tem se beneficiado da rejeição aos chamados partidos tradicionais, atingidos no peito pela Lava Jato, e pelo derretimento de antigos símbolos morais de partidos conservadores, caso do senador tucano Aécio Neves (MG).
Conforme cresce nas pesquisas, é natural que as lupas sobre passado e presente do pré-candidato sejam levantadas, o que não necessariamente indica uma desconstrução do encanto alimentado por ele com uma fatia resiliente do eleitorado. Ao menos a se guiar pelo exemplo de Donald Trump nos EUA.
Na ressaca da eleição do ex-apresentador de TV, entre tantas análises produzidas na época, o escritor americano Dale Beran defendeu que para entender os partidários de Trump seria necessário enxergá-los como “pessoas que nunca apostam no cavalo certo”.
Muito se falou da chamada “classe trabalhadora branca esquecida”, citada por Beran no artigo, mas o interesse dele está nas gerações mais jovens, conectadas e que nunca tiveram os mesmos empregos dos pais, apenas a mitologia dos empregos. Para eles “a América, e talvez a própria existência, é uma cascata de promessas e anúncios vazios”.
Assim, prossegue o autor, esses partidários de Trump têm uma ideologia diferente de um tipo de eleitorado considerado mais óbvio. “Não um pensamento de ‘quando meu cavalo vai ganhar’, mas um trollador e autodepreciativo ‘sei que meu cavalo nunca vai ganhar’”.
Para Beran, o comportamento incompetente, errático e ridículo de Trump é o pilar em que se apoiam seus partidários mais jovens, e a internet acaba funcionando como um catalisador desses afetos.
Guardadas as devidas proporções, o Brasil se tornou também, de uns anos para cá, um depositário de promessas não cumpridas, ou parcialmente cumpridas, desde que sua decolagem foi anunciada pela Economist.
A crise econômica, antes da crise política, colocou a
frustração e o ressentimento como alavanca dos afetos políticos, dos quais o
“medo” é sempre um aglutinador de votos e discursos. Funciona em cheio com quem
acabou de sair da faculdade, por exemplo, e se frustrou com as possibilidades
de emprego, mas não só.
A exemplo dos jovens americanos do artigo de Beran, o brasileiro de 2017 fatalmente terá no círculo das relações pessoais algum primo ou amigo de talento duvidoso convicto de que só não se tornou milionário ou CEO aos 25 anos graças a um sofisticado e bem remunerado complô protagonizado por um balaio de movimentos que comporta de mulheres, gays e negros contemplados pelo sistema de cotas aos defensores do politicamente correto, “essa praga que está acabando com o país”, passando por comunistas da velha guarda à turma dos direitos humanos, assim lembrada como se fosse uma gangue.
O medo dos grupos identificados com Bolsonaro diante do protagonismo exercido por mulheres, e o tato em lidar com algumas delas (vide a forma como deputado conversa com as colegas da Câmara), ou o esforço em minimizar as chagas da escravidão no Brasil, são exemplares deste delírio parcamente racionalizado – e que, no entanto, parece ter um apelo profundo em parte do eleitorado mais rancoroso.
Por trás disso parece haver desejos até hoje mal reprimidos na mente do deputado: aos 28 anos, os superiores de Bolsonaro se preocupavam com sua obstinação em enriquecer garimpando ouro; hoje ele ataca terras demarcadas em áreas que poderiam ser exploradas pela mineração.
Ainda falta muito para 2018, mas Bolsonaro não chegou até aqui nas pesquisas de intenção de voto pela capacidade de articular ideias e saídas inteligentes para os impasses sociais e políticos do Brasil contemporâneo. Chegou até aqui com bravatas que, sem projetar nada no lugar, prometem jogar fora a água suja, o balde e o bebê – sim, falamos da democracia.
Na psicanálise, há quem atribua o mal-estar contemporâneo às agruras de lidar com a própria liberdade e o desejo de restaurar, pela força e a moral, uma autoridade que diga o que fazer, o que é certo, o que é errado. É como se a chinelada causasse menos receio do que o peso das próprias escolhas, os próprios limites, as próprias frustrações – profissionais, mas também afetivas e sociais.
Bolsonaro é um deputado e ex-militar que jamais seria admirado ou reconhecido pelo brilhantismo. É a versão local do cavalo errado em quem ninguém apostaria – e que, quando confrontado, te manda catar coquinho. Como ele existe uma multidão perfeitamente identificada. Uma multidão que berra, como o fortão do fundo da sala, animada em disfarçar a mediocridade com ofensas a tudo o que lhe soa como diferente.
Resta entender o que é força política e o que é delírio entre os que veem nesses berros a promessa de restauração de uma autoridade moral supostamente perdida.
A exemplo dos jovens americanos do artigo de Beran, o brasileiro de 2017 fatalmente terá no círculo das relações pessoais algum primo ou amigo de talento duvidoso convicto de que só não se tornou milionário ou CEO aos 25 anos graças a um sofisticado e bem remunerado complô protagonizado por um balaio de movimentos que comporta de mulheres, gays e negros contemplados pelo sistema de cotas aos defensores do politicamente correto, “essa praga que está acabando com o país”, passando por comunistas da velha guarda à turma dos direitos humanos, assim lembrada como se fosse uma gangue.
O medo dos grupos identificados com Bolsonaro diante do protagonismo exercido por mulheres, e o tato em lidar com algumas delas (vide a forma como deputado conversa com as colegas da Câmara), ou o esforço em minimizar as chagas da escravidão no Brasil, são exemplares deste delírio parcamente racionalizado – e que, no entanto, parece ter um apelo profundo em parte do eleitorado mais rancoroso.
Por trás disso parece haver desejos até hoje mal reprimidos na mente do deputado: aos 28 anos, os superiores de Bolsonaro se preocupavam com sua obstinação em enriquecer garimpando ouro; hoje ele ataca terras demarcadas em áreas que poderiam ser exploradas pela mineração.
Ainda falta muito para 2018, mas Bolsonaro não chegou até aqui nas pesquisas de intenção de voto pela capacidade de articular ideias e saídas inteligentes para os impasses sociais e políticos do Brasil contemporâneo. Chegou até aqui com bravatas que, sem projetar nada no lugar, prometem jogar fora a água suja, o balde e o bebê – sim, falamos da democracia.
Na psicanálise, há quem atribua o mal-estar contemporâneo às agruras de lidar com a própria liberdade e o desejo de restaurar, pela força e a moral, uma autoridade que diga o que fazer, o que é certo, o que é errado. É como se a chinelada causasse menos receio do que o peso das próprias escolhas, os próprios limites, as próprias frustrações – profissionais, mas também afetivas e sociais.
Bolsonaro é um deputado e ex-militar que jamais seria admirado ou reconhecido pelo brilhantismo. É a versão local do cavalo errado em quem ninguém apostaria – e que, quando confrontado, te manda catar coquinho. Como ele existe uma multidão perfeitamente identificada. Uma multidão que berra, como o fortão do fundo da sala, animada em disfarçar a mediocridade com ofensas a tudo o que lhe soa como diferente.
Resta entender o que é força política e o que é delírio entre os que veem nesses berros a promessa de restauração de uma autoridade moral supostamente perdida.
Turismo de observação de baleias poderá ser reativado em Santa Catarina
Jupiterimages/Photos.com
"Em setembro de 2016 a 3ª Turma do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região determinou, por unanimidade, a proteção
da espécie Baleia Franca Austral suspendendo o turismo de observação de
baleias embarcado (TOBE) na região da Área de Proteção Ambiental da
Baleia Franca (APABF), em Santa Catarina, por entender que a atividade é
“potencialmente causadora de impacto” nas baleias, e que o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) “não vem garantindo a proteção
dos referidos cetáceos”.
"O Desembargador Relator, Dr. Fernando Quadros da Silva,
considerou, ainda, que o aumento do número de fiscais, alegado pelo ICMBio como
medida de proteção às baleias para a liberação do TOBE, não é suficiente para
garantir a integridade dos animais, reconhecendo a “necessidade de sua proteção
irrestrita, com medidas efetivas para a fiscalização, com estudos de
viabilidade, de plano de manejo e do licenciamento da atividade pelo órgão competente.”
Instituto Sea Shepherd.
Essa decisão está sendo questionada no âmbito da Secretaria de Articulação Nacional e poderá ser revogada com parecer técnico encomendado pela secretaria e entidade como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Veja a matéria completa sobre o assunto
Turismo
de observação de baleias será reativado em Santa Catarina
Por Fernanda Rodrigues (SC 02540 JP) Secretaria de
Articulação Nacional
O turismo embarcado para observação de baleias no
litoral catarinense será reativado. A expectativa é que a prática, suspensa há
quatro temporadas, volte a acontecer ainda em 2017 nas cidades de Imbituba,
Garopaba e Paulo Lopes, seguindo o plano de fiscalização que está sendo
elaborado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio).
“Sempre defendemos, enquanto instituição, esta prática.
Estamos construindo o parecer técnico e esperamos que fique pronto o mais
rápido possível, para que a atividade seja retomada ainda este ano”, salientou
o presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski, em audiência com o secretário de
Articulação Nacional, Acélio Casagrande, no final da tarde de terça-feira, 16,
em Brasília.
Para Acélio, a atividade, realizada de forma
responsável e seguindo as normas do ICMBio, contribui não apenas para o turismo. “A conscientização
ambiental e a preservação do meio ambiente também ganham, e muito”, falou. A
atividade estava suspensa desde 2013, após uma ação civil pública do Instituto
Sea Shepherd. Agora, com a conquista na esfera jurídica, o presidente do
Instituto Baleia Franca (IBF), Enrique Litman, espera aumentar a movimentação
de turistas nos municípios. Presente na reunião, o diretor de Produtos e
Destinos da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Humberto Pires, ressaltou
a importância da retomada da atividade para impulsionar o turismo brasileiro,
até no exterior.
Os diretores do ICMBio ressaltaram ainda que haverá a
constante avaliação do turismo embarcado e as operadoras estão sujeitas a
punições, multas, além da suspensão das atividades. Participaram da reunião o
coordenador Geral do ICMBio, Pedro da Cunha; os diretores Paulo Carneiro e
Marcelo Marcelino; o procurador Geral do Estado de Santa Catarina, Claudio de
Moura; e a assessora especial da Secretaria de Articulação Nacional, Giliane
Zanchett.
Anvisa inclui Cannabis sativa em relação de plantas medicinais
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
divulgou hoje (16) a inclusão da Cannabis sativa L., nome científico da
maconha, em sua relação de plantas medicinais. A medida faz parte da
atualização da lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), que incluiu 19
novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e
plantas de interesse da indústria farmacêutica.
Segundo a agência reguladora, a inclusão não altera as
regras para importação de medicamentos com canabidiol (CBD) ou outros extratos
da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento do cultivo
da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes
oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da
indústria farmacêutica no Brasil.
A lista é um catálogo que define os nomes oficiais de
uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos
falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um
medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante
faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou
seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na
lista.
No Brasil, o medicamento com Cannabis em sua fórmula é
o Mevatyl, que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em
si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A
planta não estava na lista DCB ainda. No início deste ano, a Anvisa concedeu o registro para o
medicamento no país. O produto é indicado para o tratamento de adultos
que tenham espasmos relacionados à esclerose múltipla.
Extratos da Cannabis
Em janeiro de 2015 a Anvisa retirou o canabidiol da
lista de substâncias proibidas e autorizou a importação excepcional de uma
lista restrita de medicamentos feitos com o CBD. Em março de 2016, foi a vez do
tetrahidrocanabinol (THC) ser autorizado. Em novembro do mesmo ano, a agência
reguladora ampliou de quatro para 11 os produtos derivados de canabinóides com
importação excepcional por pessoa física.
Importação
Para a compra de outros medicamentos à base de maconha,
a Anvisa tem o seguinte procedimento: primeiramente, o paciente preenche um
formulário contendo os dados do paciente, o sintoma a ser tratado e o nome do
produto. O documento passará por avaliação, e se o pedido for aprovado, a
importação pode ser feita por bagagem acompanhada, por remessa expressa ou por
registro do licenciamento de importação.
Da Agencia Brasil
terça-feira, 16 de maio de 2017
Fiscais apoiam operações da PF contra fraudes na Agricultura
Santa
Catarina na rota da fraude
Por Jornal GGN
Por meio de
nota, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa
Sindical) afirma que apoia as operações Lucas e Fugu, deflagradas hoje (16)
pela Polícia Federal, afirmando que elas são importantes para a punição de possíveis
casos de corrupção e a garantia da segurança alimentar dos brasileiros.
A Operação
Fugu cumpriu 37 mandados judiciais com o objetivo de desmantelar um grupo com
atuação na Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) em Santa Catarina. São investigadas a proteção ilícita de
empresas do ramo alimentício, e também a
perseguição a servidores, mirando o setor de pescados da região do Vale do
Itajaí.
Já a
Operação Lucas também apura crimes envolvendo servidores do ministério, mas com
foco em frigoríficos e empresas de laticínio. Foram cumpridos 62 mandados
judiciais. As companhias teriam sido favorecidas em processos administrativos,
através do retardamento na tramitação e anulação de multas.
O sindicato
dos auditores afirma que se reuniram com Blairo Maggi, ministro da
Agropecuária, Pecuária e Abastecimento, no último dia 10, para defender a troca
das indicações por servidores com comprovada capacidade técnica. Eles afirmam
que tiveram o pedido negado por Maggi.
Na Fugu,
foram afastados servidores que ocupavam cargos de direção ou de gestão na
unidade do ministério em Santa Catarina. Na Operação Lucas, a Polícia Federal
afirma que o Chefe de Fiscalização do MAPA, recebia de empresas fiscalizados
valores mensais para custear despesas familiares.
Leia a
íntegra da nota abaixo:
NOTA DE POSICIONAMENTO
– OPERAÇÕES LUCAS E FUGU
O Sindicato
Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) informa
que apoia as operações Lucas e Fugu, deflagradas nesta terça-feira (16), pela
Polícia Federal, envolvendo indicações políticas em superintendências do
Ministério da Agricultura. O Anffa destaca a importância das investigações para
a punição de possíveis casos de corrupção e a garantia da segurança alimentar
dos brasileiros.
Os
auditores reforçam que estiveram reunidos com o ministro da Agropecuária,
Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, no dia 10 de maio, novamente
defendendo o pleito da meritocracia e a troca das indicações por servidores com
comprovação de capacidade técnica, entre outros atributos. No entanto, o pedido
foi negado pelo ministro. O Anffa reforça que continuará em busca da
meritocracia como forma de combate à corrupção.
Foto: Fábio
Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
domingo, 14 de maio de 2017
Mais orgasmos e menos tabu. Cinco desejos sexuais para 2017
Por Kelly
Almeida e Leilane Menezes - Portal Metrópoles
Com muito prazer, em 2016, o “Pouca Vergonha” entrou no
ar para falar de sexo sem tabu. O resultado é a retrospectiva mais gostosa do
Brasil. Para terminar bem o ano, listamos cinco desejos sexuais para 2017.
Mais massagem tântrica e orgasmos oceânicos
para a mulherada:
Lançamos o blog com dicas de masturbação
feminina para enlouquecer a parceira. Em um vídeo bem
didático, os terapeutas tântricos Daricha e Gurutama, do Atman Consciência
&Tantra, ensinaram alguns segredinhos valiosos. Já são mais de 600 mil
visualizações. Se você ainda não viu, corre lá…
O prazer pode vir de onde você menos
espera:
Você gosta de fazer exercício físico? Ótimo, pois a atividade pode ficar ainda mais prazerosa. E se não gosta, temos uma dica que vai te incentivar a pegar uma bike e sair por aí pedalando.
Você gosta de fazer exercício físico? Ótimo, pois a atividade pode ficar ainda mais prazerosa. E se não gosta, temos uma dica que vai te incentivar a pegar uma bike e sair por aí pedalando.
As brasilienses Brunna Rosa e Gabriela Sandoval
tiveram uma ideia para deixar os passeios muito mais gostosos. Elas criaram um
selim vibrador. No estilo bullet (com formato de uma bala de revólver),
ele tem sete opções de velocidade, é costurado sob o forro, entre as espumas do
assento, para ficar em contato com a vagina.
Que em 2017 quebrem-se tabus:
Não
se assuste se um dia você, mulher, ouvir do seu companheiro que ele sente prazer
sexual ao ser tocado no ânus. E, homens: também não se preocupem em testar
e sentir prazer nessa área tão sensível.
A região é uma zona erógena e gostar de ser tocado
lá independe de orientação sexual. Por isso, nosso desejo é que em
2017 você possa curtir a vida sexual sem pudores ou preconceitos. Mas lembrando
que nada no sexo é regra. A principal dica é sempre conversar e descobrir
as preferências do companheiro.
Mais massagem tântrica para eles:
Com o sucesso do vídeo da massagem tântrica feminina, eles pediram e o Pouca Vergonha atendeu: mostramos como fazer os homens mergulharem nos orgasmos oceânicos do tantra com segredinhos que podem mudar a forma como você acaricia seu parceiro.
Com o sucesso do vídeo da massagem tântrica feminina, eles pediram e o Pouca Vergonha atendeu: mostramos como fazer os homens mergulharem nos orgasmos oceânicos do tantra com segredinhos que podem mudar a forma como você acaricia seu parceiro.
Daricha e Gurutama garantem que a
técnica proporciona várias ejaculações, e, se o companheiro e
você quiserem, não precisam parar depois de chegar lá uma vez.
Que se desvendem os segredos do pornô:
Visitamos a maior produtora de filmes adultos do país,
a Casa das Brasileirinhas. Mostramos o que está por trás das
câmeras, tudo aquilo que você sempre quis saber, mas ficaria corado só de
perguntar.
Fonte: Do Blog PoucaVergonha
Fotos Portal Metrópoles
Fotos Portal Metrópoles
Pescador de Laguna morre ao ser atingido por cabo da embarcação
Por Notisul
Everaldo Amaral Lucas, morador de Laguna, 42 anos,
morreu após ser atingido no peito por um cabo de aço que arrebentou em um barco
pesqueiro no alto-mar, por volta das 14 horas deste sábado (13). Ele sofreu uma
grave lesão cervical.
A embarcação estava próxima ao Farol de Santa Marta, em
Laguna. A guarnição do Corpo de Bombeiros Militar do município foi informada de
um tripulante gravemente ferido e acionou o helicóptero Arcanjo, da capital,
para a realização do resgate e atendimento pré-hospitalar. Mas Everaldo já
estava sem sinais vitais quando o socorro chegou.
O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico-Legal (IML)
de Laguna. O Instituto Geral de Perícias (IGP), Marinha e Polícia Civil também
trabalham no caso. O barco atracou no Porto de Laguna.
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