quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Seminário Técnico Científico da Baleia Franca

De 21 a 23 de setembro será realizado o Seminário Técnico Científico da Baleia Franca. 

As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas.

Faça sua inscrição, acesse: 


Fonte: PMI

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

'Enfrentei grandes batalhas'

Cuitelinho

Uma entrevista exemplar de Pedro Bial


Assista a entrevista com o Comandante do Exército General Villas Boas

Impecável a entrevista do Jornalista Pedro Bial com o Comandante do Exército General Villas Boas. 

Com o histórico positivo das entrevistas do apresentador não tive nenhuma dúvida que Bial faria um trabalho esclarecedor e de alto nível. Não foi diferente Pedro Bial se deu ao luxo de entrar em perguntas delicadas, mas dando ao entrevistado a oportunidade de explicar suas posições.


Construir em área de preservação gera condenação

Praia do Ipuã, em Laguna, Litoral Sul de Santa Catarina

A Justiça Federal condenou um réu de laguna a oito meses de detenção em regime aberto ou multa de 630 salários mínimos.
Decisão mostra que construções irregularidades em áreas de preservação estão a cada dia recebendo uma maior fiscalização dos órgãos de controle.

Leia abaixo decisão da Justiça Federal na íntegra que condenou um réu por construção irregular

Justiça Federal: construir em área de preservação em Laguna gera condenação ao pagamento de multa de 630 salários mínimos

Por Jus Catarina

A Justiça Federal condenou um réu a oito meses de detenção em regime aberto, substituídos por prestação de serviços, e multa de 630 salários mínimos, em valores de dezembro de 2012, por construção em área de preservação permanente na Praia do Ipuã, em Laguna, Litoral Sul de Santa Catarina.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), em dezembro de 2012, o réu iniciou a construção de uma edificação de 464 m² em área de dunas e restingas, com acesso também por meio de áreas protegidas. O processo criminal começou em maio de 2014 e em novembro de 2016 o réu foi absolvido. O MPF recorreu, alegando que “as circunstâncias fáticas demonstram que [o réu] detinha condições plenas de saber que seu atuar era ilícito”.
O juiz federal João Batista Lazzari, em voto-vista, divergiu do relator do recurso, que mantinha a absolvição em função de haver uma autorização municipal.

“Tenho que a Flama [Fundação Lagunense do Meio Ambiente], num primeiro momento, não a autorizou, pelo contrário, condicionou o término da análise a uma informação, no caso, a ser obtida junto à Secretaria do Patrimônio, e, após a emissão do Alvará de Licença da Obra (…) concluiu pela anulação urgente” do mesmo alvará.

Para o juiz, foi demonstrado que o alvará “foi emitido com a observação de condicionante para a construção do imóvel, e que essa condicionante era de conhecimento” do réu.

A decisão foi tomada por dois votos a um. Segundo o magistrado, “mesmo ciente de que a Flama não tinha emitido parecer conclusivo sobre a possibilidade de construção no local, conforme o parecer técnico (…) de 15/5/2012, e, depois, da recomendação da anulação da licença de construção constante do parecer de 12/12/2012, acolhida pela Secretaria Planejamento Urbano e Habitação do Município de Laguna em 19/12/2012”, [o réu] deu início à construção sem autorização da autoridade ambiental municipal no local indicado na denúncia”.

O início da obra foi constatado pela Polícia Militar Ambiental, pelo ICMBio e pela Fatma, de acordo com documentos constantes do processo. A decisão determina ainda a apresentação e execução de um plano de retirada da construção da área e respectiva recuperação. O réu ainda pode recorrer a instâncias superiores.

Estudantes têm de remover pinturas em Centro histórico

Durante atividade da Semana Acadêmica na Udesc, alguns alunos fizeram uma intervenção em Laguna sem autorização do Iphan.

Uma atividade realizada por estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Udesc, em Laguna, durante a Semana Acadêmica do curso, provocou polêmica e dividiu opiniões na cidade. Na segunda-feira, um grupo que participava da chamada vivência “Cultura em Meio ao Caos” pintou com tintas coloridas alguns elementos do Centro histórico, que é protegido por tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Sem autorização do Iphan, os estudantes coloriram estruturas como postes e tapumes de obras em andamento, além de trechos de algumas calçadas. Diante da repercussão negativa, o Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da Udesc divulgou ontem uma nota em que critica as intervenções feitas durante a vivência “Cultura em Meio ao Caos”, cuja atividade foi organizada e ministrada por acadêmicos.

O Centro alega que, durante a inscrição da atividade como parte da programação da Semana Acadêmica, não recebeu a informação de que “as intervenções seriam de tamanho porte e principalmente que as mesmas não haviam sido autorizadas pelo Iphan”.

“As oficinas e vivências que ocorrem durante a SemanARQ são de responsabilidade dos estudantes, tanto na organização, quanto na viabilização legal e de infraestrutura. Se o Centro tivesse conhecimento da inviabilidade legal da vivência, a intervenção não teria ocorrido”, afirma.

Os membros do Centro se dizem desapontados com o fato e afirmam em nota que estão providenciando a limpeza e a recuperação dos danos. “As ações de poucos estudantes desinformados ultrapassou a responsabilidade e a autorização tanto do Centro Acadêmico quanto da própria Udesc”, criticam no documento.


O Iphan em Laguna já notificou o Centro e a universidade estadual, que têm até amanhã para remover as pinturas.

Fonte Notisul

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Prefeitura de Imbituba não resolve situação de animais soltos nas ruas


Basta passar pelas ruas de Imbituba para flagrar vários animais soltos, transitando livremente pela rua e outros espaços públicos.

É comum, cavalos  que fuçam” no lixo e fazem estragos,  cães atacando lixo e pessoas, sem contar os riscos que esses animais sem assistência especializada podem causar na saúde pública.

A população reclama a imprensa cobra, mas isso não sensibiliza a gestão PT/PMDB. Não podemos afirmar se o descaso é falta de planejamento, incompetência ou descompromisso com a cidade, mas uma coisa podemos afirmar, a cidade não aguenta mais uma prefeitura onde ninguém se entende.

Na contramão, o município de Capivari de Baixo tomou atitude (foto abaixo). Uma operação coordenada pelo Departamento de Agricultura iniciou a apreensão de cavalos soltos pela cidadeUma atitude simples, mas importante que assegura a segurança da população e deveria no mínimo ser copiada.

Capivari de Baixo - animal sendo recolhido


IMAGEM DO DIA - Mexicano filma desabamento de prédio na cidade de Morelos

Terrível terremoto, hoje, no México

Empresário de Imbituba é eleito presidente do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor


Antônio Guimarães, empresário de Imbituba, foi eleito presidente do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor (CEJESC) na Assembleia da entidade, na sexta-feira passada, em Braço do Norte. A diretoria é integrada por empresários de todo o Estado e tinha como presidente, até então, Ricardo Schram Júnior, de Gaspar.

DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente - Antônio Carlos Bandeira Guimarães Neto - Imbituba
1º Vice-Presidente - Marcos Roberto Stumpf - São Miguel do Oeste
2º Vice-Presidente - João Adriano Philipps - Gaspar

VICES PRESIDÊNCIAS REGIONAIS:
Alto Vale - Gabrielle Zanella Hermann Rossetto - Rio do Sul
Extremo Oeste - Bruno Saldívia - Tunápolis
Extremo Sul - Lucas Cardozo Dalló - Criciúma
Grande Florianópolis - João Luiz dos Santos Júnior - Tijucas
Meio Oeste - Frédi Fiedler - Treze Tílias
Noroeste - Gustavo Schwade do Nascimento - Anchieta
Norte - Anderson Vieira - Schroeder
Oeste - Idania Welter - Xaxim
Planalto Norte - Tiago Zimmermann - São Bento do Sul
Planalto Serrano - Malek Ráu Dabbous - Lages
Sul - Jacqueline Mendonça Alves - Jaguaruna
Vale do Itajaí - Luiz Carlos Gama Junior - Timbó


CONSELHO FISCAL
 Mário Nazzari Westrup - Criciúma
Miriam Balke - Mondaí
Saulo Pandini - São Lourenço do Oeste

DIRETORIAS OPERACIONAIS
Secretaria - Lucas Manoel Fronza - Rio do Sul
Diretoria Comercial - Irineu Antonio Bona Junior - Blumenau
Diretoria Comunicação e Marketing - Estela Aparecida Becker - Rio do Sul
Diretoria Feirão do Imposto - Larissa de Campos Rocha - Agrolândia
Diretoria Inovação e Tecnologia - Eduardo de Souza Broering - Lages
Diretoria Relações Estratégicas - Douglas de Oliveira Waltrick - Gaspar
Diretoria Responsabilidade Social e Ambiental - André Vinicius Krutzmann - Campos Novos
Diretoria Universidade Corporativa Cejesc - Luiz Antonio Duarte de Sousa - Tubarão

Além das diretorias regimentais a Executiva irá propor a criação de outras diretorias adicionais:

* Secretaria Adjunta - Gabrielle Isotton - Maravilha
* Diretoria de Marketing Adjunta - Lilian Locks Demo - Tubarão
* Diretoria Comunicação Adjunta - Jeime Vieira Da Silva - São Bento do Sul
* Diretoria Feirão do Imposto Adjunta - Aldo Esmério de Oliveira Júnior - Lages
* Diretoria Geração Empreendedora - Kamila Souza Laurindo - Palhoça
* Diretoria Assuntos Políticos - Eduardo Schnaider Pedrini - Gaspar

* Diretoria Assuntos Internacionais - Cristiane Luiza Monteiro Freiberger - Jaraguá do Sul

domingo, 17 de setembro de 2017

Aplicativo ajuda mulheres a escolher rotas seguras e pedir socorro a amigos

Botão de emergência no aplicativo emite um alerta com a localização da pessoa. Léo Rodrigues/Agência Brasil

Por Agência Brasil

Com o objetivo de prevenir a violência sexual, diversas mulheres estão encontrando no aplicativo Malalai um aliado para efetuar deslocamentos com mais segurança. Criado pela arquiteta mineira Priscila Gama, ele oferece informações que ajudam na escolha da melhor rota, além de possibilitar que amigos ou parentes monitorem o trajeto e sejam acionados em caso de emergência.

As usuárias do aplicativo têm acesso a um mapa onde é possível consultar informações como iluminação da via, movimentação, existência de ponto comercial aberto, presença de porteiros ou de segurança privada, presença de posto policial e ocorrência anterior de assédio.
"São características muito específicas, que o Google Maps, por exemplo, não informa", diz Priscila.

Ao mesmo tempo, é possível eleger uma companhia virtual para seguir o trajeto, ou seja, uma pessoa que irá receber mensagens informando detalhes do deslocamento até o destino final.

Há, na ferramenta, um botão de emergência, que permite pedir socorro de forma ágil. Ao ser acionado, um alerta com a localização é enviado para até três pessoas escolhidas. É possível ainda criar um atalho deste botão na tela inicial do celular, para que se possa recorrer a ele mais rapidamente.
Por enquanto, a tecnologia só está disponível para Android. O aplicativo ainda está na fase de testes, mas já é bem avaliado. Na Play Store, onde é possível fazer seu download, a média das notas concedidas pelas usuárias é de 4,6, em uma escala que vai de 0 a 5.

De acordo com Priscila Gama, cerca de 300 mulheres em todo o Brasil já fizeram o download, das quais metade se mantém como usuárias ativas. Em fevereiro, o aplicativo deverá estar disponível para iOS e será finalizada a segunda versão para Android.
Para custear todo este desenvolvimento da tecnologia, será lançado no mês que vem uma campanha de financiamento coletivo. A arquiteta espera arrecadar R$ 17 mil.

Outra novidade que deverá ser anunciada em breve é o lançamento de um hardware, um colar com um pingente que esconderá um botão de emergência. Inicialmente, 20 usuárias irão recebê-lo gratuitamente.
"Um dos nossos estudos mostrou que mulheres evitam mexer no celular na rua porque acreditam que isso pode atrair violência. Daí a ideia de ter, atrelado ao aplicativo, um dispositivo na forma de uma joia ou um chaveiro. Outras peças poderão ser criadas no futuro", afirma Priscila. Ela diz que se a meta de R$ 17 mil do financiamento coletivo for superada, a cada R$ 500 extras será doado um colar a uma mulher em situação de vulnerabilidade.

Origem
A ideia do aplicativo surgiu em 2015, quando a organização não governamental Think Olga desenvolveu a campanha #PrimeiroAssédio. O objetivo era estimular as mulheres a contar, nas redes sociais, as agressões que já tivessem sofrido.
"Houve um relato que me chocou muito, que foi o de uma mulher estuprada em um taxi. Ela desmaiou e acordou na rua sentindo dores. Mas ela se lembra de que o taxista desviou da rota e lhe mostrou uma arma. Fiquei pensando que, se alguém estivesse acompanhando o trajeto dela e visse que o carro estava indo em outra direção, a história poderia ter sido diferente", afirma Priscila.
A arquiteta já começou a formular a proposta de um aplicativo que traga essa possibilidade e que ajude a enfrentar a realidade do assédio sexual no Brasil.
Dados de um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), associação sem fins lucrativos, mostram que, em 2015, houve um estupro no Brasil a cada 11 minutos e 33 segundos.
Priscila Gama acredita que a realidade é muito pior, uma vez que muitos casos não são notificados. Para a arquiteta, o medo do assédio provoca o cerceamento do direito à liberdade e também traz limitações ao crescimento das mulheres.
"Deixar de fazer um curso que ocorre no período noturno, por exemplo, pode gerar menos possibilidades de networking ou de projeção profissional no seu local de trabalho".
A proposta do aplicativo foi apresentada na Startup Weekend BH 2015, um evento realizado em Belo Horizonte, voltado para a promoção de projetos tecnológicos inovadores.
"Como arquiteta, não tinha familiaridade com o desenvolvimento de aplicativos. Mas qualquer um podia subir no palco e apresentar suas ideias. Houve uma votação e 15 foram selecionadas para serem desenvolvidas. A minha ficou em segundo lugar. E lá mesmo você faz contatos com pessoas capacitadas que têm interesse em desenvolver o projeto com você", relata a criadora do Malalai.
O projeto recebeu inicialmente o apoio do Lemonade, um programa de pré-aceleração de startups. Atualmente, o Malalai conta com o suporte do Labora, um laboratório de inovação criado pelo instituto Oi Futuro e que incentiva projetos que tragam soluções para o desenvolvimento das cidades.

Questionário
No processo de criação da ferramenta, foi aplicado um questionário em mais de 2 mil mulheres, com o intuito de identificar costumes comuns entre elas ao efetuar deslocamentos. A pesquisa evidenciou o hábito de avisar conhecidos sobre o destino e a preferência por escolher caminhos com ruas mais movimentadas.

Um segundo levantamento, com 300 mulheres, buscou identificar quais dados seriam relevantes para a escolha do trajeto.

O Malalai busca reunir informações de forma colaborativa. As usuárias podem consultar o mapa e adicionar dados. Um ícone, por exemplo, é usado para destacar as ruas com pouca iluminação. Outros mostram onde há lojas, porteiro, segurança ou policiamento. Clicando nos ícones, é possível obter mais informações, como os horários em que há presença policial ou funcionamento do comércio.

O nome do aplicativo é uma homenagem à paquistanesa Malala, vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2014. Ela é conhecida por sua luta em defesa do acesso das mulheres à educação na região de sua terra natal, no nordeste do Paquistão, controlada por talibãs que impedem meninas de frequentar escolas. Quando tinha 11 anos, Malala começou a escrever para veículos ingleses sobre seu cotidiano. Com o aumento de sua popularidade, ela foi alvo de uma tentativa de homicídio, mas sobreviveu. Hoje, aos 20 anos e jurada de morte em seu país, a paquistanesa mora na Inglaterra, onde lidera um movimento internacional pelo direito à educação.