sábado, 23 de março de 2019

CAMINHONEIROS SE MOBILIZAM PARA NOVA PARALISAÇÃO

Combustível aumenta pela 5ª vez seguida.

Por entender que os principais compromissos assumidos por Michel Temer em 2018 não estão sendo cumpridos, os caminhoneiros ameaçam iniciar uma nova paralisação. O governo, através do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), monitora as primeiras movimentações, que novamente acontecem pelo WhatsApp. Os motoristas planejam greve para o dia 30 de março, informa o Estado de S. Paulo neste sábado (23).

"Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado", informa a reportagem.

Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve encontros, na semana passada, com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Landim ouviu dos ministros que o presidente Jair Bolsonaro deverá se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros até a próxima semana. Entre as reivindicações, os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. Os caminhoneiros também querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis seja feito somente uma vez por mês, e não mais diariamente. 

Com informações brasil247

sexta-feira, 22 de março de 2019

CPI JÁ! QUE TRANSPARÊNCIA É ESSA PREFEITO!!!

PETIT COMITÉ! 

Depois de denúncias de irregularidades, em nota pública através das redes sociais o prefeito Rosenvaldo Junior (PT) "intervém" no SEDURB com a criação de uma comissão formadas por entidades sob o contrôle de aliados para fazer uma auditoria na secretaria.

Segundo o prefeito  farão parte do Petit Comité representantes da Procuradoria Geral do Município (PGM), da Controladoria Municipal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Imbituba, do Observatório Social e da Associação Empresarial (ACIM)”.

As denúncias de possíveis pedidos de propina para liberar construções e de uma comissão escolhida a dedo para investigar o fato criou um problemão para o governo Rosenvaldo/Zaga. 

A cidade está perplexa com as notícias e discute se somente a  proposta de uma comisão resolve o problema.

Para advogados consultados somente o Sistema de Controle Interno, auxiliado pela Procuradoria-Geral do Município, é que deveriam desenvolver a fiscalização. “Os outros órgãos, e pessoas,  somente podem tomar conhecimento posteriormente, inclusive requerendo as certidões pertinentes, para os mais variados fins”.

Então qual a saída neste caso?

A saída é a uma CPI por ser a câmara de vereadores uma caixa de ressonância da sociedade. Apesar de Rosenvaldo ter maioria, a câmara é mais sensível a pressões da sociedade e investigações da imprensa. Cabe a imprensa fazer seu papel crítico com ética e transparência.

O prefeito não é uma entidade acima da lei e como tal deve ser também investigado, até para inocenta-lo de tudo isso,  porque os problemas aconteceram sob sua administração. 

Ele é o responsável, portanto, sem transparência pública e pressão através de uma CPI esse processo caminha para um  Petit Comité sem a lisura necessária.

CPI JÁ!

Entenda a ordem dos fatos:

- Denúncia de propina na liberação de construções na Secretaria de desenvolvimento Urbano (SEDURB) Imbituba.

-A Construtora Lumma ao ver seu nome envolvido dá entrevista coletiva através de seus advogados e diz que a “Construtora não tem departamento de propina como a odebrecht.


Olhando a fotografia, certamente vc irá se perguntar: Quem é o Rato???

Foto: Diorgenes Pandini / DC.

Gean Loureiro: "MDB era dirigido por membros de uma quadrilha"

NSC/Moacir Pereira

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (MDB), falou esta tarde sobre a prisão do ex-presidente Michel Temer, decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, por ilícitos praticados na construção da Usina de Angra-3, no litoral carioca.

Ressaltou, de início, que sua relação com Temer “era meramente institucional e partidária”. O ex-presidente esteve em Florianópolis pedindo votos para o MDB na campanha de Gean Loureiro.

O prefeito voltou a criticar a conduta da direção nacional do partido, dizendo que também se sente desconfortável. A prisão de Temer só agrava a situação. Ele vai reavaliar as consequências e admite estudar alternativas de seu futuro partidário.

— O problema é que a direção nacional do MDB era integrada por lideranças que formavam uma verdadeira quadrilha. Por isso, há muito tempo que venho defendendo uma completa renovação partidária – completou Loureiro.


Pagou, levou? Vereador com atuação até o momento opaca e bizarra ganha certificados de mais atuante


O comércio de certificados para políticos deveria ser investigado pelo Ministério Público (MP). Geralmente eles usam as diárias para pagar empresas de pesquisa para receber premiação.

Para demonstrar a falta de critérios na concessão desse tipo de reconhecimento, temos um exemplo em Imbituba onde uma empresa que assina o certificado tem dezenas de processos trabalhistas (entre 2017 a 2019) concede  2 prêmio de mais atuante ao vereador Cláudio Raiox- X (MDB), um em 2018 e outro logo após sua gestão como presidente do legislativo Imbitubense em 2019.

Cláudio como presidente foi decepcionante deixou um legado de 30 cargos comissionados e mais de R$ 150.000,00 mil reais em despesas com diárias/ passagens e como vereador uma atuação até o momento opaca e bizarra.

Triste é vê-lo posando para foto com “diploma de vereador mais atuante” e ainda grave vídeo enaltecendo sua gestão dizendo que recebeu mais 5 “premios TOP”.

É muita cara de pau!

Veja também:

O parceiro do Vereador Claúdio Raio - X


quinta-feira, 21 de março de 2019

Leia a decisão que prendeu Michel Temer

Acesse a íntegra da decisão do juiz federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, que prendeu preventivamente o ex-presidente Michel Temer

Com informações de Jornal GGN e  gauchazh

Jornal GGN – O juiz federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, prendeu preventivamente o ex-presidente Michel Temer; o ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco; João Baptista Lima Filho, o coronel Lima; além de Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Vanderlei de Natale e Carlos Alberto Montenegro Gallo.

Leia a decisão completa:

https://issuu.com/gauchazh/docs/prisaotemer





quarta-feira, 20 de março de 2019

Imbituba – Secretário do SEDURB está com a cabeça a prêmio e ex- prefeito Osny (MDB) quer indicar mulher, filho ou afilhado para a função

Imbituba merece coisa melhor.

Quando tomou posse, Rosenvaldo Junior, prefeito Imbituba pelo PT e  seu vice-prefeito Zaga pelo MDB, trouxeram consigo todo um elenco de compromissos de mudança pelo qual foram eleitos que se resumia no mote da campanha: “De mãos Limpas por Imbituba”.

Passados dois anos e meio de gestão praticamente nada foi mudado na cidade, os vícios administrativos e políticos do passado continuam a todo vapor e foram até agravados.

É o caso do SEDURB importante órgão de desenvolvimento da cidade por liberar alvarás, autorizações e licenças  está simplesmente loteado pelo ex-prefeito Osny de Souza que indicou o secretário Anderson.

Anderson está com a cabeça a prêmio por tornar a secretaria uma torre de babel. A atuação é tão ruim, os rolos são tão grandes que até o prefeito Rosenvaldo não aguenta mais e quer mexer, mas não tem estatura política para bater na mesa e dizer chega!

E tem mais um problema, o Ex-prefeito Osny dono da secretaria conforme acordo político com Rosenvaldo e Zaga já avisou: se perde Anderson quer indicar a mulher, o filho ou o suplente de vereador que apoiou nas eleições.

Enquanto isso empreendimentos importante para cidade se perdem pelo caminho até desembocar com tristeza nas denuncias de  traição, propina, fuga, policia federal, que pipoca no caso da construtora LUMMA.

Imbituba merece coisa melhor.

Veja também a entrevista da Construtora Lumma  que quer investir em Imbituba, mas encontra resistencias de orgãos da prefeitura de Imbituba. Advogado diz que a Construtora não tem departamento de propina como a odebrecht.

CLICK:


Pesca Industrial da Tainha pode ser impedida em 2019 e Artesanais estão em alerta

Decisão final ocorrerá em abril.

Pescadores artesanais do sul de Santa Catarina estão preocupados com a notícia de interdição da pesca da tainha para a indústria Pesqueira em 2019, por ultrapassar a cota em mais de 2 mil toneladas.

Alegam que no fim da história as ovelhas que nada fizeram de errado são degoladas. Referem-se à intenção dos órgãos ambientais e o governo Bolsonaro impedirem a safra da tainha em 2019. Os artesanais estão em alerta.

O Sintrapesca – Sindicato de Trabalhadores nas Empresas de Pesca emitem comunicado questionando estudos dos órgãos ambientais que basearam a possível interdição da pesca da tainha em 2019.

Veja a seguir:

Pesca da tainha corre o risco de ser impedida

Com informações de SITRAPESCA

A semana começou com um grande impasse no setor pesqueiro catarinense. As reuniões da Câmara Técnica da Tainha, instituída no seu Comitê Permanente de Gestão e Uso Sustentável dos Recursos Pelágicos das Regiões Sudeste e Sul (CPG Pelágicos SE/S) terminaram sem acordo sobre a safra de 2019.

Órgãos ambientais do governo insistem em cobrar o limite ultrapassado da cota de 2018 - o que inviabilizaria a safra deste ano. 

Isso porque no ano passado adotou-se o sistema de cotas de captura para as frotas controladas, sendo 2.221,17 toneladas para frota de cerco e 1.196,01 toneladas para o emalhe anilhado, totalizando 3.417 toneladas. Ocorre a pesca industrial ultrapassou este em limite em mais de duas mil toneladas. 

"O controle não foi feito pelos órgãos ambientais de maneira adequada. Sem o controle e a comunicação em tempo real sobre os números de captura, muitos barcos vieram pra terra sem que seus mestres soubessem que o limite havia sido atingido", explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Pesca de Santa Catarina (Sitrapesca) Henrique Pereira.

Enquanto os representantes do setor pesqueiro tentam fazer com que o governo entenda a importância econômica da pesca da tainha para Santa Catarina e explica as fragilidades de um sistema de controle ultrapassado, técnicos do Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio) insistem em cobrar a cota ultrapassada e inviabilizar a safra da tainha de 2019.

" Vamos seguir lutando, mas esse sistema de cotas só irá funcionar se for individualizado, por barco, e com coleta de dados em tempo real como já sugerimos", defende Pereira. 

A próxima reunião da Câmara Técnica da Tainha deve acontecer em Abril, em Brasília. 

Anúncio do presidente assunta pescadores

Além dos impasses relativos à tainha, dois anúncios do presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter que demonstram a intenção de diminuir os esforços da pesca no Brasil, estremeceram o setor industrial. 

Acostumado com o descaso do governo federal há anos, os pescadores temem cada vez mais por sua atividade.
Nos posts publicados durante o final de semana, o presidente revela a intenção de compensar as perdas econômicas do setor pesqueiro, incentivando a pesca esportiva e o turismo de mergulho. 

Hoje, apenas nos barcos industriais, a pesca emprega mais de 6 mil pessoas em Santa Catarina. Diminuir os incentivos ao setor deve gerar um impacto imensurável à economia catarinense.


terça-feira, 19 de março de 2019

Procuradora Federal avisa que não terá pesca da tainha este ano

Traineiras teriam pescado mais do que o dobro da cota permitida no ano passado, diz procuradora federal ( Sarrafo Atômico dará mais detalhes amanhã)

Por diarinho

“Como as traineiras mais que dobraram a cota, não poderão pescar este ano”. A afirmação foi feita ao DIARINHO pela procuradora Federal Anelise Becker, que atua no ministério Público Federal do Rio Grande do Sul.
Ela se refere à cota máxima da captura da tainha na safra do ano passado.
Como se pescou mais que o dobro, segundo a procura, terá que haver uma compensação este ano e, por isso, não haverá a pesca do peixe mais cobiçado do litoral sul e sudeste brasileiro.
Os armadores argumentam que a culpa foi do governo, que não conseguiu brecar a tempo a captura no ano passado.



IMBITUBA: Associação de Moradores protocola pedido de CPI contra Rosenvaldo e Zaga



Protocolado, hoje, na Câmara de Vereadores de Imbituba pela  Amorg Roça (Associação de moradores da Roça Grande) pedido de CPI (comissão parlamentar de inquérito) contra o prefeito Rosenvaldo Junior (PT) e o Vice Zaga (MDB) para apurar gastos excessivos de R$ 680.000,00 milhões no aluguel de uma ponte flutuante na Lagoa de Ibiraquera e a efetivação de contratos de vigilância no valor de R$14.000,00 mil reais para 10 dias sendo que a ponte consome R$ 28.000,00 reais por mês com manutenção e não é patrimônio público.

Segundo a Amorg Roça causa estranheza um contrato de vigilância para um patrimônio que já está alugado e consome valor definido para manutenção. Ainda denuncia que o contrato estabelecido para vigilância é irregular, pois, foi assinado na modalidade de compra direta que por si só os torna irregular por estar seu valor acima do que é permitido em lei para essa modalidade de contrato que é de R$8.000,00 mil e o contrato efetivado foi de R$14.000,00 mil reais.

Moradores de Roça Grande exigem apuração rigorosa e se confirmada às irregularidades punição dos responsáveis.
O presidente da AMORG, Vanderlei Assis ainda pede a câmara de vereadores que exija explicação do Prefeito do porque não tem médico nos postos de saúde do município.

Click e conheça a história da ponte flutuante do Rosenvaldo de 1 milhão de reais:



segunda-feira, 18 de março de 2019

Moises trai confiança, apoia a “nova” previdência que retira direitos e catarinense fica mais distante da aposentadoria

Porque a nova previdência de Bolsonaro e Moises é um crime contra os catarinenses e brasileiros.

Governadores de seis estados do Sul e do Sudeste se reuniram neste sábado e anunciaram o apoio à reforma da Previdência.

Representante do Espírito Santo, Renato Casagrande foi o único a apresentar ressalvas à proposta atual.

O governador Moises do mesmo partido do Presidente Bolsonaro disse amém e os catarinenses sofrerão as consequências desse ato que prejudica 80% da população catarinense.


A proposta de reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL) pode mudar drasticamente os planos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Para a grande maioria, os que começam a trabalhar mais cedo, ganham menos e ficam grandes períodos sem carteira assinada é pior ainda. Para esses, a reforma representa o fim do sonho da aposentadoria.

Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) da reforma da Previdência prejudica trabalhadores e trabalhadoras que vão entrar no mercado de trabalho e a maior parte dos que já estão trabalhando.

Motivo: o texto que será analisado pelo Congresso Nacional dificulta as regras de acesso, reduz o valor dos benefícios e altera até a legislação trabalhista, como é o caso do item que acaba com o pagamento da multa de 40% do saldo do FGTS quando o trabalhador se aposentar e continuar na mesma empresa. Esse item também isenta o empresário de continuar contribuindo com o FGTS.

Antes de entender os principais ataques da proposta e como eles afetam a vida dos trabalhadores e trabalhadoras, é preciso saber como funciona hoje. Atualmente, o trabalhador pode se aposentar por tempo de contribuição, que exige 35 anos de pagamentos ao Instituto Nacional do Seguridade Social (INSS) para homens e 30 anos para mulheres, sem exigência de idade mínima. Neste caso, o valor do benefício é proporcional ao tempo e a idade.

Para ter acesso ao valor integral do benefício é possível também se aposentar pela fórmula 86/96, que é a soma da idade mais o tempo de contribuição - mulher com 56 anos mais 30 de contribuição e homem com 61 anos e 35 de contribuição.

A segunda é a aposentadoria por idade, que atende aos mais pobres. Os requisitos são: idade de 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres) e 15 anos de contribuição. O valor do benefício é de 70% da média dos 80% maiores salários recebidos ao longo da vida pelo trabalhador. Ele recebe 1% a mais a cada ano de contribuição maior do que os 15 anos que constam na regra.
A reforma de Bolsonaro acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição.

O que a reforma da Previdência prevê:

Idade mínima

Institui a obrigatoriedade da idade mínima para a aposentadoria de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), tanto do setor público como do setor privado. A proposta também contém um dispositivo que aumenta, a partir de 2024, a idade mínima a cada quatro anos, de acordo com a expectativa de vida da população medida pela IBGE.  

Tempo de contribuição

A PEC acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição. Para o trabalhador se aposentar, precisa obrigatoriamente atingir a idade mínima. Nesse caso, o tempo de contribuição passará de 15 para 20 anos. Se o trabalhador quiser receber o benefício integral, além da idade mínima, terá de contribuir durante pelo menos 40 anos

Média salarial

O cálculo para o valor do benefício passará a contabilizar todos os salários e não mais os 80% mais altos, como é hoje. Com isso, o valor do benefício das futuras aposentadorias será bem menor, pois ninguém entra no mercado de trabalho com altos salários. 

Professores

Os professores e professoras serão uma das categorias mais penalizadas, se a reforma for aprovada.
A PEC prevê idade mínima obrigatória para aposentadoria da categoria de 60 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição para 30 anos. Quem cumprir esses requisitos terá direito a 80% do valor do benefício. Para ter direito a 100% do benefício é preciso contribuir durante 40 anos
Pelas regras atuais, as professoras se aposentam com benefício integral quando completam 50 anos de idade e 25 anos de contribuição e os professores, 55 anos de idade e 30 anos de contribuição.

Rurais

A reforma de Bolsonaro pode retardar ou até acabar com o direito à aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, em especial dos agricultores e das agricultoras familiares, que nem sempre têm renda para contribuir com o INSS, e por isso estão na categoria de “segurados especiais”.
A PEC prevê 20 anos de contribuição e idade mínima de 60 anos para homens e mulheres do campo se aposentar. Além disso, as famílias (grupo familiar) terão de contribuir com, no mínimo, R$ 600,00 ao ano, mesmo se não produzirem, portanto, não venderem nada no período.
Atualmente, a idade mínima de acesso à aposentadoria dos trabalhadores da agricultura familiar é de 55 anos para as mulheres e 60 para os homens, com obrigatoriedade de comprovar 15 anos de atividade rural. Eles só precisam comprovar esse período com documentos como o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ou com declarações de testemunhas e atestados complementares de sindicatos da categoria. 

Servidores Públicos

A proposta de Bolsonaro quer estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres e aumentar o tempo mínimo de contribuição para 25 anos para que os servidores tenham acesso a 60% do valor do benefício. Para receber o valor integral, os servidores terão de contribuir por pelo menos 40 anos.
Além disso, a PEC prevê aumento nos percentuais de contribuição dos atuais 11% para até 22%. Pela proposta, a alíquota dos servidores públicos começará em 7,5% para os que ganham até um salário mínimo. No caso dos que ganham mais de R$ 39 mil a alíquota pode chegar a 22%.
Pelas regras atuais, os homens se aposentam aos 60 anos com, no mínimo, 35 anos de contribuição e as mulheres com 55 anos e 30 de contribuição. O teto é igual ao dos trabalhadores da iniciativa privada, R$ 5.839,46
Essa regra vale desde a aprovação da Emenda Constitucional 41, de 2003, que alterou o cálculo dos benefícios dos servidores públicos. Desde a reforma, os trabalhadores que ingressaram no serviço público não recebem mais o salário integral da ativa quando se aposentam. O benefício do servidor aposentado passou a ser calculado de acordo com a média de sua contribuição a um fundo de previdência. 

Capitalização

Bolsonaro também quer implementar no Brasil o regime de capitalização da Previdência que valerá para os trabalhadores que entrarem no mercado de trabalho.
É o mesmo sistema implantado no Chile, em 1981. A capitalização prevê que cada trabalhador ou trabalhadora faz a própria poupança, que é depositada em uma conta individual. Na prática, isso significa que o valor da aposentadoria de um trabalhador depende do rendimento que ele tiver em sua conta individual. 
Os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65. Não há contribuições dos empregadores nem do Estado.
Após 37 anos da implantação do modelo de capitalização, apenas metade dos trabalhadores e trabalhadoras chilenos conseguiram se aposentar. E como a maioria ganhava salários baixos e ficou grandes períodos desempregada ou não conseguiu fazer uma poupança com recursos suficientes, aproximadamente 91% dos aposentados recebem benefícios de cerca de meio salário mínimo do país, o equivalente a, em média, a R$ 694 – o piso nacional do Chile é de 288 pesos, ou R$ 1.575,66. 

Pensão morte e Acúmulo de benefícios

A PEC da reforma diminui para 50% o valor da pensão por morte dos cônjuges e órfãos. No caso dos viúvos e viúvas, a proposta prevê 10% a mais por cada dependente. Quando um deles perder essa condição ou falecer, sua cota não será repassada aos demais dependentes.
Quanto ao acúmulo de benefícios, pelas regras atuais, é possível o acúmulo de pensão e aposentadorias. Já o texto encaminhado por Bolsonaro ao Congresso restringe essa possibilidade e reduz o valor do benefício.
Pela regra proposta, se uma pessoa for acumular aposentadoria com pensão poderá escolher o benefício de valor mais alto e o outro vai ser repassado com desconto, de acordo com reduções por faixas escalonadas de salário mínimo. 

BPC

A idade mínima do Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário mínimo por mês pago a idosos e pessoas com deficiência em situação de miserabilidade, passa de 65 para 70 anos.
Na tentativa de atenuar o estrago causado a essa parcela da população (atualmente são mais de 2,5 milhões benefícios), Bolsonaro incluiu na proposta a possiblidade de pagar R$ 400,00 a partir de 60 anos de idade.
Pessoas com deficiência continuam com a regra atual. 

Mulheres

As mulheres também estão entre as mais prejudicadas com a reforma da Previdência de Bolsonaro, que acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, obriga as mulheres a se aposentarem com, no mínimo, 62 anos de idade, e aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 20 anos.
Apesar de mais tempo de trabalho e de contribuição, as trabalhadoras receberão apenas 60% do valor do benefício, se a PEC for aprovada. Para ter direito à aposentadoria integral, a trabalhadora terá de contribuir por pelo menos 40 anos.
Atualmente, as trabalhadoras podem se aposentar após 30 anos de contribuição ao INSS, sem a exigência de idade mínima. Nesse caso, para ter acesso ao valor integral do benefício, as mulheres precisam que a soma da idade mais o tempo de contribuição seja igual a 86 (56 anos + 30 contribuição = 86).
No caso das trabalhadoras que não conseguem se aposentar por tempo de contribuição, a aposentadoria é por idade: 60 para as mulheres, com no mínimo 15 anos de contribuição. 

Jabutis

A PEC da reforma de Bolsonaro também tem itens relacionados a legislação trabalhista que nada têm a ver com Previdência. Se a reforma da Previdência for aprovada, os patrões estarão livres de pagar a multa de 40% sobre os depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na conta do trabalhador ou trabalhadora que se aposentar e continuar trabalhando na mesma empresa. Eles também não precisarão mais continuar recolhendo o FGTS dos empregados aposentados, 8% por mês.
Hoje, o trabalhador se aposenta, recebe o valor que tem depositado em sua conta individual do FGTS e, se continuar trabalhando, o patrão continua depositando na sua conta os 8% do fundo porque a aposentadoria não encerra o contrato de trabalho. Quando a empresa demitir esse trabalhador, ele recebe todos os direitos trabalhistas e os 40% da multa do FGTS.
O trabalhador que se aposenta pode, inclusive, decidir onde quer que o depósito seja feito, na conta do FGST ou na sua própria poupança. O dinheiropode ser retirado todo mês, se ele quiser.

Com informações da CUT

Flagrado por pesca ilegal Bolsonaro chega ao poder defendendo reduzir frota pesqueira e fomentar a pesca esportiva

Bolsonaro em área de acesso proibido em Angra Foto: Divulgação

Chegando ao poder Bolsonaro quer redução de frota pesqueira e “inclusão dos pescadores no setor de turismo e preservação”. O objetivo é fomentar o turismo de mergulho e pesca esportiva, informou por meio de sua conta no Twitter.

Em 2012 Bolsonaro foi flagrado por fiscais em um bote dentro da Estação Ecológica de Tamoios, em Angra — a presença é proibida no local. Ele foi fotografado por um agente do Ibama com uma vara de pescar. Na defesa apresentada, o presidente alegou que estava no aeroporto Santos Dumont na hora da multa — Bolsonaro, no entanto, cita a data em que o auto de infração foi lavrado, em março, não o dia em que a conduta foi flagrada, em janeiro. A demora entre o flagra e o registro formal aconteceu porque o presidente se recusou a apresentar os documentos, o que foi comunicado pelos agentes no processo.

Leia matéria completa:

Governo discute reduzir frota pesqueira e incluir pescador no setor de Turismo

O objetivo é fomentar o turismo de mergulho e pesca esportiva, informou o presidente pela rede social

Por Estadão conteúdo, São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro informou neste domingo, 17, que o Ministério do Meio Ambiente discute projetos embrionários de redução de frota pesqueira e “inclusão dos pescadores no setor de turismo e preservação”. O objetivo é fomentar o turismo de mergulho e pesca esportiva, informou por meio de sua conta no Twitter.

“A ideia é reduzir esforços de pesca, aumentar o turismo de mergulho e pesca esportiva e criar novos recifes com embarcações naufragadas como já é feito no mundo todo gerando um ambiente de consciência, preservação e empregabilidade natural”, disse.