O MPE vê na autorização dada
por Filipe postura eleitoreira “a fim de satisfazer seu interesse pessoal e
político". Ex – Secretário nega.
Ação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC)
acusa o Ex – Secretario de Educação de Imbituba, Filipe Dias Antônio (PT) de
levar vantagem político eleitoral na liberação de ônibus escolar para levar simpatizante
e grevista na mobilização dos caminhoneiros na região de Imbituba. Circula na
cidade há muito tempo e não desmentido pelo ex-secretário que o mesmo é
candidato a prefeito ou vereador nas próximas eleições. O relato do motorista Eder Silva ao MPE segue nesta
direção ao afirmar em juízo que pediu autorização ao Secretário Municipal de
Educação à época para utilizar o veículo oficial, em horário de trabalho e foi
atendido.
O ex-secretário nega e em entrevista ao PORTAL AHORA diz: "Não fui chamado
para me manifestar no inquérito nem no processo administrativo do Ministério
Público. Fui surpreendido pela notícia via imprensa. Vou apresentar a minha
defesa na Justiça e provar a minha inocência. Na época a Controladoria do
Município promoveu a abertura de sindicância para investigar os fatos, que
concluíram pela minha não participação nos fatos".
Por sua vez Eder, o motorista, também em entrevista ao
PORTAL AHORA afirma que “apenas transportou caminhoneiros e familiares para se
alimentarem e fazerem higiene pessoal durante dois dias, negando ter
transportado pessoas para manifestação e que não foi líder nas manifestações”.
Fato que é desmentido pelo MPE que tem vídeos do motorista chamando a população
para se manifestar e a participação de Eder em reunião com o exército que tinha
ordens de esvaziar o movimento no pátio do posto de combustível.
Para piorar a situação do motorista Eder foi à
informação repassada por ele mesmo de que não possui prova escrita da
autorização de Filipe para uso indevido de um bem público. “Quanto à
autorização, foi por meio de uma conversa", disse o Eder.
A nós cabe acompanhar o caso e torcer para que o MPE chegue
à verdade no marco do devido processo legal e se houver culpabilidade que sejam
punidos com rigor, pois, bem público não pode ser utilizado para fins
particulares.
BEBA
NA FONTE:
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