sábado, 18 de maio de 2019

BOMBA!!! Por falta de prestação de contas Imbituba está suspenso de receber repasse do (FPM)

O caos está estabelecido na gestão Rosenvaldo/Zaga na prefeitura e secretaria de Saúde comprometendo o desenvolvimento da cidade e saúde da população.

Por falta da prestação de contas ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde, 237 municípios brasileiros estão suspensos das transferências constitucionais do Fundo de Participação dos Municípios.

Integram a lista em nossa região os munícipios Jaguaruna, Orleans e Imbituba, sendo que Imbituba o bloqueio pode chegar a 1 milhão de reais.

O alerta partiu da Confederação Nacional de Municípios (CNM) informando que as contas foram bloqueadas por falta de homologação nas informações referente ao 2º bimestre de 2019 dos gastos com saúde no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops).

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Denúncia: Vereador suspeito de pegar parte do salário de servidores.


É a famosa rachadinha

Por Marcelo Lula

O suplente de vereador Mauro Henrique da Silva, o Mauro Fiscal (DEM), de São José na Grande Florianópolis, denunciou o seu colega de partido, o vereador Alexandre Rosa, o Velha (DEM), de improbidade e crimes contra a administração pública. De acordo com o denunciante, Velha estaria pegando dinheiro de seus assessores, a chamada “rachadinha”, quando um político pede parte do salário dos servidores indicados ou contratados por ele, para ocupar cargos de confiança. Fiscal relatou que recebeu a informação através de um ex-assessor de Velha, chamado Ivan Teixeira, de que ele e mais uma servidora tinham que repassar R$ 2 mil mensais de seus vencimentos ao vereador. O pedido de abertura de um processo disciplinar apresentado por Fiscal, para apurar o suposto ato de improbidade, foi protocolado ontem, às 15h15, na Câmara.

Relato

Ivan Teixeira, ex-assessor de gabinete do vereador de São José na Grande Florianópolis, Alexandre Rosa, o Velha (DEM), relatou e registrou a sua fala em cartório, que no dia 02 de janeiro de 2017, um dia após a posse, que foi até a Câmara de Vereadores para conhecer o gabinete de Rosa e acertar quem seria nomeado. Ele relata que estavam presentes além do vereador, mais um homem que identificou como Romualdo, além de Márcio Zeferino e, que ficou acordado segundo o depoimento, que Teixeira seria o chefe de gabinete, enquanto que a esposa de Zeferino assumiria como assessora parlamentar. Ele também menciona uma pessoa de nome Thuany que ficou como secretária parlamentar. “Durante a conversa ficou acordado que eu e a esposa do Márcio repassaríamos R$ 2 mil referente a devolução de salário pelo período de três meses.”, relatou Teixeira, completando que em abril deste ano, que ele e um servidor chamado Israel resolveram gravar o repasse do dinheiro ao vereador. Além disso, o ex-assessor conta que os repasses não ficaram somente nos primeiros meses, pois, em maio de 2017 foi informado por Velha que teria que continuar com os pagamentos sob pena de ser demitido. A justificativa dada pelo vereador, segundo o denunciante, é que ele ainda teria compromissos de campanha para pagar. 

Assista ao vídeo:


Compra de medicamento

Ainda de acordo com o relato do ex-assessor Ivan Teixeira, o vereador da Câmara de São José, Alexandre Rosa, o Velha (DEM), além de pegar parte do salário, sempre que alguém precisasse de medicamento cabia ao servidor comprar na farmácia São José e descontar o valor do repasse que era feito a Velha. Ele deu um exemplo de um servidor da Prefeitura do município, chamado pelo apelido de “Tokinho”, que contraiu leptospirose e durante cinco meses foi comprado remédio para ele ao valor de R$ 280. No vídeo acima, é possível ouvir o ainda assessor falando desse desconto ao entregar o dinheiro ao vereador.

Tentativa de homicídio

O ex-assessor Ivan Teixeira relatou ainda, que em novembro de 2018 foi vítima de uma tentativa de homicídio. Segundo ele em dezembro ao voltar para a Câmara de Vereadores de São José, teria sido informado pelo vereador, Alexandre Rosa, o Velha (DEM), que seria exonerado, pois entraria na perícia, mas que ele poderia indicar alguém para o seu lugar  com a condição de que a pessoa indicada devolvesse todos os meses para Velha, o valor de R$ 2.500. “Assim foi feito. Indiquei a minha irmã e nos meses de janeiro e fevereiro foram efetuados repasses até o dia 10 de junho, quando durante um baile de Carnaval do Clube 10 de Junho, informei ao vereador que os valores não seriam mais repassados”, afirmou.

Provas

Mauro Fiscal apresentou uma vasta documentação

A coluna teve acesso a documentação, áudios e vídeo os quais, segundo o suplente de vereador, Mauro Henrique da Silva, o Mauro Fiscal (DEM), comprovam que o vereador Alexandre Rosa (DEM), o Velha, estaria pegando parte do salário dos servidores de seu gabinete. Uma ata notarial também foi feita com conversas de WhatsApp. Uma denúncia também foi protocolada no Ministério Público, através de César Moccelin Júnior, advogado que representa o suplente de vereador, Mauro Fiscal.

Dinheiro de deputado

Berlanda teria supostamente repassado um valor para Velha

Pelas informações dos denunciantes, o vereador de São José, Alexandre Rosa (DEM), teria recebido do deputado estadual, Nilso Berlanda (PR), um valor ainda não informado para que trabalhasse para o parlamentar na campanha do ano passado. Segundo o vereador denunciante, Mauro Henrique da Silva, o Mauro Fiscal (DEM), além de não trabalhar para Berlanda, Velha recebeu o dinheiro através da conta de um dos servidores, ou seja, acabou usando um laranja para fugir dos impostos. Entrei em contato com o deputado, mas ele não respondeu.

Contraponto

Liguei para o vereador denunciado, Alexandre Rosa, o Velha (DEM). Ele atendeu, quando me apresentei e falei que era sobre uma denúncia, ele respondeu algo que não deu para entender e desligou. Tentei mais algumas vezes, mas o telefone ficou desligado, pelo menos até a última tentativa.

Moisés e sua gestão técnica

Governador Moises e seu amigo Jamazi Alfredo Ziegler, diretor-presidente do porto de Imbituba (foto DS)

A onda Bolsonaro no país e prometendo uma gestão técnica sem apadrinhamentos políticos, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ganhou expressivo apoio dos eleitores e saiu vitorioso nas urnas. De lá pra cá, começou a convocar seus soldados para auxiliá-lo na missão de governar o Estado de Santa Catarina.

A promessa de uma nova política, com nomeações técnicas e aproveitando as equipes internas dos órgãos, parece ter ficado só em seu forte discurso, ao menos é o que se vê no Porto de Imbituba.
O governador nomeou para presidente o coronel da reserva e seu amigo pessoal, Jamazi Alfredo Ziegler, o qual pisou em um porto pela primeira vez já para ocupar o maior cargo da estatal. Segundo uma fonte, o tamanho despreparo e desconhecimento do presidente para o cargo já lhe rende insatisfação de empregados, empresários, operadores e outros líderes da sociedade.

Pelos relatos, ele parece não ter entendido o discurso do comandante Moisés, pois está povoando o porto com pessoas mais despreparadas ainda, para atender aos interesses de seu partido, inclusive, com um diretor jurídico com salário de quase R$ 30 mil por mês, que segundo relatos de servidores, sequer aparece ao trabalho. Enquanto isso, o Porto da região do governador continua a ver navios! Um verdadeiro descaso e desrespeito com uma empresa tão importante para o desenvolvimento da região Sul do Estado.

Com informações de Marcelo Lula

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Direção do Porto de Imbituba é criticada por sinalizar R$ 2 milhões para plano de desenvolvimento regional sem licitação pública

... a prática de contratar sem o devido processo licitatório é uma afronta e um desrespeito à livre concorrência.

Em recente reunião na Secretaria de desenvolvimento sustentável do governo Moises, a direção da SCPAR Porto de Imbituba apontou a possibilidade de utilização de recursos na ordem de R$ 2 milhões para a realização do Plano de Desenvolvimento Regional para o Sul do Estado de Santa Catarina.

Segundo fontes da capital a documentação solicitando a liberação do volumoso recurso já está pronta e será entregue em reunião já agendada com a Secretaria Nacional dos Portos no dia 21 próximo.

O entendimento que o Porto de Imbituba é importante fomentador do desenvolvimento de Imbituba e região é praticamente consenso das lideranças catarinenses que levarão o pleito ao governo Bolsonaro, mas não pode ser motivo para furar a ética e princípio da moralidade pública.

O governo Bolsonaro e Carlos Moises (PSL) ambos do PSL foram eleitos pela maioria dos catarinenses com a promessa de moralidade no trato dos recursos públicos, portanto seus indicados do comando da SCPAR Porto de Imbituba não tem o direito ético de utilizar entidades ou fundações para fazer tal plano usando dispensa de licitação e muitos menos sem mensurar o custo real.

É um absurdo! O MPSC e o TCE apontaram desvios de mais de R$ 10.000.000,00 milhões neste tipo de dispensa para "estudo", "plano" e "programas”. 

Neste sentido é importante que a sociedade catarinense especialmente do sul do estado construa  ou utilize mecanismos de pressão já consolidados para  que os recursos na aplicação do plano seja realizados através de licitação pública e não contratação direta que segundo especialistas pode mascarar a transparência e atender interesses possivelmente nada recomendáveis.

Essa prática de contratar sem o devido processo licitatório é uma afronta e um desrespeito à livre concorrência.

Lembro bem uma frase do Presidente Jair Bolsonaro nos dias que antecederam sua vitória eleitoral e muitos acreditaram e acreditam: “Sou uma ameaça aos corruptos”.

Foto Tribuna de Noticias 


Grande dia: maior protesto já visto na Capital reúne 30 mil contra o desmonte da educação



Na estimativa dos organizadores, mais de 30 mil pessoas estiveram nas ruas de Florianópolis nesta quarta-feira, 15 de maio, dia nacional de mobilização contra os cortes orçamentários da educação e retrocessos sociais promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). A Polícia Militar estimou em 20 mil participantes. Sendo um, ou sendo outro, o número de manifestantes superou todas as expectativas. Foi um dos maiores atos políticos já realizados na capital catarinense, comparado por muitas lideranças ao movimento das Diretas, em 1984. E preparatório para a greve geral convocada para 14 de junho, que deve parar o país.


Um dia memorável em defesa da educação, que reuniu estudantes secundaristas e universitários, professores das redes municipal, estadual e federal, dirigentes e funcionários escolares, pais de alunos, lideranças comunitárias e políticas, militantes de movimentos sociais e sindicatos.


Nos rostos dos estudantes, muitas expressões demonstravam angústia, ansiedade ou desesperança. Mas eles estavam nas ruas, engajados, empolgados e indignados. Nada de muito diferente do que se viu, por exemplo, durante a ditadura militar. Os estudantes sempre foram protagonistas nas lutas pela democracia e pela valorização da educação.


Não houve incidentes graves durante todo o dia, nem nos campi da UFSC, Udesc e institutos federais, nem no trajeto da Trindade até o Largo da Catedral. Ato pacífico, que contrariou totalmente o discurso dos deputados bolsonaristas e do próprio Bolsonaro, exibidos no Jornal Nacional. Não houve baderna, pelo menos em Florianópolis e outros municípios catarinenses que realizaram o protesto. Houve, sim, um espírito coletivo de repulsa às políticas adotadas pelos governantes em relação à educação e à Previdência Social. “Fora Bolsonaro!” foi um grito recorrente, que ecoou no “vale de concreto” em que está espremida a Catedral e também no trajeto entre a Praça 15 e o Ticen

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Os sindicatos dos municipários (Sintrasem), na foto acima, da educação estadual (Sinte), dos servidores estaduais (Sintespe) e dos eletricitários (Sinergia) marcaram presença com suas bandeiras de luta. O Sintrasem, em especial, foi o “puxador” dos protestos pela região central. É a maior e mais organizada entidade sindical da Grande Florianópolis, temida pela prefeitura e combatida pelos vereadores e lideranças de extrema-direita. Exatamente porque tem um incrível poder de mobilização: lida de forma direta com a chamada “ponta” do serviço público – o atendimento comunitário de saúde e educação. O contato direto com a comunidade é o maior cacife dos trabalhadores do serviço público municipal.

Entre as bandeiras partidárias, destaque para o PSTU, PCdoB, PCB e PT. Havia também representantes de tendências anarquistas, do movimento Desterro Antifascista e da Esquerda Marxista. Sem contar a presença de centrais sindicais, a CUT a maior e mais forte delas.

Confira outras imagens, todas registradas pelo autor do blog;


terça-feira, 14 de maio de 2019

A EDUCAÇÃO DE IMBITUBA VAI PARAR AMANHÃ 15 DE MAIO. A AULA É NA RUA!!!

Os trabalhadores e as trabalhadoras da educação vão parar em todo o país contra os cortes de investimentos na Educação e contra o desmanche na previdência.

As trabalhadoras e os trabalhadores da educação básica e superior, pública e privada e estudantes das cinco regiões do país vão cruzar os braços na próxima quarta-feira (15) contra reforma da Previdência e o corte de verbas para educação, anunciado na semana passada pelo ministro Abraham Weintraub.

Em Imbituba a manifestação esta marcada para iniciar em frente do Ginásio Olivar Francisco a partir da 14 horas.

CONTRA OS CORTES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

VENHA VOCÊ TAMBÉM! 

VAMOS À LUTA!

SC registra mais de 10 casos por dia de violência sexual contra crianças e adolescentes

Extremo-Oeste tem o maior percentual de notificações de abuso sexual, com 3,5 casos para cada mil habitantes com idades entre zero e 17 anos. A região de Laguna tem o menor índice, com 1,8 notificação.

Santa Catarina registra uma média de mais de 3,8 mil notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes por ano, o que equivale a mais de 10 ocorrências por dia. De acordo com o Diagnóstico da Realidade Social da Criança e do Adolescente, publicado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado de Santa Catarina em abril deste ano, são 2,3 casos a cada mil habitantes de zero a 17 anos.

A fim de enfrentar o problema, que na maioria das vezes está no seio familiar, o Poder Judiciário desenvolve e participa de ações para aprimorar o acolhimento à vítima e para produção de provas destinadas a instrução do processo. O próximo 18 de maio marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil.

Diferente de outros crimes, a violência sexual acontece normalmente em ambientes fechados, sem testemunhas e vestígios. Em função disso, o depoimento especial e a escuta especializada são instrumentos que auxiliam na apuração do abuso e da exploração sexual no Estado.

Para o magistrado do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca da Capital, Marcelo Volpato, os padrastos e os companheiros das avós são os agressores mais recorrentes. Isso porque há um vínculo familiar, mas não afetivo.

“O Tribunal de Justiça vem dando uma atenção maior para esse crime, e estamos estabelecendo alguns protocolos para tratar desse assunto. A principal ferramenta para avaliação desse tipo de fato é o depoimento especial. Com a técnica do depoimento especial, se estabelece com mais higidez a prova para resguardá-la ao processo”, destacou o juiz.

O depoimento especial é tão importante que pode substituir uma prova técnica. Isso porque em um crime de estupro de vulnerável, quando a vítima é menor de 14 anos por exemplo, não necessariamente existe conjunção carnal e prova com laudo pericial.

Segundo o magistrado, grande parte dos casos são de atos lascivos, toques e outros tipos de violência que não deixam vestígios.

A assistente social Cristine Pereira Tuon Sposito, da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij), confirmou o investimento do TJSC. Atualmente, o depoimento especial é disponibilizado em 59% das 111 comarcas, e a partir de setembro de 2019 estará em 81% delas. Apenas psicólogos, assistentes sociais e oficiais da infância podem utilizar a técnica.

Para evitar algum tipo de indução durante o depoimento especial, o Ministério Público (MP) e o TJSC trabalham no protocolo de escuta especializada.
“A intenção é preparar essas pessoas que têm acesso às vítimas, em hospitais, delegacias e escolas. Capacitar esses profissionais para que saibam como abordar a vítima sem macular o depoimento e sem dar opinião ou sugestões sobre o fato, para que depois ela possa dar o depoimento a um psicólogo”, completou Volpato.

No Estado, a região do Extremo-Oeste tem o maior percentual de notificações de abuso sexual, com 3,5 casos para cada mil habitantes com idades entre zero e 17 anos. A região de Laguna tem o menor índice, com 1,8 notificação.

A Grande Florianópolis tem a média estadual, de 2,3 casos. No Brasil, 33.411 denúncias anônimas foram recebidas pela Polícia Federal em 2018. Isso resultou em mais de 1.000 laudos de análise de conteúdo de pornografia envolvendo crianças e adolescentes.

Redação ND, Florrianópolis

Como denunciar:
Disque 100
Disque 181

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Imbituba Urgente! Administração Portuária emperra entrega de caminhão de combate a incêndios comprado para os Bombeiros

Contrato foi assinado em agosto de 2018, mas o Caminhão  nunca foi repassado aos Bombeiros de Imbituba

Em 2018 o porto de Imbituba adquiriu um caminhão de combate a incêndio pelo valor de R$ 692.000,00 para ceder aos Bombeiros com o objetivo melhorar a estrutura da corporação e resguardar a segurança dos munícipes.

Em 03 de agosto de 2018 foram oficializados os termos de homologação e a 22 de agosto foi assinado o contrato entre Osny Souza Filho, então Diretor Presidente da SCPAR Porto de Imbituba e a empresa Mitren Sistemas e Montagens de Veículos LTDA que segundo o contrato teria 120 dias para entrega do produto.

O caminhão entregue foi pago pela atual administração portuária, porém ainda não foi repassado ao corpo de bombeiros pelo atual Diretor Presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Jamazi Alfredo Ziegler.

Segundo fontes, a nova administração portuária ligada ao PSL do governador Moises, possivelmente por birra ou irregularidades no contrato  resolveu brecar a entrega do caminhão comprado na administração anterior ligada ao MDB.

A sociedade Imbitubense não está interessada em picuinhas e exige o corpo de bombeiros melhor equipado.

O presidente Zigler deve explicações do porque está travando há meses a entrega desse bem público tão importante para nossa cidade.

*Será que houve irregularidades?

*É birra política?

 *Qual a explicação?

Veja a seguir

039/2018 - Edital 039/2018 - Aquisição de Caminhão de Combate à Incêndio
PREGÃO PRESENCIAL, DO TIPO MENOR PREÇO GLOBAL, PARA AQUISIÇÃO DE CAMINHÃO DE COMBATE A INCÊNDIO TIPO ABTR – AUTO BOMBA TANQUE E RESGATE, JUNTAMENTE COM ACESSÓRIOS

domingo, 12 de maio de 2019

Laguna entra com recurso na justiça contra a instalação da Fosfateira em Anitápolis


A Procuradoria Jurídica do Município de Laguna entrou nesta quarta-feira (8) com Embargos de Declaração junto ao Tribunal Regional Federal em Porto Alegre contra a instalação da Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC), em Anitápolis.

A Fosfateira tem como intuito a exploração de jazidas de fosfato e a produção de ácido sulfúrico no município que compõe a região da Grande Florianópolis, que envolve um denso impacto ambiental em uma das áreas mais belas de Santa Catarina, berço e também nascente de importantes rios. O complexo industrial, porém, atingirá áreas de preservação permanente, unidades de conservação, lagunas e áreas costeiras. Isso terá impacto de forma significativa em dezenas de cidades catarinenses.

"Alguns dos pedidos do recurso incluem o próprio IMA e o Município de Anitápolis para que não autorizem qualquer tipo de supressão de vegetação ou instalação da barragem pretendida. Com o decorrer do processo, como teria sido arquivado o licenciamento pelo IMA, o juiz entendeu que não teria mais razão de continuação do processo. No entanto, a entidade que entrou com a ação, bem como os demais municípios da região, incluindo o Município de Laguna, entendem que não basta o arquivamento do processo, mas sim que seja julgado para impedir definitivamente a realização de qualquer barragem no local", informou o procurador jurídico do município, Luís Fernando Nandi. Caso o Tribunal não acolha o pedido, serão apresentados recursos junto ao Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.

De acordo coordenador do laboratório de ecologia da UDESC, em Laguna, biólogo e doutor em Ecologia, Jorge Luiz Rodrigues Filho, Laguna é limite do último bosque de mangues do Brasil e possui características ecológicas únicas. Uma possível chegada da poluição por fosfatos, reagindo com a água e formando compostos mais ácidos pode alterar todo o ecossistema do ponto de vista dos organismos que vivem aqui e se transformar numa desastre ambiental, entre elas, a perda dos recursos pesqueiros. Somado a isso haverá grande impacto no turismo.

"É um cenário preocupante do ponto de vista ecológico, pois Laguna é uma área importantíssima de produção ecológica secundária, por ser berçário de uma série de peixes ameaçados de extinção e pela importante produção de camarão e siri, que favorece uma comunidade baseada na pesca, caracterizando um componente social, econômico e cultural muito importante", salienta o professor da Udesc.

Entenda:
Recentemente, o Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) tomou uma decisão em favor da Vale e extinguiu o processo popular movido desde 2009, que pedia a instalação da Fosfateira. Com a extinção a Vale poderá explorar mais de 300 hectares de Mata Atlântica. A Vale planeja erguer na cidade uma mineradora de fosfato e também uma fábrica de ácido sulfúrico. A ação tramitava há 9 anos na Justiça contra a Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC).

A instalação da fosfateira em Anitápolis foi ‘pensado’ para, a geração de empregos, gerando divisas ao município. No entanto, os seus idealizadores esqueceram dos possíveis impactos ambientais que poderiam causar no Estado. Entre as regiões, as nascentes do Rio Braço do Norte são compostas por inúmeras famílias de pequenos proprietários que praticam a agricultura familiar. Os municípios de Santa Rosa de Lima, Anitapolis, Rio Fortuna e Braço do Norte são responsáveis por uma considerável fração da produção hortigranjeira catarinense seriam as primeiras impactadas com acidentes ambientais.

Impactos ambientais irreversíveis
A iniciativa prevê a abertura de uma mina de fosfato a céu aberto na região e a construção de uma fábrica de fertilizante SSP (Superfosfato Simples). Para a implantação do empreendimento, que poderá ser explorado por 30 anos, será necessário desmatar cerca de 300 hectares de Mata Atlântica – algo similar a 550 vezes o tamanho do Maracanã –; serão construídas duas barragens no Rio Pinheiros para a bacia de rejeitos, com cerca de 90 metros de altura cada; deve ser erguida uma linha de transmissão de energia elétrica com 46 quilômetros de extensão, o qual o trajeto interferirá em 100 hectares de mata nativa e área agrícola; será necessária uma grande demanda de recursos hídricos (consumo previsto de 885,6m3/h), o que afetará a disponibilidade de água na região; sem mencionar que o tráfego de substâncias perigosas, como o enxofre, será diário entre o Porto de Imbituba e Anitápolis.

Para a implantação da Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC), a mata nativa daria lugar a uma mina a céu aberto, muitas espécies seriam expulsas de seu habitat e o empreendimento seria edificado na área da bacia hidrográfica do rio dos Pinheiros. O rio faz parte da bacia hidrográfica do rio Braço do Norte, formada por 19 rios nas cidades de Anitápolis, Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, Grão Pará, Braço do Norte e São Ludgero.

Texto: Gisele Elis (com informações do Jornal Notisul)