sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

MPF pede suspensão de Sisu, Fies e ProUni e revisão completa do Enem


Por Poder 360

O MPF (Ministério Público Federal) pediu à Justiça nesta 6ª feira (24.jan.2020) a suspensão do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e do ProUni (Programa Universidade para Todos). A Procuradoria quer que o calendário dos programas só seja retomado após auditoria completa nas notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2019. Eis a íntegra.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, reconheceu em 18 de janeiro que “uma parcela muito pequena dos candidatos tiveram os gabaritos trocados” na 2ª prova do Enem do ano passado. Weintraub disse que esta é “uma inconsistência fácil de ser consertada”.

No início desta semana, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão vinculado ao Ministério da Educação, informou que os erros afetaram perto de 6.000 candidatos e assegurou que as notas já haviam sido corrigidas.

O presidente do...


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Fórum Social das Resistências lança carta contra agenda de políticas fascistas

Sob a temática “Democracia, Direitos dos Povos e do Planeta”, convidados de diversos países participaram de assembleias e reuniões em sindicatos, universidades e ocupações. O encontro é uma preparação para o Fórum Social Mundial (FSM) que acontece em 2021, no México.

Por Jornal GGN

O Fórum Social das Resistências divulga nesta sexta-feira, 24 de janeiro, a Carta de Porto Alegre, um conjunto de propostas e alternativas contra ao avanço da agenda neoliberal fascista sobre a política brasileira e latino-americana. O lançamento do documento encerra o encontro entre lideranças e movimentos sociais nacionais e internacionais, que acontece desde terça-feira, 21 de janeiro, na capital do Rio Grande do Sul.

“Os desafios para nós que estamos na resistência, para todos os movimentos, são muito grande. Por isso a possibilidade de estarmos aqui em Porto Alegre, reunindo as lideranças desses movimentos, para fazer um debate, este balanço e, principalmente, tentar construir alternativas e janelas para que já em 2020, possamos mudar um pouco a inflexão dessa correlação de forças, que está desfavorável para nós, não só no Brasil ou na América Latina, mas em todo o mundo”, disse o conselheiro internacional do FSM e integrante

Beba na Fonte>Blog do Nassif

Flávio Dino defende frente de centro e esquerda para combater “conjuntura de trevas”




Por DCM
As jornalistas Thais Arbex, da Folha, e Constança Rezende, do UOL, entrevistaram o governador Flávio Dino.
(…)
FRENTE AMPLA 
O que eu tenho defendido com a ideia da Frente Ampla é a compreensão de que, quando você está num quadro de defensiva estratégica, que é o que nós vivemos em 2013, e mais acentuadamente desde o impeachment, você tem de reunir forças para retomar as condições de apresentar o seu programa, transformá-lo [em] vitorioso e implementá-lo. 
(…)
Às vezes, a gente fica preso a rótulos e esquece o conteúdo. Nós temos que olhar o conteúdo e, no conteúdo, é claro que eu vejo uma ameaça, minha gente. 
O Brasil vive uma conjuntura de trevas. Nós temos uma ameaça objetiva à vida democrática, à dissolução da nação. 
O nazismo está entronizado como política de Estado daqui e de acolá. 
(…)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Sim, precisa desenhar como nossa elite aderiu ao fascismo


Por Fernando Brito - Cafezinho

Aí em cima está a razão do meu amor invejoso aos cartunistas.

O Bennet, na Folha, resume o que se vem tentando dizer aqui desde sexta-feira, com menos sucesso.

A elite econômica brasileira aderiu e vem sustentando a ideia (e a prática) de que a saída para o problema econômico do Brasil é a exclusão social, na forma de perda de direitos trabalhistas e sociais.

Assumiu como sua a formulação presidencial de que é melhor empregos (poucos e vis) sen direitos do que o que seria direitos sem empregos.
O que implica, necessariamente, numa regressão democrática, porque é preciso forçar e fraudar para que os sentimentos de frustração popular não encontrem na política o vetor capaz de opor-se a esta iniquidade.

Para isso, é preciso demonizá-la a cada hora e minuto, dizer que todos são iguais, todos são corruptos e que, claro, a corrupção é a fonte seminal de todas as carências nacional, muito embora, agora que ela “acabou”, fujam de explicar como não temos o maná dos céus caindo sobre o Brasil.

Não, sustentam que para acabar com a corrupção nas obras e nos serviços públicos é preciso acabar…com as obras e serviços públicos.

Sucateá-los, fazer com que se degradem ao tempo as obras e à incúria e míngua os serviços, para que possam ser repassados – os que puderem – aos investidores.

Como são medíocres, incapazes e incapazes de entender o Brasil como um país e um povo, mas apenas como um grande entreposto por onde se drenam trabalho e riquezas na natureza – e aí vai também o agronegócio – o único defeito que veem no aprofundamento da pobreza da população é a criminalidade violenta.

Mas destes, polícia e milícia fazem aptos a controlar. Nem que seja à base de campos de concentração, formais e informais.


Pensão à brasileira


Por Amanda Rossi e Renata Buono – Revista Piauí

O Estado brasileiro paga 311 mil pensões para parentes de servidores públicos do Executivo Federal. São quase 200 mil viúvas ou viúvos, 95 mil filhas mulheres e cerca de 20 mil outros familiares. Juntos, os beneficiários receberam R$ 1,7 bilhão em dezembro do ano passado. Em média, o valor de uma pensão especial corresponde a quatro aposentadorias pelo INSS. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia após denúncia da agência de dados Fiquem Sabendo ao Tribunal de Contas da União (TCU). O =igualdades traça um raio X das informações divulgadas.


domingo, 19 de janeiro de 2020

Aliança pelo Brasil se ergue sobre os cacos da extrema-direita – do integralismo ao nazismo

É um projeto de longo prazo, assentado sobre o Boi, a Bala e a Bíblia.
Que agrupa industriais interessados na servidão máxima da mão de obra e no estado mínimo: zero imposto, zero direitos sociais.

Por Marcelo Azenha - Viomundo

É um projeto de longo prazo, assentado sobre o Boi, a Bala e a Bíblia.
Que agrupa industriais interessados na servidão máxima da mão de obra e no estado mínimo: zero imposto, zero direitos sociais.

Que precisa avançar sobre as terras indígenas em associação com o capital internacional: mineração máxima, ambientalismo mínimo.
Que não cede um milímetro de terra aos indígenas, nem aos quilombolas.
Que precisa da Bíblia não como um instrumento libertador, mas de imposição do conformismo e do resgate da hierarquia.

Que mobiliza as forças da reação contra os que deram o cartão do Bolsa Família e o registro de propriedade do Minha Casa, Minha Vida às mulheres.
A meta cenográfica é um Brasil idealizado, pacificado, da ditadura militar, quando supostamente não havia crime, nem corrupção, e as mulheres, os negros e os gays sabiam seus lugares na hierarquia social.

Um Brasil de homens brancos, cristãos, cidadãos de bem, de família.
Os mesmos que fizeram a Marcha com Deus pela Família e derrubaram o governo constitucional de João Goulart em 1964 e a presidenta Dilma Rousseff em 2016, num golpe misógino e corrupto, encabeçado pelo “impoluto evangélico” Eduardo Cunha, “que Deus tenha piedade desta Nação”.

O País que tolerou o voto do deputado federal Jair Bolsonaro em homenagem ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra agora se vê às voltas com a expressão pública da simbologia nazista.

Não, não foi casual. É o reerguimento da extrema direita brasileira sobre os cacos do integralismo e do Partido Nazista que existiu entre nós.
Uma Aliança pelo Brasil que surge em associação com o liberalismo, para extinguir o tradicional pêndulo UDN-PSD-PTB.

Caminhamos, assim, para a tradicional direita brasileira ocupar o papel de centro político, governando em associação com a extrema-direita.
Um novo paradigma, necessário para que a elite escravista, africâner, consiga reproduzir seu capital num quadro de escassez mundial.

Uma elite submissa aos interesses de Estados Unidos e China pelo que nos restou entregar: produtos do solo e subsolo (minério de ferro de Carajás, petróleo do pré-sal),  mercadorias agrícolas (soja para alimentar os porcos da China) e proteína animal (carne e frango para alimentar humanos).

Um modelo ambientalmente inviável, uma bomba relógio que será paga pelas próximas gerações na forma de rios e praias poluídas, florestas destruídas, reservatórios de água contaminados e destruição da flora e da fauna.

Esta é a Aliança pelo Brasil que une Skaf a Bolsonaro.

Veja:

O que está por trás do vídeo nazista do Alvim?