sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Defeso do camarão termina nesta sexta (15) no complexo lagunar Sul

Captura do camarão estará liberada até o próximo período de defeso, em julho de 2020. O balanço mais detalhado do defeso de 2019 deve ser divulgado nas próximas semanas pela PMA. (Foto: Rodrigo Leitão)

Termina nesta sexta-feira, 15, o período de defeso dos camarões branco e rosa nas lagoas Camacho, Garopaba do Sul, Imaruí, Mirim, Santa Marta, Santo Antônio, outras lagoas marginais e afluentes. Com isso a captura e comercialização da espécie por pescadores está liberada.

O defeso foi iniciado em 15 de julho e seu objetivo é garantir que os processos de reprodução e crescimento do crustáceo não sejam interrompidos. Entre os meses de junho e novembro é registrado o aumento na quantidade de camarões ‘jovens’, que não chegaram à idade reprodutiva.

O defeso foi instituído pela instrução normativa nº 163/2007, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Conforme a legislação, neste período qualquer ‘petrecho’ que esteja sendo utilizada na pesca da espécie deve ser apreendida pela autoridade ambiental, assim como os animais capturados.

A captura do camarão estará liberada até o próximo período de defeso, em julho de 2020.

Última operação surpreendeu, diz PMA

Na madrugada de quarta-feira, 13, a Polícia Militar Ambiental (PMA), responsável por patrulhar as lagoas onde acontece o defeso realizou a última operação de fiscalização referente ao período.

Segundo o capitão Fernando Magoga, comandante da corporação, o trabalho realizado no dia 13 surpreendeu os agentes pelas poucas irregularidades encontradas, em relação ao alto número de denúncias feito na data sobre pesca ilegal. 

O balanço mais detalhado do defeso de 2019 deve ser divulgado nas próximas semanas pela PMA.

Com informações: Agora Laguna

PC cumpre mandados de busca e apreensão em razão de possível desvio de verbas públicas

Ordem judicial determinou o afastamento da atual diretora de instituição de ensino no município de Pescaria Brava.

Por Engeplus

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Pescaria Brava, deu cumprimento a três mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal de Laguna, em razão de possível desvio de verbas públicas de uma escola estadual situada naquela localidade. Ainda, na mesma ocasição, deu-se cumprimento à ordem judicial que determinou o afastamento da atual diretora da instituição de ensino, provisoriamente.

A investigação em trâmite na Delegacia de Polícia do Município verificou possível utilização indevida do Cartão de Pagamento do Estado de Santa Catarina – CPESC, que ficava sob a responsabilidade da atual diretora da escola estadual. Apurou-se que alguns objetos que teriam sido comprados pela direção escolar com o CPESC nem sequer estavam à..


Um em cada seis homens tem câncer de próstata no Brasil, alerta Inca

Próstata aumentada – Divulgação/Sociedade Brasileira de Urologia

Por Bruno Bocchini - Reporter da Agencia Brasil

Um em cada seis homens tem câncer de próstata no Brasil, doença que é a segunda principal causa de morte por câncer de pessoas do sexo masculino no país – cerca de 14 mil óbitos por ano. Os dados, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), servem de alerta para que os homens não deixem a saúde de lado. Apesar do alto índice da doença, o levantamento mostra que metade dos brasileiros nunca foram a um urologista.

“Infelizmente ainda há muito bloqueio por parte do público masculino em relação ao exame do toque retal. Felizmente, isso tem melhorado um pouco ao longo dos anos. Associado a esse tabu, de ser um exame um pouco mais evasivo, de mexer com a parte da sexualidade masculina, o homem acaba ficando com um pouco mais de receio de ir ao médico”, ressalta Felipe Costa, médico urologista do Hospital do Homem, na capital paulista.

O câncer de próstata, assim como a pressão alta e o diabetes, é silencioso. De acordo com o médico, a única forma segura de se precaver em relação à doença é a consulta clínica. Homens a partir dos 50 anos devem realizar o exame anualmente.

“Há grupos com fator de risco maior para o câncer de próstata: são os negros e aqueles indivíduos que têm história na família com câncer de próstata abaixo dos 60 anos. Para essas pessoas, a partir dos 40 ou 45 anos, eles já devem ter um acompanhamento direcionado para diagnosticar a doença”, ressalta o médico.

Doença lenta

O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce lentamente, não causa sintomas e, no início, pode ser tratado com bastante eficácia. Em outros casos, no entanto, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte.

“O exame é extremamente rápido, é feito com anestésico local, de uma forma que provoque menos incômodo para a pessoa. Ainda hoje é uma das formas mais seguras e eficientes que a gente tem para poder diagnosticar o câncer de próstata na forma mais inicial”, destaca o médico.

Além do exame preventivo, os médicos recomendam que sejam evitados outros fatores, já conhecidos facilitadores da doença, como alimentação pobre em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais; sedentarismo, consumo de álcool e tabaco.

Segundo o Ministério da Saúde, estimativas apontam que ocorreram 68.220 novos casos da doença em 2018. Esse número corresponde a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens.

A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina). A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. Em homens jovens, a próstata possui o tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade.

Congresso deve derrubar pedágio de desempregados para gerar empregos


Por Kennedy Alencar

O Congresso Nacional pretende derrubar a cobrança de contribuição previdenciária de 7,5% de trabalhadores que recebem o seguro-desemprego. Essa previsão consta da MP (Medida Provisória) 905, editada pelo presidente Jair Bolsonaro para criar o programa “Emprego Verde e Amarelo” para jovens entre 18 e 29 anos.

Há no Congresso o sentimento de que é injusto cobrar de desempregados a cobertura da desoneração (redução de tributos) de empresas para que elas gerem empregos. Não faz sentido criar emprego cobrando um pedágio dos mais pobres e dando benefícios aos mais ricos.

Essa é a cabeça do ministro Paulo Guedes (Economia). Até hoje o país não tem ideia de qual reforma tributária do ministro da Economia quer aprovar no Congresso. O correto seria apresentar um projeto que cobrasse mais imposto do consumo e menos da renda, taxasse mais os ricos e menos os pobres.

No caso da MP 905, o governo esperava obter...

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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Grupo Ânima, de São Paulo, fechou negociação para assumir a Unisul, de Tubarão e MPSC acompanha a transação

Anima é um grupo empresarial presente em cinco estados com quatro instituições: Una, Universidade São Judas, UniBH e UniSociesc. (Foto Unissul).

A previsão é que o Ânima assuma em definitivo em janeiro de 2021. Mas, o grupo já fez ontem pagamento de R$ 20 milhões, e durante 2020 repassará mais R$ 90 milhões. Os primeiro R$ 20 milhões serão utilizados integralmente para atualização de salários atrasados e pagamento de impostos, a fim de garantir a liberação da CNDs para operação regular.

Com a negociação, a Unisul passa a ser universidade privada, e a Unesc de criciúma assume a condição de maior universidade comunitária do sul catarinense.

O Ministério público acompanha a transação, veja:

MPSC acompanha transação entre Unisul e grupo ÂNIMA para defender a continuidade da atividade educacional no Estado

Por Coordenadoria de Comunicação do MPSC

A 4ª Promotoria de Justiça de Tubarão concordou com a negociação mas fez uma série de exigências, como transparência na venda, manutenção da sede em Tubarão e de todas as bolsas de ensino já concedidas para os alunos.
Para proteger a finalidade social da Fundação Unisul, a 4ª Promotoria de Justiça de Tubarão acompanhou de perto a transação que envolve a opção de compra da Universidade do Sul de Santa Catarina para o grupo empresarial de capital aberto Ânima. O Ministério Público concordou com o negócio jurídico para impedir o fechamento da Unisul, que por problemas de gestão está sem liquidez e não consegue fazer mais nenhum pagamento a curto prazo.

"A situação financeira da Fundação UNISUL vem se deteriorando ao longo dos últimos anos, e se agravou a partir de 2015/2016, gerando pendências com o fisco, com os trabalhadores e com fornecedores. A concordância com o negócio jurídico partiu da premissa do impacto negativo do fechamento da UNISUL para os alunos (cerca de 19 mil), para os trabalhadores e para economia da cidade e região", comentou o Promotor de Justiça Sandro de Araujo.

A 4ª Promotoria de Justiça de Tubarão vem acompanhando a situação financeira da Universidade, um dos três negócios da Fundação Unisul, com a instauração de procedimentos quanto às prestações de contas e irregularidades por atos de gestão, sendo que o último procedimento relacionado à situação financeira foi instaurado em 2017. Apesar do contrato com a Ãnima, a apuração de responsabilidades sobre irregularidades e desvios financeiros em prejuízo da Fundação UNISUL continuará.

A Fundação UNISUL possui um valor global de dívidas que passa de R$ 700 milhões. São débitos tributários, trabalhistas e por contratos firmados com instituições bancárias e fornecedores.

Para o Presidente da Fundação UNISUL, Sebastião Salésio Herdt, a parceria com o grupo Ânima é uma solução inovadora e vai permitir a reestruturação da instituição. "A Unisul irá readquirir a sustentabilidade e irá melhorar a sua performance como instituição de ensino superior. Estamos evitando uma possível falência e garantindo a continuidade da Instituição. O gesto do Ministério Público nesse processo foi de muita responsabilidade", afirma Herdt.

De acordo com o Presidente do Conselho Curador da Fundação Unisul e Prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, a parceria foi construída por diversas mãos, sempre com transparência e responsabilidade. "O atual modelo da Unisul durou 55 anos, precisava de readequação face ao cenário de mudança educacional no País. A parceria com a Ânima não irá apenas sanear a UNISUL, mas permitirá a sua organização e planejamento para os próximos 50 anos e a tornará referência de ensino superior em Santa Catarina e no Sul do Brasil."

Para avaliar a pertinência e a oportunidade do negócio jurídico, o Promotor de Justiça Sandro de Araujo contou com auxílio de grupo de trabalho formado por Promotores de Justiça e Servidores do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O grupo estudou minuciosamente a situação e validou a transação após obter uma série de garantias do grupo empresarial.

Transparência

A Fundação UNISUL e a empresa terão que dar total transparência para todos os atos praticados até a conclusão do negócio, permitindo que durante o período destinado à opção de compra a sociedade, os alunos e colaboradores da fundação acompanhem os destinos da UNISUL.

Durante o período de transição para o exercício da opção de compra, a gestão da UNISUL será da Fundação UNISUL, com a fiscalização dos seus órgãos internos (Conselho Curador e Conselho de Administração), e a partir da aprovação dos órgãos reguladores (CADE e MEC) a empresa proponente terá assento em comitê de gestão.

Como pontos centrais do negócio estão a manutenção dos benefícios legais de concessão de descontos e bolsas já concedidas; continuação da marca Unisul e manutenção da sede e operação da Universidade em Tubarão; quitação dos passivos trabalhistas e tributários.

A UNISUL, que já teve mais de 60 mil alunos matriculados, tem hoje cerca de 20 mil - 13 mil desse total recebem algum benefício financeiro para estudar, que vai de 10% a 100% de desconto. A Instituição tem unidades de ensino superior nas cidades de Tubarão, Araranguá, Palhoça, Florianópolis, Laguna, Imbituba, Içara e Braço do Norte. São oferecidos 114 cursos de graduação, 58 de pós-graduação, cinco mestrados e dois doutorados.

Já a Anima é um grupo empresarial presente em cinco estados com quatro instituições: Una, Universidade São Judas, UniBH e UniSociesc.

Fundação Unisul

A Fundação Universidade do Sul de Santa Catarina foi instituída por lei municipal e possui personalidade jurídica de direito privado, o que lhe confere autonomia financeira, administrativa, disciplinar e patrimonial. A Fundação Unisul, que nasceu como Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina (FESSC) em 1967, mantém a universidade, a TV Unisul e o Colégio Dehon. A negociação com o grupo Anima envolve apenas a universidade.

Todos os atos da Fundação são públicos e estão sujeitos aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Embora devesse receber subvenção anual do município de Tubarão, a Fundação Unisul não é mantida pelo poder público e sim por recursos provenientes das mensalidades cobradas dos alunos. Sua finalidade é promover a educação, a cultura, o desenvolvimento social e comunitário sustentável e a difusão da tecnologia.

Por força legal (artigo 66 do Código Civil), o Ministério Público estadual tem o dever de velar pelas fundações. Velar não significa fazer a fiscalização ou o controle externo, mas cuidar para que a finalidade social da fundação seja cumprida. Sua atuação é pontual, pois a gestão e a estratégia de negócio é de responsabilidade do conselho curador da Fundação, formado pela Prefeitura de Tubarão, Câmara Municipal e representantes da sociedade civil - ACIT e CDL.

O Conselho curador é órgão máximo de gestão e de deliberação em assuntos de política administrativa e financeira da Fundação Unisul. É ele que avalia as decisões dos membros da diretoria executiva da Universidade, do Colégio Dehon e da TV Unisul. Estão submetidos ao Conselho Curador a reitoria da Universidade e os diretores do Colégio Dehon e da TV Unisul

Contas rejeitadas

O exame anual da contabilidade das fundações é uma das responsabilidades do Ministério Público. Os dados contábeis da Fundação Unisul de 2016 e 2017 foram rejeitadas pela 4ª Promotoria de Justiça da comarca de Tubarão.

Os dados contábeis das fundações são analisados pelo Centro de Apoio Operacional Técnico (CAT) do MPSC, que avalia a consistência das informações econômico financeiros que constam da prestação de contas. O CAT também avalia a qualidade da evidenciação contábil, ou seja, se as demonstrações contábeis estão de acordo com a realidade da entidade e com a normas brasileiras de contabilidade.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Juntando as peças do dia 14/03/2018 na vida de Bolsonaro

A elucidação do crime demandaria perícias e investigações isentas. Quem as fará? A cada dia que passa aparecem mais promotores bolsonaristas militantes em funções chave na investigação interminável.

Por Luis Nassif

Em jornalismo, usamos uma técnica para coberturas complexas. Consiste em juntar todos os elementos concretos e, assim que possível, montar uma narrativa plausível que os encaixe...

Beba na Fonte> Blog do Nassif


terça-feira, 12 de novembro de 2019

Elas criaram um sorvete que alivia os sintomas de pacientes em quimioterapia

O alimento foi desenvolvido por equipe de nutricionistas e também funciona como suplemento alimentar.

Por revistapegn - Globo

A jovem catarinense Marcella Cunha, 20, que sofre de um tipo de câncer chamado linfoma de Hodgkin de esclerose nodular, é uma das pacientes que aprovaram o produto. "O sorvete é muito gostoso, refrescante, alivia as minhas dores e irritações no sistema digestivo, é nutritivo e me causa muito prazer ao enfrentar momentos de mal estar geral", afirmou Marcella, em entrevista à BBC.

sorvete especial é resultado do Trabalho de Conclusão de Residência (TCR) no Hospital Universitário da UFSC, da nutricionista Paloma Mannes, especialista em Saúde com Ênfase em Alta Complexidade.
"Eu e minha preceptora, Akemi Arenas Kami, e minha orientadora, Francilene Gracieli Kunradi Vieira, pensamos em algo que fosse aplicável no dia a dia dos pacientes, viável do ponto de vista econômico e prático para o hospital, além de amenizar os sintomas mais decorrentes do tratamento quimioterápico", diz Paloma.

Por meio de uma pesquisa bibliográfica, elas descobriram que um alimento gelado atenderia todos esses requisitos. Os sabores - morango, chocolate e limão - foram escolhidos por serem os mais tradicionalmente comercializados e aceitos pela população em geral.

Para Aline Valmorbida, outra integrante da equipe, vale ressaltar a importância do produto para a humanização do tratamento no hospital. "Fornecer um alimento tão gostoso e apreciado pela população em geral e ainda com qualidade nutricional traz um pouco de conforto em um momento tão difícil e delicado na vida das pessoas com câncer”, afirma.


Aliança é o novo partido de Bolsonaro

Logo publicado originalmente no Twitter de Eduardo Bolsonaro, 12/11/2019.

O presidente confirmou desfiliação do PSL e anunciou a criação do partido "Aliança pelo Brasil", o "Aliança".

A convenção nacional está marcada para o dia 21 de novembro, quinta-feira da próxima semana, em Brasília.

A tendência é que, nacionalmente, 30 deputados sigam Bolsonaro no novo partido, assim que a janela permitir a troca sem a perda de mandato. Em Santa Catarina, três deputados federais do PSL devem migrar: Caroline de Toni, , Coronel Armando e Daniel Freitas. Apenas o deputado federal Fabio Schiochet deve continuar no PSL (ele é presidente da executiva estadual).

Dos deputados estaduais, cinco devem acompanhar a mudança: Ana Campagnolo, Felipe Estevão, Jessé Lopes e Sargento Lima já haviam na sexta-feira, quando estiveram em Criciúma com Edaurdo Bolsonari. Hoje, o deputadoCoronel Mocelin também anunciou que vai.

Só deve permanecer no PSL o deputado Ricaardo Alba, alinhado ao governador Carlos Moisés.

Beba na Fonte>matéria de Heitor Araújo no 4oito


Parlamento do Mercosul rechaça golpe de Estado na Bolívia

Declaração aprovada na 69ª reunião do Mercosur repudia violência de milícias e institui comissão para proteger a vida de perseguidos políticos.

Por Raquel Wandelli – Jornalistas Livres

A 69ª Reunião do Parlamento do Mercosul, realizada no dia de ontem, 11/11,  em Montevidéu, aprovou  uma declaração rechaçando o golpe cívico-militar em curso na Bolívia “contra o governo democraticamente eleito do presidente Evo Morales”. No documento, parlamentares do Uruguai, Paraguai, Brasil e Argentina afirmam que o Parlasur “não...

Desempregados serão taxados para bancar empregos de mais jovens

Para compensar a redução de encargos para as empresas, o governo resolveu cobrar imposto de 7,5% sobre o seguro-desemprego, pago a quem está sem trabalho formal. O teto da remuneração na nova modalidade será de 1,5 salário mínimo, ou R$ 1.497. (Arquivo Agência Brasil).

Por domtotal

Para bancar o custo de programa para incentivar a contratação de jovens, o governo resolveu taxar em 7,5% os trabalhadores que recebem seguro-desemprego. Na prática, os desempregados vão bancar o prometido programa de Emprego Verde Amarelo. Anunciado na segunda-feira (11), o plano prevê a geração de 1,8 milhão de postos de trabalho até o fim de 2022 para jovens entre 18 e 29 anos que ainda não tiveram nenhum emprego com carteira assinada. Os mais velhos, com mais de 55 anos, foram excluídos da proposta final. O teto da remuneração na nova modalidade será de 1,5 salário mínimo, ou R$ 1.497.

Segundo o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o custo para reduzir os impostos às empresas que contratarem na modalidade Verde Amarelo será de R$ 10 bilhões ao longo de cinco anos. Para compensar a redução de encargos para as empresas, o governo resolveu cobrar imposto de 7,5% sobre o seguro-desemprego, pago a quem está sem trabalho formal. Nos cinco anos, a expectativa é de arrecadação de R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões.

"Os jovens de 18 a 29 anos têm o dobro da taxa desemprego e é por isso que foram escolhidos para serem beneficiados. Faremos a desoneração da folha nos próximos três anos, com responsabilidade, apontando as compensações dentro do orçamento" afirmou.

Hoje, quem recebe o seguro-desemprego não é taxado. O benefício, assegurado pela Constituição de 1988, tem como objetivo fornecer suporte financeiro ao trabalhador demitido sem justa causa no período em que ele busca recolocação no mercado. O benefício é pago por um período que varia de três a cinco meses, de forma alternada ou contínua. O seguro desemprego tem, atualmente, um piso de R$ 998 e um teto equivalente a R$ 1.735,29. Com a contribuição de 7,5% ao INSS, o desconto mínimo será de R$ 74,85 e o máximo chegará a R$ 130,15.

Já que o trabalhador terá de contribuir ao INSS sobre o valor do seguro-desemprego, a equipe econômica afirma que esse tempo passará a contar para o cálculo da aposentadoria. A cobrança do imposto sobre o seguro-desemprego passa a valer daqui a três meses, de acordo com a medida provisória apresentada pelo governo.

O programa Verde Amarelo tem data para acabar - o limite para contratar nessa modalidade é 31/12/2022. Como os contratos podem ter prazo de dois anos, o programa se extingue em 31/12/2024. Já a taxação sobre o seguro-desemprego não tem data para cessar.

Sindicalistas criticaram o programa e consideraram a proposta "absurda". "Simplesmente um absurdo! Desonerar a empresa e passar a conta para o desempregado! Sem palavras!", disse Sérgio Leite, primeiro-secretário da Força Sindical.

Exclusão

Marinho explicou que o governo teve de deixar as pessoas com mais de 55 anos fora do programa de emprego Verde Amarelo devido ao custo da proposta. "Quando fizemos os cálculos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que exige uma compensação para cada renúncia fiscal, tivemos de fazer uma opção pelo grupo com maior desemprego", disse.

As empresas poderão contratar até 20% dos funcionários na nova modalidade. Os funcionários receberão, mensalmente, o valor proporcional às férias e ao 13º salário. A redução de custo de mão de obra, para o empregador, ficará entre 30% e 34%. As empresas terão isenção de contribuição patronal do INSS (de 20% sobre os salários), das alíquotas do Sistema S e do salário educação. Além disso, a contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será de 2%, ante os 8% dos contratos normais de trabalho. O valor da multa do FGTS também cairá de 40% para 20%, desde que haja acordo entre empregado e empregador no momento da contratação.

Segundo o Ministério da Economia, as medidas previstas no Verde Amarelo são válidas somente para novas contratações e não permitem substituições na atual folha de empregados. Quem descumprir terá de pagar multa. Além disso, os contratos serão convertidos automaticamente para a modalidade normal, sem nenhuma isenção.

Agência Estado

Nem iniciou o verão e o relatório de balneabilidade de SC acusa 2 pontos impróprios para banho em Imbituba

Governo Rosenvaldo/Zaga não faz o dever de casa e temporada de verão pode ficar comprometida com a chegada dos turistas. Na região Sul, mais 2 pontos foram colocados como impróprios para banho, um em Laguna e outro Passo de Torres.

O Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgou nesta segunda-feira, 11, o primeiro relatório de balneabilidade do Estado para a temporada 2019-2020. Na região Sul, quatro pontos foram colocados como impróprios para banho, dois na cidade de Imbituba, um em Laguna e outro Passo de Torres.

Em Imbituba, das oito coletas realizadas no município, as duas que apontaram como impróprias para banho foram realizadas na Praia do Porto, à esquerda do molhe central, e na Lagoa de Ibiraquera, próximo à boca da barra.

Na cidade de Laguna, o único ponto apontado como impróprio foi a Prainha do Farol, na entrada da praia.

Por fim, em Passo de Torres, o IMA relatou que Braço Morto do Rio Mampituba, próximo à ponte, também não é recomendado para banho.


segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Simples Assim

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Nova lei pune com prisão quem divulgar fake news em eleição. Veja a íntegra


Por Congresso Em Foco

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta segunda-feira (11) um trecho da Lei 13.834, de 2019, que pune com dois a oito anos de prisão quem divulgar notícias falsas com finalidade eleitoral. A lei havia sido sancionada originalmente em junho, mas um veto parcial deixou de fora o dispositivo que tipifica como crime a disseminação de fake news nas eleições. O veto foi derrubado pelo Congresso em agosto, o que determinou a atualização da norma.


"LEI Nº 13.834, DE 4 DE JUNHO DE 2019
11 nov, 2019
Mensagem de veto
(Promulgação partes vetadas)
Altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, para tipificar o crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei acrescenta artigo à Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, para tipificar o crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.
Art. 2º A Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 326-A:
“Art. 326-A. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, de investigação administrativa, de inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 1º A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve do anonimato ou de nome suposto.
§ 2º A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
§ 3º (VETADO)” (Promulgação partes vetadas)
§ 3º Incorrerá nas mesmas penas deste artigo quem, comprovadamente ciente da inocência do denunciado e com finalidade eleitoral, divulga ou propala, por qualquer meio ou forma, o ato ou fato que lhe foi falsamente atribuído.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 4 de junho de 2019; 198o da Independência e 131o da República.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
André Luiz de Almeida Mendonça
Este texto não substitui o publicado no DOU de 5.6.2019
LEI Nº 13.834, DE 4 DE JUNHO DE 2019
Mensagem de veto
Altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, para tipificar o crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5o do art. 66 da Constituição Federal, a seguinte parte vetada da Lei no 13.834, de 4 de junho de 2019:
“Art. 2º A Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 326-A:
‘Art. 326-A. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, de investigação administrativa, de inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
§ 3º Incorrerá nas mesmas penas deste artigo quem, comprovadamente ciente da inocência do denunciado e com finalidade eleitoral, divulga ou propala, por qualquer meio ou forma, o ato ou fato que lhe foi falsamente atribuído.’”
Brasília, 8 de novembro de 2019; 198o da Independência e 131o da República.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.11.2019"


Com informações da Agência Senado


PEC da 2ª Instância é ‘flagrantemente inconstitucional’, avalia Maia


Por Poder 360

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse avaliar que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que tramita atualmente na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para permitir o início do cumprimento da pena após condenação em 2ª Instância não tem futuro.

“O que tramita na Câmara é uma proposta de emenda que muda o artigo 5º da Constituição, que é flagrantemente inconstitucional, porque é cláusula pétrea [ou seja, não pode ser mudada]”, disse o político em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Nem aqueles ministros que votaram pela 2ª Instância acham plausível que uma mudança no artigo 5º, inciso 57, possa ser feita”, afirmou Maia ao jornal.

Na última 5ª feira (7.nov.2019), o STF (Supremo Tribunal Federal) mudou seu entendimento sobre a Constituição. Decidiu que é irregular o início do cumprimento de pena após condenação em 2ª Instância...

Beba na Fonte> Poder 360

Em balanço de 300 dias, governo infla medidas, usa dados incorretos e tem abordagem ideológica


POR FÁBIO FABRINI, PAULO SALDAÑA, NATÁLIA CANCIAN, BERNARDO CARAM E RANIER BRAGON - FOLHAPRESS

Na celebração dos 300 dias da gestão de Jair Bolsonaro (PSL), o governo divulgou um balanço que apresenta, entre as medidas, ações superdimensionadas, informações que divergem de dados divulgados por órgãos oficiais e trechos com abordagem ideológica.

A cerimônia reuniu autoridades no Palácio do Planalto, na terça-feira (5), para discurso de Bolsonaro e assinatura de projetos.

No evento, a Presidência distribuiu à imprensa um documento intitulado “300 Dias Recuperando a Confiança”.

Logo na abertura do balanço, a equipe de Bolsonaro afirma que “os escândalos de corrupção sumiram do Palácio do Planalto e dos noticiários”.

Desde o início do governo, os aliados do presidente e um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), são alvo de investigações sobre ilegalidades.
Em outubro, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi denunciado à Justiça sob a acusação de caixa dois eleitoral, apropriação indébita de recursos e associação criminosa.

A investigação do caso, revelado pela Folha de S.Paulo, apontou ser ele o chefe de um esquema de candidaturas de laranjas no PSL, partido de Bolsonaro. O presidente decidiu mantê-lo no cargo.

Em fevereiro, o secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, foi demitido por envolvimento no mesmo escândalo.

Flávio foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como possível envolvido em um esquema de “rachadinha”, desvio de parte dos salários de servidores de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio. A investigação está suspensa por ordem do Supremo Tribunal Federal.

Na área ambiental, o levantamento sustenta ter havido “redução das queimadas no Brasil entre janeiro e agosto”. O documento não apresenta nenhum número.
Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão federal que faz esse tipo de monitoramento, mostram o contrário. Relatório do Programa Queimadas, mantido pelo instituto, diz que o aumento no número de focos foi de 71% e é, “sem dúvida, expressivo”.
Para a diretora de Ciência do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Ane Alencar, a postura do governo na área ambiental, ao questionar dados oficiais e denunciar uma suposta indústria de multas, contribuiu para o problema. “Isso tudo leva o produtor e o grileiro a achar que está liberado [para desmatar].”

O documento exalta também a “queda da criminalidade” no primeiro semestre de 2019.

O combate a esses ilícitos, no entanto, é tarefa dos estados, os quais assumem a responsabilidade pela segurança pública.

Questionado pela reportagem, o Ministério da Justiça não informou quais são as fontes dos dados citados e por que os avanços são atribuíveis à gestão federal.
A questão agrária foi incluída no trecho do balanço sobre o combate ao crime. Segundo o governo, registrou-se uma ocupação de terras no primeiro trimestre, contra 43 em 2018.

“O MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra] está mais fraco graças à facilitação da posse de armas para pessoas de bem e pelo fim das ‘ajudas’ do governo”, justifica o documento, sem apresentar dados complementares a respeito.

O MST informou que houve cinco ocupações no primeiro trimestre e que a redução dessas atividades se deve a outras pautas, como a campanha contra a reforma da Previdência e o movimento Lula Livre.
Os 300 dias do governo na área da educação são celebrados com um reforço no discurso ideológico e valorização de transformações no setor que não ocorreram.

Há uma menção a uma suposta doutrinação de esquerda que seria dominante na educação. O tema faz parte do discurso bolsonarista. “Por anos, o futuro do Brasil foi criminosamente jogado na sarjeta das ideologias revolucionárias”, diz o texto.

Questionado, o MEC (Ministério da Educação) não respondeu sobre quais evidências fundamentam essas afirmações.

A pasta viveu neste período momentos de turbulência e paralisia, com disputas, troca de ministro e escassez de recursos. Só a partir do meio do ano o MEC inicia uma agenda de anúncios.

Apesar disso, o documento fala em “reestruturação do sistema educacional”, o que não ocorreu. A prioridade no discurso do governo é a educação básica, em detrimento do ensino superior. Os bloqueios de orçamento, no entanto, atingiram ações que vão da creche à pós-graduação.

O texto ressalta o chamado Compromisso Nacional pela Educação Básica, lançado em julho. As propostas, segundo o documento, teriam sido “construídas com base no plano de governo”, o que também não se sustenta.
As ações são praticamente a retomada de programas já existentes e cujos investimentos haviam sido esvaziados no primeiro semestre. A alfabetização, prioridade dos primeiros 100 dias, nem chegou a ser citada nesse compromisso de julho.
De novidade nesse programa, só o plano para expandir com dinheiro federal colégios cívico-militares, que começa com 54 escolas no próximo ano.
Quem lê o documento encontra que o governo realizou “investimentos nas universidades, na ciência e na tecnologia”. Mas a realidade foi de escassez de recursos para o ensino superior público, ataques à qualidade das universidades (que tiveram recursos bloqueados em boa parte do ano) e cortes de bolsas de pesquisa.

Só a Capes, órgão do MEC responsável pela pós-graduação, teve 8% das bolsas cortadas. Isso equivalente a 7.590 benefícios esvaziados.
Ações como o Enem digital e incentivo à educação profissional são exaltadas no texto, mas por ora só são anúncios.

No caso da educação profissional, por exemplo, o governo defende que o programa criará 1,5 milhão de matrículas até 2023, mas todo esse volume dependerá do esforço dos estados.

De concreto, o MEC ressalta o investimento R$ 120 milhões para conectar à internet banda larga 6.500 escolas rurais ainda neste o ano. O valor inclui também escolas urbanas. No total, a pasta espera atingir 32,4 mil escolas.
No trecho sobre ações sociais e de saúde, o discurso ideológico ganha destaque. O documento aponta entre ações dos 300 dias a “defesa da vida, da família, da fé”.

Divergências com governos anteriores em relação ao Mais Médicos e questões indígenas também são citadas.
O documento comemora uma parceria da Embrapa com a Funai para programas de treinamento voltados a essa população. “Chega de tratar nossos irmãos como animais de zoológico”, aponta.

Já no caso do Mais Médicos, o texto dá destaque ao que chama de “revisão” das regras do programa visando o “combate a diretrizes que praticamente escravizavam os médicos cubanos”.

Cubanos, porém, não fazem mais parte do programa desde novembro do último ano, quando o país caribenho declarou que romperia o contrato por causa da declarações polêmicas de Bolsonaro sobre a qualificação dos médicos.

Desde então, os médicos que permaneceram no Brasil dizem enfrentar dificuldades financeiras. Em agosto, o governo lançou o programa Médicos pelo Brasil, previsto para substituir o Mais Médicos, mas sem ações para esse grupo.
O Ministério da Saúde diz que aguarda discussões no Congresso sobre o tema.

O documento cita ainda redução de 38% de casos de malária em comparação com ao de 2018, atribuindo esse resultado “a ações do governo federal, estados, municípios e população”.

Especialistas, porém, dizem que a redução começou ainda no último ano e que não é possível determinar um fator exato para a queda.
Na economia, o governo menciona a criação de vagas com carteira assinada neste ano, mas omite o recorde de informalidade no país.

No dia 31, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou que houve uma alta 2,9% no número de trabalhadores sem carteira assinada no terceiro trimestre, atingindo 11,8 milhões de pessoas, patamar mais alto da série histórica.

O documento destaca a extinção de 21 mil cargos e comissões no governo. Entretanto, não menciona que desse total, quase 14 mil postos foram cortados de universidades públicas federais