sábado, 16 de julho de 2016

A vida como ela é, dá para acreditar nessas figuras?


Eta!!!!! 
Em 2016 mudam de cor para despistar
Em público são mão limpas, mas nos bastidores mostram suas faces

A maré não está fácil, para Ideli Salvatti umas das principais companheiras de partido do candidato do PT a prefeitura de Imbituba, Rosenvaldo Junior. Ideli inclusive gravou vídeo de apoio ao  amigo Rosenvaldo nas eleições de 2012, agora o candidato petista esconde Ideli.

Avassaladora denúncia de Cerveró envolve a  Ex -Ministra petista, que pode ter sido beneficiada com caixa dois da Empresa Dalçoquio .

Agora surgem novas acusações, desta feita  é contra o marido e Ideli Salvatti.
O colunista Rafael Martini  repercutiu em sua coluna no Diário Catarinense que o “Tribunal de Contas da União determinou ao Ministério da Defesa que o ex-ministro Jaques Wagner seja chamado para dar explicações sobre a nomeação do segundo-tenente Jeferson da Silva Figueiredo para o cargo de ajudante da Subsecretaria de Serviços Administrativos na Organização dos Estados Americanos (OEA). O militar é casado com a ex-senadoraIdeli Salvatti(PT). A pressão na caserna é grande pela exoneração".


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Em resposta a Lula, Moro diz que só usa áudios autorizados por ministro do STF

Resultado de imagem para lula E MORO
foto osly.com

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, defendeu hoje (14) no Supremo Tribunal Federal (STF), a continuidade das investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na primeira instância da Justiça Federal em Curitiba. Em manifestação enviada à Corte, o juiz afirmou que uma decisão do ministro do STF Teori Zavascki autorizou a continuidade das investigações contra Lula na 13ª Vara Federal, chefiada por ele (Moro).

A manifestação foi motivada por um pedido de informações feito pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que analisa liminar solicitada pela defesa de Lula. Os advogados pedem liminarmente que toda a investigação contra o ex-presidente da República volte a tramitar no STF porque os parlamentares citados em diálogos com Lula têm foro privilegiado e, por isso, só podem ser julgados pela Corte.

Em função das investigações, os telefones de Lula foram grampeados após decisão do juiz. O ex-presidente é investigado por suspeita de irregularidade na compra de cota de um apartamento em Guarujá, litoral de São Paulo, e por benfeitorias feitas em um sítio frequentado por sua família em Atibaia, interior paulista.

Na manifestação, Moro explicou que está cumprindo determinação de Zavascki e que o áudio envolvendo Lula e a presidenta afastada Dilma Rousseff foram retirados do processo, conforme decisão do ministro. Para o juiz, o restante da investigação continua rígida, e não há motivos para remeter os processos novamente para o Supremo, conforme quer a defesa.

“Com a devolução do processo de interceptação e de todos os demais nos quais figurava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve autorização do eminente ministro Teori Zavascki para a continuidade das investigações em relação a ele e de outras pessoas destituídas de foro por prerrogativa de função”, disse Moro.

Sobre o questionamento dos advogados de áudios envolvendo parlamentares, que têm foro privilegiado no STF, o juiz afirmou que as provas não serão utilizadas sem autorização do ministro.

“Quanto aos diálogos interceptados do ex-presidente com autoridades com prerrogativa de função, é evidente que somente serão utilizados se tiverem relevância probatória na investigação ou na eventual imputação em relação ao ex-presidente, mas é evidente que, nesse caso, somente em relação ao ex-presidente e associados sem foro por prerrogativa de função", acrescentou.

Zavascki

As investigações contra o ex-presidente foram remetidas para Moro em junho, após decisão de Teori Zavascki, que anulou uma gravação, feita durante a Lava Jato, de uma conversa telefônica entre Lula e a presidenta afastada Dilma Rousseff.


Na decisão, o ministro entendeu que a escuta deve ser retirada do processo porque foi gravada pela Polícia Federal após a decisão de Sérgio Moro de suspender o monitoramento. Conforme o entendimento de Zavascki, Moro usurpou a competência da Supremo, ao levantar o sigilo das conversas.

Da Agência Brasil 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Conheça os candidatos à presidência da Câmara

Carlos Henrique Gaguim

Carlos Henrique Gaguim (PTN-RO) – Integrante do chamado centrão e aliado de Eduardo Cunha, já foi do PTB e do PMDB. Foi duas vezes vereador de Palmas, três vezes deputado estadual, duas vezes presidente da Assembleia Legislativa e governador de Tocantins. Atualmente, é filiado ao PTN e exerce seu primeiro mandato de deputado federal.

Brasília - Deputado Carlos Manato (Solidariedade/ES) durante discussão do processo de impeachment de Dilma, no plenário da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil)

Carlos Manato (SD-ES) – Atual corregedor da Câmara, Manato também é integrante do centrão. É médico por formação e deputado desde 2003, quando se elegeu pelo PDT, antes de ir para o Solidariedade. Já integrou a Mesa Diretora da Câmara como suplente por duas vezes

Brasília - Deputada Cristiane Brasil (PTB/RJ) fala durante discussão do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Cristiane Brasil (PTB-RJ)– Em seu primeiro mandato de deputada federal, Cristiane já foi vereadora no Rio de Janeiro. Filha do delator do mensalão Roberto Jefferson, Cristiane é filiada ao PTB e já foi secretária extraordinária da Terceira Idade e secretária especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da prefeitura do Rio de Janeiro.


Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, conversa com o deputado Esperidião Amin durante sessão no plenário da Câmara (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Esperidião Amin (PP-SC) – Advogado, professor universitário e administrador, Esperidião Amin, atualmente em seu terceiro mandato na Câmara eleito pelo PP, foi governador de Santa Catarina e duas vezes prefeito de Florianópolis (SC).

Evair Vieira de Melo

Evair Vieira de Melo (PV-ES) – Técnico agrícola e administrador de empresas com MBA em Gestão de Projetos, Vieira de Melo está em seu primeiro mandato como deputado federal pelo PV. Já foi secretário municipal de Agricultura de Venda Nova do Imigrante (ES) e diretor-presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural.


Fábio Ramalho

Fábio Ramalho (PMDB-MG) – Está no terceiro mandato na Câmara dos Deputados. Formado em direito, Ramalho foi prefeito do município de Malacacheta (MG) no período de 1997 a 2004. Do PMDB, o deputado já integrou as comissões de Finanças e Tributação e de Legislação Participativa. Atualmente é titular da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Brasília - O presidente interino da Câmara dos Deputados, Fernando Giacobo, e o presidente interino Michel Temer durante posse do novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim, no Palác

Giacobo (PR-PR) – Aliado de Cunha e empresário do ramo de móveis e eletrodomésticos, o deputado do PR também é ligado à bancada do agronegócio e foi presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Brasília - Deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) durante discussão, no plenário da Câmara, do processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Luiza Erundina (PSOL-SP) – Atualmente no PSOL, a deputada foi a primeira mulher prefeita de São Paulo (1989 a 1992), quando ainda era filiada ao PT (1980 a 1997). Do PT, Erundina foi para o PSB (1997-2016). Também foi vereadora (1983 a 1987) e deputada estadual (1987 a 1988

Brasília - Entrevista com o Deputado Marcelo Castro sobre candidatura à presidência da Câmara dos Deputados (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Marcelo Castro (PMDB-PI) – Médico e professor da Universidade Federal do Piauí, o peemedebista Castro é ex-ministro da Saúde do governo da presidenta afastada Dilma Rousseff. Já foi deputado estadual e se destacou na Câmara dos Deputados como presidente da CPI que investigou os acidentes aéreos em 2007


Miro Teixeira

Miro Teixeira (Rede-RJ) – Jornalista e advogado, Teixeira é o Decano da Câmara dos Deputados e cumpre o 11º mandato como deputado federal. Foi parlamentar Constituinte e ministro das Comunicações no primeiro ano do primeiro governo do presidente Lula. É filiado à Rede


Brasília - O deputado Rodrigo Maia anuncia que também concorre à presidência da Câmara para mandato interino (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Rodrigo Maia (DEM-RJ) – Filho de ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, Rodrigo Maia está em seu quinto mandato na Câmara dos Deputados. Ex-presidente do Democratas, o parlamentar já foi por duas vezes líder da bancada do partido na Câmara


Brasília - Entrevista com o deputado Rogério Rosso na Câmara dos Deputados. (Antônio da Cruz/Agência Brasil)

Rogério Rosso (PSD-DF) – Deputado federal desde 2007, Rosso é advogado e ocupou cargos públicos no governo do Distrito Federal na gestão de Joaquim Roriz. Em 2010, foi escolhido governador em eleição indireta da Câmara Legislativa do DF para um mandato tampão após a saída do ex-governador José Roberto Arruda. Líder do PSD na Câmara, Rosso presidiu a Comissão do Impeachment que analisou a denúncia contra a presidenta afastada Dilma Rousseff na Casa. É aliado de Cunha


Gilberto Nascimento

Gilberto Nascimento (PSC-SP) - Ex-vereador de São Paulo e ex-deputado estadual, Nascimento integra o centrão. É advogado e delegado de polícia.


Brasília - Entrevista com o deputado Orlando Silva durante a votação do Impeachment da presidente Dilma Rousseff (Valter Campanato/Agência Brasil)

Orlando Silva (PCdoB-SP) - Está no primeiro mandato de deputado federal. Foi o único negro a presidir a União Nacional dos Estudantes (UNE). Foi também ministro do Esporte no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, de 2006 a 2011. Orlando Silva deixou o cargo após o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir inquérito para apurar denúncias de desvio de dinheiro público do Programa Segundo Tempo, voltado à promoção do esporte em comunidades carentes.


Da Agência Brasil
Fotos Câmara dos Deputados





Conheça os candidatos à presidência da Câmara

Carlos Henrique Gaguim

Carlos Henrique Gaguim (PTN-RO) – Integrante do chamado centrão e aliado de Eduardo Cunha, já foi do PTB e do PMDB. Foi duas vezes vereador de Palmas, três vezes deputado estadual, duas vezes presidente da Assembleia Legislativa e governador de Tocantins. Atualmente, é filiado ao PTN e exerce seu primeiro mandato de deputado federal.

Brasília - Deputado Carlos Manato (Solidariedade/ES) durante discussão do processo de impeachment de Dilma, no plenário da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil)

Carlos Manato (SD-ES) – Atual corregedor da Câmara, Manato também é integrante do centrão. É médico por formação e deputado desde 2003, quando se elegeu pelo PDT, antes de ir para o Solidariedade. Já integrou a Mesa Diretora da Câmara como suplente por duas vezes

Brasília - Deputada Cristiane Brasil (PTB/RJ) fala durante discussão do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Cristiane Brasil (PTB-RJ)– Em seu primeiro mandato de deputada federal, Cristiane já foi vereadora no Rio de Janeiro. Filha do delator do mensalão Roberto Jefferson, Cristiane é filiada ao PTB e já foi secretária extraordinária da Terceira Idade e secretária especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da prefeitura do Rio de Janeiro.


Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, conversa com o deputado Esperidião Amin durante sessão no plenário da Câmara (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Esperidião Amin (PP-SC) – Advogado, professor universitário e administrador, Esperidião Amin, atualmente em seu terceiro mandato na Câmara eleito pelo PP, foi governador de Santa Catarina e duas vezes prefeito de Florianópolis (SC).

Evair Vieira de Melo

Evair Vieira de Melo (PV-ES) – Técnico agrícola e administrador de empresas com MBA em Gestão de Projetos, Vieira de Melo está em seu primeiro mandato como deputado federal pelo PV. Já foi secretário municipal de Agricultura de Venda Nova do Imigrante (ES) e diretor-presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural.


Fábio Ramalho

Fábio Ramalho (PMDB-MG) – Está no terceiro mandato na Câmara dos Deputados. Formado em direito, Ramalho foi prefeito do município de Malacacheta (MG) no período de 1997 a 2004. Do PMDB, o deputado já integrou as comissões de Finanças e Tributação e de Legislação Participativa. Atualmente é titular da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Brasília - O presidente interino da Câmara dos Deputados, Fernando Giacobo, e o presidente interino Michel Temer durante posse do novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim, no Palác

Giacobo (PR-PR) – Aliado de Cunha e empresário do ramo de móveis e eletrodomésticos, o deputado do PR também é ligado à bancada do agronegócio e foi presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Brasília - Deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) durante discussão, no plenário da Câmara, do processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Luiza Erundina (PSOL-SP) – Atualmente no PSOL, a deputada foi a primeira mulher prefeita de São Paulo (1989 a 1992), quando ainda era filiada ao PT (1980 a 1997). Do PT, Erundina foi para o PSB (1997-2016). Também foi vereadora (1983 a 1987) e deputada estadual (1987 a 1988

Brasília - Entrevista com o Deputado Marcelo Castro sobre candidatura à presidência da Câmara dos Deputados (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Marcelo Castro (PMDB-PI) – Médico e professor da Universidade Federal do Piauí, o peemedebista Castro é ex-ministro da Saúde do governo da presidenta afastada Dilma Rousseff. Já foi deputado estadual e se destacou na Câmara dos Deputados como presidente da CPI que investigou os acidentes aéreos em 2007


Miro Teixeira

Miro Teixeira (Rede-RJ) – Jornalista e advogado, Teixeira é o Decano da Câmara dos Deputados e cumpre o 11º mandato como deputado federal. Foi parlamentar Constituinte e ministro das Comunicações no primeiro ano do primeiro governo do presidente Lula. É filiado à Rede


Brasília - O deputado Rodrigo Maia anuncia que também concorre à presidência da Câmara para mandato interino (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Rodrigo Maia (DEM-RJ) – Filho de ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, Rodrigo Maia está em seu quinto mandato na Câmara dos Deputados. Ex-presidente do Democratas, o parlamentar já foi por duas vezes líder da bancada do partido na Câmara


Brasília - Entrevista com o deputado Rogério Rosso na Câmara dos Deputados. (Antônio da Cruz/Agência Brasil)

Rogério Rosso (PSD-DF) – Deputado federal desde 2007, Rosso é advogado e ocupou cargos públicos no governo do Distrito Federal na gestão de Joaquim Roriz. Em 2010, foi escolhido governador em eleição indireta da Câmara Legislativa do DF para um mandato tampão após a saída do ex-governador José Roberto Arruda. Líder do PSD na Câmara, Rosso presidiu a Comissão do Impeachment que analisou a denúncia contra a presidenta afastada Dilma Rousseff na Casa. É aliado de Cunha


Gilberto Nascimento

Gilberto Nascimento (PSC-SP) - Ex-vereador de São Paulo e ex-deputado estadual, Nascimento integra o centrão. É advogado e delegado de polícia.


Brasília - Entrevista com o deputado Orlando Silva durante a votação do Impeachment da presidente Dilma Rousseff (Valter Campanato/Agência Brasil)

Orlando Silva (PCdoB-SP) - Está no primeiro mandato de deputado federal. Foi o único negro a presidir a União Nacional dos Estudantes (UNE). Foi também ministro do Esporte no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, de 2006 a 2011. Orlando Silva deixou o cargo após o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir inquérito para apurar denúncias de desvio de dinheiro público do Programa Segundo Tempo, voltado à promoção do esporte em comunidades carentes.


Da Agência Brasil
Fotos Câmara dos Deputados





domingo, 10 de julho de 2016

Próximos passos do processo de impeachment contra Dilma Rousseff

 A comissão só voltará a se reunir no dia 2 de agosto, para apresentação do relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Com a leitura do depoimento por escrito da presidenta afastada Dilma Rousseff na última quarta-feira (6) pelo advogado José Eduardo Cardozo na Comissão Processante do Impeachment, o presidente do colegiado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), deu por encerrada a etapa de produção de provas do processo de impeachment contra a petista.

A comissão só voltará a se reunir no dia 2 de agosto, para apresentação do relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG). Na ocasião, o parecer será lido na comissão, para discussão no dia seguinte e votação no dia 4 de agosto.

Antes disso, até o dia 12 de julho, a acusação enviará as alegações finais ao colegiado. Entre os dias 13 e 27 de julho, caberá à defesa apresentar os argumentos finais. A partir daí até 1º de agosto, o relator poderá elaborar seu parecer sobre o caso.

Relatório

Caberá a Anastasia opinar se procede ou não a denúncia de que Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade. Caso o relatório do tucano acolha a denúncia e a maioria do colegiado concorde com o parecer, o processo seguirá para o plenário da Casa para votação.

A votação no plenário, segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), poderá ocorrer no dia 9 de agosto, em sessão presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.

Julgamento final

Se no dia 9 de agosto o plenário do Senado aprovar, por maioria simples, parecer pela procedência da denúncia, a presidenta afastada irá a julgamento final em mais uma votação no plenário. A partir daí, os autores da denúncia terão prazo de até 48 horas para apresentar o chamado libelo. Na prática, trata-se de uma consolidação das acusações e provas produzidas. Os acusadores também deverão apresentar um rol de testemunhas.

Em seguida, a defesa terá 48 horas para apresentar uma resposta, rebatendo os pontos do libelo, e também uma lista de testemunhas. O presidente do Supremo ficará então responsável por fixar uma data para o julgamento e intimar as partes e as testemunhas, mas para isso, terá que respeitar um prazo mínimo de dez dias.

A expectativa é que o julgamento final de Dilma Rousseff, que pode levar ao arquivamento do processo ou à perda definitiva de seu mandato, ocorra entre os dias 25 e 26 de agosto.

Na data definida, o julgamento será realizado no plenário do Senado, mais uma vez presidido pelo presidente do Supremo. As partes podem comparecer ao julgamento ou ser representadas por procuradores. Poderão ser convocadas testemunhas, que serão interrogadas pela acusação, defesa e pelos senadores, que assumem o papel de juízes. As perguntas dos parlamentares, no entanto, não serão feitas diretamente por eles. Assim como em um tribunal, elas terão que ser encaminhadas para Lewandowski para que ele faça as indagações que considerar pertinentes.

O número de testemunhas e o tempo dos depoimentos ainda não estão definidos. Pode ser que haja debate oral, mas neste caso, ainda há definição sobre quem poderia falar. Depois disso, as partes se retiram da sessão para discussão entre senadores – também não está definido quanto tempo cada um terá para se manifestar. O ministro Ricardo Lewandowski então elaborará um relatório, que é diferente de um parecer, pois não haverá juízo de valor.

Votação

O passo seguinte será a votação nominal. Os senadores serão chamados ao microfone para responder “sim”, “não” ou “abstenção” à seguinte pergunta: “Cometeu a acusada Dilma Vana Rousseff os crimes que lhe são imputados, e deve ser ela condenada à perda de seu cargo e à inabilitação temporária, por oito anos, para o desempenho de qualquer função pública, eletiva ou de nomeação?”.

Lewandowski definirá como será a ordem de chamada. Nesta votação, são necessários os votos de pelo menos 54 votos, ou seja, dois terços dos senadores para obter maioria.

Números

A Comissão do Impeachment no Senado foi instalada em 26 de abril. De lá pra cá, foram realizadas 28 reuniões e mais de 40 testemunhas foram ouvidas, a maior parte delas indicada pela defesa da presidente afastada.

Além disso, foram expedidos 127 ofícios, 166 documentos foram recebidos, 135 requerimentos apresentados – 130 deles aprovados. Até agora, os autos do processo no Senado já têm mais de 11,6 mil páginas distribuídas em 29 volumes.

Cronograma da Comissão Processante do Impeachment:

– De 7/7 a 12/7: Prazo para entrega das alegações finais dos autores da denúncia

– De 13/7 a 27/7: Prazo para entrega das alegações finais da defesa de Dilma Rousseff

– De 28/7 a 1º/8: Período para elaboração do parecer do relator Antonio Anastasia

– Terça-feira (2/8) Leitura do parecer na comissão especial

– Quarta-feira (3/8): Senadores discutem o parecer

– Quinta-feira (4/8): Votação do parecer na comissão

– Sexta-feira (5/8): Leitura do parecer no plenário principal do Senado

– Terça-feira (9/8): Início da discussão e votação do parecer no plenário (sessão pode se estender pela madrugada de quarta-feira (10/8)

Por Karine Melo - Agência Brasil