sábado, 12 de maio de 2018

Enem: pedido de atendimento especial deve ser feito na inscrição


Quem for portador de baixa visão, deficiência auditiva ou intelectual (mental), déficit de atenção, discalculia, dislexia, surdez e surdocegueira têm direito ao atendimento especializado.

Os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que precisarem de atendimento especializado têm de fazer o pedido no ato da inscrição e comprovar posteriormente a necessidade. Desde a manhã de segunda-feira (7), quando foi aberto o prazo, foram feitas mais de 3 milhões de inscrições. O prazo se encerrará aberto às 23h59 do dia 18 deste mês (horário de Brasília).

Os inscritos que apresentarem, como por exemplo, baixa visão, deficiência auditiva ou intelectual (mental), déficit de atenção, discalculia, dislexia, surdez e surdocegueira têm direito ao atendimento especializado.

Entres os recursos que podem ser disponibilizados para esses candidatos incluem-se prova em braile, tradutor-intérprete de língua brasileira de sinais (libras), videoprova em libras (vídeo com a tradução de itens), prova com letra ampliada, óculos especiais, lupa, telelupa, luminária e tábuas de apoio. O material será vistoriado pelo aplicador.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), para ter o direito reconhecido, é preciso apresentar: documento legível que comprove a necessiidade, contendo o nome completo do participante; diagnóstico com a descrição da condição que motivou a solicitação e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10); assinatura e identificação do profissional competente, com respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), registro do Ministério da Saúde (RMS) ou registro de órgão competente.

O documento deve estar no formato PDF, PNG ou JPG e ter até 2MB. Quem pediu atendimento especializado em edições anteriores e teve o pedido aprovado não precisa enviar outro laudo se a solicitação atual for para o mesmo atendimento.

O participante com transtorno global do desenvolvimento (dislexia, discalculia e déficit de atenção) poderá apresentar declaração ou parecer, com seu nome completo, emitida e assinada por entidade ou profissional habilitado, na área da saúde ou similar, com a descrição do transtorno, a identificação da entidade e do profissional declarante, informou o MEC.

Gestantes, idosos, lactantes, estudante em classe hospitalar, ou outra situação específica, poderão requerer atendimento específico, que inclui prestar o exame em sala de fácil acesso, mesa e cadeira sem braços, apoio para perna e pés etc.

No caso, do participante em situação de classe hospitalar, cujo processo formal de escolarização ocorre no interior de instituição hospitalar ou afim, deve apresentar, durante a inscrição, declaração do hospital, informando a disponibilidade de instalações adequadas para a aplicação do exame.

Qualquer tipo de alteração está restrita a esse período, que termina em 18 de maio. Apenas para o uso do nome social, o pedido pode ser feito em prazo posterior: entre os dias 28 de maio e 3 de junho, acrescentou o MEC.

Os candidatos que tiverem as solicitações de atendimento especializado e específico reprovadas serão comunicados por e-mail ou pelo celular cadastrados durante a inscrição e terão prazo de cinco dias úteis para enviar novo documento pela Página do Participante. Caso o segundo documento enviado não esteja de acordo com as regras do edital, o participante não receberá o atendimento solicitado e ficará sem direito aos recursos e auxílios de acessibilidade.

Fonte: Agencia Brasil

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Falta de Saneamento Básico já é caso de saúde pública em Imbituba



A gestão Rosenvaldo Junior discute mudanças no plano diretor da cidade que nitidamente facilita a especulação imobiliária, mas deixam de lado o básico: a falta de saneamento que assola o município.

Os órgãos responsáveis não cuidam, não fiscalizam e não solucionam o saneamento básico da população, que já se transformou em problema de saúde pública.

Exemplo mais recente é caso dos moradores da Ponta Rasa, Roça Grande que denunciam o pouco caso da Prefeitura com o esgoto a céu aberto, próximo a Pedra da Bega. No local SDR SUL realiza obra de pavimentação sem dar a menor atenção a ligações clandestinas de esgoto na rede pluvial.

Com a pressão da comunidade nas redes sociais só agora o responsável da SDR SUL disse, “que foi passado para a vigilância sanitária à situação e em breve serão tomadas medidas”...

É sempre assim eles só pega no tranco.  

Vamos cobrar! Descaso é pouco!

Ex-prefeito Osni Souza Filho é empossado como Presidente da SCPar Porto de Imbituba


Apesar de resistências nos meios políticos, sindicais e empresariais do sul, o ex-prefeito Osni Souza Filho é empossado como presidente da SCPar Porto de Imbituba. Segundo o colunista do NSCTOTAL Moacir Pereira, líderes sindicais protestaram, “alegando que a atual gestão do porto é técnica e tem elevado o movimento de cargas. Argumentam que o indicado tem condenações criminais e estaria impossibilitado”.

Mesmo com críticas a nomeação de Osny Souza Filho foi bancada por Eduardo Pinho Moreira, quando esse  assumiu o governo do Estado.

Engenheiro mecânico, bacharel em Direito e empresário do ramo da comunicação e  construção civil, o imbitubense Osny de Souza Filho assume a direção do PORTO em momento de grande atividade comercial fruto da reestruturação desenvolvida pelo ex-presidente arquiteto e urbanista, Rogério Pupo, que deverá assumir a presidência da SCPar Porto de São Francisco do Sul.

A sociedade Imbitubense e o Estado de Santa Catarina esperam da nova administração do Porto, no mínimo mantenha os avanços que a administração de Rogério Puppo proporcionou nos últimos anos.

Todos desejamos sucesso ao engenheiro Osny e equipe.

Imbituba - Hospital São Camilo é contemplado com R$ 775 mil para habilitações em leitos de retaguarda



Ministério da Saúde destina R$ 17 milhões para novos serviços em hospitais de SC

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, por solicitação do Governo do Estado, assinou nesta quinta-feira, 10, em Brasília, portarias de habilitação de novos serviços para Santa Catarina. Os valores chegam a R$ 17 milhões e serão empregados em atendimentos de oncologia, cardiologia, neurocirurgia/neurologia e retaguarda. A Secretária de Articulação Nacional, Lourdes Coradi Martini, e os integrantes do Fórum Parlamentar Catarinense também estiveram presentes na liberação dos recursos.

AS PORTARIAS

As portarias atendem seis cidades catarinenses. Rio do Sul e São Bento do Sul receberão igualmente R$ 4,7 milhões para habilitações em oncologia. Em Mafra, a liberação de R$ 3,7 milhões será para habilitações em cardiologia e neurocirurgia/neurologia. Já Imbituba receberá R$ 775 mil para habilitações em leitos de retaguarda. O ministério liberou ainda R$ 2,2 milhões para Criciúma e R$ 1,2 milhão para São José. Ambas as quantias serão destinadas a custeio de instituições

INSTITUIÇÕES COMTEPLADAS

Imbituba: Hospital São Camilo – R$ 775 mil.
São Bento do Sul: Hospital Sagrada Família – R$ 4,7 milhões;
Rio do Sul: Hospital Regional Alto Vale – R$ 4,7 milhões;
Mafra: Hospital São Vicente de Paulo – R$ 3,7 milhões;
Criciúma: Hospital Materno Infantil Santa Catarina – R$ 2 milhões;
São José: Policlínica Forquilhinha – R$ 1,2 milhão;

Com Informações Douglas Saviato
Assessoria de Imprensa Secretaria Executiva de Articulação Nacional

quinta-feira, 10 de maio de 2018

FRBL lança edital para a captação de projetos de inclusão social, educacional e cultural

Abriu nesta quinta-feira, 03 de maio, a etapa para o cadastro das entidades civis interessadas em apresentar projetos do terceiro setor

Os projetos para inclusão social, educacional e/ou cultural de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social elaborados por associações e fundações sem fins lucrativos, por cooperativas e por organizações religiosas de Santa Catarina poderão ser financiados pelo Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL). O cadastro, que é imprescindível para que as Organizações da Sociedade Civil inscrevam seus projetos, pode ser realizado a partir desta quinta-feira (3/5).

As entidades devem se cadastrar mediante o envio da documentação, determinada pelo item 4.2 do edital que estabelece os critérios para a seleção, pelos Correios ou entregue pessoalmente na Gerência de Acompanhamento de Fundos Especiais (GEAFE), do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O cadastramento, que pode ser realizado até 04 de junho deste ano, passará pela avaliação da GEAFE a fim de comprovar se as organizações estão aptas a participar da segunda etapa do edital, que consistirá no envio das propostas de projetos.

A data de envio das propostas de projetos começa 05 de junho e se encerrará em 04 de julho deste ano (confira o cronograma completo ao final da matéria). De acordo com edital de Chamamento Publico para Termo de Fomento n. 001/2018/FRBL, publicado no Diário Oficial Eletrônico do MPSC desta quarta-feira (02/05), poderão ser selecionadas mais de uma proposta de projeto, observada a ordem de classificação e a disponibilidade orçamentária para a celebração do termo de parceria.

O Edital de Chamamento Publico para Termo de Fomento n. 001/2018/FRBL tem como objetivo selecionar propostas que contribuam para a inclusão social, educacional e/ou cultural de crianças, adolescentes e jovens com idade entre 6 e 21 anos. Os projetos devem contemplar público em situação de vulnerabilidade social, com ou sem deficiência, de municípios catarinenses.

Estão disponíveis até 3 milhões de reais para financiar os projetos, sendo que os recursos destinados a cada uma das propostas serão de até 250 mil reais e o valor exato será definido no termo de fomento. No total, Entre os objetivos descritos no edital está previsto que cada projeto apresentado deverá garantir o atendimento de, pelo menos, 50 crianças, adolescentes e/ou jovens e promover o desenvolvimento das atividades e ações planejadas por um período de até 12 meses, durante o ano de 2019. 

A divulgação do resultado preliminar dos projetos a serem financiados pelo FRBL está prevista para o dia 08 de agosto de 2018, na página oficial do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Ao final da execução dos projetos, as entidades civis deverão prestar contas ao Conselho Gestor do FRBL de modo a atestar a boa gestão e aplicação dos recursos do Fundo.

CONFIRA OS DOCUMENTOS E AS ETAPAS DA SELEÇÃO CLIQUE AQUI

Serão selecionados projetos voltados ao atendimento de crianças, adolescentes e/ou jovens, com idades entre 06 (seis) e 21 (vinte e um anos), portadores ou não de necessidades especiais e que se encontrem em situação de risco e vulnerabilidade social, moradores de municípios catarinenses. 
Ressarce e beneficia a sociedade

O FRBL tem como objetivo principal custear projetos que previnam ou recuperem danos sofridos pela coletividade. Ele é constituído por dinheiro proveniente de condenações, multas e acordos judiciais e extrajudiciais em face de danos causados à coletividade em áreas como meio ambiente, consumidor e patrimônio histórico.

O FRBL é administrado por um Conselho Gestor composto por representantes de órgãos públicos estaduais e entidades civis. Os de órgãos públicos são permanentes e os de entidades civis são renováveis a cada dois anos, mediante sorteio público.

Novas regras para a celebração de parcerias com as Organizações da Sociedade Civil

Divulgado em julho de 2017, o Ato n. 500/2017/PGJ estabeleceu, no âmbito do MPSC, as novas regras para a celebração de parcerias que envolvam a transferência de recursos financeiros do Fundo às organizações da sociedade civil, adequadas à normatização da Lei Federal n. 13.019, de 31 de julho de 2014.

A Lei n. 13.019/2014, conhecida como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, estabeleceu um novo regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as OCS's por meio de novos instrumentos jurídicos: os termos de Fomento e de Colaboração, no caso de parcerias com repasse de recursos financeiros, e o Acordo de Cooperação, quando não envolve a transferência de recursos.

A celebração das parcerias traz, como principal inovação, a obrigatoriedade de que sejam precedidas de procedimento de chamamento público. A partir de agora, as OSC's deverão submeter-se a editais de seleção, que estabelecerá todos os critérios e condições para a escolha da entidade, de forma a tornar mais claros os objetivos pretendidos com a parceria.

Com informações MPSC

Demorou! Começa mobilização dos caminhoneiros contra constante aumento de combustível

Carreata em direção ao centro de Brasília deixa trânsito ainda mais congestionado nesta manhã. Categoria fará assembleia (foto: Renato Souza/CB)

Caminhoneiros do Distrito Federal realizam um protesto contra a alta do combustível, na manhã desta quinta-feira (10/5). Eles pedem a redução no preço do combustível e a revogação de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga mudanças nas caçambas.

O protesto começou por volta 6h, com os manifestantes saindo em carreata do Colorado. Segundo a Polícia Militar são cerca de 40 caminhões no ato. Eles seguem até o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a realização de uma assembleia. No trecho entre o Colorado e o estádio, eles ocupam uma faixa da via.

O trânsito está engarrafado na saída Norte até o começo do Eixo Rodoviário. Uma equipe do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do DF acompanha o trajeto dos caminhoneiros. Há chances de intervenções no trânsito na passagem da carreata. A resolução do Contran determina que um equipamento para levantar as caçambas sejam instalados. De acordo com caminhoneiros, o equipamento custa cerca de R$ 4.500.

O protesto começou por volta 6h, com os manifestantes saindo em carreata do Colorado - foto: Renato Souza/CB

Preços insustentáveis
Em relação ao preço do combustível, a principal reivindicação é que seja reduzido o preço do óleo diesel. Walisson André Martins da Silva, de 35 anos, trabalha como caminhoneiro desde a juventude e reclama do aumento de taxas e do valor do combustível. "O preço do óleo diesel e da gasolina estão insustentáveis. O diesel está chegando a R$ 3,50 por litro e a gasolina passa de R$ 4,50. Nós resolvemos protestar. Vamos chamar atenção do Brasil e a população deveria se unir a todos nós", afirma.

Após a assembleia, os caminhoneiros devem seguir a pé até o Congresso Nacional. Eles reivindicam ainda o fim de uma taxa cobrada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) com relação ao lixo que é transportado.

(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

Protesto em Minas Gerais
Na manhã de terça-feira (8/5), caminhoneiros de Minas Gerais também fizeram um protesto, na BR-040, em Congonhas, na Região Central de Minas Gerais. A pista chegou a ser totalmente fechada no quilômetro 602, em Congonhas, mas foi liberada pouco depois das 10h, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. O congestionamento chegou a 6km no sentido Rio de Janeiro e 3km em direção a Belo Horizonte.

Segundo a Via 040, concessionária responsável pelo trecho, os caminhoneiros pararam no km 602, perto do Bairro Pires. Somente a passagem de ônibus e veículos leves era permitida pelos manifestantes. O Sindicato dos Caminhoneiros de Minas Gerais negou participação no protesto e não soube dizer de quem foi a iniciativa de fechar a pista. 

Do Correio Brasiliense, com informações de Jacqueline Saraiva e do Estado de Minas

PP filia o empresário Benjamin Steinbruch, que pode ser vice de Ciro

Enquanto os petistas fazem boquinha a fila anda (Sarrafo Atômico)

Do Jornal GGN

O PP filiou no dia 4 de abril o empresário Benjamin Steinbruch, dono do grupo Vicunha Têxtil e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Segundo o Estadão, o executivo é, há mais de 20 anos, amigo do presidenciável do PDT Ciro Gomes, e sua filiação foi articulada como parte da estratégia de indicar ao pedetista um candidato a vice-presidente que seja "da produção, ligado ao Sudeste".

Procurado, o empresário disse que ainda não recebeu nenhum convite, mas que "ficaria muito honrado". Já o presidente do PDT Carlos Lupi admitiu que Steinbruch "tem de candidato o que a gente quer como vice" e afirmou que "se o PP quiser, será uma segunda etapa de negociações."

Para vice de Ciro, outro nome foi cogitado: o do empresário mineiro Josué Gomes da Silva, da Coteminas, que é filho do ex-vice-presidente da República José Alencar. Filiado ao PR, Josué também já foi cotado para vice do candidato do PT.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Crise na Unisul penaliza seus trabalhadores e Sinpaaet convoca reunião para discutir os constantes atrasos salariais

Leia abaixo comunicado Sinpaaet

Em comunicado à sociedade e seus filiados o Sinpaaet informa os esforços de negociação com a Universidade para resolver os frequentes atrasos salariais dos funcionários que constroem diariamente a Universidade.

Leia abaixo o Comunicado do Sinpaaet


Proteste lança campanha contra aumentos abusivos nos planos de saúde


Do PROTESTE no GGN

Os reajustes abusivos nos planos de saúde coletivos são a motivação da campanha que a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) lança, em maio. Intitulada ‘Mais Saúde, Menos Aumento: por reajustes menos abusivos nos Planos de Saúde coletivos’, a campanha vai colher assinaturas de cidadãos que já se sentiram lesados, para exigir do governo uma regulamentação que limite o aumento praticado e proíba as operadoras de cancelarem o plano sem o consentimento do usuário.

LEIA MAIS »    


TRABALHADORES DA CASAN SINALIZAM PARA GREVE

AS MUNICIPALIZAÇÕES/PRIVATIZAÇÕES TÊM SIDO UM MAR DE CORRUPÇÃO

A paralisação teve como objetivo principal denunciar o processo de municipalização/ privatização do saneamento que vem ocorrendo em nosso estado. A contratação urgente de novos concursados e uma proposta decente para a realização do Acordo Coletivo de Trabalho também fazem parte das reivindicações

Nesta terça-feira, dia 08 de maio, os trabalhadores e trabalhadoras da Casan paralisaram suas atividades por quatro horas como forma de protesto às privatizações do saneamento, que vem ocorrendo na forma de municipalizações, em diversas cidades do estado, e em defesa da Casan pública e eficiente.

A categoria também reivindica o fim das terceirizações na empresa e a contratação de pessoal via concurso público, especialmente nas áreas de manutenção e operação, visto que nos últimos meses mais de cerca de 300 trabalhadores se desligaram da empresa e outros 400 devem se desligar até setembro deste ano.

Entre os dias 19 e 27/04 o SINTAEMA realizou cerca de quarenta assembleias regionais pelo estado discutindo estas questões. Devido à gravidade da situação, a categoria, por unanimidade, decidiu paralisar as atividades por ½ dia como forma de chamar atenção da população e exigir do Governo do Estado e da direção da CASAN a tomada de medidas urgentes para equacionar estes problemas.

PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS – ÁGUA É VIDA, NÃO É MERCADORIA!

Em meio a esta política de privatiza tudo de Michel Temer e seus aliados, a CASAN, assim como outras estatais, está seriamente ameaçada de extinção. Além dos serviços de saneamento, áreas estratégicas como educação e saúde também estão sendo alvos da privatização.

Em Santa Catarina, vários municípios estão encaminhando sua saída do sistema CASAN e municipalizando/privatizando o saneamento: Caçador (PSDB), Videira (PSD), Mafra (PSD), Araquari (PSDB), Barra Velha (DEM), Indaial (PSDB), entre outros, estão na eminência de privatizar. Guabiruba (PP), Ilhota (PMDB) e Morro da Fumaça (PP) saíram recentemente.

A privatização e as políticas de concessão de administração das empresas distribuidoras de água retiram delas seu caráter público, negando à água como um direito inalienável e caracterizando-a como um bem passível de negociação no mercado. Água não é mercadoria!

Exigimos que o governador EDUARDO PINHO MOREIRA (MDB) e a direção da CASAN tomem posição firme e lance mão dos instrumentos de governos para defender a CASAN pública, com ações concretas, em contraposição aos projetos privatistas, visto que a maioria dos municípios que saíram recentemente (e/ou estão na eminência de sair do sistema CASAN) tem seus prefeitos em partidos da base de apoio do governo (PSDB, PP, PSD).

AS MUNICIPALIZAÇÕES/PRIVATIZAÇÕES TÊM SIDO UM MAR DE CORRUPÇÃO

As municipalizações/ privatizações vem se demonstrando um verdadeiro mar de corrupção em nosso estado. Vários municípios como Içara, Garopaba, Palhoça, Porto Belo, Barra Velha, entre outros, saíram do sistema CASAN e viraram caso de polícia, tudo por conta da corrupção que envolveu as administrações municipais e as empreiteiras que foram contratadas para operar os sistemas destes municípios. Um jogo de cartas marcadas.

A MUNICIPALIZAÇÃO/PRIVATIZAÇÃO NÃO RESOLVEU O PROBLEMA DO SANEAMENTO AMBIENTAL

Em Santa Catarina, a porta de entrada da privatização da água é a municipalização, que ocorreu (e vem ocorrendo) a pretexto do vencimento dos contratos com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN. Contudo, nenhum dos municípios que saíram do sistema Casan resolveram o problema do saneamento básico – nem mesmo cidades maiores como Joinville, Itajaí, Lages e Tubarão avançaram nos índices de esgotamento sanitário. Diante do fracasso da privatização, Içara, Garopaba, Porto Belo, Barra Velha, entre outros municípios, retornaram ao sistema Casan e as obras de esgotamento sanitário estão em execução. A POPULAÇÃO PRECISA ESTAR ATENTA A ESSES PROCESSOS.

NÃO A TERCEIRIZAÇÃO, AO SUCATEAMENTO DA CASAN E PELA IMEDIATA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

Defendemos a contratação urgente de pessoal, via concurso público, para poder continuar garantindo serviços eficientes à população. A não contratação urgente de pessoal implica no sucateamento da CASAN, na queda da qualidade dos serviços prestados e pode servir para viabilizar o desmonte da empresa, principalmente com a política vigente do PRIVATIZA TUDO, de TEMER e de seus aliados.

Reivindicamos:

*NÃO AO PROCESSO DE MUNICIPALIZAÇÃO/PRIVATIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO
*EM DEFESA DA CASAN PÚBLICA E EFICIENTE E DAS DEMAIS ESTATAIS E SERVIÇOS PÚBLICOS
*PELA UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO AMBIENTAL – POR MAIS INVESTIMENTOS PÚBLICOS EM SANEAMENTO BÁSICO
 *NÃO A TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
 *PELA IMEDIATA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL CONCURSADO
*POR UMA PROPOSTA DECENTE PARA REALIZAÇÃO DO ACT

Do Blog do Prisco 

Em breve! Rádio Difusora Bandeirantes FM 100.3 em Imbituba


Ministro de Ciência Tecnológica e Inovações, Gilberto Kassab assinou  a outorga para funcionamento da frequência radiofônica FM 100.3 - Difusora Bandeirantes de Imbituba. Segundo o procurador da emissora, Alexandre Durval Araújo Varela, possivelmente entre outubro e novembro deste ano a Rádio Difusora Bandeirantes estará operando na cidade e região.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Órbita da Terra muda a cada 405 mil anos, alterando clima global, diz estudo


Ciclo terrestre é resultado de uma complexa interação com as influências gravitacionais de Vênus, Júpiter e outros objetos do Sistema Solar

Um novo estudo demonstra que a influência gravitacional de Júpiter e de Vênus provoca, a cada 405 mil anos, uma alteração na órbita da Terra que tem impactos no clima global. De acordo com os autores da pesquisa, publicada nesta segunda-feira, 7, na revista científica PNAS, esse ciclo já havia sido previsto por cálculos de mecânica celeste, mas até agora ninguém havia apresentado evidências físicas de sua existência.

Segundo os autores, o estudo, que se baseou em escavações feitas em rochas extremamente antigas do Arizona (Estados Unidos), comprovou que o fenômeno tem ocorrido regularmente há pelo menos 215 milhões de anos - antes do aparecimento dos dinossauros -, deixando a órbita mais "alongada".

"É um resultado espantoso, porque a existência desse longo ciclo, que já havia sido prevista a partir da análise dos movimentos dos planetas nos últimos 50 milhões de anos, foi comprovada e já ocorre há pelo menos 215 milhões de anos. Agora os cientistas poderão ligar esse ciclo de 405 mil anos, de uma maneira muito precisa, às alterações no clima, no ambiente e na evolução dos dinossauros e dos mamíferos, por exemplo", disse o autor principal do estudo, Dennis Kent, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos.

Por várias décadas, os cientistas postulavam que a órbita da Terra em torno do Sol sofre uma modificação a cada 405 mil anos, passando de uma forma quase circular para uma forma 5% mais alongada, ou elíptica.
O ciclo, segundo eles, é resultado de uma complexa interação com as influências gravitacionais de Vênus, Júpiter e outros objetos do Sistema Solar, que em sua viagem em torno do Sol às vezes estão mais próximos e às vezes mais distantes uns dos outros.

Segundo os astrofísicos, porém, o cálculo matemático desse ciclo só era confiável nos últimos 50 milhões de anos. Para além desse limite, o problema se torna complexo demais, porque há muitas variáveis em jogo.

"Há outros ciclos orbitais mais curtos, mas quando olhamos para o passado, é muito difícil saber quais deles têm relações entre si, porque eles mudam muito com o tempo. A beleza desse ciclo maior é que ele não muda. Todos os outros ciclos é que mudam em relação a ele", disse Kent.

Escrito nas rochas

A evidência que demonstra a existência do ciclo há pelo menos 215 milhões de anos são amostras de rocha retiradas de até 500 metros de profundidade de uma colina no Parque Nacional da Floresta Petrificada, no Arizona, em 2013.

As rochas do Arizona que foram estudadas se formaram durante o fim do período Triássico, entre 209 e 215 milhões de anos atrás, quando a área era coberta por rios que carreavam sedimentos. Nessa época, os primeiros dinossauros estavam começando a evoluir.

Os cientistas determinaram a idade das rochas do Arizona analisando as camadas de cinzas vulcânicas em seu interior que contêm radioisótopos cuja emissão radioativa decai em uma taxa constante. A partir dos sedimentos, eles também detectaram repetidas inversões na polaridade do campo magnético do planeta.

Antes de escavar o solo no Arizona para obter os "testemunhos de rocha" - como são chamados os "cilindros" de rocha de centenas de metros de comprimento - os cientistas já haviam obtidos testemunhos em Nova Jersey, que mostravam uma alternância entre períodos secos e úmidos ao longo de milhões de anos.

Eles acreditavam que essas mudanças do clima registradas nas rochas de Nova Jersey eram controladas pelo ciclo de 405 mil anos, mas naquelas rochas não havia camadas de cinzas vulcânicas que permitissem determinar as datas com precisão.

Combinando os dois conjuntos de dados - obtidos em Nova Jersey e no Arizona -, os cientistas demonstraram que os dois locais se desenvolveram ao mesmo tempo e que o intervalo de 405 mil anos de fato está ligado às variações do clima.

Profusão de ciclos

Outro dos autores da pesquisa, o paleontólogo Paul Olsen, afirma que o ciclo não muda o clima diretamente, mas intensifica ou enfraquece os efeitos de outros ciclos de duração mais curta, que por sua vez afetam o clima diretamente. Em conjunto, esses ciclos mudam as proporções de energia solar que atingem a Terra em diferentes momentos do ano.

Ele explica que há um ciclo menor a cada 100 mil anos, ligado à excentricidade da órbita da Terra, um de 41 mil anos, ligado à inclinação do eixo da Terra em relação à órbita em torno do Sol e um ciclo de 21 mil anos ligado a uma oscilação no eixo da Terra. Na década de 1970, cientistas revelaram que esses ciclos menores levaram à alternância entre períodos de aquecimento e resfriamento do planeta, produzindo as glaciações.

Mas ainda há muita discussão sobre as inconsistências nos dados dos últimos milhões de anos e sobre as relações desses ciclos com o aumento e redução dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera - outro fator que controla o clima global. O que torna os resultados desses fenômenos ainda mais difíceis de entender é a interação constante entre eles. Eventualmente, um ciclo está fora de fase em relação aos outros e uns tendem a neutralizar os outros. Outras vezes, eles podem se combinar provocando mudanças drásticas e súbitas.

Segundo os autores do novo estudo, a cada 405 mil anos, quando a excentricidade - ou "alongamento" - da órbita está em seu máximo, diferenças sazonais provocadas pelos ciclos mais curtos se tornam mais intensas, deixando os verões mais quentes, os invernos mais frios, os locais secos mais secos e os locais úmidos mais úmidos. Tudo se inverte 202,5 mil anos depois, quando a órbita da Terra se torna mais circular.

Os cientistas explicam que Júpiter e Vênus exercem forte influência na órbita da Terra por causa do tamanho e da proximidade, respectivamente. Vênus é o planeta mais próximo da Terra, afastando-se dela no máximo 260 milhões de quilômetros. Júpiter está muito mais longe, mas é maior planeta do Sistema Solar, 2,5 vezes maior que a soma de todos os demais.

Efeito estufa é decisivo

Segundo Olsen, o sistema é tão intrincado que ainda há muita pesquisa a ser feita para que se compreenda completamente as relações entre a órbita e o clima da Terra. "É uma coisa realmente complicada. Nós utilizamos basicamente o mesmo tipo de conhecimento matemático que é utilizado para enviar espaçonaves a Marte - e que funciona muito bem na prática. Mas quando começamos a estudar os movimentos interplanetários em um passado mais remoto e a ligá-los a mudanças no clima, temos que admitir que não entendemos todo o funcionamento."

Neste momento, segundo os cientistas, a órbita da Terra está no momento mais "circular" dos últimos 405 mil anos. "Para nós isso provavelmente não tem nenhum significado muito perceptível. Esse ciclo está bem longe do topo da lista de coisas que podem afetar o clima em escalas de tempo que nos afetem. Neste momento, todo o dióxido de carbono que nós lançamos na atmosfera é um problema muito maior, com efeitos muito mais importantes nas nossas vidas. O ciclo planetário é bem mais sutil", disse Kent.

Estadão

domingo, 6 de maio de 2018

A esquerda que quer voltar ao gueto

Há dois momentos que ameaçam um grupo político: o do sucesso e o da derrota

por Luis Nassif

O sucesso tende a minimizar os riscos e os inimigos. Melhor exemplo foi o incomparável sucesso de Lula no período 2008-2010 e o de Dilma Rousseff nos dois primeiros anos, que os fez cegos aos movimentos de desestabilização que já estavam em andamento.

A derrota tende a promover a desesperança, como reação, despertar a busca de saídas mágicas. É um momento em que proliferam oportunistas, vendedores de poções mágicas do velho oeste, anunciando balas de prata aqui e acolá, que resolverão todos os problemas instantaneamente. Usam despudoramente o recurso aos fake news para oferecer informações ou análises falsas, explorando a boa fé dos que precisam se iludir para superar a decepção com os rumos do país.

Hoje em dia, os vendedores de poções e os radicais de gueto são as maiores ameaças à reconstrução de um centro-esquerda que consiga recuperar o poder.
Há dois enormes desafios pela frente: vencer as eleições e montar a governabilidade. Suponha-se, numa hipótese distante, que Lula conseguisse concorrer e vencer as eleições. Como governaria? Poderia abrir mão do PDT, do PSB, do PCdoB, de setores progressistas do PMDB, de lideranças da indústria e do trabalho? É evidente que não. E uma eleição sem Lula torna a construção de consensos uma necessidade ainda maior.

A maneira como parte da militância reage ao exercício da política, batendo em Fernando Haddad, o emissário de Lula para o pacto político, e investindo contra candidatos de outros partidos, como Ciro Gomes, é o caminho mais fácil para jogar a esquerda de volta ao gueto e aguardar algumas décadas a chegada de outro profeta para recompor a perspectiva de poder.

Nunca a negociação política foi tão crucial. O que se tem, na outra ponta não é Ciro Gomes, Haddad, Pimentel – eles são do mesmo lado de Gleisi, Lindbergh, Viana -, mas uma quadrilha que está desmontando o país, promovendo uma regressão de décadas nas políticas públicas, um partido da Justiça que avança cada vez mais sobre os direitos fundamentais. E tudo isso abrindo caminho para riscos ainda maiores, como o de Bolsonaro.

É momento que exige enorme dose de bom senso especialmente das lideranças; e realismo e compreensão da parte dos militantes e uma avaliação correta da correlação de forças.

Nesses tempos bicudos, há espaço para as posturas aguerridas, importantes para manter a chama acesa. Mas não da parte das lideranças. Há que se ter os guerreiros e os estadistas, os negociadores. A estes cabe a responsabilidade de deixar de lado mágoas, quizílias, idiossincrasias, e buscar o consenso.

Em poucos momentos da história, a presença de negociadores se fez tão necessária.