quarta-feira, 7 de outubro de 2020

OPERAÇÃO SEIVAL II INDICIA 22 PESSOAS

Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), deflagraram nesta data uma operação nas cidades de Laguna, Imbituba, Florianópolis, Navegantes, Itajaí, Tubarão, Criciúma, Imaruí e Capivari de Baixo.

 processo concluído foi enviado ao Ministério Público que deve formalizar uma denúncia para análise do Poder Judiciário.

Os nomes elencados no inquérito não são revelados pela Polícia Civil, uma vez que o caso corre em sigilo judicial.

Até o momento, o que se sabe é deque há quatro pessoas detidas ligadas à administração pública de Laguna: o ex-secretário de Obras, Renato de Oliveira, e os vereadores Valdomiro Barbosa, Cleosmar Fernandes e Thiago Duarte (todos do MDB).

Conheça a Operação Seival II

Operação investiga crimes praticados na cidade de Laguna e no IPREV por empresários, servidores públicos e agentes políticos. Estão em cumprimento três mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 10 medidas de proibição de acesso à Câmara de Vereadores de Laguna, duas medidas de afastamento da função pública, 120 mandados de busca e apreensão e oito cautelares de sequestro de bens, entre eles uma embarcação pesqueira.

Beba da fonte> https://www.mpsc.mp.br/noticias/mpsc-e-policia-civil-deflagram-a-operacao-seival-2

Em assembleia, prefeitos decidem por unanimidade que municípios da AMUEL não devem retomar as aulas presencias em 2020

A secretária de Educação de Imbituba Cristiane Tokarski Espezim relatou aos participantes que o município fez uma pesquisa junto aos pais de alunos da rede municipal que apontou não concordância de 85% dos entrevistados quanto à volta às aulas.

Os prefeitos dos 18 municípios associados da Amurel – ou seus representantes -, votaram pelo não retorno às aulas presenciais na região em 2020. A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida hoje (06) a partir das 10 horas, com a participação também dos secretários de Educação dos respectivos municípios, e de assessores técnicos da Amurel e da Fecam. A reunião foi mediada pelo presidente da Amurel, prefeito de Treze de Maio Clésio Bardini de Biasi e pelo diretor executivo da Amurel Celso Heidemann.

A assessora técnica da Fecam Gilmara da Silva foi a primeira a fazer considerações a respeito da possibilidade de retomada das aulas presenciais pelos municípios. Trouxe a informação de que nas oito associações de municípios que já se posicionaram a respeito do assunto, todas decidiram pelo não retorno às aulas neste ano. Segundo Gilmara, a orientação da Fecam também é pela continuidade do isolamento social, levando em conta não só a situação epidemiológica, mas também a pedagógica. “A Portaria 750, do Governo do estado é clara, entre outras coisas, ao estabelecer que só pode retornar às aulas com o Plano de Contingência pronto, o que não é o caso”, lembrou.

O presidente da Amurel argumentou que vê mais riscos do que vantagens no retorno às aulas: “70 % do período letivo já foi transcorrido. Não vejo nenhuma razão para voltar agora”, defendeu Clésio. “Não estamos preparados para a forma presencial, os professores não estão preparados, muito menos as crianças. Há um risco enorme ainda, ninguém pode negar. Não é momento para mudança de rota”, disse o prefeito de Pedras Grandes, Vilson Tadeu Marcon, o Xixo.

Da mesma forma e com argumentos e preocupações semelhantes, os demais prefeitos e secretários de Educação se manifestaram contrários à volta às aulas presenciais. 

Gilmara da Silva lembrou ainda que foram cumpridas fielmente as orientações do FNDE para a distribuição dos kits emergenciais de alimentação escolar e, em muitos municípios, as licitações foram alteradas para que se pudesse agilizar a entrega da alimentação para os estudantes que precisam desse Kit. “Todo o processo licitatório precisaria ser revisto para que se pudesse fazer a aquisição dos alimentos para a manipulação e distribuição dos espaços escolares a partir de Manuais de Boas Práticas, que precisariam ser revistos para atender as normas de segurança”, ressaltou.

A secretária de Educação de Imbituba Cristiane Tokarski Espezim relatou aos participantes que o município fez uma pesquisa junto aos pais de alunos da rede municipal que apontou não concordância de 85% dos entrevistados quanto à volta às aulas.

Joares Ponticelli, prefeito de Tubarão, ratificou o posicionamento dos demais prefeitos, mas fez a ressalva de que as escolas não podem se negar a dar orientação pedagógica presencial aos alunos que necessitarem, desde que seguindo os protocolos conhecidos, como marcação de hora para atendimento, distanciamento e higienização.

A reunião encerrou com a deliberação de que os prefeitos e secretários de Educação voltarão a tratar deste assunto assim que cada município e a região da Amurel tiverem seus planos de contingência construídos. O Plano de Contingência Regional e o Plano de Contingência Municipal para Infecção Humana pelo novo coronavírus (Covid-19) são documentos que, em caso de agravamento da pandemia definem o nível de resposta e a estrutura de comando correspondente a ser configurada, em cada nível de resposta.

Com informações AMUREL