sábado, 23 de maio de 2020

Os falsos verdes por Michael Moore

Filme 'Planeta dos humanos' mostra como alguns grupos de ambientalistas caem na armadilha de grupos de empresas globalizadas que ganham dinheiro com o grande ''negócio verde''.

O dos humanos (2019) é o título do filme do ambientalista Jeff Gibbs produzido e apresentado por Michael Moore. Seu tema é delicado. Prova disso foi a grande celeuma provocada por este documentário quando estreou, há cerca de três semanas, para lembrar o Dia da Terra 2020 criado há meio século e festejado no último dia 22 de abril. 

Denunciado na Justiça em dezenas de ações que pretenderam censurá-lo e tirá-lo de cartaz no streamingPlanet of the humans derrubou todas elas e continua uma trajetória arrasadora no youtube com legendas em português e mais de quatro milhões e meio de visualizações. Coloca em discussão - com imagens e depoimentos de pesquisadores e especialistas - as tentativas dos grandes grupos de negócios globalizados entrelaçados com poderosas corporações, sobretudo de políticos, de cooptarem setores do movimento ambientalista. Ao que parece estão conseguindo em diversos países. Brasil, inclusive.

Beba na Fonte>

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Partidos e entidades civis apresentam pedido coletivo de impeachment contra Bolsonaro

Com apoio de 400 entidades da sociedade civil, PT, PCdoB, PSOL, PCB, PCO, PSTU e UP protocolaram um novo pedido de saída do presidente Bolsonaro.

Por Carta Capital

Sete partidos de esquerda, apoiados por mais de 400 entidades civis, movimentos sociais e personalidades, protocolaram na Câmara dos Deputados, na manhã desta quinta-feira 21, um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. É a primeira iniciativa coletiva deste tipo, uma vez que outros pedidos já haviam sido entregues, mas por iniciativa individual de parlamentares ou partidos.

Desta vez, partidos como PT, PCdoB, PSOL, PCB, PCO, PSTU e UP se juntaram a entidades civis e sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil para listar e fundamentar os motivos para pedir a sua saída do cargo.

Entre os crimes listados no pedido de impeachment estão a convocação e comparecimento nos atos contra a democracia, a interferência nas investigações da Polícia Federal no Rio de Janeiro, a falsificação da assinatura de Sérgio Moro na exoneração de Maurício Valeixo do comando da PF e as declarações durante a reunião ministerial de 22 de abril.

Também estão na argumentação os discursos presidenciais contra o STF, o bloqueio da compra de equipamentos de saúde por estados e municípios, a incitação de uma sublevação das Forças Armadas contra a democracia e os pronunciamentos e atos contra a saúde pública durante a pandemia, entre outros motivos.

“Bolsonaro não tem condições políticas, administrativas e humanas de governar o Brasil. Briga com todo mundo o tempo inteiro e não protege o povo. Tem de ser impedido”, defende a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores.

Já Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST e ex-candidato a presidente pelo PSOL, explica por que estepedido de impeachment é diferente: “É o primeiro suprapartidário, não de apenas um partido ou parlamentar. Isso aumentará – e muito – o caldo de pressão sobre o Rodrigo Maia para que ele abra o processo contra Bolsonaro.”

STF impede Bolsonaro de se blindar

Ministros defendem punição a ações que violem os direitos à vida e à saúde ou que não tenham embasamento técnico e científico adequado.

Por Blog da cidadania

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para restringir o alcance da medida provisória (MP) do presidente Jair Bolsonaro que livra qualquer agente público de processos civis ou administrativos motivados por ações tomadas no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Se ninguém mudar de ideia até o fim do julgamento, medidas que possam levar à violação aos direitos à vida e à saúde, ou sem o embasamento técnico e científico adequado poderão ser punidas.

A MP do governo estabelece que as autoridades só poderão ser responsabilizadas se ficar comprovado o dolo (ação intencional) ou “erro grosseiro”. No entanto, estipula que o chamado “erro grosseiro” só estará configurado levando-se em conta cinco variáveis que, na prática, tornariam muito restritivo o enquadramento de autoridade por essa conduta. O que a maioria dos ministros está fazendo é incluir na categoria “erro grosseiro” alguns tipos de medidas que as autoridades podem tomar.

Bolsonaro vem sendo acusado de ignorar cientistas e técnicos ao minimizar a pandemia e defender medidas como a prescrição dos remédios cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves da covid-19. Na última quarta-feira, por exemplo, por pressão do presidente, saiu o novo protocolo do Ministério da Saúde que ampliou a recomendação do uso dos medicamentos.

O primeiro a votar, na sessão de quarta-feira, foi o ministro Luís Roberto Barroso, relator das seis ações que questionam a MP. O voto dele estabelece: “Configura erro grosseiro o ato administrativo que ensejar violação ao direito à vida, à saúde ou ao meio ambiente equilibrado por inobservância: i) de normas e critérios científicos e técnicos; ii) dos princípios constitucionais da precaução e da prevenção.” Atos de improbidade administrativa, que têm uma lei própria, também não são alcançados pela MP, ou seja, podem passíveis de punição.

Barroso chegou a citar o uso de remédios “de eficácia ou segurança ainda controvertidas na comunidade científica”, mencionando especificamente a hidroxicloroquina. Nesta quinta, o ministro Luiz Fux, que acompanhou o voto do relator, também fez menção a isso e criticou o “negacionismo científico voluntarista”.

— Se pretende utilizar fármacos que ao invés de curar doentes venha a matar. E estamos experimentando um momento desafiador para a medicina. A medicina não conhece essa doença. Isso foi dito pelo ex-ministro da Saúde aqui no Supremo. Como a medicina não conhece essa doença, nessa área, como guardião da Constituição, garantidor do direito fundamental da saúde, da preservação da vida, todo cuidado é pouco — disse Fux.

Nesta quinta-feira, além de Fux, já votaram os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Cármen Lúcia, totalizando seis de um total de 11 ministros. Todos eles concordaram com a restrição proposta por Barroso. Moraes sugeriu uma restrição maior ainda, mas, até agora, apenas Cármen endossou sua proposta.

Moraes quis retirar um trecho da MP que isentava de punição medidas de “combate aos efeitos econômicos e sociais decorrentes da pandemia da covid-19”. Segundo ele, mantido esse texto, ações tomadas daqui a alguns anos poderão ser justificadas como relacionadas à pandemia e, com isso, ficarão livres de responsabilização.

— Isso pode justificar medidas relacionadas a planos econômicos, segurança pública, estaríamos aqui a permitir uma cláusula tão aberta, que se perpetuaria ao longo dos anos, que, a meu ver, inverteria a ordem, a lógica. Regra é a responsabilização, que nós transformaríamos em exceção. A partir dos próximos anos, todas as medidas terão alguma ligação, algum nexo com os efeitos gerados pela pandemia — disse Moraes.

Barroso argumentou:

— O que me preocupou, é por exemplo, o ministro da Economia [Paulo Guedes] cogitou de emitir papel moeda para acudir a emergência. Eu, que não sou economista, e isso não é da minha alçada, me arrepio com a ideia de emitir papel, porque associo isso com a escalada da inflação. Porém, há algumas decisões, puramente técnicas, em que você vai ter opiniões legítimas de um lado e de outro. Nestes casos, eu acho que você precisa de um erro grosseiro.

Em seu voto, Barroso também propôs: “a autoridade a quem compete decidir deve exigir que as opiniões técnicas em que baseará sua decisão tratem expressamente as normas e critérios científicos e técnicos aplicáveis à matéria tais como estabelecidos por o e entidades médicas e sanitárias nacional e internacionalmente e sanitárias reconhecidas, e da observação dos princípios constitucionais da precaução e da prevenção sob pena de se tornarem corresponsáveis por eventuais violações a direitos.”

Com receio de serem punidos no futuro e para evitar demora na adoção de medidas necessárias no curtíssimo prazo para debelar os efeitos econômicos da pandemia, as equipes do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pediram para a Presidência da República editar a medida. Mas a MP fala tanto das ações de combate aos feitos econômicos, como também na área da saúde.

Albert Einstein cria primeiro exame do mundo para detecção do coronavírus em larga escala

Sua precisão é equivalente à apresentada pelo método convencional, o RT-PCR, porém com a vantagem de permitir a realização simultânea de até 1536 amostras (Foto: Lillian Suwanrumpha/AFP)

Por Jornal GGN

Da Agência Einstein

 O Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, desenvolveu o primeiro teste do mundo de diagnóstico do novo coronavírus baseado em Sequenciamento de Nova Geração (Next Generation Sequencing – NGS) com 100% de especificidade – ou seja, não apresenta casos de falso-positivo. Sua precisão é equivalente à apresentada pelo método convencional, o RT-PCR, porém com a vantagem de permitir a realização simultânea de até 1536 amostras, totalizando um volume de processamento 16 vezes maior do que o possível pelo método RT-PCR, tido como padrão ouro. Protegida intelectualmente por meio do Sistema Internacional de Patentes nos Estados Unidos, a tecnologia representa um grande avanço no combate à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2.

O novo recurso surge como uma alternativa viável de adoção de testagem diagnóstica em massa, ação vital para a tomada de medidas imediatas de tratamento, previsão da demanda para o sistema de saúde e controle da expansão dos casos. O que há disponível para testagem em massa são os exames sorológicos, conhecidos como testes rápidos. No entanto, eles detectam anticorpos produzidos pelo organismo em resposta à infecção e só podem ser observados em média 14 dias após a contaminação. Por isto, são apenas para triagem e possuem taxas aproximadas de 30% de falsos-negativos. O teste criado pelo Einstein, ao contrário, identifica a presença do vírus, funcionando como instrumento diagnóstico a ser usado desde o primeiro dia de infecção, da mesma forma que o RT-PCR. “A nova tecnologia amplia a capacidade mundial de diagnóstico, início rápido de tratamento e de isolamento dos doentes e contactantes, contribuindo, desta maneira, para o controle da expansão da pandemia”, afirma o médico Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

O teste é baseado na tecnologia de Sequenciamento de Nova Geração (Next Generation Sequencing – NGS), que consiste na leitura de pequenos fragmentos de DNA para a identificação de doenças ou mutações genéticas. A grande inovação desenvolvida pelos pesquisadores do Einstein foi ter adaptado o método para detectar RNA, a outra molécula biológica que, junto com o DNA, compõe o material genético de todos os seres vivos. Como diversos tipos de vírus, o Sars-Cov-2 possui apenas RNA. “Até agora, a única forma de registrar sua presença dentro das células humanas era pela técnica RT-PCR”, explica o patologista João Renato Rebello Pinho, coordenador do Laboratório de Técnicas Especiais do Hospital Israelita Albert Einstein.

O exame foi desenvolvido seguindo boas práticas e recomendações de instituições respeitadas como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, e a Food and Drug Administration (FDA), a agência americana responsável pela aprovação de medicamentos e tecnologias em saúde. As primeiras validações demonstram alta capacidade (90%) de identificar corretamente os indivíduos que contraíram a doença. Elas foram executadas usando amostras testadas na rotina habitual do laboratório do Einstein.

A coleta de amostra para detecção do vírus é realizada por meio de cotonetes estéreis (chamados de swab) em contato com a região nasal ou saliva. Posteriormente, a amostra é preparada de acordo com protocolos específicos desenvolvidos pelo hospital.

Por fim, a análise dos resultados é realizada por meio da plataforma de bioinformática Varstation®, também criada pelo Departamento de Inovação do Einstein e comercializada para outras empresas. “O resultado fica pronto em até três dias, mas já estamos trabalhando para reduzir significativamente este prazo”, explica o bioinformata Murilo Cervato, gerente de Inovação e Ciência de Dados da organização e CEO da Varstation. Todo o processo está patenteado.
O teste deverá estar disponível para a rotina de operação diagnóstica no Einstein até o início de junho. Trata-se, portanto, de outra vantagem do exame criado no hospital, já que amplia de maneira significativa a capacidade de testagem no Einstein e, potencialmente, a de outros laboratórios semelhantes no Brasil e no mundo. A adoção da metodologia patenteada pelo Einstein tem grande potencial de ser adotada em larga escala, uma vez que há grande disponibilidade de produção em laboratórios de NGS, que atualmente se encontram, na maior parte dos casos, com baixo nível de utilização em função da pandemia.

O desenvolvimento do teste levou cerca de dois meses. “O feito da equipe do Einstein, executado em tão pouco tempo, é resultado do grande investimento da organização em suas áreas de pesquisa, inovação e empreendedorismo”, afirma o engenheiro Claudio Terra, diretor de Inovação e Transformação Digital da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Bancos travam bilhões liberados pelo governo para salvar microempresários na crise do coronavírus


Por Diego Salmen

O pequeno empresário Rodolfo Herrera prosperava. Dono do Takko, um café na região central da cidade de São Paulo, Herrera dividia seus dias entre o balcão onde recebia uma clientela consolidada, conversas com fornecedores e ajustes na decoração da cafeteria. Antes da pandemia, chegou até a mudar de endereço para dar conta do crescimento do negócio. Tudo ia bem até o coronavírus – e, com ele, veio a necessidade de pagar os quatro funcionários com o café fechado.

O Programa Emergencial de Suporte a Empregos, anunciado por Bolsonaro no final de março, foi uma esperança. Com a MP 944, o governo lançou uma linha de crédito de R$ 40 bilhões para preservar empregos por meio do financiamento da folha de pagamento de pequenas e médias empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 10

Beba na fonte>The Intercept

Senado aprova MP que facilita venda de imóveis da União


Por Poder360 - Mateus Maia

O Senado aprovou nesta 3ª feira (19.mai.2020), por 64 votos a 12, a medida provisória que permite a venda de imóveis da União de forma facilitada (MP 915/2019). Os senadores ainda analisam os destaques –pedidos de mudanças na proposta– e, após essa etapa, o texto vai à sanção presidencial.

A proposta libera a venda em bloco se houver parecer técnico indicando que haverá maior valorização dos bens ou que a negociação de terrenos isolados seria difícil ou não recomendada. Também simplifica o processo de venda desses ativos que não tenham interesse de uso da União. Segundo o Ministério da Economia, a venda desses imóveis também reduz os custos para o governo.
A Câmara dos Deputados aprovou a matéria em 8 de maio. Uma das mudanças feitas pelos deputados foi suprimir uma vantagem de quem banca a avaliação de imóvel da União.

Até então, o interessado...

Beba na fonte> Poder 360.

Maia indica que eleição municipal será adiada, mas sem prorrogação de mandatos

 Presidente do Senado montará grupo de deputados e senadores para discutir o assunto (O presidente da Câmara, Rodrigo Maia Foto: Najara Araujo / Câmara dos Deputados)

Por Bruno Góes -  O Globo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou nesta terça-feira que a data das eleições municipais deste ano deve ser adiada em razão da pandemia do novo coronavírus. Maia afirmou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), irá montar um grupo de deputados e senadores na próxima semana para debater o assunto. A tendência, de acordo com o presidente da Câmara, é postergar a data do pleito, marcada para o dia 4 de outubro. Entretanto, segundo ele, há o entendimento de que a medida não deverá compreender a postergação de mandato de prefeitos e vereadores.


PSL-SC suspende deputados bolsonaristas, Felipe Estevão, Ana Campagnolo, Jessé Lopes e Sargento Lima


Felipe Estevão, Ana Campagnolo, Jessé Lopes e Sargento Lima estão suspensos por sete meses das atividades partidárias. A decisão foi tomada pela executiva estadual do Partido Social Liberal (PSL) em Santa Catarina, na noite de segunda-feira, 18, e acatou o parecer da Comissão de Ética, recomendando pela aplicação de medidas disciplinares aos parlamentares, que assumiram posição de oposição ao governo de Carlos Moisés da Silva. Os deputados ainda devem ser notificados das decisões.

A situação do quarteto pesselista ficou tensa após eles adotarem o discurso oposicionista em relação a Carlos Moisés, governador do Estado. Moisés se distanciou do bolsonarismo e adotou o tom conciliador, inclusive designando membros de outros partidos como a deputada Ana Paula Silva (PDT), a Paulinha, para ser líder de governo no parlamento catarinense.

A justificativa para o processo instaurado pelo partido está numa possível infidelidade com a sigla, por terem adotado a oposição como norte de atuação. Desde o segundo semestre de 2019, os quatro estão distantes do governo Moisés. “Eles alegam infidelidade partidária, mas no fundo, o motivo é o governador. Vejo esse julgamento a toque de caixa como tentativa de intimidar os deputados devido à CPI e os pedidos de impeachment“, observa a advogada Cláudia Bressan, advogada de Estevão no processo.

O próximo passo que os deputados tentarão será recorrer à direção executiva nacional do PSL em Brasília e se o resultado for consolidado, há possibilidade de ingresso de recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar da decisão, os mandatos parlamentares continuam mantidos. “O deputado vai continuar nas funções igual. Na Alesc nada muda por enquanto, então vamos aguardar”, garante a advogada.

Saída de comissões

O ato de suspensão resulta na saída deles das comissões temáticas da Alesc e na interrupção das atividades partidárias, como abono de novas filiações, por exemplo. Lima e Estevão estão inclusos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a compra supostamente irregular de respiradores para o sistema de saúde estadual no valor de R$ 33 milhões.

Além da CPI, os deputados integram comissões e teriam de ser retirados dela com a suspensão das atividades partidárias. Estevão é presidente da Comissão de Pesca e Aquicultura e membro da de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia. Ana integra as comissões de Educação e Desporto, Constituição e Justiça e de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Enquanto Lopes é componente das comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de Direitos Humanos, e de Ética e Decoro Parlamentar. O deputado Lima não faz parte de nenhuma comissão, mas chegou a ser líder de governo na Alesc antes de romper – se ocupasse função semelhante, poderia ser destituído.

Com informações agoralaguna

Tio, amigos e conhecidos: a influência de Lucas Esmeraldino no governo de SC

Pessoas ligadas ao secretário de Desenvolvimento Econômico e que exercem cargos públicos estão envoltas em casos polêmicos.

Por Lúcio Lambranho, Especial ND

A SCPar Porto de São Francisco do Sul anulou a contratação de uma empresa com dispensa de licitação por R$ 10,7 milhões para os serviços de implantação do novo terminal graneleiro. O contrato previa obras na estrutura física e da rede de automação da alfândega.

A revogação do negócio em 17 de março e os documentos aos quais o ND teve acesso sobre o processo administrativo não confirmam a informação divulgada pelo governo estadual de que a atual gestão tem levado “modernização” e “eficiência” ao corredor de exportação de grãos que antes era gerenciado pela Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina).
Entre os pareceres que deram aval para o negócio está a autorização de reserva de recursos assinada por Almir Esmeraldino, tio do atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Esmeraldino (PSL), e diretor-financeiro do braço da SCPar que comanda a instalação portuária no Norte do Estado.

O parente deste integrante do primeiro escalão do governo de Carlos Moisés (PSL) foi nomeado para o cargo em janeiro deste ano. É mais um dos nomes ligados a Esmeraldino que poderá ter sua atuação contestada por falhas administrativas ou conflito de interesses.

Não é possível saber quanto Amir recebe para desempenhar a função. O Portal de Transparência da empresa só registra a folha de pagamentos dos funcionários de diretores até dezembro de 2019, mais de dois meses antes do ato oficial de nomeação registrado no Diário Oficial do Estado, em 2 de fevereiro de 2020, mas com data retroativa ao dia 16 de janeiro deste ano.

Direção do Porto de Imbituba nomeia uma neófita portuária no lugar de servidor técnico com mais de 20 anos de casa

Dir. Executiva da ScPar Porto de Imbituba  nomeia ENTEADA DO PAI DA Iª DAMA de SC p/ cargo de coordenador aduaneiro no lugar de servidor técnico com mais de 20 anos de casa.

A coisa tá feia no Governo Moises, se não bastasse às denúncias de contratação duvidosa pela SCPAR Porto de São Francisco com dispensa de licitação no valor de R$ 2.109.561,50 quando essa mesma empresa havia sido contratada, em julho de 2018, em pregão presencial, pelo valor de R$ 590 mil para fazer os mesmos serviços para o porto.  Veja: https://ndmais.com.br/noticias/scpar

Agora foi a vez da Diretoria Executiva da SCPar Porto de Imbituba  nomear  a ENTEADA DO PAI DA PRIMEIRA DAMA DO ESTADO para o cargo de Coordenador Aduaneiro no lugar do funcionário Flávio, experiente,  conhecedor do trabalho, com mais de  20 anos de serviços prestados na área.

Flavio perdeu seu emprego para uma neófita portuária.

Governo técnico é assim!!!!

domingo, 17 de maio de 2020

BOMBA - PF antecipou a Flávio Bolsonaro que Queiroz seria alvo de operação, diz suplente

Flávio Bolsonaro é o filho mais velho do presidente Jair e teria sido avisado da operação por 1 delegado simpatizante da candidatura do pai ao Planalto

Por Poder360

O empresário Paulo Marinho disse à Folha de S.Paulo que a Polícia Federal contou para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) que a Operação Furna da Onça ia ser deflagrada em 2018. A operação é 1 desmembramento da Lava Jato, investiga desvio de dinheiro e 1 suposto esquema de rachadinha na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio) e atingiu Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio.

Os policiais também teriam “segurado a operação” para que ela não fosse feita antes do 2º turno das eleições de 2018 e atrapalhasse a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República. O senador é o filho mais velho do presidente.