sábado, 15 de outubro de 2016

Jovens brasileiros ganham o ouro da Matemática

A 31.ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, realizada em Antofagasta, no Chile, foi vencida por três estudantes brasileiros: Pedro Henrique Sacramento de Oliveira, Andrey Jhen Shan Chen e João César Campos Vargas, todos medalhistas de ouro. E outro brasileiro ganhou a prata: George Lucas Diniz Alencar.

Pedro Henrique Sacramento de Oliveira, 17 anos, é bicampeão da competição. A primeira vitória aconteceu em 2015, e em 2016 ele obteve a segunda conquista. Além disso, Pedro Henrique, Andrey Jhen Shan Chen e um estudante argentino foram os três únicos participantes da competição deste ano que atingiram o Ouro 42. Trata-se de uma distinção concedida aos participantes que vencem todas as provas. As provas consistem na resolução de seis problemas, cada um valendo sete pontos: 6 x 7 = 42. A 31.ª Olimpíada reuniu 86 alunos de 22 países. A equipe brasileira contou com quatro estudantes. Em entrevista exclusiva à Sputnik, o bicampeão olímpico Pedro Henrique explicou como os estudantes se preparam para a competição:

"Tudo começa no ensino fundamental. No meu caso, comecei menino, participando de várias edições da OBM – Olimpíada Brasileira de Matemática. Depois, já no ensino médio, passei a me dedicar ainda mais ao estudo da Matemática. E então veio a indicação para que participássemos da Olimpíada Ibero-Americana. Para esta competição, temos várias aulas, cursos e oportunidades de ensino em várias cidades, por meio de cursos gratuitos."

 Pedro Henrique conclui o ensino médio este ano no Colégio Etapa, em São Paulo, e antes, em novembro, deverá prestar as provas do ENEM. Sua próxima meta é estudar Informática nos Estados Unidos, embora os planos ainda não estejam totalmente definidos. Pedro conta ainda que até cogitou estudar no IMPA (Instituto de Matemática Pura Aplicada), no Rio de Janeiro. Mas frisa que, neste momento, está mais inclinado mesmo a estudar Informática nos Estados Unidos do que Matemática no Brasil: "Sempre gostei muito de Informática e de Tecnologia da Informação. E com a base de aprendizado que tenho da Matemática poderei me aperfeiçoar muito em Computação."  

Fonte: sputniknews.com

A midiática Operação Hashtag faz sua 1ª vítima fatal: suspeito é morto em presídio


Jornal GGN - Sem sequer constar na lista de oito suspeitos de preparar atos terroristas de olho na Rio 2016 que foram denunciados pelo Ministério Público em setembro, Valdir Pereira da Rocha, 36, que estava preso desde julho, foi espancado até a morte por outros detentos de um presídio público na capital do Mato Grosso.
Segundo informações de um portal de notícias local, Valdir havia sido transferido para a Cadeia Pública de Várzea Grande há apenas um dia, a mando da Justiça Federal. Os presos da Operação Hashtag, anunciada pelo ministro Alexandre de Moraes, foram levados, inicialmente, para um presídio de segurança máxima.
À época, Moraes convocou uma coletiva de imprensa para vender a operação como um sinal de que o Brasil não daria margem a qualquer suspeita de atentado terrorista em meio aos jogos olímpicos. Cerca de 10 homens foram presos, com base na lei anti-terrorismo, pelo que Moraes chamou de "atos preparatórios". Nem todos foram denunciados pelo MPF.
Suspeito de ligação com Estado Islâmico, preso em julho deste ano, Valdir Pereira da Rocha foi morto por espancamento na tarde de sexta-feira (14), no Cadeia Pública do Capão Grande, em Várzea Grande, para onde havia sido transferido no dia anterior.
De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso (Sejudh), o detento foi transferido da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS), na quinta-feira (13), sob pedido da Justiça Federal, para que permanecesse na Cadeia Pública de Várzea Grande, com uso de tornozeleira eletrônica em regime fechado.
Valdir se entregou em julho deste ano, em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a oeste de Cuiabá), depois de ser procurado pela Polícia Federal, sob suspeita de integrar grupo que supostamente planejava ataque terrorista durante os jogos olímpicos, realizado no Rio de Janeiro. Operação Hashtag, prendeu nas primeiras semanas, 15 pessoas em 9 estados brasileiros que foram encaminhados para o presídio do MS, entre elas, Valdir.
Presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen/MT), João Batista, explicou que Valdir foi espancado por vários presos de uma cela, dentro da cadeia, no início da tarde.
Ele foi socorrido até o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG), em estado gravíssimo, mas sofreu morte encefálica no início da noite. A Sejudh informou ainda que a agressão que provocou a morte do preso está sob investigação.
Operação Hashtag - O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 8 pessoas à Justiça Federal por envolvimento com organizações terroristas. Elas foram identificadas antes da realização dos Jogos Rio 2016.
Alisson Luan de Oliveira, Leonid El Kadre de Melo, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Israel Pedra Mesquita, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Hortêncio Yoshitake, Luís Gustavo de Oliveira e Fernando Pinheiro Cabral foram acusados pelos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa. Cinco dos denunciados também vão responder por incentivo de crianças e adolescentes à prática criminosa.

Além destes, o MPF solicitou que os suspeitos Daniel Freitas Baltazar, Hortencio Yoshitake, Vitor Barbosa Magalhães e Valdir Pereira da Rocha fossem monitorados com tornozeleiras eletrônicas.

O que o Brasil deve fazer para que todos os dias sejam o Dia do Professor?

Não deixe de ler é longo, mas é bom

Matéria produzida em parceria com o Centro de Referências em Educação Integral e o Promenino.

Após andar 30 quilômetros debaixo de um sol escaldante – pois falta transporte público -, o professor chega em sua escola, pronto para inspirar seus jovens estudantes com seu conhecimento e vontade de ensinar. A sala de aula carece de estrutura básica e seu salário mal dá para encher a barriga, mas ele não se deixa desanimar: ele faz o que fazpor amor, não por dinheiro.
Todo ano, no dia 15 de outubro, chovem histórias mais ou menos como essa nos meios de comunicação, na internet e nas redes sociais. De fato, a história da educação no Brasil é marcada por exemplos de superação, carinho e esforço de educadores que amam seu ofício e escolhem a dura batalha do ensino público como destino, apesar das agruras e dadesvalorização crônica da profissão.
Mas será que não é possível pensar em um país que garanta condições necessárias para que exemplos como esse sejam antes uma exceção do que uma regra?

Com isso em mente, as equipes de reportagem do Portal Aprendiz, doCentro de Referências em Educação Integral e do Promeninoelencaram quinze passos que nossa nação tem que dar para se aproximar da propagandeada e escanteada Pátria Educadora. Quinze lições de casa que um país tem que cumprir para garantir que todo dia seja dia do professor e para que toda cidade seja uma escola.
Garantia de direitos fundamentais para seus estudantes, formação continuada, condições para inovar, participação da família e o direito à reivindicar tudo isso foram alguns dos pontos abordados. Confira a opinião dos entrevistados:

1. Valorização docente
É preciso consagrar a Lei do Piso em território nacional, em um esforço de universalizá-la e promover avanços em relação ao seu valor, de forma que a carreira do professor se torne atrativa. Além disso, é preciso estabelecer uma Base Nacional de Carreira, com critérios que determinem o avanço do docente em sua atividade. Isso é fundamental para que o piso não vire teto, ou seja, as remunerações se regulem por esse valor”.
Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação


2 - Formação inicial e continuada Na formação inicial, o desafio é que as universidades coloquem a educação básica no centro da formação. De modo geral, há pouco investimento no sentido de transformar a educação básica em objeto de estudo, pesquisa e trabalho da educação superior. O ponto principal é: não tem como formar bom professor sem transformar a educação básica no cerne da formação inicial. A formação continuada, ainda que apresente boas experiências, também dissemina cursinhos rápidos. A proposta legítima da formação continuada coloca a sala de aula no centro da discussão e diz de ir à escola, observá-la, entender seu entorno. Ou seja, não é um curso, é um processo de reflexão permanente sobre a prática. Sem isso, não há avanços.
Maria Thereza Marcilio, gestora institucional da Avante


3. Rede de garantia de direitos fortalecida
Preciso partir da premissa de que a escola precisa encarnar beleza, educação, ensino, compromisso e autonomia. Assim, ela pode ser, no seu cotidiano, um projeto de cidade, estado e nação. Nessa ação, aprende a construir integralidades e reconhece que as novas gerações perfazem redes de direitos, representações diretas das comunidades: professores, conselheiros tutelares, gestores, pessoas do apoio, família, grupos de comunicação. A cada um e cada uma, seus direitos e valores. Ao encarar a educação na história republicana do Brasil, não há como não desejar e querer que exijamos saber fazer melhor. Professar é preciso.”
Luiz Roberto Alves, presidente da Câmara de Educação Básica doConselho Nacional de Educação (CNE)


4. Acesso à cultura
Em muitas formações de professores das quais participei, como professora e como formadora, as palestras e debates eram intercalados com apresentações artísticas e culturais e isso era extremamente rico. Somos sujeitos culturais e por isso é fundamental entendermos que educação é cultura: é por meio dela que construímos nossa identidade. Então, é essencial que nosso país seja capaz de garantir na formação de professores e em seu exercício profissional continuado, oportunidades de acesso e usufruto de diferentes manifestações culturais, populares e eruditas e de conhecer as culturas dos territórios e realidades das quais faz parte.
Claro que isso vale para toda a população, mas o professor é um agente formador e multiplicador e se torna um segmento social prioritário em políticas que garantam acesso à livros, meia-entrada ou entrada franca em museus, exposições e apresentações artísticas. É importante também não esquecer que, além de consumidor, o professor é sujeito fazedor de cultura, e isso pode e deve ser valorizado na sua formação. Enfim, é preciso construir políticas que coloquem a formação cultural no centro da formação docente.”
Madalena Godoy, professora de Física e pesquisadora e formadora em Educação Integral no Centro de Referências em Educação Integral


5. Condições para criar e inovar na sala de aula
É fundamental olharmos para o professor não como um reprodutor de práticas e de ferramentas pré-estabelecidas, mas como um co-autor que, ao compreender as necessidades dos seus alunos, propõe estratégias que fazem sentido. E, para que ele desenvolva essa capacidade, algumas condições são essenciais: tempo – não apenas para planejar, mas para executar. Se ele tiver muito conteúdo para despejar sobre os alunos, isso não será possível.
A segunda são referências, pois mesmo as pessoas mais geniais não criam do nada. Ele precisa de subsídios formativos para ampliar seu repertório e dar um passo além. Condições básicas de infraestrutura, como bons equipamentos, materiais de qualidade, acesso à internet, ambiente flexível, são importantes também. Outro ponto são colaboradores. Além de ser muito mais interessante, criar junto permite que os desafios que ele vive na escola gerem processos de solução envolvendo coordenadores, gestores, pais, ONGs… Este espaço aberto é favorável à inovação. Por fim, o respaldo de políticas públicas para que a inovação seja encorajada na rede de ensino. Isso dá outra nobreza a profissão. É preciso pressupor que o professor é capaz de muito mais do que hoje ele é levado a fazer.”
Anna Penido, presidente do Instituto Inspirare


6. Tempo de planejamento e importância da coordenação pedagógica
Para falar de coordenação pedagógica é preciso pensar antes que a escola é uma organização e, portanto, um coletivo. E nada substitui isso. Nessa perspectiva, o coordenador é articulador e formador. Ele colabora tanto com a integração como na análise e reflexão da prática do professor. Entra aí, também, a questão de pensar o tempo de planejamento. Se você pensar bem, ninguém se forma sozinho. Nem o aluno, nem o professor. E quem colabora para a formação deste sujeito? Aquele que revisa e revê com ele as suas práticas. Diz respeito a este ciclo eterno de formação e aprendizagem, próprio da condição humana.”


 7. Gestão democrática: professor pode e deve participar da gestão da escola
Sou entusiasta da gestão democrática porque a participação da comunidade é fundamental para o bom andamento das unidades escolares e fundamental para a qualidade da educação. A participação fortalece e envolve toda os agentes da escola no processo pedagógico e o professor tem um papel fundamental nisso.
Precisamos fortalecer a gestão democrática, mas ela precisa vir com mecanismos de acompanhamento, porque não aprendemos a andar agora e é preciso ajudar a orientar os caminho da escolas”.


8. Saúde do professor / mediação de conflitos
A questão dos conflitos, violência e indisciplina em sala de aula é uma das causas de stress e afastamento dos professores quanto à carreira. Não temos nenhum tipo de politica pública dentro dessa área que forme o professor para lidar com esses problemas de convivência. É preciso que o docente se sinta mais apto e seguro para lidar com esse tipo de situação.
Iniciativas nessa área são isoladas, e não institucionais e, por isso, têm pouca duração. A tendência da educação não é discutir a violência em si, mas sim buscar o bem estar da escola que, no Brasil, atua muito como “bombeiro”. Quando as soluções passam a ser coletivas e preventivas, professores se sentem mais amparados e seguros. Quanto melhor o clima escolar, mais o professor permanece, se sente bem e se envolve com os alunos”.
Telma Vinha, professora da Faculdade de Educação da Unicamp


9. Condições para que o território seja usado pelo docente como insumo educativo
A atual geração não tem bons resultados no modelo tradicional de aula. Cada vez mais exige-se que os professores sejam capazes de garantir protagonismo e engajamento dos alunos. O território é uma possibilidade objetiva de mediação desse processo, na medida em que o professor pode, com seus alunos, discutir a história que vem dali, quem circula, o que acontece, que saberes têm ali.
O território é cada vez mais um objeto dessa estratégia de mediação do professor para que ele construa o conhecimento junto ao estudante e, de quebra, consegue envolver a família, a comunidade, os saberes locais, trazendo para dentro do processo educativo todo o repertório daquelas crianças. O entorno imediato das escolas é um espaço vivo que pode ser apropriado no planejamento das estratégias cotidianas. Isso faz parte de um novo processo de aprendizagem, mais colaborativo, participativo e horizontal”.
Maria Antonia Goulart, coordenadora do MAIS (Movimento de Ação e Inovação Social)


10. Liberdade da cátedra dentro da sala de aula
A Constituição Federal de 1988 (art. 206) definiu, sabiamente, como princípios do ensino brasileiro, dentre outros: (…) “a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”, bem como “o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”. E por que esta definição é importante?
Porque ela traduz o dever e a responsabilidade do professor ministrar suas aulas a partir de suas convicções pedagógicas e da sua visão de mundo. E estas convicções se expressam a todo o momento: a indicação da leitura de um livro ou artigo, a apreciação de uma obra de arte, a discussão dos valores democráticos desenvolvidos nas suas aulas, o respeito aos direitos humanos que o cotidiano escolar expressa e exige”.
Lisete Arelaro, professora da Faculdade de Educação da USP e presidente da Fineduca


11. Formação tecnológica
A maioria dos professores brasileiros já é a favor do uso de tecnologia na educação, mas aponta que é preciso ter formação para a sua aplicação em sala de aula. O uso das tecnologias como ferramentas de ensino aproxima a escola da realidade digital já vivida pelo aluno, despertando seu interesse e ampliando suas possibilidades de expressão. Facilita também a organização de tempo do professor em sala de aula, possibilitando sua atuação como orientador na formação dos alunos e a entrega de conteúdos personalizados.
Para que as crianças e jovens brasileiros tenham oportunidade de usufruir de todas as possibilidades que o mundo de hoje oferece, a ?in?ternet é fundamental. Em diferentes países já existem políticas para levar conexão de alta velocidade para escolas, alunos e professores?,? e o acesso à rede já se tornou parte integrante do direito à Educação”.
Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann que, em parceria com o Instituto Inspirare, a Rede Nossas Cidades e o Instituto de Tecnologia & Sociedade (ITS), realiza a Internet na Escola

12. Famílias: políticas que garantam que as famílias se corresponsabilizem e participem
Em uma comparação com o dia de outro profissional, como o jogador de futebol, que precisa fazer o gol, o professor precisa de mais ações de aprendizagem, em todos os sentidos. Isso inclui a participação das famílias, que vai desde o dar as mãos para a criança até a escola, se interessar pelas tarefas, apoiar a organização do material, até o resgate da sua própria aprendizagem neste ritual. É o aprender para a vida. E de que forma a comunidade pode fortalecer isso? Criando espaços públicos de participação, como a biblioteca, para contribuir com esse acompanhamento da aprendizagem. Podemos falar sobre outros espaços, mas a leitura chama todo mundo. Ler com as crianças, para as crianças, é algo que volta para a escola. Aí o movimento se cumpre.”
Marília Novaes, coordenadora pedagógica e formadora da Comunidade Educativa – Cedac


13. Avaliação docente
Vários planos de carreira têm colocada a questão da progressão funcional do professor mediante mérito. Algumas redes de ensino acabam avaliando o docente a partir de resultados obtidos nas avaliações de larga escala, ou seja, estipulam benefícios de acordo com o rendimento de seus alunos. Esse caminho, além de equivocado, é perverso. Vários estudos e pesquisas comprovam que há outras variantes que interferem no desempenho dos alunos e é muito difícil isolar uma delas.
Precisamos compreender que em relação à avaliação e também ao processo pedagógico como um todo, o professor precisa de domínio e autonomia, mas não aquela autocentrada em que a avaliação dele sobre o desempenho basta. Acredito numa avaliação mediada pelo coletivo da escola, até porque ela não é peça descolada de um jogo e deve vir articulada ao projeto pedagógico da instituição, em que se questione: onde quero chegar com esses alunos? O que eu desejo para essa comunidade? Acho que a democratização dos processos de aprendizagem passa por aí também, de rever os processos de avaliação e, portanto, de acompanhamento dos alunos, visando uma educação de qualidade”.
Solange Feitoza Reis, integrante do Núcleo de Educação Integral doCenpec


14. Priorização da agenda do professorado nas políticas públicas
É fundamental, quando se fala numa Pátria Educadora, em democracia, em construção coletiva, que os professores sejam protagonistas das políticas educacionais. São eles que estão próximos do aluno, conhecendo suas demandas e particularidades. Os docentes são seres políticos e devem ser considerados como tal. Para isso, temos que propor uma escuta efetiva, afinal, ele conhece o chão da sala muito mais que um político ou um intelectual e sabe o quanto é necessária a valorização de sua posição e o aprimoramento da sua formação, para estar cada dia mais de acordo com a realidade das escolas, dos estudantes e dos territórios”.
Neuza Macedo, Assessora de Relações Institucionais do Gabinete daSecretaria de Educação de Minas Gerais

15. Direito a reivindicar seus direitos
A repressão que vimos contra os professores paranaenses no Centro Civíco, em 29 de abril deste ano, mostra exatamente o lugar que a educação pública ocupa na mente dos nossos governantes. A educação é um direito público fundamental, objeto de propaganda estatal mas no primeiro sinal de crise, suas verbas são cortadas e ai de quem ousar falar qualquer coisa contra. Os professores têm o dever de se manifestar para evitar que as conquistas sejam perdidas e tentar avançar na valorização docente e na qualidade dos professores, seja na esfera municipal, estadual ou federal. E os governos têm o dever de nos respeitar”.
Hermes Silva Leão é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), entidade que esteve à frente da greve de 44 dias dos professores paranaenses neste ano. Amobilização, que recebeu apoio de 90% da população do estado, ganhou destaque nacional pela forte repressão sofrida em 29 de abril, quando 213 professores ficaram feridos ao protestarem por seus direitos.



Conheça os direitos dos pacientes com câncer


Pai, mãe, marido e esposa que tem dependentes com câncer também podem sacar o FGTS para custeio do tratamento

O paciente com câncer – além do pai, mãe, marido e esposa - pode sacar o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS)  para custeio do tratamento.

Nesta entrevista ao programa Cotidiano, da Rádio Nacional AM, a advogada e especialista em Direito À Saúde e Direito do Consumidor, Gabriela Guerra, sobre os direitos das pessoas que têm esta doença.

Toda mulher que passou por mastectomia (retirada da mama) por causa de câncer, tem direito a fazer a reconstrução mamária.

Os pacientes que tiveram sequelas nos membros superiores ou inferiores devido ao câncer têm direito à isenção de impostos na compra de veículos, como IPVA, ICMS e IPI.

As pessoas que lutam contra qualquer tipo de câncer e ficaram inaptas a trabalhar por invalidez constante ou permanente têm direito à quitação do financiamento da casa própria. 

Click EBC  e  informe-se


Fonte Rádio EBC

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Juiz eleitoral determina arquivamento de ação do PSOL e Angela continua na disputa


O juiz eleitoral Vitoraldo Bridi determinou o arquivamento da ação patrocinado por Elson Pereira, do PSOL, terceiro colocado no pleito da Capital no primeiro turno. PSOL pedia o cancelamento do registro de Angela Amin, segunda colocada na disputa.  

Após a decisão do ministro do STJ, Campbell Marques, de suspender a condenação da progressista por improbidade na corte superior, a ação do PSOL perdeu o objeto.

Angela Amin(PP) está livre para disputar o segundo turno com Gean Loureiro (PMDB).

Confira na íntegra:

 

 


Associação de Funcionários do BNDES defende a instituição contra matéria paga do governo Temer

A Associação de Funcionários do BNDES (AFBNDES) divulgou hoje carta à imprensa

É bem típico desses anos de barbárie, instalada por um punhado de assaltantes que tomaram o poder via golpe de Estado, usar recursos públicos para atacar instituições do próprio Estado.

A Associação de Funcionários do BNDES (AFBNDES) divulgou hoje carta à imprensa para defender a instituição de ataques que o próprio governo mandou publicar, via anúncio pago, contra o BNDES.

Do Cafezinho

Vergonha Nacional! MEC reduzirá vagas nas universidades públicas em todo o país

Também redução de vagas na UAB (Universidade Aberta do Brasil), um dos principais programas federais de formação de professores. A redução foi de 78% 

O MEC (Ministério da Educação) reduzirá as vagas em curso de graduação nas universidades públicas, inclusive naquelas com autonomia. A medida está na Portaria Normativa nº 20, de 13 de outubro de 2016, publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira, 14.

As IES (Instituições de Ensino Superior) deverão informar a redução das vagas à Seres (Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior). Conforma a portaria, a Seres deverá garantir aos estudantes já matriculados, quando da redução de vagas, as condições de oferta previstas no ato de autorização, reconhecimento ou renovação de reconhecimento do curso.

O ministro Mendonça Filho, que assina a portaria, não explicou os motivos da redução de vagas na portaria. No início da semana o ministro havia anunciado a redução de vagas na UAB (Universidade Aberta do Brasil), um dos principais programas federais de formação de professores. A redução foi de 78% neste e no próximo ano. Publicado em 2014, o edital original previa a abertura de 250 mil vagas em todo o país, mas, com o contingenciamento de verbas para o programa, as novas cadeiras só serão ofertadas a partir de agora e em número menor: apenas 55 mil.

Apesar da reabertura das vagas autorizadas para o segundo semestre deste ano, as universidades ainda não sabem se conseguirão preencher todas elas por causa das restrições orçamentárias. A verba prevista pelo MEC para a UAB neste ano é de R$ 376,2 milhões, mas apenas R$ 247,2 milhões foram liberados até agora – o valor é 8% menor do que o orçamento previsto em 2015.

Amazonas.com

Três vereadores e dois suplentes são presos suspeitos de crime eleitoral

Prisões foram em Timbó Grande, a pedido do Ministério Público, diz polícia. Eles são suspeitos de forjar sessão para aprovar contas de ex-prefeito

Do G1

Três vereadores e dois suplentes foram presos temporariamente na quinta-feira (13) em Timbó Grande, no Norte de Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil, eles são suspeitos de forjar uma sessão extraordinária para aprovar as contas do ex-prefeito Valdir Cardoso, para que ele pudesse concorrer a prefeito nestas eleições. Ele foi o segundo colocado na disputa.
Segundo o responsável pela delegacia de Timbó Grande, os detidos são o presidente da Câmara Edson Luiz Batista dos Santos, os vereadores Hélio Alves Correa (PSD) e Neiva Guedes (PSDB), além dos suplentes Alfredo da Luz (PSDB) e Adilson Gesser, cujo partido não foi informado.
“As prisões foram feita a pedido do Ministério Público e cumpridas na manhã de quinta. Neiva e Edson, mais conhecido como Repórter, foram presos na Câmara e os outros em suas casas. Eles foram levados para o presídio de Caçador, onde podem ficar por até 10 dias, a Justiça deve decidir o período em que eles permanecem à disposição do judiciário”, comentou Uilson José dos Santos, responsável pela delegacia.

Conforme Uilson, eles são suspeitos de crime eleitoral, falsidade ideológica e formação de quadrilha. 


A reportagem do G1 tentou contato com a defesa dos detidos, mas até a publicação desta notícia não a localizou.

Laguna - Colégio Stella Maris lidera ranking no Exame Nacional do Ensino Médio na região

Colégio Stella Maris

Com um legado construído ao longo de décadas de excelência acadêmica e missão evangelizadora, o Colégio Stella Maris na terça-feira (4) conquistou um inédito título para entidade: a liderança no ranking no Exame Nacional do Ensino Médio entre as escolas de toda a região. Divulgado na terça-feira (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), as notas por escola da edição do ano passado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2015), apontaram uma média de 595, 67. Ainda em Laguna, o Bradesco chegou a 564,07 e escolas de Tubarão, como São José e Dehon, atingiram apenas 594,60 e 583,91, respectivamente. A entidade que é de fundamental importância para os lagunenses, por agregar mestres e demais profissionais que transferiram e ainda hoje transferem seu conhecimento às crianças e jovens de nossa cidade, como também pela oportunidade de oferecer para Laguna, um ensino de qualidade.
Para a Diretora da entidade, Irmã Bernadete Rech, a conquista é o resultado de uma união de forças: “O mérito é dos profissionais do Colégio, que dedicam-se arduamente na missão de transmitir conhecimento, assim como nossos alunos, que fizeram seu papel, transmitindo nas provas tudo o que aprenderam”, relata.

Inovações
Na busca constante por atualização, o educandário passou por intensas e profundas modificações, tanto na área pedagógica quanto física, as quais a diretora pontua algumas: “As salas de aula do Ensino Médio receberam projetores sofisticados, que permitem aos professores mais dinamismo e agilidade nas aulas, além do fácil acesso à internet. As salas de multimídia foram atualizadas, sendo que uma delas hoje conta com tela digital. As salas de aula das demais turmas também receberam a atualização do mobiliário. Na parte pedagógica, implantamos o maternal, que corresponde a Educação Infantil I. Por se tratar de algo novo no mercado lagunense, a procura foi além da que esperávamos. Reformulamos nossos espaços, readequando para as necessidades de novos mobiliários, chão devidamente apropriado”, explica.

Educação Infantil I
A implantação do maternal se deu pela grande procura dos pais: “Professores (na verdade um casal) da Udesc, que já tem uma filha matriculada, vieram conversar comigo sobre a possibilidade de deixarem seu filho, de colo, na instituição, visto que trabalham e não tinham com quem deixá-lo. Considerava uma atitude muito ousada do Colégio, mas decidi fazer a experiência, que foi muito positiva. Ao conseguir a liberação da Divina Providência, readequamos a sala que já existia e devido a intensa procura, estendemos o espaço, criando uma nova sala, para atender a demanda”.

Aulas de música
Hoje o Colégio possui um profissional dedicado exclusivamente neste tema, ministrando aulas de violão, flauta e outros instrumentos no período extraclasse, o que oferece ainda mais dinamismo ao dia a dia dos alunos e estimula os talentos que existem na sala de aula.
Nova grade de aulas e sistemática de provas
Com o intuito de dar mais agilidade às provas e também as aulas que são realizadas no período matutino, o Ensino Médio realiza suas avaliações no turno da tarde. Esta nova sistemática, prepara os alunos para a realidade do vestibular, uma vez que realizam as provas em um ambiente diferente dos que estão acostumados, com alunos de outras séries intercalados. A modificação também teve reflexo dentro da sala de aula, já que o professor não precisa dedicar parte de suas aulas para aplicar as avaliações.

Os números
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (04/10) as notas médias de cada escola no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015. E o Colégio Stella Maris foi um dos grandes destaques de Santa Catarina. A instituição é a primeira da região da Amurel, à frente de grandes colégios de outras cidades vizinhas. Se analisarmos os números do município de São José em direção ao sul do estado, o Colégio Stella Maris ficaria em segundo e à nível estadual, ocupando a 34º colocação.

1º lugar em Laguna pelo 5º ano consecutivo;

1º lugar da Região da Amurel;

2º lugar no Sul de Santa Catarina (atrás apenas do Colégio São Bento de Criciúma);

34º lugar no ranking de Santa Catarina em um universo de 600 instituições;

1194º lugar à nível nacional, entre 14 mil instituições.

Fonte Jornal de Laguna