O alimento foi desenvolvido por equipe de
nutricionistas e também funciona como suplemento alimentar.
Por revistapegn - Globo
A jovem catarinense Marcella Cunha, 20, que sofre de um
tipo de câncer chamado linfoma de Hodgkin de esclerose nodular, é uma das pacientes que
aprovaram o produto. "O sorvete é muito gostoso, refrescante, alivia as
minhas dores e irritações no sistema digestivo, é nutritivo e me causa muito
prazer ao enfrentar momentos de mal estar geral", afirmou Marcella,
em entrevista à
BBC.
O sorvete especial é resultado
do Trabalho de Conclusão de Residência (TCR) no Hospital
Universitário da UFSC, da nutricionista Paloma Mannes, especialista em
Saúde com Ênfase em Alta Complexidade.
"Eu e minha preceptora, Akemi Arenas Kami, e minha
orientadora, Francilene Gracieli Kunradi Vieira, pensamos em algo que fosse
aplicável no dia a dia dos pacientes, viável do ponto de vista econômico e
prático para o hospital, além de amenizar os sintomas mais decorrentes do
tratamento quimioterápico", diz Paloma.
Por meio de uma pesquisa bibliográfica, elas
descobriram que um alimento gelado atenderia todos esses requisitos. Os sabores
- morango, chocolate e limão - foram escolhidos por serem os mais
tradicionalmente comercializados e aceitos pela população em geral.
Para Aline Valmorbida, outra integrante da equipe, vale
ressaltar a importância do produto para a humanização do tratamento no
hospital. "Fornecer um alimento tão gostoso e apreciado pela população em
geral e ainda com qualidade nutricional traz um pouco de conforto em um momento
tão difícil e delicado na vida das pessoas com câncer”, afirma.
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