Pessoas ligadas ao secretário de Desenvolvimento
Econômico e que exercem cargos públicos estão envoltas em casos polêmicos.
Por Lúcio Lambranho, Especial ND
A SCPar Porto de São Francisco do Sul anulou a
contratação de uma empresa com dispensa de licitação por R$ 10,7 milhões para
os serviços de implantação do novo terminal graneleiro. O contrato previa obras
na estrutura física e da rede de automação da alfândega.
A revogação do negócio em 17 de março e os documentos
aos quais o ND teve acesso sobre o processo administrativo não confirmam a
informação divulgada pelo governo estadual de que a atual gestão tem levado
“modernização” e “eficiência” ao corredor de exportação de grãos que antes era
gerenciado pela Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de
Santa Catarina).
Entre os pareceres que deram aval para o negócio está a
autorização de reserva de recursos assinada por Almir Esmeraldino, tio do atual
secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Esmeraldino (PSL), e
diretor-financeiro do braço da SCPar que comanda a instalação portuária no
Norte do Estado.
O parente deste integrante do primeiro escalão do
governo de Carlos Moisés (PSL) foi nomeado para o cargo em janeiro deste ano. É
mais um dos nomes ligados a Esmeraldino que poderá ter sua atuação contestada
por falhas administrativas ou conflito de interesses.
Não é possível saber quanto Amir recebe para
desempenhar a função. O Portal de Transparência da empresa só registra a folha
de pagamentos dos funcionários de diretores até dezembro de 2019, mais de dois
meses antes do ato oficial de nomeação registrado no Diário Oficial do Estado,
em 2 de fevereiro de 2020, mas com data retroativa ao dia 16 de janeiro deste
ano.
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