O ministério comandado por Luiz Henrique Mandetta
autorizou em 5 de março a dispensa de licitação para o contrato nº 54/2020. Ele
prevê o gasto de R$ 2,4 milhões na compra de 1,5 milhão de máscaras a um preço
unitário de R$1,60. Só que, no mesmo dia, o Ministério da Saúde
fechou outro contrato para a compra do mesmo produto. A vendedora, dessa vez,
foi a BRT Medical de Materiais Hospitalares, de João Pessoa. Idênticas às da
Farma Supply, cada máscara da BRT irá custar 40% menos: R$ 0,96 a unidade.
Por Intercepty Brasil
SEM QUALQUER EXPERIÊNCIA em
fornecimento de material hospitalar, uma empresa chamada Farma Supply ganhou do
Ministério da Saúde dois contratos para a compra de máscaras cirúrgicas que
juntos somam R$ 18,2 milhões.
Graças ao estado de emergência decorrente da pandemia
do coronavírus, a empresa foi escolhida sem que houvesse concorrência pública.
As máscaras que ela fornece, porém, são 67% mais caras que a de uma concorrente
que também fornece ao governo federal.
A Farma Suply tem como sócio e administrador Marcelo
Sarto Bastos, um militar aposentado da Marinha e bolsonarista fervoroso.
Em sua página no Facebook, ele tem um histórico de postagens a
favor do presidente Jair Bolsonaro e aliados. É também apoiador da criação do
Aliança, o partido que o presidente quer criar.
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