A
Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC), órgão internacional,
confirmou a ausência de armas químicas no Centro de Estudos Barza, em Damasco,
capital síria. De acordo com os dados de Washington, esse laboratório teria
produzido substâncias tóxicas, o que foi comprovado falso.
Por Carta maior
De acordo com Sergei Rudskoy, chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, até o ano de 2013, o centro Barza, sendo este um dos alvos dos ataques da coalizão internacional, realmente organizou estudos na área de proteção de armas químicas, envolvendo várias substâncias tóxicas, permitidas pela Convenção sobre as Armas Químicas.
"Em 2017, a OPAQ inspecionou os laboratórios do
mesmo centro. De acordo com os resultados, foi confirmada a ausência de
qualquer atividade relacionada à produção e ao desenvolvimento de substâncias
tóxicas", assinalou o chefe da Direção-Geral Operacional.
Além disso, Sergei Rudskoy assinalou que, após os
ataques da coalizão dos EUA a supostos alvos com substâncias tóxicas na Síria,
milhares de pessoas visitaram o local sem quaisquer meios de proteção, e
ninguém foi envenenado.
"Logo após os ataques, muitas pessoas visitaram as
instalações destruídas sem quaisquer meios de proteção. Nenhum deles foi
envenenado com substâncias tóxicas", disse.
O chefe da Direção-Geral Operacional enfatizou também
que, para definir o nível da provável contaminação do local no resultado do
ataque com mísseis e ameaça aos civis, especialistas russos recolheram todas as
amostras necessárias no laboratório Barza.
"A análise deles não revelou presença de
substâncias químicas na instalação destruída, o que é confirmado pela conclusão
correspondente. Isso evidencia que a atividade realizada no Centro de Estudos
não envolvia substâncias tóxicas", assinalou.
Além do mais, Rudskoy apontou ser muito estranha a
decisão dos EUA, do Reino Unido e da França de realizar ataque a supostas
instalações químicas.
"Se, para eles, nas instalações houvesse realmente
estoque de substâncias tóxicas, então, após os ataques com mísseis de cruzeiro,
poderiam ter surgido grandes focos de contaminação do local. E em Damasco, sem
dúvidas, teriam morrido dezenas de milhares de pessoas", enfatizou.
Sergei Rudskoy ressaltou que, em qualquer país,
instalações que se dedicam ao estudo do desenvolvimento de armas químicas e ao
armazenamento de munições são muito bem protegidas devido à grande ameaça para
as pessoas.
"Contudo, nada foi constatado nas três instalações
citadas, pois eram apenas prédios a hangares simples", concluiu.
Fonte: Sputnik
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