O
senador é acusado de usar o lobista de uma empreiteira para
pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento Arquivo/Agência
Brasil
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiu aceitar denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República
(PGR) em 2013 contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) pelo
crime de peculato, que consiste no desvio de dinheiro público. Se os votos já
proferidos forem mantidos, Renan passa à condição de réu no STF.
A sessão continua para que os ministros possam decidir
sobre a prescrição dos crimes de falsificação e uso de documento falso.
A Corte debate as divergências apresentadas nos votos já proferidos. Votaram, até o momento, os ministros Edson Fachin, relator, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Marco Aurélio. Faltam os votos dos ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia.
A Corte debate as divergências apresentadas nos votos já proferidos. Votaram, até o momento, os ministros Edson Fachin, relator, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Marco Aurélio. Faltam os votos dos ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia.
Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowski votaram pela rejeição total da denúncia por entenderem que não há
indícios para a abertura de ação penal.
O Supremo julga nesta tarde denúncia na qual Renan é
acusado de usar o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que
teve fora do casamento. O peemedebista também é acusado de ter adulterado
documentos para justificar os pagamentos. O caso foi revelado em 2007. Na
época, após a denúncia, Renan teve de renunciar à presidência do Senado.
"Denúncia inepta"
Durante o julgamento, o advogado do presidente do
Senado, Aristides Junqueira, defendeu o arquivamento de toda a denúncia.
Segundo o defensor, não há provas para o recebimento da denúncia. “Quando se
recebe uma denúncia inepta, o constrangimento é ilegal. Não há indícios
suficientes sequer para o recebimento da denúncia”, disse Junqueira.
EBC
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