Assembleia no dia 04/10 -
(terça-feira)
Na terça-feira, às 17h, os bancários
fazem assembleia para debater e orientar os rumos do movimento.
Local: Sindicato dos Metalúrgicos de
Criciúma
rua Leone Perasoli, 49 Bairro
Comerciário (próximo portão principal do Criciúma E.C.
Participe!
Comando Regional de Greve
A greve nacional dos bancários encerrou
o 24º dia de mobilização com 13.246 agências e 29 centros administrativos com
as atividades paralisadas. O número representa 56% das agências de todo o
Brasil.
Para Roberto von der Osten, presidente
da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, apesar
de tudo que estão fazendo, a indignação faz a greve permanecer num patamar
muito alto. “Mesmo com pequenas variações para cima e para baixo. É, sem
dúvida, a maior greve da categoria, considerando o número de locais aderidos.
Está na hora dos bancos ouvirem a voz da sociedade e apresentarem uma proposta
que possa encerrar o conflito. Só depende deles. Nós vamos continuar lutando
para defender o salário de nossas famílias.”
Segundo ele, os banqueiros fracassaram
na tentativa desmobilizar a categoria.
“Tentaram deixar a greve invisível
retirando os cartazes e faixas que avisavam a população sobre o conflito. Não
adiantou. Solicitaram ao Judiciário interditos e arranjaram intervenções
policiais para intimidar os trabalhadores. A greve continuou. Emitiram ordens
para os gerentes intimarem os trabalhadores a abandonar a greve. Não tiveram
êxito. E ainda não adiantou plantarem matérias tendenciosas na mídia, que eles
patrocinam, enganando os clientes de que a culpa da greve é dos trabalhadores.
Os clientes sabem o quanto pagam por serviços e tarifas bancárias. E sabem a
quantas andam os juros. Sabem que dinheiro os banqueiros têm. Então qual será a
causa desta intransigência em reajustar o salário dos empregados e encerrar a
greve?”
Roberto lembra ainda que muita gente
já está desconfiada de que os motivos podem não estar nas relações
trabalhistas. “O real motivo pode ter conotações políticas e pode estar
atendendo a pedidos de gente fora da mesa de negociação. Afinal somos a maior
categoria organizada em greve neste momento. Nossas negociações vão balizar
outras categorias. Pode ter dedo de gente graúda interessada em achatar o poder
de compra de 500 mil famílias para promover um ajuste fiscal.”
Fonte: Contraf-CUT
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