Nascimento negou o racismo
no Brasil, disse que a escravidão foi benéfica para os descendentes dos
escravizados e defendeu a morte de quem considera desafeto.“É inacreditável que
tenham tentado ligar nosso presidente ao assassinato dessa mulher sem valor. É
preciso que Marielle morra, só assim ela deixará de encher o saco!”, escreveu.
Uma decisão da 18ª Vara Federal do Ceará suspendeu o
ato do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que nomeou Sérgio Camargo
presidente da Fundação Palmares. O juiz Emanuel José Matias Guerra, da 18ª Vara
Federal do Ceará, acatou a Ação Popular proposta contra a decisão do governo de
Jair Bolsonaro de nomear Camargo.
O jornalista Sérgio Nascimento de Camargo, nomeada na
última quarta-feira (27), já chegou a negar a existência de racismo no Brasil.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o militante de direita também já
afirmou que a escravidão foi "benéfica para os descendentes" e que o
movimento negro precisa ser "extinto" (leia mais aqui). A Fundação é órgão responsável pela
promoção da cultura afro-brasileira.
“Em face do todo o exposto acolho, em juízo de cognição
sumária, típica à espécie, os argumentos trazidos pela parte autora, razão pela
qual suspendo os efeitos do Ato 2.377, de 27 de novembro de 2019, da lavra do
Ministro-Chefe da Casa Civil tornando sem efeito a nomeação do senhor Sérgio
Nascimento de Camargo para o cargo de Presidente da Fundação Cultural
Palmares”, registra a decisão.
Com informação bahianoticias
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