Segundo a Câmara dos Deputados, o filho do
presidente não tinha o direito de ter as despesas pagas pelo governo (Crédito:
Agência Brasil)
Por
Catraca Livre
O
Itamaraty pagou US$ 2.729,94, equivalente a R$ 11.260 em quatro diárias e meia
para Eduardo Bolsonaro nos EUA. Ele viajou junto com o ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, e dois assessores.
A
viagem se tratou de um bate e volta, ela durou 33h e aconteceu na semana
passada. A atividade principal realizada por Eduardo Bolsonaro e Filipe Martins
(assessor para Assuntos Internacionais do Planalto), Vicente Santini
(secretário-executivo da Casa Civil) e Arthur Weintraub (assessor da
Presidência e irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub), foi um encontro
de meia hora com Donald Trump na sexta-feira (30 de agosto). A atividade não
estava na agenda oficial do presidente americano.
Eles
chegaram aos EUA em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e além de
encontrar Trump, o filho de Jair
Bolsonaro (PSL) e os demais fizeram passeios e almoçaram numa sala reservada de
um dos restaurantes à beira do canal que leva ao rio Potomac. O grupo pagou,
segundo reportagem da Folha, cerca de US$ 1.000 (R$ 4.000) para uma mesa de
sete pessoas no Del Mar, do chef italiano Fabio Trobocchi. Segundo o Itamaraty,
as despesas com alimentação foram bancadas pelos viajantes.
O
Itamaraty informou que as quatro meias diárias foram pagas por “viagem a
trabalho” em 30 e 31 de agosto. Duas se referem aos deslocamentos de ida e volta
e as outras duas por ficarem hospedados na residência oficial da embaixada em
Washington, totalizando dois dias trabalhados.
O
pagamento é regulamentado por decretos do Palácio de Planalto, de acordo com o
Ministério das Relações Exteriores, mas segundo apurou o portal ‘UOL’, Eduardo
Bolsonaro não deveria receber as diárias pois a viagem não consta como missão
oficial, então não tem direito a reembolso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário