quinta-feira, 22 de junho de 2017

Fraude em Licitações não acontece apenas em Brasília


As fraudes em licitações são mais “comuns” do que se imagina. E não apenas em Brasília. Várias denúncias nesse sentido são investigadas na região da Amurel. Fora as que nem chegam ao conhecimento da justiça e muito menos ao nosso.

Recentemente em Imbituba o TCE/SC determina ao Prefeito Rosenvaldo Junior (PT) cancelamento de licitação por irregularidades no pregão eletrônico presencial, lançado pela Prefeitura Municipal de Imbituba/FUNREBOM visando aquisição de caminhão para o Corpo de Bombeiros no valor previsto de R$226.180,00.

O corpo técnico do TCE ao analisar os documentos, acatou o reclame da Empresa RF Comércio e Caminhões e recomendou a sustação do pregão por falta de competição, possível direcionamento a uma determinada marca e falta de orçamentos que fixaram o preço máximo de R$228.800,00 para o veículo.
O Governo do PT de Imbituba “acusou o golpe”, suspendendo a licitação viciada.

Outros casos

- Em Laguna, o ex-secretário da extinta Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Laguna, Robson Elegar Caporal e o representante da empresa E.S.E. Construções Ltda., Márcio Ogibowski, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual pelo crime de fraude à licitação.
Conforme o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a fraude aconteceu na licitação n. CC054/2014 quando da então 19a. Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Laguna, para “Reforma Geral da Escola de Ensino Médio Almirante Lamego e Reforma do Ginásio de Esportes e Ampliação Para Atender o Ensino Inovador do Município de Laguna/SC”.

Segundo MPE A empresa denunciada, E.S.E. Construções Ltda., apresentou proposta de R$ 6.901.953,81, ou seja, uma diferença de R$ 1.140.102,60 a mais que outras empresas, ganhou a licitação, gerando grande prejuízo aos cofres públicos.

- Em Capivarí de Baixo 7 (sete)  vereadores (maioria da Câmara) foram indiciados porque exigiam, mensalmente, parte do salário dos seus assessores, ocupantes de cargo em comissão, alguns desses servidores nem exerciam efetivamente trabalho na Câmara de Vereadores. E o pior: desenvolveriam atividades particulares no horário em que deveriam prestar serviço no poder legislativo capivariense.

Apesar de conquistas na transparência no uso do dinheiro público na região, muito tem que se fazer e olho vivo da sociedade é o melhor caminho.

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