Primeiro
satélite geoestacionário brasileiro para defesa e comunicações estratégicas é
lançado ao espaço Reprodução/TV NBr
Do EBC
Foi lançado há pouco ao espaço o primeiro satélite
geoestacionário brasileiro para defesa e comunicações estratégicas. O
lançamento, feito do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, foi
acompanhado no Brasil pelo presidente Michel Temer e pelos ministros da Defesa,
Raul Jungmann, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto
Kassab, na sede do VI Comando Aéreo Regional, em Brasília.
A decolagem
foi considerada perfeita pelo centro de controles da ArianespaceReprodução/TV
NBr
A decolagem foi considerada perfeita pelo centro de
controles da Arianespace na Guiana Francesa.
Depois do lançamento do foguete que leva o equipamento
ao espaço, haverá um tempo de 28 minutos até a separação do satélite, que
levará cerca de 10 dias para chegar à sua posição final.
Depois disso, serão feitos testes por 30 dias. Em
meados de junho, o controle operacional do satélite já poderá ser feito pelas
Forças Armadas. A banda utilizada para comunicações poderá ser usada a partir
de setembro.
Além do satélite brasileiro, foi lançado para o espaço
hoje um satélite da Coréia do Sul, também pela empresa lançadora de satélites
Arianespace.
Satélite
Satélite
brasileiro pesa 5,8 toneladas e tem 5 metros de alturaReprodução/TV NBr
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite
brasileiro ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da
superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano
Atlântico. A capacidade de operação do satélite é de 18 anos.
O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa
e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de
R$ 2,7 bilhões. O equipamento foi adquirido pela Telebras e será utilizado para
comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no
país, especialmente em áreas remotas.
O satélite vai operar nas bandas X e Ka. A primeira é
uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo
a 30% da capacidade total do satélite. Já a banda Ka será usada para
comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda
Larga, especialmente em áreas remotas.
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