Por Luis Nassif
Peça 1 – os cabeças de planilha de Temer
Uma característica de todo economista neófito de
governo são as propostas radicais, voluntariosas, a radicalização das medidas
propostas, como se não houvesse limites sociais e políticos, e como se todas as
soluções da economia dependessem apenas da força de vontade e quanto mais
radicais, mais virtuosas.
São ignorantes na análise do tempo político ou mesmo
nos efeitos de medidas radicais sobre o ambiente econômico e social. Todos
acreditam na fada das expectativas positivas – basta mostrarem firmeza que os
agentes econômicos acreditarão e da fé nascerão os investimentos.
No governo Dilma, o exemplo acabado foi Joaquim Levy e
seu pacote radical que permitiria a superação da crise em três meses.
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