São uns caras de pau, dizem que vão
aumentar os medicamentos para despertar o interesse da Indústria Nacional. Quem
acredita nesta lorota?
Hoje, os aumentos de remédios correspondem ao reajuste
da inflação. Com a medida, o governo visa a elevar o preço do medicamento e
tentar despertar o interesse da indústria farmacêutica nacional para a produção
desse tipo de remédio.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, confirmou hoje
(4), em São Paulo, que o governo está elaborando medida provisória (MP) para
permitir que, em casos emergenciais como calamidades e epidemias, os preços dos
medicamentos sejam elevados.
De acordo com Barros, a medida está sendo tomada
principalmente devido aos
aumentos dos casos de sífilis no país. Atualmente, o
medicamento utilizado no tratamento da doença, a penicilina benzatina, é
importado e o governo não tem conseguido comprar quantidades suficientes para
atender a demanda.
Hoje, os aumentos de remédios correspondem ao reajuste
da inflação. Com a medida, o governo visa a elevar o preço do medicamento e
tentar despertar o interesse da indústria farmacêutica nacional para a produção
desse tipo de remédio.
“O governo prepara uma solução para o abastecimento de
medicamentos, que são fundamentais no caso de uma epidemia de sífilis no Brasil
por falta de penicilina. Então, precisamos viabilizar economicamente a produção
para atender as pessoas. É isso que será feito. Já há uma deliberação sobre
isso, que é a que trata da fixação de preços para novos produtos no Brasil, e
nós faremos, a partir da flexibilização desses produtos, que precisam estar no
mercado para evitar epidemias”, afirmou após participar de reunião na Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O ministro disse ainda que o governo está trabalhando
para agilizar as Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para produção de
medicamentos similares e que já houve reunião com os órgãos competentes. “Nós
deliberamos todos os recursos e pendências que haviam. E aqueles parceiros que
foram escolhidos, públicos e privados, nacionais e estrangeiros, que detém
tecnologias, estão com as parcerias autorizadas. Esperamos um investimento de
R$ 6,4 bilhões, a partir de agora, para os próximos dois anos, com a geração de
7,4 mil de empregos nessa área sendo 350 pesquisadores”.
Barros lembrou que dia 25 será o Dia Nacional de
Combate ao Mosquito Aedes aegypti, mas que a campanha terá início
no dia 20 com a divulgação de peças publicitárias chamando a população a
colaborar com a eliminação do mosquito. “Todas as sextas-feiras, durante todo o
verão e o período de maior proliferação do mosquito, haverá ações e combate ao
mosquito, conscientização dos alunos nas escolas, empresas. O combate ao
mosquito é a única forma de evitarmos mais crise e desgaste com a denque, zika
vírus e chikungunya”.
Temer e o Ministro da saúde
merecem uma vaia ou não?
Plano de Saúde Popular
Sobre o Plano de Saúde Popular, o ministro ressaltou
que houve uma reunião na última segunda-feira e as propostas iniciais foram
colocadas em pauta. O Plano de Saúde Popular foi criado pelo governo para
permitir acessibilidade à saúde suplementar com preços mais acessíveis.
Segundo o secretário de Atenção à Saúde do Ministério
da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, já ocorreram quatro reuniões e as
propostas saíram de um consenso das diversas instituições. “Todas ficaram de
retornar com um novo plano de ação que será apresentado daqui a 15 dias”.
EBC
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