Magistrado
indeferiu pedido de anulação do pleito eleitoral em Pescaria Brava - Foto divulgação
Notisul
O juiz eleitoral da 20ª zona eleitoral da comarca de
Laguna, Paulo da Silva Filho, indeferiu ontem no fim da tarde o pedido de
anulação do pleito eleitoral em Pescaria Brava. O magistrado, porém, decidiu
apenas não contabilizar os votos da urna 90 (para vereador continua a valer) na
Escola de Educação Básica Honorata Freitas, no bairro Sertão do Siqueiro. Na
localidade, o atual prefeito Antônio Honorato (PSDB) alcançou 123 votos e os
outros dois postulantes à majoritária, Deyvisonn Souza (PMDB) e Marciano Costa
(PSD), juntos alcançaram 60 sufrágios.
O pedido de nova eleição no município foi protocolado
na quarta-feira da semana passada pela coligação que ficou em segundo lugar na
disputa para o cargo à majoritária, ‘Pescaria Brava no Rumo Certo’, encabeçada
por Antônio Honorato, que concorreu à reeleição e foi derrotado. Na ocasião o
atual gestor conquistou 2.750 votos contra 2.751 de Deyvisonn, que assumirá a
prefeitura em 1º de janeiro de 2017.
O pedido de nulidade das urnas foi motivado por causa
de supostas irregularidades. Na semana passada, Honorato salientou que algumas
ações nas ruas e a entrevista de seu opositor o fizeram analisar a situação e,
junto com os seus correligionários, perceberam eventuais práticas suspeitas.
Conforme o atual prefeito, eleitores impossibilitados (fisicamente) como
acamados e hospitalizados, foram às urnas praticar a sua cidadania, o que para
ele é algo controverso. Além destes, o que tornou o pleito na cidade curioso
foi a participação de ‘mortos’ nesta eleição na cidade. O nome de uma senhora
morta em 2009 constava na lista de votantes e o fato intrigou a família e os
moradores.
A decisão deve ser publicada ainda hoje no Tribunal
Regional Eleitoral de Santa Catarina. Os representantes da coligação podem
recorrer da sentença no prazo de 48 horas, após a publicação.
Jailson Vieira -
Notisul
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