Canal Meio
Em Ouro Preto, uma
das mais importantes cidades históricas do Brasil, um deslizamento de
terra destruiu um
casarão do século 19 e um depósito pertencentes à prefeitura. Erguido por uma
família de comerciantes, o casarão era a primeira construção em estilo neocolonial da
cidade. “É mais um pedaço da memória de Ouro Preto que se apaga em decorrência
das chuvas”, lamentou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Margareth
Monteiro. O incidente só não virou tragédia porque, após avaliar o risco, o
Corpo de Bombeiros retirou as
pessoas da área 40 minutos antes do deslizamento. Ouro Preto é um dos 374
municípios mineiros em estado de emergência por conta das chuvas e,
segundo o prefeito Angelo Oswaldo, tem diversas outras áreas
de risco. (g1)
Meio em vídeo. Um
casarão de importância histórica foi arrasado pela queda de uma
encosta em Ouro Preto. É talvez a cidade mais preciosa do Brasil, e é
preciso salvá-la. Em algum momento esse ciclo de destruição do que nos faz
brasileiros tem de acabar. Vamos lembrar do que foi Ouro Preto, vamos lembrar
da Inconfidência. Nesta edição do Ponto de Partida, a história de três homens imperfeitos que
lá viveram mais de duzentos anos atrás. (YouTube)
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O Ministério da
Saúde pediu ontem formalmente à Anvisa a liberação no
Brasil do autoteste de covid-19, que hoje é proibido. Na nota técnica enviada à
agência, o ministério argumenta que o objetivo é que esses testes sirvam como
triagem. Em caso de resultado positivo, o paciente deve procurar uma unidade de
saúde ou teleatendimento para confirmar o diagnóstico. A tendência da Anvisa é
liberar temporariamente o autoteste, diante da sobrecarga dos serviços de saúde
e da falta de insumos para testes laboratoriais. Segundo entidades do setor de
laboratórios, as empresas brasileiras podem produzir dez
milhões de autotestes por mês. (Metrópoles)
A variante ômicron
do sars-cov-2 vem se espalhando pelo Brasil numa velocidade nunca vista. De
acordo com dados apurados pelo consórcio de veículos de comunicação, a média
móvel de casos na quarta-feira ficou em 52.271 novas infecções, o que
representou uma elevação inédita de 737% em relação ao período anterior. Esse
número já
é maior que os 46.536 registrados em 29 de julho de 2020, pico da
primeira onda no país. A continuar nesse ritmo, é provável que a média
ultrapasse o recorde da pandemia, 77.265 casos, de 24 de julho do ano passado.
Lembrando que o apagão de
dados do Ministério da Saúde ainda não foi totalmente desfeito. A situação não
é diferente no resto do mundo, com a estimativa de a nova variante
infectar metade da
Europa nas próximas semanas. (UOL)
A análise pela
Anvisa do pedido de liberação da CoronaVac para crianças e adolescentes entrou
na fase
final e está próxima de ser decidida, mas ainda sem data. Ontem,
especialistas da agência se reuniram com representantes do Instituto Butantã,
do laboratório chinês Sinovac, de entidades médicas e da equipe chilena que
conduziu o estudo para liberação do imunizante no país. A área técnica deve
enviar um relatório para ser votado pela diretoria, mas não há estimativa de
data. (CNN Brasil)
Enquanto isso... De
maioria conservadora, a Suprema Corte dos EUA bloqueou uma
decisão do presidente Joe Biden que impunha a vacinação para o trabalho
presencial em empresas com mais de cem funcionários. Embora tenham sido um dos
primeiros países a iniciar a vacinação, os EUA enfrentam um disseminado
movimento antivacina, que fez a imunização completa estacionar em 63% da
população. (g1)
E o governo australiano
revogou pela segunda
vez o visto de entrada do tenista sérvio, que tentou entrar no país
sem estar vacinado para participar do Australian Open, que começa no domingo. A
Justiça local já havia anulado uma
decisão semelhante no início da semana. (New York Times)
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Um decreto do
presidente Jair Bolsonaro permite a empresas destruírem cavernas
na construção de empreendimentos de utilidade pública, com autorização de
órgãos ambientais. Cavernas no Brasil são classificadas por grau de relevância,
de baixo a máximo, e uma lei de 1990 proibia impactos irreversíveis nesse
último grupo. Essa proteção foi retirada. Especialistas dizem que, por
“utilidade pública” ser um conceito amplo, o decreto põe em risco esses
ecossistemas. (Folha)
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Processado na
Justiça dos EUA pelo abuso sexual de uma menor em 2001, o príncipe Andrew,
de 61 anos, perdeu ontem todos os títulos
militares e o direito de ser chamado de “Sua Alteza”. Ele continua
Duque de York, mas já não exerce funções oficiais na família real britânica. É
mais um dissabor para Elizabeth II, que nunca escondeu a preferência por
Andrew entre os quatro filhos. (UOL)
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