sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

VIVER

Foto B.A

Canal Meio

Em Ouro Preto, uma das mais importantes cidades históricas do Brasil, um deslizamento de terra destruiu um casarão do século 19 e um depósito pertencentes à prefeitura. Erguido por uma família de comerciantes, o casarão era a primeira construção em estilo neocolonial da cidade. “É mais um pedaço da memória de Ouro Preto que se apaga em decorrência das chuvas”, lamentou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Margareth Monteiro. O incidente só não virou tragédia porque, após avaliar o risco, o Corpo de Bombeiros retirou as pessoas da área 40 minutos antes do deslizamento. Ouro Preto é um dos 374 municípios mineiros em estado de emergência por conta das chuvas e, segundo o prefeito Angelo Oswaldo, tem diversas outras áreas de risco. (g1)

Meio em vídeo. Um casarão de importância histórica foi arrasado pela queda de uma encosta em Ouro Preto. É talvez a cidade mais preciosa do Brasil, e é preciso salvá-la. Em algum momento esse ciclo de destruição do que nos faz brasileiros tem de acabar. Vamos lembrar do que foi Ouro Preto, vamos lembrar da Inconfidência. Nesta edição do Ponto de Partida, a história de três homens imperfeitos que lá viveram mais de duzentos anos atrás. (YouTube)

O Ministério da Saúde pediu ontem formalmente à Anvisa a liberação no Brasil do autoteste de covid-19, que hoje é proibido. Na nota técnica enviada à agência, o ministério argumenta que o objetivo é que esses testes sirvam como triagem. Em caso de resultado positivo, o paciente deve procurar uma unidade de saúde ou teleatendimento para confirmar o diagnóstico. A tendência da Anvisa é liberar temporariamente o autoteste, diante da sobrecarga dos serviços de saúde e da falta de insumos para testes laboratoriais. Segundo entidades do setor de laboratórios, as empresas brasileiras podem produzir dez milhões de autotestes por mês. (Metrópoles)

A variante ômicron do sars-cov-2 vem se espalhando pelo Brasil numa velocidade nunca vista. De acordo com dados apurados pelo consórcio de veículos de comunicação, a média móvel de casos na quarta-feira ficou em 52.271 novas infecções, o que representou uma elevação inédita de 737% em relação ao período anterior. Esse número já é maior que os 46.536 registrados em 29 de julho de 2020, pico da primeira onda no país. A continuar nesse ritmo, é provável que a média ultrapasse o recorde da pandemia, 77.265 casos, de 24 de julho do ano passado. Lembrando que o apagão de dados do Ministério da Saúde ainda não foi totalmente desfeito. A situação não é diferente no resto do mundo, com a estimativa de a nova variante infectar metade da Europa nas próximas semanas. (UOL)

A análise pela Anvisa do pedido de liberação da CoronaVac para crianças e adolescentes entrou na fase final e está próxima de ser decidida, mas ainda sem data. Ontem, especialistas da agência se reuniram com representantes do Instituto Butantã, do laboratório chinês Sinovac, de entidades médicas e da equipe chilena que conduziu o estudo para liberação do imunizante no país. A área técnica deve enviar um relatório para ser votado pela diretoria, mas não há estimativa de data. (CNN Brasil)

Enquanto isso... De maioria conservadora, a Suprema Corte dos EUA bloqueou uma decisão do presidente Joe Biden que impunha a vacinação para o trabalho presencial em empresas com mais de cem funcionários. Embora tenham sido um dos primeiros países a iniciar a vacinação, os EUA enfrentam um disseminado movimento antivacina, que fez a imunização completa estacionar em 63% da população. (g1)

E o governo australiano revogou pela segunda vez o visto de entrada do tenista sérvio, que tentou entrar no país sem estar vacinado para participar do Australian Open, que começa no domingo. A Justiça local já havia anulado uma decisão semelhante no início da semana. (New York Times)

Um decreto do presidente Jair Bolsonaro permite a empresas destruírem cavernas na construção de empreendimentos de utilidade pública, com autorização de órgãos ambientais. Cavernas no Brasil são classificadas por grau de relevância, de baixo a máximo, e uma lei de 1990 proibia impactos irreversíveis nesse último grupo. Essa proteção foi retirada. Especialistas dizem que, por “utilidade pública” ser um conceito amplo, o decreto põe em risco esses ecossistemas. (Folha)

Processado na Justiça dos EUA pelo abuso sexual de uma menor em 2001, o príncipe Andrew, de 61 anos, perdeu ontem todos os títulos militares e o direito de ser chamado de “Sua Alteza”. Ele continua Duque de York, mas já não exerce funções oficiais na família real britânica. É mais um dissabor para Elizabeth II, que nunca escondeu a preferência por Andrew entre os quatro filhos. (UOL)


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