sábado, 22 de janeiro de 2022

DALMARES, BOLSONARO, QUEIROGA E O CIRCO DA MORTE

Ministros voaram para São Paulo em busca do primeiro cadáver infantil da vacina no Brasil.

Por Rafael Moro Martins - The Intercept

POUCAS VEZES (talvez nenhuma) desde o início da pandemia de covid-19 autoridades federais se mobilizaram com tamanha rapidez por causa da doença como nessa semana.

Na quinta-feira, uma menina de 10 anos teve uma parada cardíaca horas depois de tomar a primeira dose da vacina da Pfizer no interior de São Paulo.

Quem não frequenta as redes sociais e sites da esgotosfera bolsonarista pode nem saber, mas um dos principais argumentos da extrema direita (inclusive do presidente Jair Bolsonaro) para se opor à vacinação de crianças é um alegado relevante risco de miocardite e problemas cardíacos. Na lógica de Bolsonaro, esse risco é tão potencialmente grande quando pegar covid-19 e se dar mal com a doença.

É lorota. “Nas crianças de cinco a 11 anos, a ocorrência da miocardite associada à vacina da Pfizer/BioNTech foi 16 vezes menor do que a causada pela própria covid-19. Foram casos raros e não teve nenhuma morte associada, ou seja, todos foram de boa evolução clínica e sem sequelas”, esclareceu Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações.

Beba na fonte> The Intercept 

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