sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

CULTURA

Primeiro grande sucesso de um Beatle após o fim do grupo, a canção My Sweet Lord (Spotify), lançada por George Harrison (1943-2001) em 1970, ganhou um vídeo oficial (YouTube), com roteiro e direção de Lance Bangs e produção-executiva de Dhani Harrison, filho do músico. Não se trata de uma apresentação com músicos, mas de um filme satírico conceitual em que dois agentes são encarregados de “buscar aquilo que não pode ser visto”, numa referência à espiritualidade de que trata a canção. Uma das diversões é identificar as dezenas de participações especiais, como o também ex-Beatle Ringo Starr, a atriz Rosanna Arquette, o cineasta Taika Waititi e o gênio das paródias Weird Al Yankovic. (Estadão)

E como hoje é sexta-feira, a gente merece, My Sweet Lord tocada ao vivo por George Harrison no lendário Concerto para Bangladesh, em 1970. (YouTube)

Duas vezes vencedor do Prêmio Jabuti, o economista Eduardo Gianetti da Fonseca, de 64 anos, foi eleito ontem para a cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, a última das cinco que vagaram ao longo da pandemia. Foram necessárias duas votações para Gianetti vencesse o escritor Gabriel Chalita e o advogado Sergio Bermudes. O novo imortal é mineiro de Belo Horizonte, lecionou na Universidade de Cambridge e tem uma longa bibliografia de teoria econômica. Foi o responsável pelos programas econômicos das campanhas presidenciais de Marina Silva em 2010, 2014 e 2018. (Globo)

Ao contrário das outras escolhas recentes da ABL, esta teve ares de campanha eleitoral, no mau sentido. Apoiador de Gianetti, o editor Pedro Corrêa do Lago teria feito acusações pesadas de assédio contra Chalita. “É a primeira vez que eu vejo uma campanha tão suja como essa”, disse o imortal Carlos Nejar, de 82 anos. (Veja)

Já não é de hoje que a escritora J.K. Rowling, que encantou o mundo com a série Harry Potter, vem comprando briga, inclusive com os fãs de suas obras, por conta de posturas e comentários transfóbicos em redes sociais. Seu último post polêmico, envolvendo a reportagem de um jornal conservador inglês sobre classificação de crimes, provocou reações de anônimos e de celebridades. Uma delas foi ninguém menos que Lynda Carter, a eterna Mulher Maravilha (perdão Gal Gadot). Sem citar a escritora, a atriz deu seu recado no Twitter: “Você não precisa ser trans para entender a importância de respeitar as pessoas trans e afirmar suas identidades. A vida é muito curta. Não consigo imaginar o sentido de alguém usar sua fama e recursos para diminuir os outros.”

Com informações Canal Meio


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