Por Rafael Rodrigues da Costa, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
O apoio de Bolsonaro entre os evangélicos parece,
enfim, estar com os dias contados. Segundo
a última pesquisa Datafolha, 29% dos evangélicos consideram o governo
Bolsonaro ótimo ou bom. É o menor índice já registrado desde o início do seu
mandato.
De janeiro para cá, a aprovação do presidente derreteu nada menos que onze
pontos percentuais entre os religiosos desse segmento, o que indica uma
vertiginosa queda de popularidade em um de seus principais bastiões eleitorais.
O que explica o declínio de Bolsonaro entre os evangélicos? Alguns aspectos
precisam ser levados em conta. Em primeiro lugar, o fator econômico: os
evangélicos estão entre as religiões que mais concentram trabalhadores
informais e pessoas de baixa renda, populações que mais estão sofrendo os
efeitos perversos da crise econômica como o desemprego, o peso da inflação nos
alimentos, habitação e transportes, além da diminuição no auxílio emergencial.
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