sexta-feira, 8 de outubro de 2021

BOLSONARO NEGA ABSORVENTES A MULHERES MUITO POBRES


 Por canal meio

O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto aprovado pelo Congresso que previa a distribuição gratuita de absorventes a estudantes de baixa renda das escolas públicas, mulheres em situação de rua e outros grupos. A justificativa foi que o projeto não previa a fonte de custeio, embora o texto indicasse que os recursos viriam do SUS. A Presidência respondeu que absorventes “não são medicamentos essenciais”. (UOL)

A bancada feminina no Congresso começou ontem mesmo a articular a derrubada do veto, que ainda não tem data para ser analisado. Coordenadora da bancada de mulheres na Câmara e integrante da base de apoio do governo, a deputada Celina Leão (PP-DF) foi enfática: “Se R$ 84 milhões for muito dinheiro para o governo não dar condição a meninas e mulheres, eu acho que o governo tem que rever os seus princípios. Ele precisa repensar a forma de tratar as mulheres no Brasil”, disse. (g1)

Entenda o que é ‘pobreza menstrual’ e o que o veto de Bolsonaro implica. (g1)

Ricardo Rangel: “É sabido que a falta de absorventes compromete a frequência escolar e o comparecimento ao trabalho, e impacta fortemente a qualidade de vida, a dignidade e a autoestima de mulheres e meninas pobres. O veto é de covardia e crueldade ímpares, mas não surpreende. Bolsonaro despreza pobres, mulheres, estudantes, presidiários e outras minorias, faz o que pode para prejudicá-los.” (Veja)

Leia mais: a história comovente da diretora que descobriu por que as alunas de sua escola faltavam às aulas em certos períodos. (Estadão)

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