Por canal meio
O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto aprovado
pelo Congresso que previa a distribuição gratuita de absorventes a
estudantes de baixa renda das escolas públicas, mulheres em situação de rua e
outros grupos. A justificativa foi que o projeto não previa a fonte de custeio,
embora o texto indicasse que os recursos viriam do SUS. A Presidência respondeu
que absorventes “não são medicamentos essenciais”. (UOL)
A bancada feminina no
Congresso começou ontem mesmo a articular a derrubada
do veto, que ainda não tem data para ser analisado. Coordenadora da bancada
de mulheres na Câmara e integrante da base de apoio do governo, a deputada
Celina Leão (PP-DF) foi enfática: “Se R$ 84 milhões for muito dinheiro para o
governo não dar condição a meninas e mulheres, eu acho que o governo tem que
rever os seus princípios. Ele precisa repensar a forma de tratar as mulheres no
Brasil”, disse. (g1)
Entenda o
que é ‘pobreza
menstrual’ e o que o veto de Bolsonaro implica. (g1)
Ricardo Rangel: “É
sabido que a falta de absorventes compromete a frequência
escolar e o comparecimento ao trabalho, e impacta fortemente a
qualidade de vida, a dignidade e a autoestima de mulheres e meninas pobres. O
veto é de covardia e crueldade ímpares, mas não surpreende. Bolsonaro despreza
pobres, mulheres, estudantes, presidiários e outras minorias, faz o que pode
para prejudicá-los.” (Veja)
Leia mais: a
história comovente da diretora que descobriu por
que as alunas de sua escola faltavam às aulas em certos períodos.
(Estadão)
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