terça-feira, 23 de junho de 2020

QUERRA DO PCC - AZULEJOS, ROMANCE E COCAÍNA

As pistas que a Polícia Federal seguiu até prender em Moçambique o principal fornecedor do PCC, foragido havia 21 anos. (Ilustração: Carvall).

Por Allan de Abreu – Revista Piauí

Aliado número um e principal fornecedor de cocaína do Primeiro Comando da Capital (PCC), o narcotraficante Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, 49 anos, foi traído pelo coração.

Uma paciente e intrincada investigação da Polícia Federal sobre sua namorada, uma jovem de 25 anos, levou à prisão de Fuminho em Moçambique, em abril, após 21 anos foragido.

Uma história que envolve uma academia de ginástica na África do Sul, uma importadora de azulejos de Maputo e um agente da polícia norte-americana disfarçado de turista em um hotel de alto padrão.

A prisão de Fuminho, um dos maiores traficantes brasileiros, abalou a principal fonte de financiamento do PCC, uma vez que ele, além de fornecer cocaína para a facção, era o articulador de uma ampla rede de exportação da droga para a Europa e os Estados Unidos.

O DEA, polícia antidrogas norte-americana, calcula que Fuminho seja o responsável pela internação de pelo menos dez toneladas de cocaína no país.


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