As pistas que a Polícia
Federal seguiu até prender em Moçambique o principal fornecedor do PCC,
foragido havia 21 anos. (Ilustração: Carvall).
Por Allan de Abreu – Revista Piauí
Aliado número um e principal fornecedor de cocaína do
Primeiro Comando da Capital (PCC), o narcotraficante Gilberto Aparecido dos
Santos, o Fuminho, 49 anos, foi traído pelo coração.
Uma paciente e intrincada investigação da Polícia
Federal sobre sua namorada, uma jovem de 25 anos, levou à prisão de Fuminho em
Moçambique, em abril, após 21 anos foragido.
Uma história que envolve uma academia de ginástica na
África do Sul, uma importadora de azulejos de Maputo e um agente da polícia
norte-americana disfarçado de turista em um hotel de alto padrão.
A prisão de Fuminho, um dos maiores traficantes
brasileiros, abalou a principal fonte de financiamento do PCC, uma vez que ele,
além de fornecer cocaína para a facção, era o articulador de uma ampla rede de
exportação da droga para a Europa e os Estados Unidos.
O DEA, polícia antidrogas norte-americana, calcula que
Fuminho seja o responsável pela internação de pelo menos dez toneladas de
cocaína no país.
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