“Esses dados só confirmam e reforçam a seriedade e responsabilidade das medidas que estamos adotando. Fiquem em casa”, reforçou o reitor da UFSC. Os dados serão encaminhados ainda nesta data ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
Por UFSC
Um grupo formado por engenheiros e matemáticos da
Universidade Federal de Santa Catarina (campi de Florianópolis,
Blumenau e Joinville) e da Univille de Joinville, e pelo professor Oscar Bruna-Romero, do
Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UFSC,
preparou uma
análise técnico-científica, encaminhada nesta sexta-feira, 10 de abril
ao reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar. O estudo aponta
uma significativa expansão recente da Covid-19 no estado de Santa
Catarina.
“Esses dados só confirmam e reforçam a seriedade e
responsabilidade das medidas que estamos adotando. Fiquem em casa”,
reforçou o reitor da UFSC. Os dados serão encaminhados ainda nesta data ao
Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
Os especialistas trabalharam com modelagem
matemática e usaram os dados reais da infecção
que está acontecendo em
Santa Catarina, no Brasil e no resto do mundo. Os dados
demonstram que, como
provável consequência
da retomada parcial das atividades no estado durante as últimas duas semanas,
é possível observar, desde a quinta feira dia 1° de abril (ver gráficos
abaixo), um aumento muito significativo e imprevisto no número de casos
positivos para Coronavírus, que deverá continuar durante os próximos dias e
semanas.
Da mesma forma, “o número registrado de óbitos por
Covid-19 mais do que triplicou no nosso estado durante a última semana (passou
de 5 para 18), mostrando que não é fácil evitar um desenlace trágico na
evolução
de muitos pacientes”.
A conclusão dos cientistas é que, em nenhum país até
agora foi observada uma taxa de óbito da população
geral inferior a 0,7%. “Nem
nos países com a melhor tecnologia de diagnóstico e controle de espalhamento
da infecção; isto representaria um número mínimo de mais de 1,4 milhão de mortes
no país e mais de 50 mil mortes no estado de Santa Catarina”.
Portanto, escreve Bruna-Romero, “não existe qualquer
justificativa científica para a flexibilização
de medidas de isolamento social restrito (quarentena total) mantido até o
controle da pandemia”.
Beba
na Fonte> >> Leia, na íntegra, o estudo
encaminhado ao reitor da UFSC
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