Tribunal autoriza coleta
de assinaturas digitais para criar sigla, como queriam bolsonaristas, mas não
define data para implementar nova regra. Acusações por lavagem de dinheiro,
corrupção e violência de gênero pesam contra dirigentes. (Flávio e Jair
Bolsonaro no lançamento do Aliança pelo Brasil. EVARISTO SA / AFP)
Por Afonso Bentes
O Tribunal Superior Eleitoral decidiu nesta terça-feira
que assinaturas eletrônicas podem ser usadas para formalizar a criação de
partidos políticos no Brasil. A decisão apertada, por 4 votos a 3, não definiu
quando a nova regra começará e se estará disponível antes das eleições muncipais
de 2020. Ainda assim, o desfecho benefecia o Aliança pelo Brasil, partido que
Jair Bolsonaro pretende fundar. Os partidários do presidente planejam
apresentar registros biométricos via aplicativo para acelerar o processo para a
obtenção das quase 500.000 assinaturas necessárias para o trâmite. Hoje, tudo
tem que ser feito em papel, calhamaços entregues fisicamente nos cartórios
eleitorais.
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