Não
tinha visto, ontem à noite, mas vi agora o mais novo absurdo da gestão
Bolsonaro.
Por Fernando Brito - Tijolaço
O Secretário da Receita Federal, sr. José Barroso
Tostes Neto, assinou uma resolução excluindo diversas categorias
profissionais dos benefícios do MEI – Microempreendedor Individual –
que lhes permitir emitir nota, pagar impostos em valores menores que o de
empresas comuns e recolher para a Previdência de forma viável.
Vá vendo a lista: cantores, músicos independentes, DJs,
VJs, humoristas ou contadores de histórias, instrutores de artes cênicas,
instrutores de arte e cultura, instrutores de música, professores particulares
– de idiomas ou não – e proprietários de bar com entretenimento. Ah, sim:
professores para concursos, os de informática e também os de curos gerenciais,
além das esteticistas.
Todos vão agora – a partir de 1° de janeiro – para a
ilegalidade, porque os custos tributários e administrativos para atuarem como
microempresários são proibitivos para suas atividades.
Este governo, de fato, é bíblico: é a praga de
gafanhotos, a tudo destruir e corroer.
Ah, sim, a portaria que degola do direito de
dezenas de milhares de pessoas que trabalham nestas atividades, uma delas tem
um conteúdo indescritível de ironia: proíbe-se o registro como empreendedor
individual dos astrólogos, ex-colegas de Olavo de Carvalho.
Que, como se sabe, agora é filósofo.
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