A rede social deverá
informar ainda se realizou alguma medida para bloquear ou banir as linhas. (foto: Pacífico/CB/D.A
Press)
Por Agência Estado
O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), Og Fernandes, determinou ao WhatsApp que informe se um conjunto de
números de empresas e sócios investigados pela justiça eleitoral realizou algum
tipo de automatização no envio de mensagens durante as eleições de 2018.
A rede social deverá informar ainda se realizou alguma
medida para bloquear ou banir as linhas referidas no período de 14 de agosto a
28 de outubro do ano passado.
A investigação foi aberta após manifestação da
coligação Brasil Soberano (PDT/Avante) e apura o suposto uso de ferramentas de
disparos em massa e automatização via WhatsApp para divulgação de apoio ao
então candidato Jair Bolsonaro (PSL) e difusão de publicações contrárias à
candidatura de Fernando Haddad (PT).
A prática viola a legislação eleitoral, que proíbe o
uso de softwares de automação de impulsionamento de conteúdo que não sejam
oferecidos pelas próprias plataformas - ou seja, qualquer impulsionamento pelo
WhatsApp seria irregular, já que a empresa não permite isso.
Em outubro, o ministro Jorge Mussi solicitou que
operadoras de telefonia repassassem os números atrelados às quatro empresas e
aos sócios investigados no caso. As companhias teriam sido supostamente
contratadas para efetuarem o disparo em massa em prol da candidatura de Jair
Bolsonaro. O Palácio do Planalto não comenta o caso. A reportagem não conseguiu
localizar a defesa do WhatsApp. As informações são do jornal Continua depois da
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Com informações>O Estado de SP
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