segunda-feira, 9 de setembro de 2019

MONSANTO ORQUESTROU O ESFORÇO DO PARTIDO REPUBLICANO PARA INTIMIDAR PESQUISADORES

Documentos sugerem que a Monsanto pressionou pesquisadores para minar estudos sobre o glifosato e seu potencial cancerígeno. (Ilustração; Soohee Cho/The Intercept)

Por Lee Fang no Intercepty Brasil

EM 2015, um dos grupos de pesquisa sobre câncer da OMS, a IARC, classificou o glifosato, um ingrediente ativo do herbicida Roundup, como um “provável carcinógeno”, desencadeando um debate global sobre o herbicida mais popular do mundo.

Nos últimos quatro anos, os congressistas republicanos criticaram e pressionaram para retirar os fundos da IARC, lançando sua defesa sobre o produto químico em uma missão em nome de pequenos fazendeiros norte-americanos. O deputado republicano Frank Lucas, de Oklahoma, escreveu que sua indignação com a pesquisa sobre o câncer é em nome dos “agricultores e fabricantes de alimentos que dependem de métodos agrícolas tradicionais para produzir a comida que abastece a América – e o mundo”.

Mas, de acordo com um conjunto recente de documentos, o ataque político à IARC foi roteirizado em parte pela Monsanto, o conglomerado químico e de sementes de St. Louis que produz o Roundup e cultivos resistentes a ele.

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