ABI
sai em defesa de Greenwald, Miriam Leitão e Sérgio Abranches. A ABI não podia
ter ressurgido em melhor hora. O espectro de Prudente de Moraes, neto, e de
Barbosa Lima Sobrinho nos coloca de pé novamente.
Leia a íntegra da nota:
Unidade contra ameaças e intimidações
Neste momento, em que crescem as ameaças e intimidações
aos jornalistas e outros brasileiros, tendo como principais exemplos as
sofridas por Glenn Greenwald, Míriam Leitão e Sérgio Abranches, acompanhadas de
demissões e afastamento de profissionais, promovidas por veículos de
comunicação, como a que ocorreu com Paulo Henrique Amorim, a ABI conclama os
jornalistas, os democratas e as entidades da sociedade civil a se unirem para
garantirmos o Estado Democrático de Direito.
A radicalização de grupos político-ideológicos, que se
caracterizam, basicamente, pelo desprezo ao conhecimento e pela rejeição à
diversidade, representa um retrocesso civilizatório inaceitável para a
democracia brasileira.
É cada dia mais preocupante o crescimento da ousadia
destes grupos, na maior parte das vezes, escondidos pelo anonimato das redes
sociais. Agora, no entanto, decidiram sair das ofensas para a intimidação
direta, com ameaças e ações públicas, como em Paraty.
Para a “Casa do Jornalista”, a utilização da
Constituição Federal e dos demais instrumentos legais deve ser a forma de
enfrentamento a estes atentados à liberdade de reunião e de expressão.
A ABI, juntamente com as demais entidades democráticas
da sociedade civil, exige que o Estado brasileiro aja em defesa dos princípios
fundamentais da nossa democracia, investigando e aplicando a lei contra os que
ameaçam e intimidam participantes de reuniões pacíficas.
Paulo Jeronimo de Sousa
Presidente
Do Nocaute
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