O PSL é uma balbúrdia (palavra da moda) política. É
suspeito de desviar dinheiro de campanha, tem um ministro inexpressivo e
enrolado até o pescoço e pouco contribui para o sucesso da agenda governista no
Congresso. Um fiasco até aqui. (Foto folha)
Leia abaixo excelente artigo de Leandro Colon - (Folha de S.
Paulo)
Laranjal e balbúrdia
o PSL é uma balbúrdia (palavra da moda) política. É
suspeito de desviar dinheiro de campanha, tem um ministro inexpressivo e
enrolado até o pescoço e pouco contribui para o sucesso da agenda governista no
Congresso. Um fiasco até aqui.
A Polícia Federal sob o governo de Jair Bolsonaro
avança cada vez mais nas investigações do esquema de desvio de verba pública
por candidatas laranjas do PSL, partido do próprio presidente.
O inquérito foi aberto após esta Folha, em uma apuração
realizada pelos repórteres Ranier Bragon e Camila Mattoso, revelar que mulheres
foram usadas pelo PSL em Minas para burlar a regra que destina 30% de recursos
para uma cota feminina nas eleições.
E quem dirigia o PSL local na época? O ministro do
Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, deputado eleito. Empresas ligadas a assessores
dele receberam recursos das chapas. Uma candidata acusou o ministro de
participação na falcatrua.
A deputada Alê Silva, também eleita pelo PSL de Minas,
afirma ter sido ameaçada de morte por Álvaro Antônio pelo fato de ela ter
contribuído na descoberta do escândalo que envolve a sigla do presidente.
O que fez Bolsonaro até agora? Prometeu tomar uma
decisão quando acabar a investigação policial. Curiosamente, o presidente teve
dois encontros privados com o ministro do Turismo nas duas últimas semanas.
Trocaram figurinhas sobre o laranjal do PSL? Bolsonaro
r
epassou ao seu ministro algum tipo de informação sigilosa que tem recebido de
seus subordinados? Ou as duas reuniões oficiais no gabinete do Palácio do
Planalto serviram para o presidente e o ministro discutirem estratégias de
combate ao turismo gay no país? O que de fato a dupla tem conversado tanto reservadamente?
Nas buscas feitas há uma semana, a PF não encontrou
evidências de que as gráficas citadas pelas candidatas laranjas à Justiça
prestaram o serviço pago com verba pública eleitoral.
De nanico a força na Câmara
catapultada pela onda bolsonarista, o PSL é uma balbúrdia (palavra da moda)
política. É suspeito de desviar dinheiro de campanha, tem um ministro
inexpressivo e enrolado até o pescoço e pouco contribui para o sucesso da
agenda governista no Congresso.
Um fiasco até aqui.
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