Começa hoje e vai até o dia 31 de maio, em todo o país,
a 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.
Em Santa Catarina, a meta da Diretoria de Vigilância
Epidemiológica (Dive), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde, da
Secretaria de Estado da Saúde, é vacinar 90% do público-alvo, que é de quase
dois milhões de pessoas (1.976.914), entre os grupos prioritários.
Neste ano a campanha será dividida em grupos: de hoje a
19 de abril, a vacina será disponibilizada para crianças, gestantes e puérperas
(até 45 dias após o parto); a partir do dia 22 de abril será liberada para
todos os demais grupos prioritários. Segundo o médico infectologista Luiz
Escada, a vacina contra a Influenza é considerada uma das medidas mais eficazes
para evitar casos graves e óbitos pela doença.
Na região, a meta é vacinar 123.949 pessoas destes
grupos prioritários. Em Tubarão, o público para ser vacinado é de 37.561
pessoas.
Segundo dados divulgados pela Diretoria de Vigilância
Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), este ano foram confirmados sete casos
de Influenza até o momento, sendo cinco de Influenza A H1N1, e dois de
Influenza A H3N2. Um óbito foi notificado no dia 5 de março pelo Influenza A
H1N1. O paciente morava em Tubarão e tinha 52 anos.
Grupos prioritários
Crianças de seis meses até seis anos, gestantes,
puérperas, trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, idosos com 60
anos ou mais, população privada de liberdade e funcionários de presídios,
portadores de doenças crônicas e condições especiais são os grupos
prioritários. Neste ano crianças com idade até seis anos incompletos (cinco
anos, 11 meses e 29 dias) também serão vacinadas, conforme a orientação do
Ministério da Saúde.
Imunização é a forma efetiva para prevenir a
contaminação
A gripe continua sendo um dos maiores desafios de saúde
pública do mundo. A cada ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima haver
um bilhão de casos de Influenza.
“A forma mais efetiva de se prevenir contra a doença é
a imunização. No entanto, vale lembrar que o vírus Influenza é dividido em
tipos, subtipos e linhagens, que sofrem mudanças constantes. Essas variações
são estudadas e repassadas para a confecção das vacinas, que devem compor as
cepas anuais circulantes, sendo, com isso, necessário esta reposição anual para
livrar-se das complicações causadas pelo vírus”, alerta o médico Evandro
Thomsen Antunes, da Pró-Vida.
Conforme a OMS, a vacina influenza trivalente,
comumente usada nas campanhas nacionais de vacinação, contém duas cepas A e uma
B. A quadrivalente proporciona maior proteção, por conter uma cepa B adicional,
ou seja, tem duas A e duas B. Esta vacina já está disponível na Pró-Vida e nas
demais redes particulares.
“A vacina contra a gripe é segura e reduz as
complicações que podem evoluir para casos graves da doença. Crianças, jovens,
adultos e idosos, enfim, todos devem se vacinar”, orienta.
Conforme o médico, as exceções são somente quem possui
histórico grave de alergia a ovo, que deve receber dose somente em ambiente
hospitalar. Para quem estiver com alguma doença febril, desde aguda até grave,
é recomendado adiar a vacina para quando estiver melhor. Para as pessoas com
histórico de anafilaxia de doses anteriores da Influenza, recomenda-se
avaliação médica.
Com informações do Diário do Sul
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