quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Indústria da hora trator trabalhada ataca nas dunas do Itapirubá

Prefeitura abre mão de registros rigorosos de horas trator trabalhado com gastos excessivos do dinheiro público numa atividade que é um verdadeiro enxuga gelo (Flecha na foto mostra ponto da av. obstruída e o circulo mostra a vegetação que está sendo aterrada pelo trator)

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Há um ano a prefeitura de Imbituba divulgou nota no qual afirma que desenvolveria atividade permanente de retiradas das dunas que obstruem com frequência a av. Juscelino Kubitschek, acesso sul da praia de Itapirubá.
Segundo a prefeitura à época, a desobstrução está baseada em autorização da Secretaria do Meio Ambiente e a areia retirada seria depositada em seu lugar de origem, campo Dunas.

O Secretário do Meio Ambiente Paulo Marcio se comprometeu a fazer “uma barreira natural com plantio de vegetação nativa para conter as dunas e não volte a ocupar a via”.

Mentiram! Nada foi realizado para conter as Dunas do Itapirubá.
O que se vê é o trator contratado pela prefeitura retirando areias e jogando de um lado para outro da margem da rodovia, conforme o vento de plantão, sem nenhum controle de horas trabalhadas, num verdadeiro enxuga gelo que joga pelo ralo o dinheiro público.

O grave de tudo isso é que esse mesmo trator ao invés de colocar a areia no local de origem como foi prometido está aterrando a única vegetação que serve de escudo ao enorme manancial de água existente no local e captada pela Casan, que por sua vez vende para a empresa Águas Imbituba que abastece milhares pessoas da região.

Associação de Moradores (AMOITAPIRUBÁ ) fez várias denuncias da irregularidade inclusive questionando o Ministério público e a Polícia Ambiental do porque não agem contra o desenfreado aterramento do entorno do manancial de água feito pela mesmo grupo  que contratado pela prefeitura para retirar a areia.

Em recente reunião da Associação AMOITAPIRUBÁ em Laguna com promotora do Ministério Público e o Comandante da Ambiental nada do acordado foi respeitado. Inclusive o telefone do comandante repassado aos presentes não atende as ligações. É uma falta de respeito sem precedentes, com pessoas que nada ganham, mas lutam para que comunidade tenha água potável e o direito de ir e vir sem riscos de acidentes, disse um diretor da Associação.

O país está doente é negociata de um lado e incompetência de outro.


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