A decisão de Michel Temer de colocar o Exército para
reprimir a greve dos caminhoneiros não intimidou os manifestantes. “Ninguém vai
conseguir tirar o caminhoneiro. Vai correr sangue nisso aí”, advertiu José da
Fonseca Lopes, presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros).
Temer resolveu partir para a violência ao invés de
modificar a política de reajustes abusivos nos combustíveis praticada pela
Petrobras. Em outubro de 2016, a estatal atrelou os aumentos da gasolina e do
diesel às variações cambiais e à cotação internacional do petróleo. Nesse
período, os especialista dizem que houve 222 aumentos nos preços dos
combustíveis para os consumidores brasileiros.
“O caminhoneiro é uma pessoa rude, uma pessoa simples.
Quando ele entra numa briga, é difícil de tirar ele dessa briga”, disse. “Então
isso pode criar sérios transtornos. Espero que não. Eu vou fazer o que eu posso
para acontecer isso”, disse o líder dos caminhoneiros à Folha.
A principal justificativa de Temer para empregar as
Forças Armadas contra os grevistas é que os frangos estão se “canibalizando”
nas granjas por falta de comida.
Do blog do Esmael
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