quinta-feira, 3 de maio de 2018

Secretaria de Agricultura e Pesca de Imbituba é zero à esquerda

A secretaria foi engolida pela politica pelega da colônia Z-1 3, que está preocupado somente em desenvolver atividades assistenciais como fosse esta a única finalidade da agremiação

Com nome pomposo - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Agrícola e da Pesca - ignora o potencial dos setores da agricultura e pesca em Imbituba.

O setor não mereceu a devida atenção no resultado da etapa – Análise Situacional de Imbituba (diagnóstico) do DEL – Programa de Desenvolvimento Econômico Local– apresentado na ACIM recentemente.

A Secretaria também se omitiu, não mobilizou pescadores e proprietários de embarcações artesanais para discutir as medidas definidas para a pesca da tainha impostas goela abaixo pelo governo federal para esse ano e os próximos.

Bem diferente que acontece na cidade vizinha de Laguna, onde a prefeitura através da Secretaria Municipal de Pesca e Agricultura (Sepagri) chamou reunião com o coordenador técnico da Oceana no Brasil de Brasília, Martin Dias e pescadores do Farol de Santa Marta.

O objetivo do encontro foi explicar para os pescadores o motivo do surgimento das cotas, a importância da medida e as próximas safras.

Veja abaixo publicação da prefeitura de Laguna que mostra como foi encaminhado por lá o debate do plano de gestão da pesca da tainha:

Plano de Gestão de Pesca da Tainha é discutido no Farol de Santa Marta


Por Prefeitura de Laguna

... Desenvolver e modificar o Plano de Gestão de Pesca da Tainha será o desafio para o meio ambiente. Na última semana, representantes da Secretaria Municipal de Pesca e Agricultura (Sepagri) participaram de uma reunião com o coordenador técnico da Oceana no Brasil de Brasília, Martin Dias, juntamente, com pescadores do Farol de Santa Marta. O objetivo do encontro foi explicar para os pescadores o motivo do surgimento das cotas e a importância de obedecê-las.

Este ano, a quantidade de traineiras será de 50 barcos. Na pesca anilhada, serão 130 embarcações. O limite de capturas deve ficar em 3,8 mil toneladas para as duas frotas.

Nestes primeiros dias de maio, apenas barcos movidos à força humana são permitidos a ingressar no mar. Quinze dias depois, barcos a motor, de pequenas dimensões. Quinze dias após será a vez das traineiras e barcos grandes.

Martin Dias é o responsável pelo desenvolvimento de modificar o Plano de Gestão de Pesca da Tainha, o qual se institui para que nesta safra a pesca fosse realizada com um limite de cotas (quantidades em quilos que podem ser pescadas por temporada) e limitação de frota/embarcação para que houvesse um controle do esforço, esta surgiu a partir de estudos científicos, o qual buscou uma alternativa para a sobr -exploração do estoque pesqueiro dessa espécie.

Colaboração

Ano passado, o Ministério do Meio Ambiente não contemplou todas as embarcações para a safra da tainha, utilizando um sistema de sorteio para contemplar quem poderia pescar isto, devido a risco de extinção que essa espécie constitui.

No ano de 2017, foi contabilizada através do Tainhômetro (contador online) a produção de tainha em SC, sendo registrado um total de 3.426 toneladas de tainha. Através desses dados visualizou-se a necessidade de gestão pesqueira em busca de um desenvolvimento sustentável da pesca.

Portanto, nesta safra de 2018, foi elaborado este Plano de Gestão que vai contabilizar todo pescado que é desembarcado, com monitoramento através do Serviço de Inspeção Federal – SIF e também contará com o monitoramento semanalmente da ONG Oceana, que vai acompanhar os dados obtidos pelos pescadores no município de Laguna, com apoio da Secretaria de Pesca e Agricultura.

De acordo com a secretária municipal, Patrícia da Silva Paulino, a colaboração dos pescadores para fornecer os dados pesqueiros aos órgãos responsáveis é de extrema importância, pois vai mostrar como o sistema de cotas é eficaz para o desenvolvimento sustentável da pesca.

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