A secretaria foi engolida
pela politica pelega da colônia Z-1 3, que está preocupado somente em desenvolver
atividades assistenciais como fosse esta a única finalidade da agremiação
Com nome pomposo - Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Sustentável, Agrícola e da Pesca - ignora o potencial dos setores da
agricultura e pesca em Imbituba.
O setor não mereceu a devida atenção no resultado da
etapa – Análise Situacional de Imbituba (diagnóstico) do DEL – Programa de
Desenvolvimento Econômico Local– apresentado na ACIM recentemente.
A Secretaria também se omitiu, não mobilizou pescadores
e proprietários de embarcações artesanais para discutir as medidas definidas para a pesca da tainha impostas goela
abaixo pelo governo federal para esse ano e os próximos.
Bem diferente que acontece na cidade vizinha de Laguna,
onde a prefeitura através da Secretaria Municipal de Pesca e Agricultura
(Sepagri) chamou reunião com o coordenador técnico da Oceana no Brasil de
Brasília, Martin Dias e pescadores do Farol de Santa Marta.
O objetivo do encontro foi explicar para os pescadores o motivo do surgimento das cotas, a importância da medida e as próximas safras.
O objetivo do encontro foi explicar para os pescadores o motivo do surgimento das cotas, a importância da medida e as próximas safras.
Veja abaixo publicação da prefeitura de
Laguna que mostra como foi encaminhado por lá o debate do plano de gestão da
pesca da tainha:
Plano
de Gestão de Pesca da Tainha é discutido no Farol de Santa Marta
Por Prefeitura de Laguna
... Desenvolver e modificar o Plano de
Gestão de Pesca da Tainha será o desafio para o meio ambiente. Na última
semana, representantes da Secretaria Municipal de Pesca e Agricultura (Sepagri)
participaram de uma reunião com o coordenador técnico da Oceana no Brasil de
Brasília, Martin Dias, juntamente, com pescadores do Farol de Santa Marta. O
objetivo do encontro foi explicar para os pescadores o motivo do surgimento das
cotas e a importância de obedecê-las.
Este ano, a quantidade de traineiras será de 50 barcos.
Na pesca anilhada, serão 130 embarcações. O limite de capturas deve ficar em
3,8 mil toneladas para as duas frotas.
Nestes primeiros dias de maio, apenas barcos movidos à
força humana são permitidos a ingressar no mar. Quinze dias depois, barcos a
motor, de pequenas dimensões. Quinze dias após será a vez das traineiras e
barcos grandes.
Martin Dias é o responsável pelo desenvolvimento de
modificar o Plano de Gestão de Pesca da Tainha, o qual se institui para que
nesta safra a pesca fosse realizada com um limite de cotas (quantidades em
quilos que podem ser pescadas por temporada) e limitação de frota/embarcação
para que houvesse um controle do esforço, esta surgiu a partir de estudos
científicos, o qual buscou uma alternativa para a sobr -exploração do estoque
pesqueiro dessa espécie.
Colaboração
Ano passado, o Ministério do Meio Ambiente não
contemplou todas as embarcações para a safra da tainha, utilizando um sistema
de sorteio para contemplar quem poderia pescar isto, devido a risco de extinção
que essa espécie constitui.
No ano de 2017, foi contabilizada através do
Tainhômetro (contador online) a produção de tainha em SC, sendo registrado um
total de 3.426 toneladas de tainha. Através desses dados visualizou-se a necessidade
de gestão pesqueira em busca de um desenvolvimento sustentável da pesca.
Portanto, nesta safra de 2018, foi elaborado este Plano
de Gestão que vai contabilizar todo pescado que é desembarcado, com
monitoramento através do Serviço de Inspeção Federal – SIF e também contará com
o monitoramento semanalmente da ONG Oceana, que vai acompanhar os dados obtidos
pelos pescadores no município de Laguna, com apoio da Secretaria de Pesca e
Agricultura.
De acordo com a secretária municipal, Patrícia da Silva
Paulino, a colaboração dos pescadores para fornecer os dados pesqueiros aos
órgãos responsáveis é de extrema importância, pois vai mostrar como o sistema
de cotas é eficaz para o desenvolvimento sustentável da pesca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário