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Fascic
Divulgado, quinta-feira (26) na ACIM com a presença de
convidados o resultado de uma etapa do Del - Programa de Desenvolvimento Econômico Local, metodologia importada da Alemanha
pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC, em
parceria com ACIM e prefeitura.
O governo Rosenvaldo Junior (PT) se elegeu em cima de
duras criticas ao governo anterior, por não ter projeto para a cidade e com a
promessa de dar um choque de gestão no município.
Ganharam as eleições e já praticamente na metade do
mandato não foram capazes de fomentar um único avanço socioeconômico, o único
choque dado foi naqueles que acreditaram no projeto PT/PMDB em 2014.
Moribundo, governo Rosenvaldo/Zaga está paralisado por
causa de desavenças internas, falta de projetos, inchaço da máquina e apostas equivocadas em gestores sem
qualificação.
Com a discussão do DEL a gestão PT/PMDB quer dar uma
aparência de normalidade e governabilidade, mas não engana mais. Com as
eleições de outubro sobrará praticamente parte de 2019 para mostrar alguma
coisa à sociedade, pouco tempo.
Sabendo disso e astutamente, a administração
Rosenvaldo/Zaga criou o discurso de que está formando as bases para o próximo
governo.
Pode?
Abaixo os principais resultados da pesquisa da FACISC sobre o DEL –
Programa de Desenvolvimento Econômico Local
Pontos
fortes
Povo acolhedor e hospitaleiro;
Porto (Singularidade de Imbituba)
Boa localização geográfica (BR-101, próximo a grandes
centros, porto, aeroporto e ferrovia);
Atrativos naturais, com ênfase em belas praias com o
“conjunto da obra” ainda preservado e com potencial para esportes, cultura e
lazer;
Berçário da Baleia Franca;
Pontos
fracos
Falta de política de desenvolvimento e de atração de
investimento, bem como instrumentos para consolidar o desenvolvimento;
Inovação e tecnologia não estão na pauta;
Pouco senso de pertencimento do cidadão “de Imbituba”;
Alto índice de informalidade e baixo nível de
fiscalização;
Plano diretor defasado e irregularidades fundiárias;
Falta de saneamento e pouca infraestrutura;
Grande Dependência do Porto;
Ameaças
Drogas;
Polarização política;
Forte migração com baixo valor agregado;
Os municípios da região se desenvolverem e Imbituba
ficar para trás;
Mobilidade urbana;
Turismo de massa;
Atração de empresas com passivo ambiental;
Oportunidades
Desenvolver o pensamento coletivo entorno de um
objetivo comum (Imbituba);
Potencial para eventos, esportes diversificados,
economia criativa e explorar a história e potencial arqueológico de Imbituba;
Selo Bandeira Azul nas praias e consolidar a Praia do
Rosa como uma das mais belas baias do mundo;
Turismo integrado e sustentável em consonância com a
APA da Baleia Franca;
Dinamizar o potencial portuário já identificado no
Master Plan SC;
Definir o uso apropriado e consolidar o potencial
entorno da BR 101;
Posicionar-se regionalmente nos temas “Saúde e
Educação”;
Constatações
Demográficas
Índice migratório aceitável;
Crescimento populacional gradativo;
Redução da participação da população mais jovem no
Município;
Queda na taxa de nascidos vivos a cada ano vem caindo;
População idosa em crescimento;
Mobilidade Urbana (100% da população concentrada em
áreas urbanas / 1,45 habitantes para cada veículo na cidade;
Densidade Demográfica mais de 220hab/km2. – superior à
média estadual de 65 hab/km2;
Constatações
Econômicas
Salário médio nominal abaixo da média estadual;
Município aumentou o percentual de participação do PIB
na região (2000 = 8,43% | 2016 =11,45%) (SC de 0,34% para 0,45%);
PIB crescente, bem como o número de novos
empreendimentos;
Potencial empreendedor local, crescimento de 171% de
2000 a 2016;
Empreendedores de Imbituba vem mantendo a condição
geral de pleno emprego;
Alto índice de confiança do empresariado local (85,7%);
Constatações
Educacionais
Bom investimento na educação (IDEB) Indicadores de
Imbituba na média estadual;
Baixa taxa de analfabetismo;
Percentual de pessoas com mais de 25 anos com Ensino
Superior abaixo da média estadual;
Ensino superior somente na região e ou a distância;
Poucas opções de ofícios e formação técnica;
Falta de política pública integrada, com foco na
formação do cidadão, principalmente para as crianças, adolescentes e jovens;
A mão de obra aquém das expectativas;
Constatações
de Inovação
Poucas opções de acesso a instituições científicas e
tecnológicas;
Poucas estratégias para atrair e reter capital
intelectual, desenvolver a economia criativa e indústria 4.0;
Os temas inovação e tecnologia não estão no centro das
discussões;
Faltam projetos de estímulo a competitividade e
inovação;
Pequeno número de profissionais que trabalham
localmente em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com carteira assinada.
Matéria relacionada: Análise Situacional
de Imbituba é apresentada
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