sábado, 16 de dezembro de 2017

Será! “Imbituba fecha o ano com dados positivos” é o título da entrevista do Prefeito Rosenvaldo Junior (PT), no Jornal Notisul

O aumento para o funcionalismo isolado de uma política de desenvolvimento que projete crescimento, emprego e renda para a Juventude é um ‘elefante branco’

Havido por uma boa notícia dentre tanto desencontros e “Malha de Intrigas” na gestão PT/PMDB fui logo ‘comendo pelos olhos’ as entrelinhas da matéria do Jornal Notisul com o sugestivo título “Imbituba fecha o ano com dados positivo”.

Oba! Pensei com meus botões, o Prefeito Rosenvaldo Junior conseguiu desencalhar chamou a imprensa e vai apresentar para 2018 projetos de desenvolvimento para a cidade.

Decepção! O entusiasmo pouco durou.

Dos dados positivos que o título da matéria sugere encontrei apenas um: o reajuste nos salários dos 1.653 mil funcionários públicos. Isso mesmo que você leu 1.653 mil num contingente populacional de 40.170  mil habitantes, significando que a cidade de Imbituba tem 24 funcionários públicos para cada 1.600 habitantes.

Conforme dados do IBGE o maior empregador da cidade é a Prefeitura que abriga numero crescente de funcionários comissionados.

O Inchaço considerável da máquina pública municipal, aliada ao maior índice de pessoas desempregadas na região, com apenas 25,45% da população ocupada e 31,3% da população vivendo com rendimento nominal mensal per capita de até ½ (meio) salário mínimo, comprova que o Título da matéria do Notisul não condiz com o corpo da matéria, onde o Prefeito apresenta somente um dado positivo de sua administração, o aumento  de cerca de 10% para o funcionalismo municipal.

O aumento para o funcionalismo isolado de uma política de desenvolvimento que projete crescimento, emprego e renda para a Juventude é um ‘elefante branco’ numa gestão que não honrou a expectativa depositada.

Desemprego

Segundo estatística do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Governo Federal) coloca a cidade no topo do ranking do desemprego na Região.
São nada mais nada menos que (-235) postos de trabalho perdidos no ano.



Veja abaixo na íntegra a matéria do Notisul

 Imbituba fecha o ano com dados positivos

Das 17 cidades que compõem a Amurel, Imbituba foi a única a iniciar este ano com um reajuste nos salários dos 1.653 trabalhadores do funcionalismo público. A categoria havia passado 2016 com salários congelados, enfrentando ainda a inflação em alta.  

Com o aumento da ordem de cerca de 10%, maior percentual entre os quatro municípios que elevaram os proventos de seus servidores, Imbituba conseguiu pagar adiantado, na última quinta-feira, as duas parcelas do 13° salário. Os benefícios foram concedidos no mesmo ano em que a administração do prefeito Rosenvaldo Júnior se viu obrigada a pagar mais de R$ 2 milhões em precatórios, tendo ainda que parcelar mais de R$ 12 milhões em passivos com o INSS. 

“Mesmo com a crise e as dificuldades, nossa administração prioriza a valorização e o cuidado com as famílias e dinamiza a economia. No início do ano, já havíamos concedido um reajuste de cerca de 10% nos salários dos servidores públicos, relativo às perdas salariais de 2016. Na região, fomos a única prefeitura a realizar tal feito”, ressalta.

As constatações vêm de pesquisas no Portal da Transparência dos 17 municípios. O prefeito já estuda uma forma para, em 2018, garantir o pagamento em folha do piso nacional do magistério, que é de R$ 2.298,80, aos professores da rede municipal. Segundo ele, os salários dos servidores ainda não chegaram ao patamar “ideal e justo”.

“Tudo isso vem devido ao nosso compromisso com a valorização do servidor, que já não havia recebido reajuste no ano anterior pela gestão passada. Os salários estavam e ainda estão defasados, o que torna fundamental uma política real de valorização e nos mostra que precisamos continuar trabalhando. Este foi o primeiro passo, o próximo é pagar o piso salarial nacional aos professores em 2018. Hoje, nosso orçamento não permite maiores ajustes, até por conta destas dívidas assumidas”, explica.

Com o investimento mensal na folha, que gira em torno da casa de R$ 3 milhões, sem contar os encargos, ele revela que, para honrar os compromissos sem deixar de valorizar os servidores, precisou cortar gastos, principalmente com tradicionais festas da cidade. Ele também falou sobre os reflexos positivos dessa expressiva valorização ao servidor.

“Os reflexos podem ser sentidos numa relação mais saudável com o sindicato da categoria e com os servidores como um todo, que perceberam esta nossa disposição para trabalharmos em parceria. Quanto aos gastos, temos procurado cortar dentro do possível, sem comprometer os serviços. Por exemplo, gastamos menos no Carnaval, no Festival do Camarão, no Dia do Trabalhador, e mesmo assim realizamos ótimos eventos”, lembra.

Nenhum comentário: