Embora
mantido sigiloso o nome deputado (a) pela PF por crimes de falsa prestação de
contas, corrupção e formação de quadrilha, o nome que surge nas mídias sociais
é o da deputada Ada de Luca, do PMDB, atual secretária de Justiça e Cidadania.
Uma operação especial denominada República Velha foi
deflagrada na manhã desta sexta-feira (24) em vários municípios do Sul de Santa
Catarina pela Policia Federal. Segundo a nota oficial, a ação investiga uma
falsa prestação de contas, corrupção e formação de quadrilha na eleição de um
deputado estadual na eleição de 2014. A ação foi fundamentada em dados do
Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.
Os policiais realizaram operação de busca no gabinete
do vereador Toninho da Embralit, que integra um esquema político da deputada
Ada de Luca, do PMDB, em Criciúma e do presidente da Cooperativa de Morro da
Fumaça, também do mesmo grupo político e de um Secretário Municipal de Içara.
Nota
da Polícia Federal
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira,
24/11, a Operação República Velha, destinada a apurar delitos eleitorais de
falsa prestação de contas à Justiça Eleitoral (“caixa 2”), corrupção eleitoral
e formação de quadrilha, que teriam sido cometidos no decorrer da campanha
eleitoral de 2014.
A operação contou com a participação de 44 policiais
federais, os quais deram cumprimento a 11 mandados de busca e apreensão nas
cidades de Florianópolis, Criciúma, Içara e Morro da Fumaça/SC, expedidos pelo
Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.
As investigações, iniciadas em janeiro/2017, colheram
fortes indícios de que, no decorrer da campanha eleitoral de 2014, para eleger
uma pessoa candidata ao cargo de deputado estadual, os investigados teriam
constituído um grupo, composto pelo próprio candidato, atualmente ocupando
outro cargo público, seus coordenadores de campanha, bem como cabos eleitorais
e apoiadores, que, valendo-se de meios escusos, voltados a burlar a legislação
eleitoral, notadamente a utilização de recursos de origem obscura e não
contabilizados – “CAIXA 2”, teria custeado despesas não declaradas à Justiça
Eleitoral e promovido o aliciamento de eleitores mediante o oferecimento/dação
de dinheiro e/ou vantagens.
O nome da Operação, República Velha, faz referência ao
período da história do Brasil que se estendeu da proclamação da República, em
15 de novembro de 1889, até a Revolução de 1930, tempo este que se caracterizou
pela concentração do poder pelas oligarquias dominantes, onde havia a figura do
coronel, que utilizava seu poder econômico para garantir as eleições, mediante
as práticas de voto de cabresto, compra de voto, troca de favores, entre
outras, práticas estas similares às utilizadas pelo grupo criminoso
investigado.
No curso do inquérito policial que apura os fatos, os
investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes eleitorais
previstos nos artigos 350 (falsa declaração à Justiça Eleitoral – “caixa2”) e
299 (corrupção eleitoral – “compra de votos”), ambos do Código Eleitoral, bem
como pelo artigo 288 do Código Penal (formação de quadrilha).
Imbituba - Procurador pede cassação do Prefeito Rosenvaldo Junior (PT) e seu vice Zaga da Inkor (PMDB)
Em Imbituba o Prefeito Rosenvaldo Junior ( PT) e seu vice demissionário Zaga da Inkor ( PMDB) foram denunciados pelo Procurador Eleitoral (MPF) Marcelo da Mota. O Procurador aceita Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) para apurar uso indevido dos meios de comunicação social entrelaçado com abuso de poder econômico da CHAPA Rodenvaldo Junior (PT) e Zaga da Inkopr (PMDB) nas eleições de 2016
Laguna – Gaeco prende por corrupção 75, entre eles um vereador,
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Foto Alesc
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