Distribuído
gratuitamente pelo SUS, o adesivo tem menos efeitos colaterais e ajuda a
amenizar os principais sintomas do Alzheimer
Por Manuela Pagan - vix.com
O Mal de Alzheimer é uma doença ainda sem cura que
atinge principalmente as pessoas idosas e é conhecida principalmente por
provocar esquecimentos.
De agora em diante, o SUS passará a oferecer o adesivo
de rivastigmina, um tratamento que ajuda a amenizar os sintomas do
Alzheimer. O medicamento já estava disponível em cápsulas e solução oral, mas o
patch, que tem vantagens como menor impacto sobre o sistema gastrointestinal,
ainda não estava incluído.
Veja a seguir como ele age e quem poderá receber essa terapia.
Veja a seguir como ele age e quem poderá receber essa terapia.
Adesivo de rivastigmina no SUS: como age
A rivastigmina é um inibidor da colinesterase, classe
de medicamentos que inibe a degradação da acetilcolina, um neurotransmissor
relacionado à memória. Além da melhora da cognição, há também ação sobre os
sintomas comportamentais e alterações funcionais da doença.
Já estão disponíveis no SUS as cápsulas e as gotas da
rivastigmina, mas o patch só chegou agora.
De acordo com o relatório produzido pela Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS, a Conitec, náuseas e vômitos costumam ser fatores que
dificultam o seguimento do tratamento com a rivastigmina oral. O adesivo, que
mostrou-se tão eficaz quanto as cápsulas e as gotas, foi criado pensando em
evitar esses efeitos adversos.
Quem receberá o tratamento
A resolução de incorporação do medicamento no SUS,
publicada no Diário Oficial da União, não especifica para que portadores do
Alzheimer será oferecido o tratamento. Espera-se, então, que todo paciente que
tenha recomendação e prescrição médica para usar o adesivo tenha acesso a ele.
Segundo a Conitec, ele está recomendado para pessoas com Alzheimer leve a
moderadamente grave.
Prevenção do Alzheimer
- Dieta
MIND reduz
risco de Alzheimer pela metade
- Teste
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- Hábitos
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